Pub SAPO pushdown

Ainda o Dia do Pai

quinta-feira, março 20, 2014

Esta foto está na minha mesa de cabeceira e gosto muito dela. Por vários motivos. Porque estou com o meu pai, claro. Porque foi há 25 anos (tinha eu oito). Porque estava feliz, como se vê. E porque foi tirada no Jardim do Príncipe Real, onde cresci, onde aprendi a andar, onde andei de triciclo e bicicleta, onde esfolei os joelhos, onde fiz amigos, onde passei muitas e muitas tardes e manhãs, numa altura em que os putos podia andar à vontade num jardim público, em que iam e voltavam para casa sozinhos, a pé. Depois, claro, gosto muito do meu penteado e da minha falta de dentes. A minha mãe, não contente por ter uma filha desdentada, achou que também devia cortar-lhe o cabelo assim. Está certo. Tenho muitas, muitas saudades desta época em que era imensamente feliz. Hoje também sou, mas de maneira diferente. Nesta altura não tinha preocupações de espécie alguma. Nada que fosse além de ter boas notas na escola (que eu adorava), de ler a revista da Rua Sésamo ou esperar pelo Agora Escolha para ver a Ana dos Cabelos Ruivos. Mas voltando ao meu pai, que nesta foto tinha 45 anos e umas alpergatas muito à frente. Como (quase) toda a gente, não consigo escolher entre pai e mãe. Mas o meu pai... com o meu pai as coisas sempre foram diferentes. Com o pai nunca houve grande margem para disparates (a mãe sempre foi muito mais permissiva), mas também é a pessoa com um dos melhores sentidos de humor que conheço. Quase nunca ninguém sabe se está a falar a sério ou a gozar (pois, foi deste lado da família que herdei a ironia). O meu pai é o maior, claro. O melhor do mundo. Fez tanto, tanto, tanto pelos filhos que podia viver 350 anos que não seriam suficientes para retribuir. Sempre foi trabalhador, dedicado à família, sempre fez tudo por nós, sempre nos deu tudo na medida do possível. E sempre nos soube dizer não e explicar porquê, algo que valorizo muito e que espero conseguir passar ao Mateus. Quando lhe pedia alguma coisa que não era possível, explicava-me porque é que não podia ser, mas dizia que talvez no mês seguinte, ou dois meses depois, que ia ver com a mãe e orientar as contas. E raramente falhava uma promessa. Não tive uma infância recheada dos brinquedos mais modernos ou da última Barbie do mercado, mas tinha tantas outras coisas boas que, percebo agora, isso não interessava nada. Fui uma privilegiada em muitas outros aspectos, como ter um pai que arranjava tempo de qualidade para passar com os filhos, que nos arrancava de casa para ir andar de bicicleta, que nos levava para o estádio Nacional e para o parque do Alvito para apanharmos ar puro, que nos levava ao futebol aos domingos, que sempre insistiu para que fizéssemos desporto (e que durante uma década me acompanhava duas ou três vezes ao antigo estádio da Luz, onde tinha aulas de ballet, sempre de metro, que andar de carro era um luxo), que sempre foi muito exigente com a nossa educação (nas férias deixava-me sempre testes feitos por ele, das mais variadas matérias), que sempre quis que não fôssemos medianos e que nos aplicássemos ao máximo nas coisas em que nos metêssemos. É um homem cheio de qualidades, rígido em muitas coisas, pouco ligado aos sentimentos, mas que sempre nos encheu de amor, que nunca nos falhou em nada. Deu-me muitos e muitos sermões ao longo da vida (ainda dá), sempre foi exigente e detalhista, extremamente organizado e pouco paciente com as falhas alheias, amigo do seu amigo mas pouco tolerante para com quem o desiludisse. Não mudou muito. 25 anos depois desta foto, o meu pai continua a ser o pilar mais importante da minha vida. Não dou um passo sem lhe pedir primeiro a opinião, não passo um dia sem falar com ele e continua a ajudar-me tanto, de tantas formas, que continuo sem saber como agradecer. Sei que o melhor presente que lhe dei foi o Mateus (até porque ele achava que nunca ia ter netos), sei que adora tê-lo lá por casa todos os dias, sei que adora dar-lhe abraços e contar-lhe histórias e puxar-lhe os pés, só para o ouvir guinchar. Ontem, ao longo do dia, entre muitas declarações de amor de filhos aos pais, também fui lendo a de alguns filhos que já não têm o pai presente, e não pude deixar de lhes tomar um pouco as dores. Porque tento pôr-me no lugar deles e até me falta o ar. Porque não sei como será possível viver sem o meu pai, não sei como será não lhe poder ligar e ouvir um "então, meu amor?" ou um "então, filhota?". Não sei se já disse, mas o meu pai é o melhor do mundo.

