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Burras ad eternum?

quarta-feira, julho 11, 2012
Hoje dei por mim a dar conselhos amorosos a uma senhora com idade para ser minha mãe. O namorado não lhe liga, não a assume, ora aparece, ora desaparece, é "um egoísta", mas depois... depois ela gosta dele, e não se consegue desligar, e vive com uma camada de nervos em cima mas também não sabe como pôr fim àquilo. É aquela coisa do "nem contigo, nem sem ti", sendo que ela própria já percebeu que leva uma existência mais normal e equilibrada nas fases em que ele desaparece e fica meses sem dar à costa. Andam nisto há anos e anos, e assim vão levando a vida. À medida que ela me ia contando a história eu só lhe perguntava se ela se estava a ouvir a ela mesma. E como é que depois da soma de todos os factores ela não lhe dava um chuto de vez. E ela dizia que eu tinha razão, claro, mas isto do coração é uma merda e nós, mulheres, temos uma capacidade para a burrice absolutamente fora do comum. Eu estava a ouvir aquela senhora e parecia que me estava a ouvir a mim e às minhas amigas aos 18 anos. E aos 22. E aos 26. E aos 30.  Os mesmos dramas, as mesmas desculpas. Achei que a maturidade nos fazia abrir os olhos. E achei que uma senhora de 50 anos já não ia nestas cantigas. Afinal vai. Afinal é possível continuar a fazer os mesmos disparates e a desculpar merdas absolutamente inadmissíveis. Passo a vida a dizer que gostava de voltar a ter 20 anos e saber o que sei hoje, mas será que mesmo sabendo o que sei hoje teria feito alguma coisa diferente? Teria sido menos parva nestas coisas do amor? Teria dado menos tempo de antena a quem não merecia nenhum? Vai-se a ver e não! Uma pessoa acha que já passou por tudo, que já sabe tudo e que nunca na vida irá repetir os mesmos erros, mas depois bate com os olhos numa senhora de 50 anos, apaixonada por um traste e a sofrer como uma adolescente, e percebe que afinal não sabemos é coisa nenhuma. Quer dizer, saber até sabemos, mas depois baixa em nós aquela amnésia típica e é ver-nos novamente a dar cabeçadas. Então e a sapiência que nos é prometida com a idade? Cadê? Vamos ser burras pela eternidade? Vamos sempre preferir os anormais? Nunca vamos conseguir perceber quando é que um homem se está a cagar para nós? Vamos sempre arranjar desculpas aos meninos? Vamos ter sempre as palavras certas para dizer às outras mas fingirmo-nos de surdas quando nos toca a nós? É que eu  sabia exactamente o que dizer àquela senhora, e fui-me embora a pensar "mas como raio é que ela não percebe que está na hora de lhe dar para trás?". Mas depois também pensei "cala-te, pá, porque se fosses tu naquela situação se calhar fazias o mesmo, e nem valia a pena alguém dizer-te o contrário". Se por um lado me irrita que a idade não nos traga a clarividência necessária a algumas situações, por outro acho absolutamente encantador que as pessoas não percam a capacidade de se apaixonarem e de viverem as coisas com tanta intensidade e emoção, independentemente da idade. Ainda assim, acho que aos 50 anos já toda a gente devia e merecia ter encontrado a sua cara metade e viver com amor e sem grandes cowboyadas emocionais. Mas parece que não...

54 comentários:

Angiefgm disse...

Deves ter-te encontrado com a minha mãe. Divorciada mas há mais de 10 anos no vai e vem com um homem, que já nós, suas 3 filhas, lhe dissemos milhões de vezes que não a merece. E lá anda ela, hoje não se falam, amanhã ele dorme lá em casa e para a semana já tem de ficar com o pai de quase 100 anos que não larga da perna. E depois ela tem saudades, mas diz que desta é que foi, mas domingo chego a casa dela e lá está o homem para almoçar. Nós também gostávamos muito que ela já tivesse alguém para a vida, ao lado dela e por vezes também lhe perguntamos: "Mãe, quantos anos pensas que tens?" Mas ela não quer saber, vive assim, como uma adolescente. São escolhas por amor. :)

Blog do Bem disse...

Fogo é mesmo verdade verdadinha...e concordo com a ultima parte, eu nos meus 30 quero é paz e sossego, mas admito que tive um ou outro anormal pela frente ehehe.
PS - adoro os calçoes de ganga da Salsa do ultimo look e tenho uns iguais ehehe.
Beijinho

Anónimo disse...

Podemos sonhar em qualquer idade...

Annabelle disse...

