Pub SAPO pushdown

Está certinho

sexta-feira, setembro 09, 2011
O Estado vai deixar de subsidiar a pílula. Está certinho. Então vamos todos começar a fazer criancinhas. Cheira-me que vai sair mais caro ao Estado, mas tudo bem.

78 comentários:

Serena disse...

Pipoca, há mais formas de contracepção! Aliás a pílula é desculpa para muito boa gente não se proteger devidamente e acabar com vírus diversos, não necessariamente HIV. Creio que o anel vaginal, DIU, etc continuam a ser comparticipados e têm muito menos contraindicações que a pílula. É uma medida que não me choca nada.

Anónimo disse...

A pílula, assim como as vacinas, continuam a ser gratuitas nos centros de saúde.
Sandra Ribeiro

Filipa disse...

Eu nem sou PSD, mas sei ler notícias. E se vão continuar a ser fornecidas nos centros de saúde, e algumas custam o que se vê abaixo, só vai usar essa desculpa quem quiser e só vai acreditar quem quiser.

"A título de exemplo, a pílula Minigeste custa numa farmácia 5,25 euros e a Marvelon 3,88 euros sem comparticipação" (conforme notícia)

A menina nem parece jornalista... A menina e a sua amiga Cocó na Fralda. Sinceramente...

Miss Jones disse...

O mais engraçado é que quem quiser fazer um aborto, nem sequer paga taxa moderadora...

Anónimo disse...

O estado vai deixar de subsidiar uma pílula que é distribuída gratuitamente nos centros de saúde, em contrapartida, quem quiser a mesma de borla, terá que passar por uma consulta de planeamento familiar...

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/vacina-pilula-comparticipacao-infarmed-saude-tvi24/1278893-4071.html

Anónimo disse...

Ou das duas uma: usa-se o preservativo ou não se fode.

Anónimo disse...

Não percebo. Se querem poupar dinheiro, ponham uma taxa moderadora nas IVG!! Porque há mulheres a fazer 4 e 5 IVG por ano totalmente à borla (ou melhor, todos pagamos...), e cada uma custa cerca de 450euros!!
Sempre fou a favor da despenalização, e um azar qualquer uma de nós pode ter... mas 5 azares no mesmo ano?!
Madalena

Karina sem acento disse...

Não é uma medida que me choca. Há alternativas. Já não acho piada nenhuma à questão dos medicamentos para a asma não serem comparticipados. Ninguém escolhe ser-se asmático, em compensação há escolha variada em relação à contracepção...

Menina Perdida disse...

No centro de saúde onde trabalho não temos pilulas para entregar á meses...e com os testes de gravidez passa-se a mesma coisa.Vi um comentário sobre as consultas de planeamento....estas consultas não são assim tão más. Vale a pena ir lá, fazem-nos logo uma citologia, apalpação mamária, e se necessário outros exames mais especificos.

Anónimo disse...

Deixar de a tomar não é a melhor opção, digo eu!
Eu desde que a tomo, pago-a na totalidade do meu bolso....vou á farmácia e compro!
Não tenho pachorra nem tempo para as pedinchar no centro de saúde nem esperar pelo médico de familia para passar receita!

Cláudia B.

Cafeína disse...

Não pipoca!
A pílula vai continuar a ser gratuita nos hospitais/centros de saúde.
O estado só acabou com o bem-bom de algumas farmacêuticas. Se pensarmos bem, não faz sentido o estado oferecer duas ou três marcas de pílulas e comparticipar o resto.
Desta vez eu até concordo!

Anónimo disse...

pois eu qd li a noticia pensei que iam deixar de distribuir nos centros de saude mas já vi q se mantém. nunca a obtive dessa forma mas sei que a dão a quem vai à consulta de PF.

fazer/ ter mais crianças duvido mas IVG's upa upa (acho eu...)

Gila disse...

Não me choca, aliás até concordo, porque afinal existem outras formas de contracepção que também não são comparticipados pelo Estado.

Era bem mais grave retirar a outro tipo de medicamentos essenciais para a qualidade de vida das pessoas.

Unknown disse...

