Não, na verdade não é. Na verdade ainda faltam dois meses para o dito cujo. Mas já há tanta árvore de Natal e tanta luz a piscar por tudo quanto é lado, que parece que o Natal é já depois de amanhã. O que vale é que chegou o frio e a chuva, porque se não havia de ser bonito andar a apregoar o Natal com 30 graus e a malta de molho na praia. Mas pronto. Serve o intróito para explicar que este ano, e tendo em conta a crise, e o corte nos subsídios e o despesame anual em presentes, pensei que era capaz de ser boa ideia repensar o Natal e tentar arranjar outro esquema menos dispendioso. Ontem houve jantar de família, a conversa veio à baila e havia várias propostas na mesa: fazer um amigo secreto, definir um valor e toda a gente ter de o cumprir, manufacturar os presentes, dar só às crianças (péssima ideia, os putos já têm tralha que chegue e é preciso incutir-lhes o espírito de poupança), e outras que tais. Claro que não se chegou a consenso nenhum e, como dizia uma das minhas cunhadas, se fôssemos largados numa ilha deserta e tivéssemos de definir uma estratégia para nos safarmos, estávamos todos feitos ao bife. Havia quem defendesse que Natal sem presentes não é Natal, havia quem defendesse que amigo secreto só se faz no trabalho, havia quem defendesse que tinha 28 presentes para dar e a conta quase a zero, havia quem defendesse que este ano as coisas tinham mesmo de ser diferentes... enfim, havia de tudo, e por isso mesmo é que não resolvemos nada. Pessoalmente, sou apologista de dar e receber menos, mas melhor. Prefiro que me ofereçam qualquer coisa útil ou que eu queira mesmo do que 25 coisinhas que acabam por ficar a amontoar cá por casa. Pedimos à família que nos desse cheques-viagem de 5€ ou 10€, mas houve quem achasse demasiado impessoal ou sem graça. Ora se nós andamos a poupar para uma viagem, se todos os dias pomos moedas de um e dois euros no nosso porquinho (que já esta bem rechonchudo), e se isto é realmente uma coisa que nos dá prazer, porque é que não levam a proposta a sério? Eu também acho que Natal sem presentes não é Natal, e gosto muito de pensar no que vou dar a cada pessoa (mais até do que naquilo que vou receber), mas acho que está na hora de começarmos a ser mais inteligentes nas ofertas e dar às pessoas coisas que realmente lhes são úteis ou que temos a certeza que elas vão amar. Posto isto, ficam as minhas sugestões para as trocas de prendas deste ano. Quem tiver outras, que as junte à lista, que 25 mil cabeças juntas pensam melhor do que uma:
- Amigo Secreto: sim, na família também pode ser. Tira-se um nome à sorte e tem de se dar uma prenda a essa pessoa. Seja uma coisa mais a gozar, seja uma coisa mais compostinha (se só houver um presente para dar, pode ser mais caro). Poupa-se uma fortuna e não deixa de ser um presente personalizado.
- Estabelecer um valor máximo, tipo 10 euros. Depois cada pessoa diz o que gostaria de receber até 10 euros (não sei se já disse, mas queremos cheques-viagem) ou sujeita-se ao que os outros quiserem dar.
- Toda a gente se junta para comprar os presentes dos outros. Cada pessoa só recebe um presente mas é, seguramente, muito melhor. Se cada um entrar com dez euritos, já se consegue uma prenda bem jeitosa.
- Pegar no dinheirinho que cada um pensa gastar e dar a uma instituição, em nome da família toda.
- Escrever só um postalinho a desejar um santo e feliz Natal.
- Não fazer nada disto e estourar com o cartão de crédito (eu não tenho, logo não posso dar presentes).
- Entre amigos, resumir a coisa a uma bela jantarada natalícia em que cada um leva uma coisa diferente para comer/beber.
