Pub SAPO pushdown

E se enfiassem o carrinho num sítio que eu cá sei?

quarta-feira, outubro 15, 2014
A notícia vem no Público de hoje e deixou-me com vontade de distribuir chapadas logo pela manhã. Pois que parece que agora é "tradição" atirar carrinhos de supermercado ao rio Mondego, isto no âmbito do cortejo da Festa das Latas, uma das iniciativas da recepção aos caloiros da Universidade de Coimbra. Agora é a parte em que eu paro para respirar fundo e contar até 340, que não me posso enervar. Vocês sabem que todas estas merdas coisas das tradições académicas, praxes e etc e tal me mexem com os nervos ao ponto de ser a maior defensora de que se acabe com isto tudo. Sim, paga o justo pelo pecador, sim, há brincadeiras inofensivas,  mas enquanto isto for permitido haverá sempre "brincadeiras" completamente acéfalas. Como esta. Os carrinhos são roubados dos hipermercados da zona antes da Latada para que os pequenitos possam levar os litros de álcool com que se irão enfrascar ao longo de dias, trajes ou, pasmem-se, os próprios dos caloiros. Não é linda, a ideia de caloiros a serem empurrados pela cidade dentro de carrinhos de supermercados? Que orgulho na tradição académica. Bom, mas se o acto de roubarem centenas de carrinhos só por si já é condenável que chegue, poderia ser um bocadinho menos caso os devolvessem no final dos festejos. Mas não, que isso dá muito trabalho. Mais vale ir ali à beira do Mondego e espetar com eles lá dentro. Caaaaaaalma, deixem-me respiraaaaar, muita caaaaalma. O ano passado foram retirados da água 64 carrinhos, que se juntaram aos 150 deixados nas margens. Isto feito de forma totalmente voluntária por um praticante de windsurf que reuniu alguns amigos para, ao longo de três dias, andarem a limpar o que os pequenos descerebrados andaram a fazer. Eu pergunto-me: mas isto é normal? Alguém, no seu perfeito juízo, acha isto aceitável? Onde é que andam os Duxes ou lá quem raio é que, supostamente, manda nesta merda? Não há ninguém que reuna os alunos para lhes dizer: meus meninos, roubar carrinhos e atirá-los ao rio é coisa de gente estúpida, por isso não o façam. E, se o fizessem na mesma, depois aplicavam-lhes um daqueles castigos igualmente estúpidos que têm, que estupidez, por estupidez mais vale que seja aplicada em casos graves como este. Na Queima das Fitas, em Maio, já só três carrinhos foram retirados do rio, depois de ter sido levado a cabo uma acção de sensibilização, mas para esta Latada, que vai acontecer dia 19, já foram roubados cerca de 400 carrinhos. A Câmara de Coimbra é boazinha e propôs criar seis parques onde os energúmenos estudantes poderão deixar os carrinhos no final do cortejo. Pessoalmente, acho que isto é só desresponsabilizá-los dos furtos - porque é disso que se trata - mas se a solução é essa ou atirarem-nos ao rio, então mais vale a primeira. O presidente da Associação Académica de Coimbra confirma que roubar carrinhos não faz parte da tradição, mas lá vai dizendo que “é complicado conseguir que isto não aconteça de uma hora para outra”. Por mim era simples: um taser bem aplicadinho  no lombo de cada idiota que fosse apanhado a atirar carrinhos ao rio. Mas esta gente acha o quê? Que o Mondego é uma central de reciclagem? Que os carrinhos se irão auto-destruir como por magia? 
Depois venham-me cá pedir para ter simpatia por estas coisas das universidades, e das festinhas, e das praxes e sei lá mais o quê. Vão mas é estudar que, aparentemente, inteligência é coisa que não abunda. Já para não falar de vergonha na cara.

248 comentários:

«O mais antigo   ‹Mais antiga   201 – 248 de 248
Anónimo disse...