Ha mtas pílulas no mercado que não são comparticipadas há muito, n vejo ql é a novidade.. No CS é disponibilizado mtos métodos, para quem n sabe o implanon é de graça.
O que não devia acabar são os apoios para medicação de doenças crónicas.
Na vacina do colon do utero, tb faz parte do plano de vacinação das adolescentes...Há vacinas tão importantes q tb n são, caso da prevenar e da rotateq que a meu vêr deviam ser.. mas lá está.. enqto o estado embirrar com a indústria farmacêutica será assim.

Poisoned Apple disse...

Por acaso não acho que vá resultar em mais nascimentos. Há aqui uma questão: não vai ser o Estado a aturá-las, logo, as pessoas não se metem nisso. Pelo menos eu não me metia!

Eu sempre tomei uma pílula de um laboratório qualquer que não me lembro. Um dia, fui à farmácia para comprar uma nova embalagem (pagava cerca de 18€ por uma caixa tripla sem receita) e não tinham. Foi então que a farmacêutica me sugeriu a mesma pílula genérica.

Oi? Para meu espanto, fiquei a saber que a maioria das pílulas existem iguais (mesmas dosagens) na versão genérica. Trouxe logo para casa uma caixa tripla que me custou cerca de 5€ sem receita médica e dali em diante passei a tomar essas pílulas. Não senti alteração nenhuma, é igual.

Desde que tomo a pílula, demorei 14anos para descobrir isto, eu que me achava uma pessoa informada. Ou seja, pagar 5€ de três em três meses, não me parece que vá ser um grande rombo na carteira das mulheres.

Sobre estes pormenores é que a comunicação social não se lembra de escrever, vou tratar do assunto ;)

Rita disse...

É claro que lá porque a pílula deixou de ser comparticipada, nenhuma mulher com bom senso vai simplesmente deixar de a tomar e sujeitar-se a uma gravidez. Eu própria raramente vou ao médico para me passar a receita, compro quase sempre ao preço inteiro. Já fui ao Centro de Saúde quando era mais nova e tinha tempo e paciência, mas quase sempre estavam esgotadas.
O que é grave é a notícia no seu todo: não me parece que se deva cortar na saúde, nem me parece uma boa atitude cortar nas vacinas e medicamentos para a asma. É isto que é preocupante. Quem sabe o que mais deixará de ser comparticipado...

Filipa C. L. disse...

é uma medida absolutamente ridicula. decerteza que é isto que nos vai tirar da crise --´sinto-me a voltar atras no tempo, mais exactamente para o tempo da minha mãe.

Isabel Lima disse...

Então o sr Cavaco Silva não perguntou "O que é preciso para nascer mais crianças em Portugal?".
Bem, a resposta está aí ;)

saltos altos disse...

É um ponto de vista interessante. lol

Camila disse...

Chica Francisca, pois a mim parecem-me ambas jornalistas, já que normalmente os jornalista gostam de causar "pânico". Contudo, acho que a Pipoca disse isto com a sua "veia humorista"... Acredito é que nem todas as pessoas leiam a medida como deviam, de modo a percebê-la na realidade!

Camila

Anónimo disse...

Não me choca deixarem de comparticipar a pílula, uma vez que existem outros métodos de contracepção e os CS continuam a distribui-las gratuitamente. Eu própria tomei a pilula durante muitos anos, até ter feito uma cirurgia ao peito e me ter sido desanconselhada a sua toma, e sempre a paguei na totalidade. Agora, no que diz respeito aos medicamentos para a asma a história já é outra. Sou asmática e não posso viver sem toda uma parafernália que vai desde bombas a utilizar em SOS que custam uma FORTUNA até broncodilatadores para controlo da doença que custam outra FORTUNA, sem contar com os anti-histamínicos e os descongestionamentes nasais..
Quem não tenha possibilidade de pagar meio ordenado mínimo em medicamentos por mês não tem outro remédio senão ir entupir ainda mais as urgências dos hospitais sempre que tiver uma crise, isto se conseguir chegar a tempo.

Cátia disse...

Com isto de deixar de comparticipar a pilula e vacinas, o Governo (segundo o i) vai poupar por ano (apenas!!!!!) 19 milhões de euros... o que representa (uma niquice de) 1,7 por cento do valor que tem que poupar até 2013!
Depois de andarem a contestar medidas do anterior Governo, justificando-se com os valores irrisórios de poupança, o que dizem agora desta medida????
É corte a direito sem pensar duas vezes. Lamentável.

Anónimo disse...