- No que toca à criançada, sou uma grande defensora de que não devem receber mais de dois ou três presentes. É perguntar-lhes o que é que querem mesmo, mesmo, mesmo, mesmo muito receber e, dependendo dos preços, dar-lhes só essas duas ou três coisas (se for uma coisa muito cara, tipo uma consola ou assim, junta-se a família toda e recebem só isso). Ideal, ideal, era receberem só um brinquedo e o resto seriam coisas úteis e nas quais os pais gastam fortunas (roupa, calçado, material escolar, etc e tal). A quantidade de prendas que recebem a cada ano é um absoluto disparate. Os putos não ligam nada, só querem rasgar papel, pelo que sugiro que este ano se voltem a embrulhar os presentes do ano passado (de certeza que já não se lembram) ou que lhes sejam oferecidas caixas vazias. Assim como assim, só acham graça à parte de desembrulhar, mal olham para o que está lá dentro e já estão a perguntar pelo próximo. Acho que também não era má ideia ter uma conversa pedagógica com eles (na nossa família têm todos mais de cinco anos, já percebem as coisas), explicar-lhes o que custa a vidinha e porque é que este ano não vão ter 30 presentes cada um, como é costume. Ah, isso e obrigá-los a escolher os briquedos que usam menos para dar a crianças que precisem mais. Claro que convencer pais, tios e avós a embarcarem nisto é muito mais complicado (toda a gente acha muita graça a dar cinco presentes à criança), mas pronto, fica a ideia.
Entre propostas mais a sério e outras não tanto assim, acho mesmo que este ano devia ser diferente e que devíamos encontrar novas formas de comemorar o Natal. Pelo sim, pelo não, na noite de 24 vou levar o nosso porquinho-viagens e e fazê-lo passar de mão em mão.
- Amigo Secreto: sim, na família também pode ser. Tira-se um nome à sorte e tem de se dar uma prenda a essa pessoa. Seja uma coisa mais a gozar, seja uma coisa mais compostinha (se só houver um presente para dar, pode ser mais caro). Poupa-se uma fortuna e não deixa de ser um presente personalizado.
- Estabelecer um valor máximo, tipo 10 euros. Depois cada pessoa diz o que gostaria de receber até 10 euros (não sei se já disse, mas queremos cheques-viagem) ou sujeita-se ao que os outros quiserem dar.
- Toda a gente se junta para comprar os presentes dos outros. Cada pessoa só recebe um presente mas é, seguramente, muito melhor. Se cada um entrar com dez euritos, já se consegue uma prenda bem jeitosa.
- Pegar no dinheirinho que cada um pensa gastar e dar a uma instituição, em nome da família toda.
- Escrever só um postalinho a desejar um santo e feliz Natal.
- Não fazer nada disto e estourar com o cartão de crédito (eu não tenho, logo não posso dar presentes).
- Entre amigos, resumir a coisa a uma bela jantarada natalícia em que cada um leva uma coisa diferente para comer/beber.
- No que toca à criançada, sou uma grande defensora de que não devem receber mais de dois ou três presentes. É perguntar-lhes o que é que querem mesmo, mesmo, mesmo, mesmo muito receber e, dependendo dos preços, dar-lhes só essas duas ou três coisas (se for uma coisa muito cara, tipo uma consola ou assim, junta-se a família toda e recebem só isso). Ideal, ideal, era receberem só um brinquedo e o resto seriam coisas úteis e nas quais os pais gastam fortunas (roupa, calçado, material escolar, etc e tal). A quantidade de prendas que recebem a cada ano é um absoluto disparate. Os putos não ligam nada, só querem rasgar papel, pelo que sugiro que este ano se voltem a embrulhar os presentes do ano passado (de certeza que já não se lembram) ou que lhes sejam oferecidas caixas vazias. Assim como assim, só acham graça à parte de desembrulhar, mal olham para o que está lá dentro e já estão a perguntar pelo próximo. Acho que também não era má ideia ter uma conversa pedagógica com eles (na nossa família têm todos mais de cinco anos, já percebem as coisas), explicar-lhes o que custa a vidinha e porque é que este ano não vão ter 30 presentes cada um, como é costume. Ah, isso e obrigá-los a escolher os briquedos que usam menos para dar a crianças que precisem mais. Claro que convencer pais, tios e avós a embarcarem nisto é muito mais complicado (toda a gente acha muita graça a dar cinco presentes à criança), mas pronto, fica a ideia.
Entre propostas mais a sério e outras não tanto assim, acho mesmo que este ano devia ser diferente e que devíamos encontrar novas formas de comemorar o Natal. Pelo sim, pelo não, na noite de 24 vou levar o nosso porquinho-viagens e e fazê-lo passar de mão em mão.
