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As mulheres de idade indefinida

segunda-feira, março 19, 2012
Topei-as assim que chegámos ao hotel. No check-in falavam ao funcionário da recepção como se fosse empregado privado delas. Por mais que o rapaz insistisse que não tinham quartos nos andares mais altos, que o hotel estava lotado, uma delas teimava em dizer "tem sim...". Uma com uma carteira Chanel, a outra com uma Dior, ambas esticadíssimas. No dia a seguir lá estavam elas ao pequeno-almoço, com os respectivos maridos. E nós ficámos uma boa meia-hora a tentar adivinhar que idade teriam. Uns diziam quarenta-e-picos, outros sessenta, outros cinquenta-e-tal. Tentámos ver pelos maridos (barrigudos e, claramente, sem um quarto das preocupações estéticas das suas senhoras), mas nem assim lá chegámos. A pele delas, tão lisa e brilhante,  arregalava-lhes os olhos e tirava-lhes também a expressão. E a idade.  Uma coisa é certa: elas queriam aparentar menos do que aquilo que tinham efectivamente. E, só por isso, já me fazia desconfiar que deviam ser beeeeem mais velhas do que as nossas estimativas. Deve ser um bocado triste não se ter idade. Não se conseguir ter uma ideia da idade. Esconder a que se tem e querer ser outra coisa qualquer. Atenção, toda eu sou a favor de melhorias estéticas, a favor de tudo aquilo que nos melhore o corpo e a auto-estima. Mas uma coisa é melhorar, outra é transformar noutra coisa qualquer, a descaracterização total. Não quero chegar aos 60 e parecer que tenho 30. Quero chegar aos 60 e parecer que tenho 60. Mas com boa cara, bons dentes, bom cabelo, boa pele. Ou, pelo menos, o melhor que se conseguir para a idade. A juventude fabricada faz-me espécie.

34 comentários:

urmystars.blogspot.pt disse...

Concordo plenamente. É muito mais grandioso aparentar a idade que se tem e ter o aspecto de quem se cuida e é feliz com a idade que tem do que aparentar nada!

FME disse...

é a ti e a mim! algumas situações chegam a ultrapassar o ridículo...

Clara disse...

cada ruga é símbolo e expressão da nossa singularidade! São por isso, a marca das nossas vivências. Umas mais sofridas que outras... E, romper com elas é sinal de fraqueza e de pouca humildade, não para os outros, mas para a camuflagem do nosso próprio EU que porventura até se pode cogitar "Ah que bem que estou", mas é mentira!! Sim preservar tudo o que é natural, atenção, não sou contra uma tinta no cabelo.. mas tudo tem de ser com peso e medida...dizem por ai!!!

Rita disse...

Couldn't agree more!! Se a nossa vida é feita a cada ano que passa e cada ano torna-nos um ano mais velhos, por quê contrariar a lógica natural das coisas? Por quê querer fingir uma coisa que não se é? Cuidados sim, transformações não!

Unknown disse...

Aplausos!! :)

Dina disse...

Concordo plenamente contigo!!

Vanda disse...

Tambem estou farta de caras com botox, caras ''copy-paste'', todas parecem uma com as outras....
Enfim, a idade assusta-me. Assusta-me o facto de nao ter saude, de perder a vitalidade,etc. Tento manter-me jovem em primeiro para mim, depois para o meu marido (que e um lindao!), para os meus filhotes que tem orgulho de ter uma mae bonita. Tal como tu disseste, tento ter uma pele bem tratada, adoro e cuido dos meus dentes, e tento fazer exercicio. Dentro de alguns dias vou fazer 40 anos. Estou assustada, mas adoro a minha vida!
Adorei o teu texto! Beijos, Vanda

Marta disse...

Este post lembrou-me uma música de Divine Comedy, "Lady of a certain age", com a diferença de que estas ainda têm os maridos. Vivem presas à ideia do que já foram e ou tiveram. Não perceberam que o que foram, o que viveram, o que tiveram, faz parte de si, nunca lhes será tirado, mas também já não voltará. Ainda assim, insistem em aprisionar essas vivências por debaixo de peles esticadas e luzidias. Por não estarem satisfeitas com o que têm por dentro (ou melhor, com o que não têm), insistem em alterar o que está por fora. Lutam no lado errado da trincheira, porque não percebem que enquanto o lado de dentro não estiver "arrumado", o lado de fora parecerá sempre imperfeito (e não há bisturi que lhe valha). Lutam no lado errado da trincheira, porque não percebem que a perfeição só faz sentido porque existe a imperfeição...
A lutar pela perfeição (não se é batalha que quero para mim), que seja pela de dentro, para que possa apreciar as imperfeições de fora...

