Este vai ser o meu primeiro ano como mãe. Bem, quer dizer, o ano passado estava grávida e já me sentia bastaaaaante mãe, mas ter um filho dentro ou fora da barriga é toda uma diferença. Por isso, este ano, e com toda a propriedade, sou MÃE. Bolas, já o sou há nove meses e ainda é uma palavra esquisita de dizer. Sempre que me tratam por "mãe" eu penso que não deve ser comigo. Eu lá tenho idade para ser mãe de alguém? Pois, parece que tenho. Sou mãe e calhou-me na rifa o bebé mais simpático, querido e sorridente de todo o sempre, aquele que apetece estar sempre a encher de beijos e abraços e mimos e tudo e tudo e tudo. Não me posso queixar, é um bem-disposto, quase sempre de bem com a vida e é absolutamente incrível e inexplicável como gosto mais dele a cada dia que passa, ao ponto de ter vontade de o engolir (calma, não se ponham já a ligar para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, eu não vou mesmo engoli-lo, está bom?). Este Dia da Mãe será o meu primeiro como mãe e, talvez por isso, acho que é o mais especial. Não temos grandes planos, só mesmo aproveitar que é fim-de-semana para viver melhor o tempo, que durante a semana parece que voa. Quanto a presentes... bem, não andando o Mateus ainda na escola não vou receber nenhuma daquelas coisas que eles costumam fazer. Não sei se o senhor meu esposo estará a preparar alguma mas, verdade seja dita, também não quero nada nem há nada de que precise efectivamente. Ou então quero alguma coisa linda, simbólica e cheia de significado, com o dedinho do Mateus. Como o computador de madeira e ardósia que recebi o ano passado, com uma mensagem do Mateus ainda dentro da barriga). Este ano, por exemplo, ele podia ser um grande querido e dizer "mamã" no Dia da Mãe. Era simpático da parte dele. Mas pronto, se é dado às mulheres em geral e às mães em particular o direito de sonhar, então eu sonho e escolho algumas coisinhas que podiam vir morar cá para casa. Não necessariamente no dia da Mãe. Pode ser no Natal. Ou nos anos. Ou então nunca, que também ninguém se chateia. Mas é sempre bom passar os olhinhos por coisas giras.