O Saudosismo faz parte da vida de qualquer ser Humano e, contráriamente a alguns comentários, creio que ele só se manifesta relativamente a momentos bons, bem vividos e bem passados, que nos marcaram pela positiva, os maus devem ser esquecidos(na medida do possível).
Por outro lado, até compreendo as saudades SENTIDAS por alguns " BRIGADEIROS" de Coimbra, pudera... em vez de lá terem permanecido os 5 (normais) anos... foram ou são brigadeiros de 7 , 8, 10 ou mais ESTRELAS !

Fred

Anónimo disse...

Concordo plenamente com o que escreveste!!! Também andei na faculdade e achei as praxes uma prática simplesmente estúpida! Não me senti mais integrada por ter andado a fazer figura de parva na rua com um penico na cabeça. Pelo contrário, era um tormento de manhã só de saber que ia para aquilo. Aliás, só pode ser DUX aquele que é um recordista em matrículas! Uau, és o mais burro então vais ser premiado com um alto cargo hierárquico, uma honra, pois então! Só isto diz tudo....quanto mais burro fores mais respeitado(?!?!) serás, podes ser o ditador da área e humilhar quem bem te apetecer e da forma que te apetecer! Parabéns Dux és um orgulho para a família!!!!

Anónimo disse...

Concordo em tudo, Pipoca! Também estudei numa universidade anti-praxe e não foi por isso que não me integrei, não bebi uns copos e outras coisas próprias da altura. Não foi preciso humilhar-me ou humilhar alguém... Para me sentir integrada. Quanto a esta em específico, completamente lamentável...Só gente que não deve ter nada na cabeça, para se lembrar de tal coisa... Beijinhos

Anónimo disse...

Pois claro que a boa vontade da Câmara de Coimbra tem por razão o dinheiro. O dinheiro comanda a vida, infelizmente não são os valores.
Quanto ao "É preciso conhecer Coimbra" haja paciência. Fala do conhecimento do jardim zoológico em que esses palermas transformam Coimbra? É para ver o jardim zoológico que a cidade se enche dos tais milhares que são "intrínsecos à cidade". Se é isso o que a cidade tem, vou ali já venho. Não esperem porque vou demorar. Infelizmente pouco mais tem.
Tenho 20 anos e estudo em Coimbra.

Anónimo disse...

Burros, burros, burros, burros e burros.

Unknown disse...

Grande Ana! Isto é que se chama não ter papas na língua...

JoanaF disse...

Caro anónimo, (ainda) não sou mãe, sou filha!
Uma filha saída da Universidade há poucos anos, que NUNCA achou que rebaixar ou inferiorizar os outros fosse o caminho para a "aceitação", que NUNCA achou que destruir/furtar (o q quer q seja) fosse uma maneira de "integração"! Sabe porquê?! Porque tive (e tenho) uns PAIS (sim, merecem que se escreva em letra maiúscula) que sempre me EDUCARAM para ser uma pessoa correta, para ser uma cidadã responsável e para conseguir viver BEM em sociedade!
"E se o futuro do nosso país (...) se reduz a uma quantidades generalizada de gente estúpida" em relação a isto que escreveu, e caso não tenha prestado atenção, no meu comentário não chamo "gente estúpida" a ninguém! Digo, SIM, que tenho medo que sejam estes jovens universitários - os que entraram este ano ou os que por lá andam, que compactuam com estes comportamentos e até participam neles - o futuro do nosso país!

Anónimo disse...

Curiosamente a tertúlia a que pertenci na FDUC fez uma praxe solidária! então não é que com o diabo da praxe as caloiras em conjunto com as "doutoras" angariaram brinquedos e distribuíram por instituições? É verdade, o diabo da praxe só tem coisas más.

Anónimo disse...

