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Pôr a leitura em dia #6

terça-feira, junho 04, 2013
Aiiiii, meus pequenos póneis, desculpem lá, eu sei que este "clube de leitura à la Pipoca" anda uma confusão que ninguém se entende, mas vamos lá então tentar pôr ordem na casa. Depois de ter substituído o Murakami pelo MEC, está mais do que na hora de escolher um novo livro para lermos até 15 de Junho. A votação já está ali ao lado, como de costume e, desta vez, vamos para novidades nacionais. Assim sendo, temos o livro novo do Arrumadinho, também conhecido por senhor meu esposo. Sim, sim, sim, é uma escolha tendenciosa, mas temos de ser uns para os outros. E quem se interessa por esta coisa das histórias de amor que dão para o torto (como eu) vai gostar do livro e lê-lo num sopro (comecei a lê-lo uma noite e só me deitei quando cheguei ao fim). São nove histórias reais, algumas delas absolutamente surpreendentes e dignas de um filme. Depois, e ainda no tema do amor, temos o livro novo da Rita Ferro Rodrigues, "Deve Ser Isto o Amor".  Porque a Rita é uma fofinha e porque é sempre bom ler sobre o amor. Por fim, temos o novo romance do Francisco Camacho, "A Última Canção da Noite". Desta vez são só três, porque já estamos apertados de tempo e há que decidir depressinha. Podem votar até amanhã ao final do dia.

Bom, e agora vamos ao Miguel Esteves Cardoso e ao seu "Como é Linda a Puta da Vida". Gostei, mas confesso que tinha as expectativas tão altas que estava à espera de gostar muito mais. As crónicas que gostei mais foram as dedicadas à Maria João, mas já tinha lido praticamente todas no Público. São poucas as pessoas que conseguem escrever sobre amor, e dor e sentimentos sem caírem nos lugares comuns, nas banalidades, na pirosada. E o MEC fá-lo na perfeição, é mestre nisso. Depois desse arranque poderoso, parece que as restantes crónicas estão lá só para ocupar espaço. Está certo que o homem consegue discorrer sobre qualquer assunto (peçam-lhe para escrever sobre um ovo estrelado e de certeza que faz um livro com três volumes), mas depois daquela primeira parte tão poderosa e que nos envolve tanto, fiquei com a sensação que tudo o resto é secundário, menor. As memórias familiares também são curiosas e escritas com muita graça, mas depois há ali um ou outro tema que me apeteceu saltar à frente. Enfim, achei este livro um bocadinho desequilibrado. Mas MEC é MEC, será sempre MEC.

2 comentários:

  1. Vou pedir sugestões de livros para grávidas. Se não for neste blog que seja no "A Pipoca mais dois".

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  2. Também estou a ler esse último livro do MEC e tenho a mesma sensação. Mas talvez sejam as expectativas demasiado altas :\

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Teorias absolutamente espectaculares

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