Não é o que mais me choca, até porque há alternativas e um centro de saúde 'perto de si'...haja responsabilidade!
O chocante nesta notícia é a descida de comparticipação nos medicamentos para a asma. Os medicamentos são caríssimos (sei do que falo) e a doença mata.E é chocada e incrédula que não vejo ninguém falar disso...já alguém presenciou uma crise valente de asma?...não queiram mesmo ver!
Carla

Diana Oliveira disse...

A pílula é distribuída gratuitamente nos centros de saúde

Anónimo disse...

Pois pois ... continua a haver nos centros de saúde, mas esquecem-se de dizer que lá estão quase sempre em ruptura de stock.

"Bela Merda"......

Teresa disse...

Eu sempre comprei a pilula por inteiro e custa uns 7€. Não vejo qual seja p problema...

Anónimo disse...

Confesso que me assustei quando li o título da notícia...mas porque pensei que ia deixar de ser distribuída nos CS...o que não vai acontecer =D Eu cá sou cliente assídua: há já uns 5 anos que só vou buscar a pílula ao Centro de Saúde, nem uma única vez vim de mãos a abanar, as médicas da consulta de Planeamento são umas queridas. É só perder tempo 1 vez por ano (sim! não é preciso ir lá mais vezes!) e depois só ponho lá os pés mais 1 vez nesse ano...é que no dia da consulta dão-me logo 6 embalagens, e passados 6 meses vou lá e dão mais 6 =)
Não há desculpa para gravidezes indesejadas.

Cristiana Fontes disse...

Também é uma verdade.

Anónimo disse...

Quem tem dinheiro para comprar mil peças de roupa também tem dinheiro para comprar a pílula. A minha pílula nunca foi comparticipada, Custa 12 euros .. e todos os meses a compro. Além do mais há muitos métodos contraceptivos , essa ideia de "pagar a pílula = a mais criancinhas" é tipo ridícula. Eu uso a pílula e o preservativo sempre, orgulho-me de me proteger a mim mesma e à minha saúde

PrincesSu disse...

A pilula que tomo nunca foi comparticipada e não é por isso que a deixo de tomar...

Além disso existem certas marcas de pilulas fornecidas gratuitamente pelos centros de saude...

Só não toma quem não quer...

Anónimo disse...

Toda esta ideia de que "só custa 3€", "só custa 7€" e afins, é muito bonito, mas quem contacta com a classe baixa portuguesa dentro de um consultório sabe que por vezes nem 1€ há para comprar um antibiótico (um antibiótico minha gente, um antibiótico)... Nós temos uma tendência natural para olharmos para nós e equipararmos os outros a nós próprios mas a verdade é que há muita gente a morrer de fome, a levar nas trombas dos maridos, a ser abusada física ou psicologicamente. Há muita gente mesmo necessitada, acreditem. Eu não seria contra esta medida (não mesmo) se a distribuição nos C.Saúde se fizesse com eficácia, mas sei bem que tudo o que dá trabalho acentua desleixes, o que vai inevitavelmente acentuar problemas como por exemplo, filhos indesejados, maltratados e mais pobreza... Enfim, esta medida é a meu ver inusitada e que tal como a Pipoca disse, se vai transformar em mais custos a longo prazo..
Agora, em relação ao 1º comentário deste tópico (que foi o que me levou a querer comentar..), Serena, nem o DIU nem o anel vaginal protegem contra DST!!!!!!!! Até protegem de uma gravidez com eficácia, mas não das DST!
A.A.

Anónimo disse...

"Quem tem dinheiro para comprar mil peças de roupa também tem dinheiro para comprar a pílula."
Pois, e quem não tem?
E em muitos centros de saúde, elas estão esgotadas.
E os medicamentos para a asma?
E a vacina do HPV?
E quem não tem dinheiro para comprar mil peças de roupa?

Fritz

Pedaços de Mim disse...

A maioria das pílulas não são comparticipadas... e muita gente continua a comprar, esta noticia só veio lançar uma polémica desnecessária...

Sofia disse...

Mas, se não estou enganada, há sempre hipótese de recorrer ao centro de saúde. Penso que há demasiado alarmismo em redor desta questão, alarmismo esse muito potenciado pelos media, que algumas vezes exploram as notícias de uma forma que a mensagem real não passa correctamente. E se vão cortar na saúde, que não cortem em bens ainda mais importantes. Não sei se tiveram oportunidade de ver, mas os números indicam que os centros de saúde apesar de oferecerem uma panóplia de marcas de pílulas (pelo menos o que conheço), poucas pessoas vão buscar gratuitamente, a grande maioria prefere pagar na farmácia por isso. São estes pequenos dados que muitas vezes não passam cá para fora nas notícias das 20h e nas manchetes dos jornais. É a minha opinião.