Unknown disse...

É como negar quem fomos, toda uma vida... Olhem a nossa Simone de Oliveira. Cada ruga é um acontecimento, uma canção, uma peça de teatro, um amigo.

Unknown disse...

É como negar quem fomos, toda uma vida... Olhem a nossa Simone de Oliveira. Cada ruga é um acontecimento, uma canção, uma peça de teatro, um amigo.

maria disse...

Pessoalmente nunca recorri à cirurgia estética,prefiro ter cuidados diários (alimentação saudável, cremes hidratantes, exercício...)ou coloquei algo "artificial" no meu corpo, e não sou contra quem o faz, desde que nos melhore a auto-estima, se estivermos com a auto-estima de rastos e não consigamos outro tipo de ajuda.
A minha pergunta é: se ao tentarmos melhorar algo, sejam os olhos, sejam as rugas, seja o nariz, seja o pescoço, sejam os lábios, seja o peito, seja outra coisa qualquer, não estamos desde logo a entrar na tal "juventude fabricada" ;)

conchita disse...

Concordo plenamente!!
Uma boa semana:)

virinha disse...

O que hoje vos parece ser uma certeza, irá desvanecer-se com o tempo, e nesse tempo tenho a certeza absoluta que irão pensar em todas os métodos capazes de prolongar a beleza do rosto...o tempo o dirá...mas compreendo-vos pois são todas muito jovens.

Tudo M'irrita disse...

Adoro gente esticadíssima à la Betty Grafstein. Fazem-me rir :)


Ani
tudomirrita.blogspot.com

Gila disse...

Por muito que se critique e se discorde, uma coisa é certa, se a pessoa fica mais feliz assim, mesmo que todos pensem que não está correcto, eu questiono, porque não?

Se aos 60, menos ou mais idade alguém se sentir bem com a cara toda esticada e sorriso à palhaço, que o faça, afinal tantas pessoas que aumentam o peito, o rabo, retiram gorduras localizadas, colocam pestanas, unhas e cabelos falsos, para se sentirem bem, devemos deixar quem se quer esticar que se estique, se isso o fizer feliz e amar a vida. Muda a pessoa? Em parte sim, mas ela continua lá, pois se formos ver tudo muda, até uma simples maquilhagem que fazemos...

Eu tenho orelhas de Dumbo, é uma verdade, poderia operar, mas afinal é a minha imagem de marca, ficaria mais falsa se o fizesse, penso que não, se me afectassem assim tanto provavelmente ficaria mais feliz ao fazer. Sinto-me bem com elas assim e pronto, um dia se me afectarem qualquer coisa quem sabe, nunca dizer nunca ;)

Gila

Joana disse...

Concordo concordo e concordo!

Gremelinica disse...

Eu tambem tenho essas mania de tentar sempre adivinhar a idade das pessoas.... E uma mania como outra qualquer...bj...ah....adorei este post....

Prof. Horácio Celorico disse...

Escrevo aqui para falar também da bela Simone de Oliveira. Num entrevista na televisão disse que não recorreria a operações plásticas porque, apesar de poder ficar com uma pele mais jovem, quando se levantasse pareceria uma entradota de 70 anos (vá lá, mais alguns anitos), que é aquilo que efetivamente tem. Ainda há grande senhoras!!!

Xana Nunes disse...

Concordo absolutamente contigo!
O verdadeiro charme é mesmo aparentar a idade verdadeira mas com um toque esecial que faça com que irradiemos felicidade e bem-estar connosco! :D

Beijinho *

http://umachavenadecharme.blogspot.com

M de fémme disse...

Ai está uma grande verdade. Não poderia concordar mais. As mulheres deixam de ser elas mesmas, parecem umas bonecas esticadas.

Graça disse...