Bem, tenho de me manifestar, perante este seu comentário tão infeliz!
Acho que de uma vez por todas os estudantes de Coimbra deveriam ir ler a história da tradição académica e acima de tudo o motivo do uso do traje. O traje que uma vez serviu para dar voz a estudantes que lutaram contra um regime é hoje ridicularizado nas vossas bocas e nas vossas acções e cada vez que o vestem ofendem os estudantes que outrora tanto fizeram para que os jovens académicos tivessem credibilidade! Hoje com as vossas tradições académicas/praxes sagradas e tão saudáveis para as vossas vidas sociais e profissionais futuras, os estudantes não passam de uns badamecos que nunca são ouvidos, porque tudo o que dizem são anormalidades. Estudei em Coimbra, sou contra a Praxe, não praxei e não fui praxada, e sou bastante feliz com isso. Gostava só para terminar de referir que tudo o que é feito não âmbito da Praxe é baseado em príncipios do Fascismo, basta saber um pouco de história.

Anónimo disse...

Tantos cravos, tanta tinta, tanta revolução... encerraram colégios privados, acabaram com os uniformes escolares, proibíram a praxe e tudo mais que pudesse simbolizar o E.N. e veem estes putozecos, trocar as t'shirts do Che pelo traje académico!!! Ironia do destino ou não, porque socialmente está mais do que provado que nesta fase etária ainda é muito grande o sentido de pertença ao grupo!! Só lamento que a tal fase se vá prolongando ao longo da vida, e a necessidade de pertença se mantenha e passe do grupo, para o clube, para a sociedade +ou-secreta, para o lobbye e o compadrio. E assim se arruina um país...sem ninguém saber como, como no meco.

Anónimo disse...

Pessoas que adoram insultos e sentirem-se superiores, anónimo das 01h03? Essa descrição parece referir-se aos "doutores" que praxam :)

Anónimo disse...

"Quando fui praxada tinha de cantar e muito e alto para mostrar quem éramos (caloiros e qual o nosso curso, que defendíamos acima de tudo porque no futuro será a nossa profissão e também somos o que fazemos), fiz muitos teatrinhos, declarações de amor, até a funcionários e professores mais brincalhões, andei disfarçada no meio da rua, contaram-nos historinhas engraçadas e os engenheiros repreendiam a muito custo evitando rir quem se ria e nós riamo-nos a dizer que não o estávamos a fazer, todos falavam connosco."

Ora aí está uma bela descrição das praxes que aqueles que a defendem consideram inofensivas e que não são mais que uma palhaçada total ao nível de crianças de 6 anos. Mas, espantem-se, estão a ser praticadas por seres que têm, no mínimo, 18 anos e que lhes acham um piadão. A sério que é esse o tipo de brincadeiras e actividades que uma pessoa deve esperar encontrar no 1.º ano da Faculdade? Essas sim são as praxes lúdicas e de integração? Estudei em Coimbra e foi só esse o tipo de coisas que me propuseram fazer, claro que logo desde o primeiro dia me afastei dessas pessoas e nunca fiz nada dessas idiotices. Felizmente também que há imensa gente normal por aí e que sempre fiz amigos e me dei bem com os meus colegas, sem ter de passar por esse rituais bacocos. Cresçam mas é e comportem-se como pessoas da idade que têm, com interacções e brincadeiras adaptadas à fase da vida em que estão.

Anónimo disse...

Anónimo16 Outubro, 2014 02:28, experimente ir ver as cantorias das suas queridas praxes e repare se não contém mais palavrões e vocabulário porco que a intervenção deste senhor :)

Anónimo disse...

Sim "vários", uma designação genérica para "mais que um". Além disso trabalha há cerca de 20 anos, tal como qualquer pessoa da idade dele. Foi a opção de vida que ele escolheu.
Curiosamente fui estudante e madrinha, sem nunca apanhar uma bebedeira. Por outro lado a minha afilhada bebia e ainda me deu algum trabalho. Como deve imaginar são casos pontuais. O seu filho teve azar? talvez ! mas podia ter escolhido outro padrinho.
Agora é preciso ter consciência que bebedeiras não são apenas em Coimbra, basta passar uma noite pelo Bairro Alto por ex para o perceber e o seu filho como qualquer jovem a estudar em Lisboa deve sair por lá.
P.s- Direito é o curso com maior taxa de suicídios e depressões - e duvido que seja por culpa da praxe.