Anónimo disse...

A Gata Cristina tem razão, só engravida quem quer. Também costumo ir buscar a pilula ao CS e nunca vim de lá de mãos a abanar. Só é necessário comparecer a uma consulta de Planeamento Familiar anual, e a consulta é isenta de taxa moderadora.

SóniaG

Eu sou uma Amendoa disse...

O meu lado romântico acha que esta medida poderá atrair mais mulheres ás consultas de planeamento familiar (que é tão importante quanto tomar a pílula regularmente). Já o meu lado pessimista acha que isso não vai acontecer - afinal, já quando se falava na legalização da IVG previa-se que a taxa de abortos ilegais diminuísse, e afinal a diminuição não foi assim tão significativa...
Agora quanto ao facto de a pílula não ser comparticipada ser sinónimo de aumento da taxa de natalidade, não posso concordar. Mesmo as pessoas mais carenciadas (que como se fala aqui, ás vezes nem têm 1 euro para comprar antibiótico) certamente que antes desta medida já recorriam mais ás pílulas grátis do que ás pílulas comparticipadas...
Mas enfim, é uma questão que tem muito que se lhe diga, no doubt.

Claudia disse...

Essa história da pílula é o menos! Nem vejo grande drama nisso, acho que estão a exagerar. A não comparticipação das vacinas do HPV e dos medicamentos para asmáticos e broncodilatadores, isso sim é que é um atentado à saúde das pessoas!!!

Anónimo disse...

Serena o anel vaginal não é comparticipado, nunca foi.
Em relação à história de as distribuirem gratuitamente nos centros de saúde, tenho a dizer que sempre que fui às consultas de PF nunca as tinham disponíveis. Cá para mim são as enfermeiras que as levam para casa e distribuem pela família...

Nanda

Unknown disse...

Há gente que não tem dinheiro para medicamentos, mas tem para fumar e passar o dia com "off the king" o dia todo no café..

Anónimo disse...

Oh Pipoca: sabia que há casais a gastar 10 mil euros num único tratamento para tentar engravidar?

Patricia disse...

Oh pipoca mas nos centros de saúde continua a ser gratuita,enquanto assim for é melhor não nos queixar-mos certo?Acho que o Estado também não tem que sustentar tudo!Se elas são gratuitas no centro de saúde deviamos fazer um esforço e ir pedir, não custa nada.

Anónimo disse...

Oiço-vos falar do centro de saúde mas nem toda a gente vai ao Centro de Saúde. A maior parte das vezes compro-a sem comparticipação mas tiver uma receita é obvio que a prefiro pagar mais barata. Quanto ás IVG eu tb as pago e não as faço! E se há muita gente a utilizá-las como método contraceptivo. Até se tem um subsídio do estado entre 14 a 30 dias a 100% por se ter um aborto e não perguntam se é voluntário ou não!
Faziam melhor em cortar nos car~tões de crédito e mordomias que os governantes têm. É sempre o Zé Povinho a pagar. Garanto-vos que se o Esatdo apoiasse mais seria a primeira a deixar de tomar a pílula e a ter mais criancinhas!

Anónimo disse...

E tempo para ir perder uma manhã ao centro de saúde?

Marina Ribeiro disse...

Engraçado, não financiam as pípulas mas depois financiam os abortos... se calhar é para diminuir ainda mais os abonos familiares e as bolsas de estudo...

Enfim... mais do mesmo, já nada me surpreende...

Luna disse...

dá assim tanto trabalho ir buscá-la ao centro de saúde? por amor de deus. da última vez que lá fui a minha médica de família deu-me "material" para 6 meses.

dourado choque disse...

Cheira-me que o Estado vai gastar mais dinheiro em abortos....

http://douradochoque.blogspot.com/

Miss Piglet disse...

Mais uma prova de mau jornalismo. Já existem pílulas (a minha-yasmin) que não são comparticipadas. Por isso, não percebo a surpresa. Descobriram a pólvora agora...

Diana Cruz disse...