É tão injusta quando faz este tipo de comentários...
Já se questionou porque é que uma rapariga como a Ana, à volta dos 30 anos põe gel nas unhas e usa extensões nas pestanas? Pode responder-me que não é tão invasivo como uma cirurgia estética, mas o princípio é o mesmo.
Concordo com a Virinha - daqui a uns anos pensará de outra maneira.
Também não gosto de exageros, mas isso é uma questão de bom gosto (como em tudo).
Quando chegar á menopausa e vir todos os dias a sua cintura a desaparecer, o peito a descair, os olhos cheios de pés de galinha, o duplo queixo... e não houver ginásio que lhe valha, nem dietas, nem CLAs, nem nada... e se olhar ao espelho e se achar linda, desejável, maravilhosa, seria fantástico!
Só que para si, que tem agora 30, 60 anos é ser velha, mas para uma pessoa de 60, se estiver saudável fisica e psicologicamente ainda pensa (naturalmente) que há muitos mais anos pela frente... e quer continuar a sentir-se bonita e se puder continuar a manter-se com a mesma aparência, atenuando alguns traços do passar dos anos, recorrendo a algumas pequenas cirurgias estéticas, ou novos tratamentos, porque não? É assim tão grave "fazer parar o tempo" a partir duma certa idade?
Falei da menopausa, porque é uma fase abrupta e bruta. De um dia para o outro "sai-se fora do baralho"! E ninguém gosta de um dia para o outro sentir-se "descartado". Daí ser a altura da vida em que a maioria das mulheres faz as tais "esticadinhas". Conhece alguma velhota (de 60, vá ;)) com uns bons dentes, um bom cabelo e uma boa pele, que diga: "Tenho 60 anos e adoro o meu corpo!"?
Até quando lhe dizem: "Ainda estás muito bem", esse AINDA faz alguma comichão!
Por isso, menina Pipoca, quanto a isto: Cresça e apareça!
Continue a falar de moda, de vernizes, de viagens e do que quiser, mas do que uma "anciã" de 60 aninhos pensa, isso não, porque a menina AINDA não sabe!
A juventude artificial também me faz espécie. Eu com a sua idade, bastava-me a cara lavada com água e sabão.

Lizzy´s blogs disse...

E verdade, chega um certo ponto que queremos esconder certos imperfeisões, mas há quem leva isso "ao mais alto nivel" ou melhor levam as coisas ao extrem, e nem sempre é bonito.

barcelence disse...

É um episódio engraçado, esse de encontrar gente pela frente, a quem não sabes se dás mais trinta anos ou se tiras trinta anos. O pior é a dissertação e suas conclusões pois se é ridículo rejuvenescer, pela mesma lógica é escandaloso a cirurgia na juventude e usar próteses do tipo cabelo e unhas falsas. Opinião não a tenho formada, só tenho pena quando a coisa corre mal tanto a jovens como a velhotas

apipocamaisdoce disse...

Penso que algumas pessoas não perceberam (ou não quiseram perceber) o que eu escrevi. Nunca, em tempo algum, disse que pessoas (mais velhas ou mais novas) podem fazer o que estiver ao seu alcance para melhorarem a sua imagem. Aliás, e repito, escrevi:
"(...) toda eu sou a favor de melhorias estéticas, a favor de tudo aquilo que nos melhore o corpo e a auto-estima "
Em que parte é que ficaram com dúvidas? O que eu disse é que não gosto de transformações que descaracterizam por completo a pessoa, ao ponto de não se saber que idade tem. Que era o caso daquelas duas senhoras. Não pareciam novas, não pareciam velhas, não pareciam coisa nenhum. Eram algo indistinto, difícil de caracterizar, tantas devem ter sido as intervenções que sofreram.
Por outro lado, dizer que ter unhas de gel ou pestanas falsas é o mesmo que encher a cara de botox é, no mínimo, um disparate. Não tenho unhas de gel com vista ao rejuvenescimento, para querer parecer mais nova do que sou. Não é por ter unhas de gel que pareço mais nova do que aquilo que sou. Tenho unhas de gel porque as minhas são ranhosas e estas dão muito menos trabalho. Mas não será por isso que alguém vai olhar para mim e dizer "eh pá, olha aquela ali, com unhas de gel, a querer fingir que tem 20 anos". Não confundir pequenas correcções ou melhorias com o querer ser mais nova, porque nem tudo o que nós fazemos (unhas de gel incluídas) visam esse objectivo.
O problema das pessoas que não convivem bem com a idade é que caem num exagero. Não sabem quando parar. Não sabem onde está a barreira entre o bom ar e o ar completamente artificial. Um (bom) exemplo: Elle MacPherson. Tem quase 50 anos e toda a gente sabe disso. No entanto, eu não lhe dava mais do que uns 37. Sempre teve um bom corpo e uma boa cara, mas claro que já se retocou aqui e ali. A diferença é que soube fazê-lo. E a diferença é que eu consigo dar-lhe uma idade, mesmo que não seja a real. Consigo dizer "beeeem, boa nas horas, não lhe dava mais de 40". Não é só um ser meio estranho e esticado. E quem diz a Elle MacPherson diz tantas outras, incluindo as que não precisaram de mexer na cara para continuarem lindas.
Quanto à corriqueira desculpa do "tu não podes falar porque não tens 60 anos"... pois, lamento, de facto não tenho, mas não é isso que me impede de saber que aos 60 não me vou encher de botox até me saltarem os olhinhos. Posso não ter mais nenhuma certeza na vida, mas essa tenho.