53 comentários:
Na nossa familia a parte em que se trocam presentes-sempre simbolicos, nada de coisas de marca nem gadgets- é a que menos nos interessa.Há vezes em que passa a meia noite e quase nem damos por isso no meio dos jogos e brincadeiras da noite de natal...
E os cabazes em jeito de natal :) ainda não decidiste?
A mim dão-me sempre dinheiro e é o que eu perfiro ois assim guardo para quando precisar ou junto e compro qualquer coisa que queira mesmo.
Come join my giveaway and get the chance to win a dress chosen by you! LOVE + Chicks In Feathers giveaway!
http://www.chicksinfeathers.co.cc/2011/10/i-thought-it-was-just-in-time-for.html
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Não é só neste natal que devíamos pensar assim (em que a crise aparece estampada em tudo quanto é sítio), mas deveria ser em todos os natais. E presentes, podemos dar quando quisermos! Ou então, fazemos como os espanhóis, esperamos mais um bocadinho, aproveitamos os saldos (que vêm logo logo a seguir ao Natal) e trocamos prendas nos Reis. É que parecendo que não, poupa-se bastante! Mas melhor, melhor, assim à maluca, era juntar toda a família, cada um contribuir com dinheirinho (vá, se sobrasse ia para o teu porquinho mealheiro, que Jesus quer ver toda a gente feliz), fazer uma panelona de sopa e uns docinhos e distribuir pelos mais desvaforecidos (talvez com a ajuda de alguma instituição de solidariedade). É só mais uma ideia para juntar a tantas outras!
Eu tenho um mocho e ponho sempre moedinhas de 1€ para guardar para gastar em viagens tb. Este Verão fui para Marrocos e a maior parte do dinheiro veio daí =) Parece que ñ, mas passado uns meses está lá muito dinheiro...
Quando ao Natal, eu peço pouquinho: roupinha e acessórios, nada mais! Vah e uns livritos que eu gosto de ler =)
Em época de crise concordo com a ideia de presentes baratinhos mas úteis. E não há nada mais útil para os tempos que se avizinham do que um mini cabaz cheio de coisas que se possam saborear. Assim, deixo aqui a proposta do que eu vou seguir este natal.
Bjs
http://pomardosmaltezes.blogspot.com/2011/10/my-gingerbread-house-ou-daqui-nada-e.html
É por essas e outras que, de mim e do pai, as minhas filhas levam UMA prenda cada uma. Acho uma óptima ideia porque a orgia de dinheiro gasta em prendas da treta só porque fica mal não oferecer é tremenda.
Na minha família há anos que optámos pelo amigo secreto, comprar prendas para toda a gente seria impossível! Fazemos uns papelinhos com o nome uns dois meses antes e cada pessoa tira um à sorte, ficando com muito tempo para pensar, e poupar, o suficiente para comprar o presente. É muito mais fácil saber o que comprar e o presente acaba por ser uma coisa melhor, não há tectos definidos mas ninguém se estica em presentes de 50/60€!
Recomendo vivamente o amigo secreto, mesmo para os nossos.
(As minhas prendas preferidas continuam a ser envelopes ou cartões-presente!)
Concordo perfeitamente com a parte das crianças principalmente.... os meus filhos recebem mais de 30 presentes e sao 2 porque sao gemeos e há coisas que dão a dobrar. Nao vejo qual a necessidade. Todos os anos tenho a mesma conversa com os avós paternos mas eles nao ligam nenhuma... houve um ano que receberam uns 3 carros telecomandados... que ainda nem sabiam o que era pois tinham só 3 anos e partiram aquilo tudo... este ano estou para ver o que vai sair dali.
Bjs
Rita
Acho que deve e pode haver natal sem presentes, há imensas coisas que podemos oferecer sem gastar dinheiro,um dos jantares que fazemos entre nós, é tão simples quanto isto...as pessoas são convidadas à imaginação, por exemplo o ano passado foi teatro, jogos de mimica, cantar... e o que é que os meus filhos se lembram? do tio a cantar o Rui Veloso e a tia a imitar isto e aquilo :)e a avó a... e o avô a... há que dar a volta a vida :) força nisso e vão ver como se divertem, não perdem tempo nas compras... apostem nas pessoas é isso que importa, o resto? o resto são tralhas...que nos ocupam a casa :)
Ora pois que estou a encontrar umas belas ideias por aqui!