54 comentários:

Mónica disse...

hum...vou escrever isto e secalhar não devia...o assunto "o teu irmão"...nunca falas disso...nunca tocas nisso...é demasiado pessoal? demasiado intransmissível?

Texto lindo...como de costume quando falas com o coração.

Sónia R. disse...

E vai ficar com a alma cheia de alegria ao ler as tuas palavras!
Deve ser tão bom ter um filho que nos escreve palavras tão bonitas e que tem uma adoração por nós. Imagina o Mateus daqui a uns anos a escrever um texto assim...

Engraçada esta perspectiva de quem é filha (como eu, e tu..) e a de mãe (como eu também)..

Bonito.

Letrinhas disse...

Gostava de poder exprimir assim os meus sentimentos pelo meu pai, mas infelizmente não consigo, faltam-me as palavras. Um texto muito lindo, sem duvida :)

Mulher Mesmo de Sonho disse...

Muito comovente para quem, como eu, já não tem o seu pilar.

waclavske disse...

Pela primeira vez escrevo no teu blog, embora o consulte diariamente. Este foi dos post mais tocantes que li nos últimos anos acerca de "pai".

Infelizmente já não tenho o meu comigo, mas fiz como tu: coloquei-me no teu lugar e também me faltou o ar porque consegui ouvir a voz de trovão que o meu pai dizer "então, filho?".

Que Deus te conserve o teu pai por muitos anos, junto de ti, contigo.

Obrigado por me trazeres o meu pai de volta, mais uma vez, hoje, no dia em que ele faria 68 anos...

Sílvia disse...

Pois é Pipoca, linda a ligação que tens com o teu pai, faz-me lembrar a minha com o meu. Infelizmente já não o tenho, foi mais cedo do que o suposto... E como tenho saudades de o ouvir a chamar-me "então filhota". Dói muito, mas ele está sempre na minha vida e há-de estar até ao meu último suspiro.
Emocionou-me este post.
Beijinhos

Anónimo disse...

Lindo texto!!! E irradia mesmo felicidade na foto...e o corte de cabelo ficava-lhe muito bem;) a sério!!! Beijinhos, Cátia:)

Sandra G disse...

Ohhhhhh Pipoca lindo o teu texto. O meu pai também foi um super pai.Mas infelizmente já não se encontra por cá e quando li o teu texto as lágrimas correram-me pela cara. Mas é assim......tenho saudades de o ouvir a chamar--me Sandrita e daquele seu sorriso de gozo que herdei dele, da alegria que tinha em viver.......enfim. No meu coração ele está para sempre.
Beijinhos

The Luso Frenchie disse...

Revejo-me completamente neste texto, o meu pai é mesmo assim, a nossa relação também, apesar da distância de 1600km que nos separa.
O meu pai também é o melhor do mundo e o grande Homem da minha vida.

http://thelusofrenchie.blogspot.pt

A. disse...

O meu pai é como o teu. Só de pensar que o tempo passa, que nós crescemos e eles envelhecem... e que ninguém dura para sempre... dá uma dor no peito.

Unknown disse...

Muito bom :) continuas igual.

Anónimo disse...