Melissa disse...

Eeer... Por essa ordem de ideias, devemos extinguir as cartas de condução. Afinal de contas, enquanto existir gente que abuse dessa licença, aproveitando para conduzir de forma animalesca, sem responsabilidade e respeito, é mais seguro que não se conduza. Já para não falar da poluição.

Percebo a ideia. Estudei em Coimbra 6 anos (4 de licenciatura e 2 de mestrado) e nem sabia que atiravam os carrinhos para a água. Acho ridículo e inadmissível. No Cortejo sempre vi os carrinhos, mas supus que ficassem à beira rio. Pelos vistos, "arrumam-nos". Mereciam umas lambadas, mas a polícia devia ter a legitimidade para apreender a porcaria dos carrinhos desde o início do cortejo e identificar os engraçadinhos (mesmo os que dissessem que estavam em praxe, que se tem cabecinha para ir para a Universidade, deviam tê-la para distinguir o certo do errado.). Havia de se acabar a piada.

Melissa disse...

PAD, também já estive numa manifestação semelhante e aconteceu o mesmo: rumámos a Lisboa, de todo o país, uns quantos autocarros. Chegados lá, a grande maioria manteve-se na manifestação, mas houve quem se pisgasse. Se os jornalistas tivessem entrevistado essas pérolas não teria, de todo, passado a mensagem que pretendíamos. Mas essa meia dúzia podia ter manchado o nosso trabalho e esforço (que nem sequer se resumia àquela manifestação).

Anónimo disse...

Assino por baixo! Não consigo entender este tipo de generalizações! Isso sim, dá-me imensa pena... Já me cansei de discutir o assunto praxe com pessoas que nem sequer entendem o verdadeiro espírito da mesma.

C.

Rafaela Rolhas disse...

Sou defensora das praxes MAS tenho juízo na cabeça. Eu mal comecei a ler isto só pensei no impacto ambiental que esta estupidez teria. Portanto, praxe sim, mas com cabeça. E isto não é ter cabeça. Percebo o teu ponto de vista, embora não partilhe do mesmo, mas neste tópico específico i'm with you sister!

Anónimo disse...

A mim incomoda-me que se confundam as coisas e se enverede por fundamentalismos. Roubar é crime, deitar carrinhos de compras no rio é crime de poluição ambiental! Que culpa têm a tradição académica? Que culpa têm os Veteranos e o Dux? Que culpa tem a Associação Académica de Coimbra? Que culpa tem a Universidade de Coimbra? Por acaso instigam a que os estudantes em causa pratiquem estes crimes?
Acho lamentável que se a coberto de se estar a comentar uma notícia, de se estar a dar uma opinião sobre actos de vandalismo, se reforce que a praxe é a culpada de tudo o que de mau acontece numa qualquer academia.
Fundamentalismo e cegueira intelectual nunca dão bom resultado.

Anónimo disse...

Subscrevo na íntegra!

Unknown disse...

Alguém que escreva algo de jeito. Também acho que nada percebes de praxe PD.

Anónimo disse...

Tradição? Não sabe do que fala!

Anónimo disse...

Em Coimbra não há comissões de praxe

Anónimo disse...

Cheira-me que o filhote é menino da mamã...

Anónimo disse...