Hummm esta cabecinha já está a trabalhar!
:)
é, este ano vai mesmo ter de ser diferente!
Concordo com tudo, este ano por exemplo as prendas vão ser muito poucas pois se vou gastar uma pipa de massa num aparelho dentário para o meu filho, nem sequer penso no que dar a quem quer que seja. Talvez a mãe, as irmãs e o namorado recebam algo, mas simbólico que todos já estão avisados. E entre umas amigas vamos fazer o amigo secreto, nada de especial, simbólico também.
E Pipoca, falando em Natal, já conseguiste ver pelo menos algumas das participações para os Cabazes? Eu sei que eram muitas e andas ocupada a enfrentar funcionários públicos, mas o pessoal anda todo em pulgas para saber, isso é que era poupar nas prendas!
:)
Muito boas ideias! Também me cansa a histeria de arranjar umas 30 prendas ou receber outras tantas de tralha que as pessoas acabam por oferecer "porque sim", mas que não têm nada a ver com quem recebe nem vão ser usadas. Mais vale organizar as coisas e cada um contribuir para as prendas de um dos elementos da família ou fazer o amigo secreto, acho que acaba por ser melhor para quem oferece (porque não gasta uma fortuna) e para quem recebe (porque recebe coisas efectivamente úteis e que gosta).
Muito boas ideias! Também me cansa a histeria de arranjar umas 30 prendas ou receber outras tantas de tralha que as pessoas acabam por oferecer "porque sim", mas que não têm nada a ver com quem recebe nem vão ser usadas. Mais vale organizar as coisas e cada um contribuir para as prendas de um dos elementos da família ou fazer o amigo secreto, acho que acaba por ser melhor para quem oferece (porque não gasta uma fortuna) e para quem recebe (porque recebe coisas efectivamente úteis e que gosta).
Eu acho que não deveríamos poupar quando não há dinheiro mas antes quando HÁ. Quando não há, não se pode fazer muito, não é verdade?
Relativamente ao Natal, este é o dia de Jesus e não dos presentes. Acho que se caiu no exagero e esqueceu-se que é uma festa religiosa e não da "família em si". Eu sei que parece drástico, mas é a verdade. Não é a festa da família de Jesus, mas sim a festa do menino Jesus e do seu nascimento, da Boa Nova e do Novo Evangelho. Por isso creio que tanta preocupação com os presentes não é de facto uma preocupação.
Para mim, e atenção, não impondo a ninguém a minha postura e a do Padre Feitor Pinto (e, enfim, de toda a Igreja Católica), deveríamos aproveitar este tempo para pensar se passamos a Boa Nova no nosso trabalho, na nossa família, no seio dos nossos amigos, no nosso círculo; não tanto no presente que lhe vamos dar. Porque não aproveitamos para reflectir se fomos bons cidadãos e, quem é católico, bom católico? E depois também me faz um bocado impressão as pessoas que não acreditam em Deus celebrarem o Natal... Para mim, uma vez mais, só se celebra o Natal se se acreditar nele. E o Natal não são presentes.
Mas enfim, como isto se enraizou na nossa cultura, se tivermos de dar presentes e estar muito concentrados nisso, acho que a Pipoca deu boas sugestões. Eu sinceramente não estou minimamente preocupada.
Tem toda a razão, Magdalena. Também a mim me custa um Natal em que só se pensa no acessório.
Muito bom Pipoca. Concordo exactamente com tudo.
é tudo muito bonito mas depois é ver os centros comerciais a abarrotar, o pessoal a passear-se desenfreadamente com sacos e mais sacos na mão. e depois não são só presentes para a família. é para os amigos e também para os colegas lá da empresa. e para nós, claro. quero ver essas poupanças ;)
na familia do meu namorado tambem fazem amigo secreto ou "hermano invisible" (que eles sao espanhois). Os pais dao 1 prenda a cada um dos filhos, e os filhos (eles sao 11) teem um limite de £50 para o irmao invisivel.