Anónimo disse...

:) as pessoas de facto andam um bocado exaltadas, falo por mim que por vezes reajo de imediato. É do humor do dia com certeza, que nos faz ver e ler as coisas na diagonal, sem tentar perceber de facto o que a outra pessoa está a querer transmitir.
Percebo perfeitamente que qualquer pessoa queira melhorar o seu aspecto, acho até o mais normal nos dias de hoje, em que a nossa imagem é cada vez mais valorizada. Agora tornarmos-nos como a Duquesa de Alba acho que é too much, como também acho ridículo miúdas de 20 anos a quererem parecer 30, com maquilhagens carregadíssimas. Acima de tudo defendo o bom gosto e o saber estar, que falta a muito boa gente...
***

_ba_ disse...

Não sou de todo defensora de cirurgia plásticas que fazem com que toda a gente fique igual a toda a gente. Sou a favor de tentarmos manter-nos mas também posso dizer-lhe que quando fizer 35anos (que é o pico máximo da mulher) vai ver que as "coisas" não são tão facéis como eram: até perder um mísero quilito é mais moroso e dá mais trabalho.
Confesso que sou uma "quase fanática" de cremes, ginásio e caminhadas de paredão pois embora tenha 43 (quase 44 anos) não quero sentir-me um trambolho ...além de que tenho um filho de (quase) 6 anos e quero ter energia para ele ...e para mim também pois a vida não acabou: comecei outra etapa e hoje sou muito mais MULHER do que era aos 30 ou 20.
Concordo plenamente quando leio aqui que isto é tudo gente muito jovem (depreende-se pela maneira como escrevem e mostram a sua opinião)...e sinceramente quando tinha 30 anos não usava cá extensões capilares nem de pestanas nem unhas de gel ...portanto não acha que os seus 30 anos são suficientes? Agora é tudo tão tão mas tão artificial que até chateia mas enfim ...é uma opinião ...e, se ainda tiver o blogue, daqui a 5/10 anos vamos ver o que diz acerca deste tema ...

mariana vp disse...

e também, há as que "mexem" tanto que ficam a parecer mais velhas do que realmente são!

Anónimo disse...

Eu sou 3 anos mais nova que a minha irmã. Acham sempre que sou mais velha!! é uma chatice :P...
Nova seguidora
xoxo
M.
http://asiwish-m.blogspot.pt/

Graça disse...