Olá, Pipoca! Desde já, queria dizer que adoro o teu blogue :)
Mas bem, em relação a este assunto, não podia deixar de dar a minha opinião... Nasci em Coimbra, sempre vivi em Coimbra e foi também aqui que percorri todo o meu percurso académico, na FFUC, da qual me orgulho bastante. Em resumo, respiro esta cidade e transpiro esta cidade por todos os poros. Amo-a! E, por isso mesmo, concordo plenamente que, atirar os carrinhos de supermercado ao rio Mondego é simplesmente falta de civismo... ora, como sabemos, pessoas mal educadas e com falta de civismo existem (infelizmente) em todo o lado, seja na Universidade de Coimbra, seja em outro sitio qualquer... E o justo pagará sempre pelo pecador (ponto final!)...
Como cidadã de Coimbra, mesmo antes de participar da sua vida académica, já conhecia bem as suas tradições, portanto posso afirmar que não existe nenhum tipo de tradição que eu conheça, onde o cariz seja "atirar carrinhos para o rio" e muito menos se relaciona com as praxes que são realizadas. Ora, já que os carrinhos vão ser roubados à mesma (porque vão!), que haja, pelo menos, um local onde os possam deixar, que não o rio (do mal, o menos!).
As praxes são todo um outro assunto... Pessoalmente, adorei a minha praxe e faria tudo novamente! Eu compreendo quem é anti-praxe, pois cada um faz o que quer (como é óbvio!), no entanto não acho justo tanta controvérsia em torno desta questão, pois, na verdade, também depende um pouco das pessoas com quem nos cruzamos, ou seja, há aqueles que se aproveitam da praxe para serem superiores e outros que fazem com que a praxe seja algo especial, que marca, que nos divertem, que fica na memória para a vida... Sei que há pessoas que não vão entender o que vou dizer, mas só quem vive estas tradições de corpo e alma (e racionalmente, ou seja, nunca fiz nada contra a minha vontade!) percebe a magia que há nesta cidade... Bem, talvez eu tenha tido muita sorte com todas as pessoas com quem me cruzei ;)

Anónimo disse...

Nota-se claramente que nunca participou nas praxes. Eu fui praxada, gostei bastante, irei praxar e pasme-se... Tenho ótimas notas. Você não sabe mesmo do que fala :)

Anónimo disse...

Sou natural de coimbra, estudei em coimbra e vivo em coimbra. e nunca alinhei nessas merdas... odeio as praxes, não tem nada de divertido e em nada tem a ver com integração. ESTOU MUITO integrada e nunca precisei de fazer figuras tristes. acordem cambada de frustrados que vem na praxe a única maneira de se sentirem valorizados, pois tem tao baixo conteúdo cerebral que nunca serão ninguém na vida. vao fazer antes algo util

Anónimo disse...

Então faça o favor de dissertar acerca da sua ideia e convicção de que "roubar, deixe lá isso que eles também nos vão aos bolsos"

(a ir buscar pipocas - passo o trocadilho - e à espera de me rir com a justificação da aluna internacional que debita rankings e tudo)

FYI: quando nos referimos à nossas preferências porque de lá somos chama-se bairrismo e não opinião, pois senão para cada estudante há a mais nobre, a melhor, a mais moderna.

PS: pois claro que não há um carrinho por estudante; se cada estudante bebesse o equivalente a um carrinho de supermercado muitas questões ficariam resolvidas nessa noite! Duh

Anónimo disse...

nao consegui ler isto tudo..é verdade..lol..mas tanta gente com tanta instrução superior e que dão erros básicos como "passas-te" lolol e q passam a vida metosa num blog de donas de casa como eu?' lolol...este país está realmente entregue à casa dos segredos hahahahaha

Anónimo disse...

Claro: uns idiotas atiram os carrinhos ao rio e a culpa é da polícia que não faz nada. Uns idiotas atiram carrinhos ao rio e ainda temos de gastar dinheiro público para investigarmos quem o faz.

Anónimo disse...

anda tudo maluco ...esta malta jovem realmente não tem respeito por nada nem por ninguém.. estamos numa sociedade perdida. Anda tudo a perder os parafusos .. os poucos que tem.. saibam divertir se!

Anónimo disse...

Só para dizer que a praxe que organizei este ano enquanto membro da comissão de praxe foi a seguinte:
Segunda-feira: "Cantar por um alimento" - recolha de Alimentos com a Tuna
Terça-feira: "Um dia de infância" - recolha de brinquedos
Quarta-feira: "Fashion Day" - recolha de vestuário

A praxe é o que se faz dela...se for feita por estúpidos, é estúpida. Se for feita por pessoas sérias, é correcta. Tão simples quanto isso!

Já agora, pessoas anti-praxe, qual a vossa opinião sobre a Casa dos Degredos...ai, perdão...Segredos??