Para as criancas, ha o pai natal que tras o saco com chocolates e bomboms e tal mas tambem so uma ou duas prendas para cada um (sao 8 os sobrinhos). E para os pais, os filhos juntam-se todos e compram uma prenda para o pai e uma para a mae!
Este ano está mesmo complicado!
A minha familia trocou a tradição. Houve um ano em que fomos todos à Namibia durante o Nata e chegamos a Portugal lá para o ano novo, e como n tinhamos tido natal, per se, fizemos como os espanhóis! trocamos prendas no dia 6 de Janeiro.
Desde então que do dia 24-25 só se dá 1 prendinha mais mimosa e temos o jantar, e prendas prendas no dia 6. Aproveitamos os saldos que entram em Janeiro e conseguimos dar um miminho a mais a cada um.
Como casal, este ano vai ser o primeiro ano, e não vamos ter uma árvore como sempre tive, somos ambos designers e vamos puxar pela criatividade! vamos apostar nas coisas úteis e naquilo que faz falta, e no miminho final. Nada de mil prendas, até porque não se pode, mas com carinho.
Mais lá pra frente hei-de por coisas no blog sobre isso, para já fica aqui a ideia de tentar ser mais contemporâneo.
Um beijinho à Pipoca e aos leitores (:
Pipoca não resisto a "criticar-te". É deprimente falar no Natal com 2 meses de antecedência.
Também adoro as prendas, o espírito inerente mas é uma época tão enquadrada no Natal/Dezembro que falar disso muito antes fica artificial.
Na minha família já se faz a algum tempo o amigo secreto e o valor máximo de presentes (a nós este ano foi definido de 20€). Contudo, este ano tentei incutir o facto de não haver presentes (na minha casa já funciona assim) mas ninguém me apoiou. Com o meu namorado compra-se quando é preciso e não num dia espcifico. Estamos em crise, há pessoas sem dinheiro para comer e nós já nos vemos aflitos para pagar contas. Posto isto acho totalmente ridiculo deixar de comprar coisas necessárias ou endividar-nos por causa de um dia. O natal é familia. Não presentes !
Eu adoro o Natal. Para mim tem um significado muito especial e desculpem-me mas um Natal sem prendas não é Natal. Como a família é grande e está sempre a crescer e não queremos deixar ninguém de fora, o que faço é: ter uma lista sempre actualizada dos adultos/crianças/colegas a quem quero oferecer um presente, depois estabeleço uma quantia para cada um e compro tudo na época de saldos. Na lista incluo sempre o preço de época normal e o do desconto, assim sei sempre o que poupo. O ter sempre uma lista feita, permite-me em qualquer altura e sempre que haja um desconto/promoção agradável, ir comprado. Também faço listas para aniversários/baptizados/casamentos. Acreditem, ajuda imenso na gestão das pendas e principalmente no dinheiro poupado. De resto, do basta ter em conta os tipos de presente, quase sempre coisas úteis e ter uma boa área de armazenamento em casa. Espero ter ajudado!;)
Aqui ficam 2 sugestões:
--» Celebrar o Natal como os espanhóis, no dia de Reis. Já está TUDO em saldos e poupa-se um dinheirão em presentes-
--» Por cada presente que a criança recebe, tem que dar 1 a uma instituição. Assim os pais livram-se de tralha em casa e é incutido à criança o espirito solidario, de partilha.
A minha filha ainda tem 10 meses, não percebe ainda o que é o Natal, mas para o ano vai levar com a Missão Solidária :)
Pipoca: adoro a preocupação extrema com a quantidade de presentes que se da' aos pequenos das famílias, principalmente por não teres crianças tuas e por isso percebes muito do assunto. Sugiro também que a ti seja imposto um número limite de presentes a receber! Ficas contente com dois cheques viagem de 10€? São dois presentes! Os mesmos que achas que as crianças devem receber! Essas tuas preocupações deixam-me intrigada, principalmente quando acho que não achavas graça nenhuma que se aplicassem 'a tua santa pessoa! Essa embirração com cruancinhas vem de onde? Eu sou mae e tb não permito uma quantidade extrema de presentes, mas não faço disso um desígnio de vida. Não e' apenas no Natal que devemos mostrar aos nossos filhos que o dinheiro não e' para esbanjar, e' sempre! Mas de uma pessoa que claramente gosta de receber presentes e de comprar coisas para si própria, estar sempre preocupada em atacar os mais pequenos acho pouco bonito!
acho q tiveste optimas ideias, pipoca! nesta altura, o melhor é mesmo tentar arranjar soluções, sem deixar que estes pequenos momentos percam o encanto que têm :) já basta as outras chatices que a crise traz, não tem que nos levar o Natal :)
Eu já comecei a comprar algumas prendinhas. Gosto de fazer as coisas com tempo e assim arranjo algumas ainda em promoção.