Lindo :)

Cumpts,
viagemdoceviagem.blogspot.com

apessoa disse...

o meu também (é o melhor do mundo)
infelizmente não tive esse tacto para que o meu filho pudesse dizer o mesmo, no entanto tem um avô (tal como o Mateus) que lhe enche as medidas

Anónimo disse...

tambem tenho muitas fotos dessas...com esse ar "25 de abril"!! Gostei muito...muito mesmo!!! e para quem gosta de catalogar as pessoas disto ou daquilo só porque vestem assim ou assado, aqui está a resposta, de que o ser humano é muito mais complexo, mas não tem que andar sempre a puxar ao sentimento ou ao intelecto para provar que o é, porque simplesmente não tem que provar nada a ninguém...só (a) segue quem quer!

Anónimo disse...

Até fiquei com os olhos cheios de lágrimas...

Anónimo disse...

A pipoca já falou disso, veja lá bem :)

Pintarolada disse...

Incrível :)

Simplesmente Ana disse...

Gostava de ter uma relação assim com o meu pai. É uma pequena mágoa que tenho. Gostamos muito um do outro, disso não tenho dúvida. E faz tudo o que pode por mim, por nós. Mas tem um feitio especial e sempre foi muito ausente e reservado...

Anónimo disse...

Este texto comoveu-me muito. Não porque o meu pai já não esteja perto de mim, mas porque quando leio este tipo de coisas não consigo deixar de invejar todos estes sentimentos (inveja positiva claro).
O meu pai está lá todos os dias, está presente para resolver todos os problemas, sempre me deu tudo (em termos materiais). Mas um dia desiludiu-me de tal maneira que nunca mais consegui olhar para ele da mesma forma (já lá vão 8 anos). Estive um ano sem lhe conseguir falar, até que, muito mais por uma questão prática, voltei a falar-lhe, mas nunca voltou a ser a mesma coisa. Ser fizer uma análise fria e realista, o meu pai nunca foi um pai do qual eu pudesse ter memórias assim tão felizes. Ainda assim sei que se não fosse aquele erro, hoje as coisas seriam diferentes. E como eu gostava que fossem diferentes... E é por isto que quando leio este tipo de coisas não consigo deixar de ficar indiferente e sentir inveja por não poder dizer o mesmo. Porém fico sempre feliz por saber que existem estas ligações tão mas tão para lá de especiais.

Clara

Sandra Neves disse...

Fico feliz por si, mas uma lágrima teima em querer saltar-me do olho por não poder escrever este texto com o meu pai presente!
Se eu tivesse o jeito para a escrita como a Ana tem, este seria certamente um texto meu sobre o meu pai! Já cá não está, já não me atende o telefone a dizer: "Olá filhota!" há quase 3 anos e isso dói!
Aproveite cada instante com o seu pai (imagino que o faça) e nunca deixe de lhe mostrar e DIZER o quanto o AMA!
Beijinhos
Sandra

Ana Costa disse...

É muitO bonito o que diz do seu pai. Eu identifico-me com tudo o que disse e partilho do receio de não saber como será viver sem ele e sem a minha mãe! Uma coisa é certa, temos de cuidar deles enquanto estamos juntos!

Beijinho,
diasdechocolate.blogs.sapo.pt/

P.S: A foto está fantástica, estão os dois muito estilosos!! :)

Pronta e Vestida disse...

Texto bonito.

www.prontaevestida.com

mariana disse...

Admito, chorei com este texto :)

Sara disse...

Ironico, mas fisicamente, o teu pai dá ideias ao Ricardo :)

Jo disse...

Adorei Pipoca :) E identifiquei-me bastante, porque também o meu pai sempre arranjou tempo para passar comigo, para brincar comigo, e uma das tradições que mais tenho presente na memória eram mesmo as idas ao Estádio da Luz, fosse para ver o futebol ou qualquer outra modalidade. Adorava ir e era assim um momento muito nosso. E é tão bom termos estas recordações e termos a sorte de ainda termos o nosso pai connosco que fico sempre com um aperto no coração e um nó na garganta quando leio textos de quem, infelizmente, já não tem o seu...