É certo e sabido que as mulheres têm queda para os bad boys, é triste, mas é a realidade. Até ao dia em que abrimos a pestana!! O problema é que algumas só abrem a pestana com anos luz de atraso :)

Cristina Oliveira disse...

Concordo plenamente... Saber, sabemos, mas pôr em prática? ... Está bem, abelha... Mas encanta-me ver pessoas de meia idade apaixonadas como adolescentes!...

queriadeti.blogspot.com

Sexinho disse...

Em assuntos amorosos seremos sempre iguais...

Patricia Jorge disse...

tens toda a razao. os conselhos são faceis de dar e qd queremos ajudar alguem é tudo tao claro, mas qd nos toca a nós, dizemos "a situação é diferente"... as não é nada diferente.
a verdade é que egoistamente dizemos "com o mal dos outros podemos bem"...qd a historia é vivida na pele, "a situação é diferente"!

D.S. disse...

O que falta a muitas mulheres de que este post fala é só uma: auto-estima. E isso não se ganha necessariamente com a idade.

homem sem blogue disse...

Amor!

Um "jogo" onde todos sabemos as regras mas sem nunca as cumprir!

Somos os melhores conselheiros e cometemos erros que nunca passam pela nossa boca nos conselhos!

tal como tu, acho que aos 50 anos todos deviam ter a sua cara metade

homem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt

Anónimo disse...

é verdade... nós cometemos os mesmos erros vezes sem conta porquê? será que apanhamos amnésia? a verdade é que a idade passa e muitas vezes os erros repetem-se.estas coisas do coração, deixam-nos mesmo "lerdos". Lá está, a paixão traz um estado completamente alucinado e isso, pelos vistos, não muda com a idade. Há casos em que as pessoas estão mais "sóbrias", mas outros que não.

CC

sara disse...

Bem, eu acho que nós, mulheres, temos essa capacidade de encantamento desmedido até ao fim das nossas vidas e, quando estamos apaixonadas, não vemos mais nada à frente...é deixá-la viver esse amor à sua medida...já lhe chamaste à atenção, por isso acho que fizeste a tua parte, mas como disseste e muito bem, óbvio que não vai adiantar de nada...ela própria terá que chegar lá por si. Mas olha que realmente é engraçado como se vive isto aos 50 anos :) Bjinho e parabéns por este fantástico blog...apesar de ser a primeira vez que comento sou viciadíssima!!!

Unknown disse...

Gostei do post e realmente, o amor é igual aos 20, 30, 40, 50 anos, nós é que pensamos que não, que aprendemos, que nunca mais fazemos uma burrice, que sabemos a lição. Não é verdade, o nosso coração é sempre igual, é sempre o mesmo, seja em que idade for. Eu digo isto, porque tenho 45 anos e realmente, felizmente, amo como amava aos 20, apenas com uns pózinhos mais, de experiência e rugas :)

Anónimo disse...

Se o amor e a paixão não têm idade, as outras coisas também não.

Se essa, ou outra, mulher sofre é porque quer. O homem de quem ela gosta não lhe deve ter prometido mais do que isso, portanto, se ela permanece à espera dele é porque quer. É porque gosta. Quando ela não gostar mais, manda-o embora ou, melhor, nem lhe dá resposta. Muito provavelmente, ele terá alguma coisa que faz com que a prenda e faça valer todo o tempo que esteve à espera. É assim a vida, não se pode ter tudo.

Monica disse...

Andei nesse dilema durante muito tempo. Foi difícil mas felizmente já consegui pôr a andar a pessoa que me andava a "fazer mal". Já lá vão quase 5 meses... é duro mas o tempo cura tudo, sinto-me cada vez melhor :)

Imperatriz Sissi disse...

Burras? Não sei. Eu chamo-lhes "mulheres da luta". Costumo dizer às minhas amigas que há certas asneiras que só são admissíveis até aos 25 anos. Mais do que isso, é masoquismo. E aturar um "homem tofu" é um desses disparates...

http://jessi-aleal.blogspot.pt/2012/07/gabriel-o-pensador-dixit-2-nadegas.html

Mas há mulheres que preferem não ganhar juízo. Gostam de homens que as façam lutar!

http://jessi-aleal.blogspot.pt/2012/07/gabriel-o-pensador-dixit-2-nadegas.html

Anónimo disse...

não podia concordar mais... só tenho pena de não ter percebido toda essa realidade mais cedo...
Aos 30 estava a morder a língua depois de perdoar uma traição. Toda a vida jurei a mim mesma e a quem quisesse ouvir que NUNCA faria tal coisa!Mas o pior pior não é ter perdoado... é não ter a certeza se tomei a decisão certa (e já lá vão alguns anos)...