Anónimo disse...

Aplauso

Anónimo disse...

Pipocante Azevedo Delirante, ADOREI!!! Muita classe! ;)

Anónimo disse...

Fui praxada e praxei. Não sofri, nem fiz sofrer, nada dessas coisas que dizem impermeáveis. Adorei. Do inicio ao fim. Em nenhum momento senti que a minha liberdade estivesse a ser violada e não acho que alguém tivesse sentido isso da minha parte quando estive, supostamente, na posição superior. E sabe o que a acho triste? Que a comunicação social e a Pipoca só falem do que a praxe tem de mal. Se tiver tempo abra este link:

https://www.facebook.com/389948313972/photos/a.10151914240748973.1073741829.389948313972/10153146947168973/?type=1

Não é a primeira, nem segunda, nem terceira vez que a praxe na Academia Minhota (como chamamos a nossa querida Universidade do Minho) tem cariz solidário. Mas disso ninguém fala. Porque isso não vende jornais nem dá audiências. Assim como é muito triste que na mesma Universidade tenha sido montada uma "caça à praxe" mas não tenha sido montada uma caça ao assaltante. Todos os seguranças, acatando ordens obviamente, teriam de relembrar a qualquer pessoa que estivesse trajada e diante de não trajados que se retirassem. Quase que parecia o tempo da outra senhora. Não podiam estar três pessoas juntas estando uma delas trajada que eram convidados a sair do campus. Mas quando durante semanas repetidas vários alunos eram assaltados dentro do espaço universitário, onde estavam os seguranças? Ninguém os via. Actualmente acho que é para isto que a praxe serve, para tirar a atenção daquilo que realmente interessa mas que não interessa a muita gente que seja falado.

Anónimo disse...

Loooool
"A minha uni"
Parece a máfia looool

Anónimo disse...

Essas das opiniões e dos rabos tem tudo a ver. Vamos todos praxar. Assim tiramos carta de condução de carrinhos de supermercado (algo grandioso para o futuro) e ainda aprendemos que cada um de nós tem um rabo diferente. Muito inteligente. Quero já voltar para a faculdade e ser praxada

Anónimo disse...

Gostava de ver onde é que a pipoca generalizou... Ela até escreveu "pelo justo paga p pecador", o que para mim significa que está a considerar o facto de nem todos serem assim... É exactamente o oposto de generalizar. Mas que raios vocês tão defensores da praxe são taaaaao enervantes que da vontade mesmo de generalizar. Mas não vamos cair na tentação. Vamos nos ficar pelo que a pipoca escreveu, que foi muito bem dito. Eu fui praxada e vi muita idiotice. Só fiz o que quis. Nunca faltei as aulas. Nunca tive problemas. E mesmo assim sou anti praxe. Sabem lá esses doutorzecos o que é a vida real... Tradição acadêmica blá blá blá wiskas saquetas. Era acabar com isso tudo SIM. Pelo justo paga o pecador e só quem não foi praxado não viu as idiotices que são feitas, as carneiradas que existem. Fiz amigos na praxe? Não!!! A maior parte do tempo estamos a olhar pro chão ou a ouvir berros. Mas fiz muitos nas outras horas do dia. E integrei-me FORA da praxe. E apesar de ter sido praxada e repito nunca nada ter acontecido fora do respeito mesmo assim se fosse hoje declarava me anti praxe.

Anónimo disse...

o "espirito de manada"
Algo fundamental para se aprender na vida. Claro. Vamos praxar só para que se aprenda isso. Jesus Cristo que não permitas que o "espirito de manada" deixe de existir amém!

Anónimo disse...

finalmente um comentário decente, um comentário que explica realmente as coisas como elas são. a pipoca às vezes devia tomar um cházinho ou um calmante em algumas situações. fica-lhe mal falar do que não sabe. em Coimbra é onde se sabe praxar, onde se vive realmente o espírito académico, não é nenhuma das imitações que para aí andam, onde praxam até por em perigo a própria vida. atirar carrinhos é estúpido, não é tradição nem praxe, mas como em tudo na vida isso é feito por uma minoria de anormais.