Unknown disse...

Oh Ana, que texto bonito! Quase que me vinhas as lágrimas aos olhos !

Anónimo disse...

Infelizmente a ana ja disse que o irmao faleceu.

Isabel disse...

Olá Pipoca,
Gostei do texto, está simples e bonito. Também tenho a felicidade de ter o meu pai comigo e imaginar o contrário tira-me o ar.
De resto, a foto está muito gira, mas o melhor de tudo é mesmo o cabelo em abat-jour (não o tive assim, mas tive outras coisas do estilo). Fantástico :o)

Sandra Marques de Paiva disse...

Ai.... até me veio a lágrima ao olho. Mulher de sorte. Como eu queria que tivesse sido assim comigo :(

Maria Freitas disse...

Penso igualzinho em relação ao meu pai por isso foi com enorme prazer que li este texto, lindo! Fui viasualizando o meu pai enquanto descrevias o teu :)
(Só não ia ao futebol porque ninguém ligava lá em casa...embora agora tenha um filho que liga e joga pela família inteira!!)

Anónimo disse...

eu tambem adoro o meu pai , afinal é o MEU pai!! Não tenho com ele a cumplicidade que ve-jo nas minhas amigas com os pais, acho que é pela diferença de idade tenho 30 e ele 74. Quando era mais pequena ate me perguntavam se era o meu avô, o que ca dentro me deixava profundamente triste. Mas sempre foi um bom pai a maneira dele. è a pessoa mais generosa e justa que conheço.
Também me recordo de ver A Ana dos cabelos ruivos no programa da Vera Roquete ...que saudades nunca cheguei a ver o fim :(

Paula Patrício disse...

Uma linda declaração do amor mais puro que pode existir.
Também eu tenho uma forte ligação com o meu pai. Costumo dizer que o pai é o primeiro amor de uma menina :)

Classe Cappuccino disse...

A foto está maravilhosa :)
e a 'dedicatória' ao Pai, fantástica

Sónia
Taras e Manias

Paula disse...

Emocionei-me... Eu tb tenho o Melhor Pai do Mundo e mto me orgulho dele! É o meu Norte!

Cris Gomes disse...

Fiquei com uma lágrima no olho e com uma vontade imensa de ligar a correr ao meu pai e dizer-lhe o quanto gosto dele.
Obrigada pelo texto!

Anónimo disse...

Ar "25 de Abril"? Mas a foto tem 25 anos e o 25 de Abril foi à 40.

IM

Anónimo disse...

Perdi o meu Pai há um mês e não pude deixar de chorar ao ler esta declaração de amor. Foi escrita pela Ana, mas se fosse por mim, não tirava uma vírgula! Aproveite e desfrute do seu Pai, pois um dia a falta do seu abraço é uma dor que não tem limites...

Conto de Fadas disse...

Isto foi tão bonito e tão simplesmente bem escrito. :) Well done Pipoca, well done.

Teu disse...

Olá Pipoca,

Costumo ler todos os dias o teu blog mas poucas foram as vezes em que comentei algo mas hoje tive vontade de o fazer pois também eu tive o melhor pai do mundo (infelizmente já não está cá), e sinto imensas saudades de tudo... também ele apesar de um pouco duro sempre demonstrou imenso amor pelas filhas e adorava levar-nos ao cinema, à feira popular ou apenas almoçar para conversarmos, que saudades...
Lembro-me que quando conhecia alguém sem pai ou mãe e pensava que me pudesse acontecer a mim dava-me uma dor de estômago como se alguém o estivesse a apertar com força e essa falta de ar que mencionas no teu texto e infelizmente acabou por acontecer demasiado cedo (sem pai e sem mãe) e mesmo que o tempo ajude, quando leio um texto tão bonito como o teu é inevitável que caia uma lágrima :)
Beijinhos e muitas felicidades

Anónimo disse...

foi há 40 com "H"...e olhe, sou eu que sou muito mais antiga que a pipoca e nem acredito!!