Também vou fazer uns cabazes com doces e bolachinhas feitos por mim. Já que comprei uma Bimby é uma forma de a rentabilizar.
Compro um cesto baratinho, que made in china há tantos e tão bastos, como dizia uma amiga minha. Com um paninho bonito e duas ou três coisinhas, fica uma prenda original e que facilmente podemos controlar os custos. Até podemos fazer de vários preços conforme a proximidade das pessoas.
:)
Gostei dessa ideia de que por cada presente recebido (não só as crianças) termos que doar uma roupa/presente a uma instituição que realmente precise!
;)
Gostei muito deste post. Mesmo. Porque me foi útil. Serviu de tema de conversa para um jantar inteiro cá em casa... :D
Beijinho*
Adorei e apoio a ideia de todos se juntarem para dar um presente a cada um...O pior mesmo é a logistica da coisa...se assim for, estou a ver que só memo a minha pessoa poderá liderar isto..e daí, talvez não...olha ideias a crescer...hum...obrigada pela dica!
Olá Pipoca, detesto esta mania de agora decorarem as montras e os centros comerciais dois meses antes do Natal, quando chega o dia já estamos fartos das cores e das músicas de Natal. Cá em casa somos muitos tradicionalistas, árvore de Natal é montada no dia 10 de Dezembro e desmontada no dia 06 de Janeiro- tal como manda a tradição. Quanto a prendas, na familia do maridão só damos ás crianças e na minha oferecemos coisas que fazem realmente falta- é feita uma lista do que gostavámos e entregue a toda a familia, para mim Natal é estar com a familía mas o ato de dar e receber prendas é feito de uma maneira muito divertida por isso é um dos pontos altos da noite e não faz sentido eliminá-lo. A sorte é que tenho uma familia pequena ;-)
Passe no meu cantinho novo! ;)
monpetitcoindelamode@blogspot.com
xoxo
nini
Detesto andar meses a pensar no que hei-de dar a montes de pessoas, e acabar por comprar coisas à toa só porque já não tenho tempo... Adorei quando na minha família decidiram aderir ao Amigo Oculto... O que nós fazemos é dar um presente à família mais chegada, e para os restantes só se compra uma prenda. Isso permite-nos poupar dinheiro, mas não só - também permite prendinhas mais personalizadas :) Quanto aos amigos, ainda não consegui convertê-los... Acho que a ideia do jantar de Natal de contribuição talvez tivesse mais adesão...
Na nossa família tb aderimos ao "amigo secreto"(que pelos vistos até tem muitos adeptos)...Nós fazemos do momento da troca das prendas um jogo, em que cada um na sua vez se levanta e vai para o meio da sala e diz uma série de características do seu amigo secreto para os presentes adivinharem quem é. Essa pessoa será a próxima a jogar... É um momento engraçado e muito divertido!
Este ano a minha filha sugeriu que as prendas fossem feitas por cada um, possivelmente até com material reciclado... A ver vamos...
Natal sem presentes não é natal, sem dúvida. Mas tem se perdido um pouco o espírito de natal um bocado ao estilo quem der mais e/ou melhor mais ama o outro...
Esta questão da poupança nos presentes, deviam ser encarada sempre mesmo em tempos de não crise (que em Portugal não existem há milénios), se calhar este espírito desenfreado de consumo levou-nos até aqui.
Anyway bom natal e boas ideias:)
Eu que vi "É Natal" e pensei logo que vinha aí o resultado do mega-cabaz! :)
Por estes lados já tentei a ideia do amigo secreto no ano passado, mas não colou...Vamos ver se este ano a coisa muda de figura. A mim parece-me muito bem!