Ju

A. Boavida disse...

epah...perdi a esperança de que a idade me ia trazer sabedoria a esse nivel....a serio... o amor é lixado e as mulheres ficam mesmo "tapadas" se calhar são só algumas!!=/

Anónimo disse...

As mulheres fazem isso porque têm medo de ficar sozinhas. É chato de admitir mas é a realidade. Por isso é que aturo as merdas que aturo há 3 anos.

yummymummy disse...

Eu tenho 36 anos sou casada há 11, e tenho altos e baixos na minha relação...quando estou bem fiz a escolha certa, quando estou mal fiz a escolha errada.Em dias bons fiz "uma ótima escolha, sou feliz" em dias maus "devia estar bêbada quando resolvi ficar com este gajo"...Então vou-me redimindo nos dias maus e penso que é tudo igual só muda a embalagem:)

Lu disse...

Desculpem mas amores nao correspondidos e bad boys são coisas que não me assistem. Ao primeiro sinal viro costas e tá a andar.

Soriso disse...

Há pessoas que parece que não aprendem mesmo, não conseguem racionalizar um pouco deixam-se levar pela emoção e são arrastadas muitas vezes e sofrem. Acho que não tem a ver com a idade mas com a forma de estar.Outro dia ouvi algo parecido com o que contas a alguém até com mais de 60 anos. Ás vezes até parece masoquismo sofrerem e voltarem ao mesmo , mas na verdade para quem tem uma relação estável e está bem é impossivel perceber.

Marta disse...

E eu digo-te mais: passei anos da minha vida agarrada a um amor que só existia na minha cabeça. Tive coragem para acabar e seguir a minha vida mas ainda hoje imagino como seria voltar atrás e estar com ele de novo. Como o meu coração exultava!....

Unknown disse...

Devia ser bem mais simples, não é verdade! Mas a fantasia (na maioria dos casos) não passa do papel. Por isso, chamem-me louca, mas quando leio histórias à minha sobrinha, dou logo a injecção de que não existem cavalos brancos nem príncipes encantados.

Rita disse...

Concordo contigo pipica eu sou de aquelas que trepa com essas historias tenho sempre grandes ideias e dicas para os outros ja me disseram mesmo que tenho im astral muito bom ,mas para mim ZERO! Enfim somos umas burras mas homens isto so acontece porque nos queremos e ate quando nos quisermos nao ABusem !

Anónimo disse...

Também eu andei nessa vida durante 9 anos... Durante 9 anos não me amei para me fazer amada por um cavalheiro que nunca me amou. E ainda hoje me perguntam as almas mais desesperadas, em situações idênticas: "Epá, como é que conseguiste libertar-te ao fim destes anos?" Não consegui. Ele é que se casou.

Saltos de Cristal disse...

Adorei este texto. Infelizmente as mulheres têm o dom de dar bola a quem não merece. O ser humano erra, erra....mas um dia irá aprender...pelo menos assim acredito.

Anónimo disse...

É por estas e por outras que já larguei esta vida. Pode ser encantador chegar aos 50 e ainda ser suficientemente estóico para (fingir) acreditar nas mesmas patranhas que ouvíamos aos 16 mas eu dispenso, obrigadinha. Já tive a minha fase BDSM, agora só quero que não me chateiem muito...

C.S disse...

É bem verdade. Gostamos e sabemos sempre mandar a nossa postinha de pescada quando toca às outras, mas quando somos nós a cantiga é outra. Com 29 anos, quase 30, já passei muito nos early 20's por homens que não mereciam (pelo menos dois, e desses dois um que se distinguiu em larga escala e bateu os recordes da sacanice!), mas hoje acho que tive a minha recompensa: sou casada com um homem maravilhoso, como há poucos, que me trata como se não houvesse mais nenhuma mulher à face da Terra. Nunca ninguém me tinha feito sentir assim, e acho que só mesmo tendo passado pelos tormentos que passei é que consigo apreciar em pleno o que o destino me trouxe: amor, paz e felicidade. Os bad boys têm o seu encanto, isso é certo, mas para os 20's, quando ainda queremos desassossego e temos muitas lágrimas para chorar. Depois disso, faz falta um homem a sério, ou então vamos ter dias de tormento para o resto da vida...

Anónimo disse...

Quando ultrapassamos uma situação, temos a sensação de que "para a próxima já não caio nesta" ou "agora já sei", mas a verdade, é que estas coisas do coração é mesmo, uma merda. É preciso muito "sangue frio" e deixar a cabeça falar mais alto por vezes. Mas lá está, é muito bonito falar, mas depois é o que se vê, bah! :)

Anónimo disse...