Little J disse...

Os meus Posts preferidos continuam a ser estes. Os com texto! A Ana sabe escrever e isso não é qualquer pessoa :)

Unknown disse...

Mas e obrigatório falar nisso? OMG

Pi disse...

O meu pai nunca foi de passar tempo de qualidade comigo, nunca me levou ao parque mas lembro-me bem da minha felicidade quando prai uma vez no ano ele me ia buscar à escola :)
É muito reservado nos sentimentos mas tal como dizia hoje no facebook "Pai é Pai"!
O teu deve ter um orgulho imenso em ti, Pipoca :)

Unknown disse...

E é por causa de textos destes que ninguém pode dizer que és má pessoa. Está tão lindo este, Pipoca! :')

Lua Descalça disse...

Que lindo! :-) E este deve ser certamente um pai muito orgulhoso! :-)

Paulo disse...

Eu perdi o meu pai há quase quatro anos e não é verdade que o tempo cura tudo. A dor de o ter perdido manteve-se na mesma desde o primeiro dia em que ele deixou de existir neste mundo. Ainda me revolta a justiça de ele ter partido assim de repente, num cancro repentino e fulminante, quando ainda era novo e ainda tinha tanto a realizar, sem nunca ter visto nascer os seus netos que, se um dia vierem, nunca conhecerão o avô paterno.
O que acontece, pura e simplesmente, é que eu continuo a viver e, bem ou mal, lá vamos vivendo com essa dor. Mesmo quando dói como tudo e o ar parece faltar, a nossa vida não termina e tudo o que podemos fazer é continuar a viver.

Anónimo disse...

Lindo!
Nunca devemos deixar de dizer o quanto amamos alguém, não devemos ter vergonha de mostrar os sentimentos!
Eu sempre o disse ao meu pai e no dia em que o perdi disse-lhe todo o amor que tinha por ele...e demos um abraço tão forte, tão grande!
Mas ainda tinhamos tanta coisa para partilhar...foram só 25 anos ao lado daquele que considero ser o homem da minha vida, a minha alma gémea!
Não chegou a concretizar o sonho de ser avô... falhei!!!
O Mundo caiu todo aos meus pés...e até hoje só me lembro daquelas palavras "Tenho tanto orgulho em ti filhota, amo-te"!
A melhor prenda que tenho são todas estas recordações que guardo do homem da minha vida! É uma dor que não dá para descrever...um dia de cada vez sempre com a certeza que tenho sempre uma estrelinha do meu lado, o meu Pai!!!

Anónimo disse...

Não consigo não comentar o seu comentário. Não sei nada da sua história, mas todos erramos e cada um terá os seus motivos (que por vezes, por estarmos envolvidos, não conseguimos ser imparciais). Talvez se o seu pai morrer hoje, esse erro deixa de ser importante. Aproveite enquanto ele está cá e esqueça esse erro :) um beijinho

Carla Santos Alves disse...

Não esperava...mas hoje emocionaste-me Pipoca.
Tenha uma relação igualzinha com o meu pai...e ele atende-me o telefone exatamente assim, a unica diferença é que está a 300 km...

Paulo disse...

* injustiça

AR disse...

Concordo! Que engraçado!!

Anónimo disse...

Estou a chorar. É só isto.

lúcia disse...

eu trocava tudo o que tenho ou que alguma vez terei para ter o meu querido pai de volta,porque passados 12 anos,as saudades que temos dele é como se tivesse partido ontem.O meu pai foi o melhor pai que alguém pode desejar,o meu melhor amigo e viver sem ele tem sido a pior experiência da minha vida.

Anónimo disse...

O meu avô também me puxada os dedos dos pés quando era miúda só para me ouvir guinchar lol! Se for como o meu, com 6 anos o Mateus já vai saber jogar as cartas e umas quantas anedotas do Bocage :).

Mariana Pinto

Enviar um comentário

Teorias absolutamente espectaculares

AddThis