Anónimo disse...

No tempo em que andei na faculdade (FEP - Faculdade de Economia do Porto) fui das melhores alunas do curso e participei em todas as atividades de praxe. Isto há dois anos. Acha mesmo que as pessoas que andam na praxe são acéfalas? Em Lisboa, sim, são. Não há tradição académica em Lisboa. Mas não fale das restantes academias, porque, se há coisa que marca um estudante praxista, é ter cinquenta caloiros a agradecer-lhe por lhes ter proporcionado o melhor ano das suas vidas. Porque cantam pela futura formação, fazem laços, conhecem a cidade, conhecem outras cidades e têm um escape. Repito, fui uma das melhores alunas do curso e nunca faltei a uma atividade de praxe. Nunca humilhei ninguém, nunca tive abaixo de 16 e a empresa onde trabalho atualmente valoriza quem viveu a praxe. Pensem antes de falar mal, já que, como eu, existem mais umas centenas. Só pode falar contra quem viveu experiências negativas, não quem nunca viveu nada.

Filipa Lemos disse...

Olha, não é que hoje quando estava a chegar ao shopping de Leiria estava uma miúda a trazer dois carrinhos por umas escadas acima e depois achei estranho, os carrinhos estavam vazios!! Agora fez-se luz!! ;)

Maria disse...

Como já foi referido e apenas mais uma confirmação: não confudam praxes com atitudes parvas de quem as toma! Há muitos que nada têm haver com praxe e andam ai a fazer asneiras na mesma. E aí a culpa é de quem? DA PRAXE, outra vez? Ah... eles não fazem parte dessas tradições académicas. MAS ATIRAM A PORCARIA DOS CARRINHOS NA MESMA, E FAZEM MERDAS NA MESMA!
Caramba!!! Ha muitos maus atos nas praxes académicas há, mas não vamos confundir cenas!
Ha tanto pessoal no mundo da droga, não se irritam com isso porquê? São más atitudes pessoais na mesma, como atirar um carrinho, como vandalizar locais, atitudes pessoais! Que tal como a expressão indica, são da responsabilidade de quem as toma.

Anónimo disse...

http://www.publico.pt/local/noticia/desta-vez-os-estudantes-de-coimbra-devolveram-os-carrinhos-de-compras-1673467

Cátia disse...

Antes de falar sobre algo informe-se bem Ana, isso só acontecia porque para além da segurança ser péssima não eram os estudantes universitários a mandar os carrinhos mas sim desconhecidos que o faziam. Este ano a latada foi bem organizada, os carrinhos devolvidos civilizadamente e tudo correu muito bem. Agora não vamos generalizar as coisas e por haverem pessoas q não sabem o q é a tradição da praxe, como o caso Meco, intitular os estudantes de burros e acéfalos porque não somos. Dou-lhe o meu exemplo, estive na UL, na FLUL e detestei as praxes e era completamente contra até vir estudar para Coimbra e perceber que não é bem assim, entendi o q era a praxe: integração. Aqui há espirito de familia e não rebaixamentos e bulling puro e duro.

Anónimo disse...

Então cheira-lhe mal... de facto é menino e de facto tem Mãe! Ninguém esta a atribuir a culpa das depressões a praxes... Não foi só mas também! Minha cara anonima das 17.08 eu também por lá andei e também praxei e fui praxada, sei bem do que falo mas nunca com estes exageros... em todo o lado há de tudo e em todo o lado é preciso "também" ter alguma sorte.

Anónimo disse...

Haverem? Bulling? Tem a certeza que esteve numa escola?

Anónimo disse...

"estudo em Coimbra há uns bons anos" - veterano, portanto! 10 anos pra fazer um curso de 5!

«O mais antigo ‹Mais antiga   201 – 248 de 248   Mais recente› Mais recente»

Enviar um comentário

Teorias absolutamente espectaculares

AddThis