O amor por vezes leva-nos a ter comportamentos que nem nós próprios compreendemos, por vezes ficamos parvos com as coisas que fazemos por causa desse amor ser tão forte, ignoramos a possibilidade de o abandonar.
Contudo, acredito que é um dos sentimentos mais bonitos, mais complexos :)

Anónimo disse...

Concordo inteiramente que aos 50 anos já se devia ter a sua cara-metade e ficar feliz e tranquilo para sempre, mas hoje em dia parece que é ao contrário. Quanto mais velhas, pior. Parece que não acumularam conhecimento, apenas necessidades. E a necessidade de serem amadas cega-as para a inevitável perda de tempo e desgaste emocional em que se colocam.

Anónimo disse...

Como diria o MEC o amor é f*dido!
E tens toda a razão! É muito fácil ter essa clarividência, dar conselhos e dizermos o que fazer quando estamos por fora... mas quando é connosco o caso muda completamente de figura e parece que estupidificamos!...

maria disse...

O que me parece, é a minha opinião, vale o que vale, é que as mulheres de 50 de hoje (ex. Claudia Jacques e outras mulheres nesta faixa etária, lindas sem qualquer dúvida) não são as mulheres de 50 de alguns anos atrás. Não estão decididamente na meia-idade.
Mudam-se os tempos, mudam-se também mentalidades. Portanto, à parte de toda a "burrice" desta questão. Acho que, independentemente da idade, qualquer mulher, pode e deve amar sem o rótulo de:
Isso já não é para a tua idade ou fazes figuras completamente ridículas ou pareces uma adolescente parva.
E aquela coisa de, aos 50 as mulheres deveriam já ter o tal companheiro, também mudou.
As mulheres trabalham e dedicam-se às suas carreiras. Sem querer entrar em generalizações. As avós já não ficam em casa, de lenço na cabeça, a costurar para os netinhos e sem saber o que é depilação. As avós modernas, amam e erram e continuam a bater com a cabeça "over and over again".
Para mim isso é viver. E no pacote de viver, também está incluída a tal da burrice.

Misa disse...

"Quem me dera ser mais novo e saber o que sei hoje." Sempre desconfiei desse desejo, que muitos afirmam convictamente. Aqui está um exemplo de que nem sempre aprendemos com a idade e podemos voltar a cometer os mesmos erros.

Pats disse...

Ao ler este post imaginei-te a falar com uma pessoa que conheço e comigo mesmo, ela com na casa dos 50 eu na casa dos 20. Mas os mesmos dramas, os mesmos problemas e os mesmos erros.

Anónimo disse...

A verdade é que nós mulheres quando nos apaixonamos parece que andamos "drogadas". Vivemos uma ilusão tão grande que não conseguimos distinguir o real da fantasia...o que favorece imenso certos homens...

Anónimo disse...

Reflexões de quem chegou aos 50 sem ter (ainda) encontrado o amor (pelo menos de forma consistente):
1- Não dizer desta água não beberei.
2- Não cuspir para o ar porque nos pode cair em cima.
3- Chegar lá (aos 50) e perceber que continuamos a ser a mesma pessoa, a sentir as mesmas coisas, independentemente daquilo que possamos ter aprendido e/ou vivido.
4- Bom seria que tivéssemos encontrado o amor estável mas, nem tudo depende (só) de nós, em particular no amor.
5- A vida nem sempre corre como gostaríamos.
Pipoca, não é por termos 50 anos que nos defendemos melhor dos trastes, isso depende sobretudo da essência de cada um de nós, não da idade.
Maria Madeira, ainda bem que percebeu que a sociedade está em evolução.

Gi disse...

Adorei.e prálem disso fiquei animadissima...n só c a ideia d aos 50 ainda andar nesta vida, cm d aos 50 ainda encontrar homens desses...

Anónimo disse...

Que saudades destes teus posts (:

Patty disse...

Pois também nunca dei para esse peditório.
Lembro-me de me apaixonar perdidamente, mas se via que o fulano não me enchia as medidas, punha-o a andar e chorava baba e ranho durante uns dias...
Nunca tinha pensado nisso, mas acho que gostava mais de mim do que deles! Como a 'Samantha', no segundo 'Sex and the City'!

Anónimo disse...

Eu tenho 20 e nao sou assim, sou muito mais ceptica e desconfiada do que essa senhora com homens.. provavelmente comigo, esse auto-intitulado homem nao durava um dia.. O problema e que nunca me apaixonei, tenho medo dos compromissos, tenho medo deles e acho que talvez seja por causa de uma situacao parecida dessas com a relacao do meu pai e da minha mae..Sei que esta e a idade e que esta na altura e ps eu nao sou lesbica ja tive com.. mas namorar apaixonar-me nao csg.. e assim a vida..mas tambem prefiro estar so do que mal acompanhada..