Oferecer peças criativas e baratas:
http://rute-magiadecriar.blogspot.com/
O problema é quando encaramos o sistema do "amigo secreto" como as trocas de prendas simbólicas (ou cómicas)como fazemos, por exemplo, no trabalho ou na escola. Ora, esse sistema funciona tb com família e amigos, precisamente porque permite o contrário: ao incumbir-nos a a tarefa de presentear uma só pessoa, podemos investir mais tempo e dinheiro no presente do destinatário; e é optimo porque ninguém fica sem presente, ou seja a "missão" da consoada está cumprida.
Acho piada o caso da pessoa que "tem 28 presentes para dar". Se perder o emprego, olhará para os tarecos em que gastou uma fortuna e não voltará a perder a cabeça. Este comentário não é de todo moralista, até pela lógica que encontro no "amigo secreto": ninguém sai de mãos a abanar, logo mantém-se o espírito natalício, e o presente que toca a cada um é muito mais especial (e, mesmo, mais substancial;))
Confesso que ao concorrer ao Mega Cabaz Pipoca o meu objectivo é ganhar presentes... para dar. Isto anda mau!
Olá!
Concordo plenamente consigo.
As crianças não precisam de tantos brinquedos,basta um ou dois necessários e quando caros porque não serem oferecidos pela família toda. Cá na minha família já há muito tempo que se faz isso e só existe 1 criança.
http://laridosos.blogspot.com/
Pipoca ca em casa, faemos uma caixinha com o nome de cada um, e todos deitam la o dinheiro que querem, no dia 8 de Deembro num lanche de familia abrimos as caixas e atribuimos a quem compra a prenda a quem ( por exemplo: a tua o teu marido compra por ti) e em ve de muitas prendas so temos uma cada um.
Acho mesmo difícil convencer a família inteira a alinhar na brincadeira...Eu já ando a tentar convencer o povo cá em casa...
E, não querendo abusar, mas já abusando...E em prol da poupança, não querem dar um saltinho aqui (http://mini-saia.blogs.sapo.pt/1219011.html) e votar na Inês(I)? Eu agradeço e prometo que o prémio vai direitinho para o Natal, que se a família não alinhar em amigo secreto, não está fácil:P
Obrigadaaaaaaaaa:)
Por aqui oferecemos presentes a quem passa o Natal connosco. Entre pais, irmãos e sobrinhos somos só 17. Para mim seria impensável não oferecer presentes por exemplo aos pais, que nos dão tanto ao longo de todo o ano. O presente de Natal que lhes ofereço pretende também reconhecer todo o apoio, que eles nunca negam!
Era impensável não oferer nada a filhos, sobrinhos... Quem ficaria de fora? Irmãos? São só 2...Prefiro ter menos um par de sapatos :)
Na nossa família já há uns anos que decidimos que o que partilhamos nesse dia é a companhia uns dos outros, as refeições e fazemos jogos, vemos filmes e conversamos à lareira. Enfim, coisas que no dia a dia quase não temos tempo. E somos quase 30. Prendas mesmo, só para as crianças. Acontece que o ano passado, a minha filha que é uma apaixonada por fotografia disse que gostaria de ter uma máquina fofográfica em condições para poder treinar. Ela lá me disse qual a que mais lhe agradava e tal... e eis que a comprámos e colocámos na árvore. Ficou maluca com a prenda, mas eis que uma semana depois havia um qualquer problema com a máquina e fomos à loja. Chegando lá, antes de sermos atendidas, ela olha em volta e vê uma igualzinha mas...A METADE DO PREÇO! Pronto, ficou fula, lá tratámos da máquina e trouxe uma outra igual, mas ela não esqueceu e lição. Ontem estavamos a falar sobre o Natal e disse-me ela logo.. mamã, este ano vou ver o que preciso mesmo e depois digo-te. Mas atenção na árvore só quero mesmo um chocolatinho porque a prenda só compras depois do dia 28/12. Até fiquei aparvalhada... o quê ? Sim, lembras-te do ano passado ? Pois é, percebi tudo e não voltamos a cair na mesma asneira!
O mais curioso desta história é que a minha filha só tem 13 anos mas aparenta ter já bons neurónios, dignos de dar boas lições a muitos adultos...
Boas dicas:) Há que apertar o cinto mas Natal é Natal!