Volto cá, depois de ler mais algumas “teorias absolutamente espectaculares”.
Voltemos às unhas de gel.
As unhas de uma rapariga nova, se forem saudáveis (não estou a falar de unhas roídas, nem de micoses esquisitas), são sempre bonitas. Certo? Ora a partir de uma certa idade as unhas começam a ficar com menos brilho, quebradiças, enfraquecem… Não quero generalizar, mas na maioria das mulheres cinquentonas, “menopausicas”, isso é natural que aconteça. Ora a ciência e a tecnologia evoluíram e hoje em dia está ao alcance de qualquer mulher e em qualquer idade, o voltarem a ter umas unhas tão frescas como as de uma menina de 20 anos! E pelos vistos há muita gente que até defende que o facto de se terem umas “unhas ranhosas” e para darem “muito menos trabalho”, ou porque poderia melhorar a sua forma, não é condição suficiente para se fazer unhas de gel!
E sim, umas unhas de gel muito bem feitas, (não é aquele gel ranhoso aos quilos, que engrossa a unha – a tal “descaracterização total”) faz com que pareçam umas unhas bonitas e saudáveis de uma rapariga. Claro que pelas rugas das mãos se pode perceber que a dona já não é propriamente uma rapariga… mas se se puderem ter umas unhas bonitas… bora lá ao gel!
O mesmo para o cabelo. Há quem goste de cabelos brancos. Pessoalmente não gosto. Por isso pinto. E sim, para não parecer TÃO velha! Hoje em dia há raparigas de 15 que pintam, porque gostam de mudar, porque é moda (a tal juventude artificial começa cedo!), mas ok.
Dêmos agora um saltinho às pálpebras que com o tempo descaem, enrugam, fazem paletes de pregas. Já não se consegue espalhar a sombra, já não se consegue fazer o risco… Há esticadinhas de pálpebras que fazem milagres! Mais umas extensões de pestanas (as da Mónica são realmente incomparáveis, porque não é “uma descaracterização total”. De tão bem aplicadas que são, parecem naturais) e até há quem tatue o eyeliner.
Mais uma puxadela das maminhas descaídas, uma aspiração de gordura ali e acolá e por aí fora. Acredito que aos poucos uma mulher que vai envelhecendo e a ver o peso dos anos a mudar-lhe os traços que tinha, será capaz de ir fazendo umas intervenções, umas cirurgias e tratamentos que contrariem rugas, gorduras … e muitas vezes acredito que possa exagerar e que até se torne num vício e não saiba parar.
É possível que um dia se torne numa “Ora bolas!” como diziam do “Ford Anglia” quando era visto de trás!
Mas uma coisa é certa: quem começa cedo, extensões, gel, comprimidos, são as futuras primeiras candidatas e adeptas das cirurgias estéticas, do que as que só pensam nisso a partir da meia idade.
Mas não podemos ser fundamentalistas. Nem preconceituosos. É tudo tão relativo!
Quando uma rapariga nova se produz de tal maneira que se “descaracteriza por completo”, só porque vai a um espectáculo, a um casting, a um evento, a uma “moda Lisboa”, já não é mau?
Por mim, não acho mau nem bom, não me interessa nada. Cada um é livre de se caracterizar ou descaracterizar as vezes que quiser e como quiser, até “ao ponto de não se saber a idade que tem”. Que mal tem “esconder a que se tem e querer ser outra coisa qualquer”?
Até transexualizar-se se assim o entender.
O que eu GOSTO mesmo, é de ver que não há realmente idade na maneira de estar na vida.
Das pessoas que têm um espírito sem idade. Das pessoas com 60, 70 e mais e com uma juventude despreconceituosa, de bem com a vida, com bom mood…

Graça
(que AINDA só experimentou as extensões de pestanas, mas que não descarta a hipótese de umas unhas de gel)

rita italiano disse...

Mulher é um bichinho histérico e competitivo, mas acho q competir na própria categoria, te dá mais chances de ganhar...

Anónimo disse...

A mim não me faz espécie nenhuma. Apesar de tudo as senhoras mais velhas já não conseguem fugir a coisas básicas que a idade lhes prega- Ter um rabo/anca à velha!
E oh Pipoca, verdade seja dita... Senhoras que andam de Chanel e Dior na mão e que têm esse tipo de comportamento só me ocorre uma coisa... Essas senhoras fazem de TUDO para parecerem novas de modo a agradar aos maridos. Certamente que devem estar bem na vida, não seja pelas malas que têm.. Logo, o medo de perder o marido para uma moça nova é tanto que fazem de tudo para se parecerem mais novas!

Deus queira que também possa vir a ter dinheiro para esconder a idade! Ponho anti-rugas na cara desde os meus 17 anos... Se há coisa que me atormenta é perder estes olhos lindos que eu tenho! hahaha

Tamborim Zim disse...

Percebi o q a Pipoca escreveue subscrevo pq, acima de tudo, na minha opinião, é uma questão de bom gosto. Hj em dia as caras da tv modificam-se até nos deixarem entontecidos:ah, n me digam q esta e aquela, ui, o q se passou c aqueloutra?, etc.. Obviamente q cada um faça o q gostar, questão n é querer limitar liberdades, é opinarmos sobre a sensção q tantas distorções nos provocam. Saúde, bom gosto e elegância nunca fizeram mal a ninguém. Q cada um de nós passe pelas diferentes viagens etárias da melhor forma q possa, pq tudo é viagem. E passa rápido. (Tenho 35 e p mim o pico ainda n chegou.;))

NEZOCA de Galegos Marvão disse...

mas ela já não tem tantas rugas como tinha, ela fez qualquer coisa, de certeza!!!!!!!

NEZOCA de Galegos Marvão disse...

ela de certeza que pôs qualquer coisa, tem menos rugas!!!

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Teorias absolutamente espectaculares

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