A Leoa Citadina disse...

É um tema interessante. Ainda esta semana dei comigo a pensar "quem me dera, na minha adolescência ter sido mais ingénua do que fui" e deixar-me cair nessa burrice que falas neste post. Sempre que alguém me fazia mal, eu segui-a e olha que não sou mais feliz por isto :)

maria moura disse...

Não tem nada a ver com burrice, parece ser uma forma triste de enganar a solidão.

:|

Anita disse...

É curioso ver os comentários de homens e mulheres acerca deste assunto...

:)
será sempre uma "luta", esses caprichos do coração e que atire a primeira pedra quem, lá do alto da sua afirmadíssima auto-estima, nunca deu pelo menos uma valente cabeçada numa parede à conta de uma situação semelhante...

Eu cá espero (DESEJO) não andar nisto até aos 50, valha-me deus! Acho que o ♥ não aguenta até lá :(

maria disse...

Pipoquita, tu ainda és muito nova mas quando lá chegares, vais perceber que nós só envelhecemos por fora, por dentro continuamos as mesmas parvas inseguras como quando éramos adolescentes.
Eu, por acaso, não aturo merdas de homens, mas também não aturava quando tinha 18 anos... Talvez por isso esteja sozinha.
Ser (mais) velha nem sempre significa ser mais sensata e ajuizada.

Anónimo disse...

Infelizmente, a idade nem sempre traz juízo...

Anónimo disse...

Está evidente que o amor acompanha-nos em toda a vida qualquer que seja o futuro!

Clara Albuquerque disse...

Olá Ana, só para fazer uma pequena correção. a expressão é "Ad aeternum" com ditongo e não com "e". Não me leve a mal, mas como gosto imeeeeenso do seu blog, não quis deixar de lhe dizer.
Tudo de bom para si e continuação de muitos sucessos.

InêsS. disse...

Não obstante o tema deste post ser o amor, e concordando com tudo o que disseste, devo confessar que está tudo muito bem dito e muito bem escrito e que dá um gosto brutal ler textos escritos por ti. Confesso que já sentia algumas saudades destes posts com mais texto e menos fotos (claro que também adoro os looks e as fotos que apresentas) mas também adoro e adoro mesmo ler, quando alguém escreve tão bem, quando se consegue devorar um texto em menos de nada e quando só apetecer ler mais e mais. Obrigada pipoca ;)

Sardine disse...

Concordo totalmente contigo Pipoca!

Anónimo disse...

Não acho que seja característica feminina... Para mim, uma relação (e tenho a mesma há 17 anos), é para me fazer sentir bem: amada, desejada, mimada. It's a two way street, por isso, também amo, desejo, mimo. Não é assim todos os minutos do dia, mas é assim em algum momento todos os dias. E não imagino ser de outra maneira.

Anónimo disse...

Olá Pipoca

Gosto de ler o seu blog, mas nunca comentei. Mas não posso deixar de o fazer agora. Nós mulheres somos umas românticas incuráveis, e o problema é mesmo esse. Os homens são racionais e quanto mais velhos pior, calculam os passos que dão e envolvem as mulheres com "falinhas mansas" dizendo aquilo que elas querem ouvir, apelam ao romantismo que sabem que as mulheres têm dentro de si. Infelizmente há mulheres que caem nas "falinhas mansas" porque não percebem, outras caem percebendo e outras, a minoria, não caem porque estão bem sozinhas. Somos assim minhas senhoras e não há nada a fazer, nenhum dos três tipos de mulher é melhor ou mais inteligente que outro, simplesmente somos assim. Parabéns pelo blog.

Maria

DianaJones disse...

Adorei este Post! Já fiz a mim mesma muitas vezes essa pergunta... Tenho 30 anos e caio muitas vezes nesses mm erros. No entanto admiro em mim a capacidade que ainda tenho de me apaixonar e de viver paixões como se nunca tivesse sofrido. Obrigada por partilhares isto.

Carolina disse...

Concordo plenamente contigo e com este post.
Tinha esperança que com a idade todos estes dramas fossem passar. Nunca tinha tido sequer uma suspeita que até mais tarde poderiamos passar por isso de novo. Tenho quase 30 anos e ansiosa para que quando os completar talvez tenha a estabilidade emocional que nos permite não passar por isso daqui a uns anos.
Obrigada pela partilha.

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