À HOPE: Mas o amigo secreto funciona precisamente para ninguém ficar de fora, e não se oferecerem "tarecos". Se preferires até vou usar o exemplo de um amigo meu: sendo 10 irmãos, o presente para os pais é à parte e é oferecido em conjunto; os dos sobrinhos também não entram no esquema. Simplesmente entre os 10 adultos, fazem amigo secreto e acredita, como é só um o destinatário, têm um mês inteirinho para pensar no presente e muito mais plafond ;) (Já fazem isso há bastantes anos e por isso os presentes das senhoras evoluiram da espectável bijouteria para peças de roupa xpto, Ipods, etc. Não quer dizer que só isso valha a pena mas demonstra que o amigo secreto não é a troca de prendas "pra despachar"
Nesta altura de crise, eu ja encontrei a prenda perfeita para dar a maior parte dos meus amigos (e alguns familiares)...
O livro chama-se 'Grandes Vidas' e ensina a "viver melhor, gastando menos"! Ta bem que foi escrito por um grande amigo meu, mas esta super divertido e tem imensas dicas uteis e divertidas para "viver a grande" sem gastar muito! Na FNAC so custa 13 Euros se se tiver cartao cliente, e sempre posso dizer a quem ofereco que os estou a ajudar a poupar centenas de euros!! :)
http://bit.ly/sbWM2E
Pois, entre 10 (!) acredito que resulte muito bem!
Agora imagina o amigo secreto quando as pessoas não estão de acordo ou não têm a mesma capacidade financeira. Nos tempos que correm não é difícil. Entre 2 irmãos, se um quer dar 100 e o outro só pode dar 1, como é que fica? Nem sempre é fácil, nem sempre resulta.
Sim, HOPE, por acaso, segundo me relatam, tem havido olhares babados nas consoadas. É que desde o dia 1 de Dezembro, em que fazem o sorteio, os participantes disponibilizam por mail de grupo, a lista de presentes que mais gostariam de receber. E claro, se uns podem mais... A conclusão a que chegamos é que até numa "brincadeira" dessas entre irmãos adultos, tem que haver bom senso. Ainda assim, antes uns com prendas simbólicas e outros, com mais pensadas, do que um a receber jóias de diamante e outro nada:(
Eu gosto muito de receber roupa e coisas do género, e os miúdos de hoje em dia deviam ser educados para o mesmo. De facto, Pipoquinha, oferecer roupa/material escolar a uma criança não é uma escolha muito feliz, infelizmente, uma vez que eles detestam receber esse tipo de coisas. Se queres evitar birras na noite de Consoada, aqui te deixo uma sugestão: oferece um cartão-prenda ou um envelope com dinheiro aos pais da criança. Pode parecer mal, ao inicio, mas vais ver que quando eles abrirem o dito envelope, que vão gostar. Assim já não gastam tanto dinheiro em roupa, e sempre há a vantagem de a dita roupa ser ao gosto e ao tamanho da criança.
Bem, entre outras coisas, principalmente, no capítulo das crianças não podia estar mais em desacordo com este post. Então a pipoca diz que o consumismo desenfreado da época deve acabar e depois propõe perguntar à criançada o que quer "mesmo, mesmo, mesmo" receber? Na minha opinião, a chave é incutir aos miúdos a ideia de que devem aceitar e agradecer o que lhes dão. O presente é um mimo, uma surpresa, não deve ser uma imposição ou algo que se dá em troca de bom comportamento. Acho que dizer, "ok, então se queres uma consola podes ter mas só recebes isso" e toca a juntar a família toda em diligências para comprar a PS de 500 euros para o menino. Sinceramente, não me parece a solução para "reencontrar" o espírito de natal. A máxima, "o que conta a intenção", não devia estar assim tão ultrapassada quanto isso, pelo menos para mim não está. Nunca na vida pedi, dei ou recebi presentes caríssimos, pelo simples facto de que fui educada a aceitar uma prenda como um mimo, um carinho da parte de um familiar ou amigo. Acho que é a partir daí que se podem começar a mudar as coisas e começando obviamente com os mais novos. A educação que recebi espero passá-la aos meus filhos, porque em 29 anos já recebi muitos presentes e sinceramente nunca pensei que preferia um cheque prenda aquele pechisbeque que a irmã ou a madrinha ofereceram.
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