Quanto à questão de haver ou não mais crianças, nao posso responder. Enquanto ginecologista, tenho a certeza que mais IVG's vão acontecer certamente. Acho sinceramente que esta medida é um passo atrás no planeamento familiar porque tanto se lutou em Portugal. Quanto à distribuição gratuita nos centros de saude? A maioria dos médicos de família que conheço e conheço ainda alguns, dizem-me que estão sem stock de pilulas(que nao seja a Diane35, e atençao que a carga hormonal da Diane nao e adaptada a qualquer pessoa e esta nao e usualmente utilizada como contracepção,mas sim como tratamento hormonal. Portanto é uma medida anti social. Mas também é só mais uma. E quem é que pensa em pilulas,quando em Portugal o numero de transplantes vai reduzir drasticamente por causa dos custos? Sinceramente,isso sim, incomoda-me de sobremaneira, um país onde não se vão salvar vidas para poupar uns trocos que outros gastaram...

Aflito disse...

Não percebo qual é o problema.

Toda a gente sabe que se fizerem o amor com um frasquinho cheio de lágrimas de órfão colhidas durante a lua cheia em cima da mesinha de cabeceira não há perigo de engravidar.

Mafalda S. disse...

A sério? Bem, a minha já era paga mesmo :(

Anónimo disse...

Tanto alarido para nada...
Nos centros de saúde a pílula continua gratuita e à disposição!

É só irem lá buscar!

Maria Inês disse...

O problema é que os stocks de pílula nos centros de saúde não vão chegar para a procura que vai passar a haver. Além de que, muitas vezes para não haver rotura de stocks só é dada uma carteira de comprimidos. Nem toda a gente tem disponibilidade para ir aos centros de saúde às horas a que eles tão abertos. Outra coisa é que há pílulas que antigamente custavam pouco mais de 5 euros e agora vão passar para 18 euros.Houve alguém que disse que há mulheres que fazem cinco IVG sem pagar, tal não é possível. Há um limite que se não estou em erro é de 3. Outra coisa, todos os métodos contraceptivos têm vantagens e desvantagens, logo não acho correcto dizer-se que a mulher deve mudar de método e passar a usar X porque esse é comparticipado. Ainda para mais qdo dão como exemplo o DIU que é um método que cada vez mais é posto de lado devido as inúmeras desvantagens que acarreta, e muitos médicos recusam-se a colocá-lo em mulheres que ainda não foram mães. Outra coisa que li e que não estava correcta é que o anel vaginal existe no centro de saúde. Eles existem no centro de saúde para que possamos exemplificar a colocação, no entanto se a mulher decidir usá-lo tem de o comprar na farmácia, por cerca de 10 euros.

Sílvia Baptista disse...

Toda a gente fala do custo e da possibilidade das pílulas serem gratuitas no centro de saúde mas ninguém fala no retrocesso gigante que isto significa em termos de planeamento familiar e direitos das mulheres. Não se trata apenas de gravidez. Afinal de contas, para que andaram as sufragistas e as feministas a seguir a queimar soutiens em prol do direito ao prazer feminino quando tudo o que nos importa é se custam 5 ou 7 euros? Esta medida, para além de brutalmente estúpida, é de uma injustiça e falta de respeito por todas nós, MULHERES, independentemente do contraceptivo que usamos. E a vacina do HPV? Que pode prevenir o cancro do colo do útero? Também está gratuita nos centros de saude? Um nojo, tudo isto.

Anónimo disse...

Olá,

Esta é uma falsa questão, muitas das pílulas existentes no mercado não são comparticipadas. Quanto às restantes poderão ser adquiridas gratuitamente nos centros de saúde. Portanto, pouca coisa muda! Aliás, ir uma vez de 6 em 6 meses ao centro de Saúde não é assim tão custoso.

Anónimo disse...

As pílulas do Centro de Saúde e as comparticipadas (como a Marvelon) são pílulas com dosagens elevadas, utilizadas para o acne ou problemas muito específicos. Quem quiser uma pílula "simples", de baixa dosagem (como Yaz ou Yasmin) nunca teve pílulas comparticipadas. Não, quem quisesse pílulas comparticipadas tinha de tomar doses hormonais dignas de um frango de aviário! O problema é o modo como o estado olha para a saúde dos portugueses: aquilo que soa a coisa de ricos nunca é comparticipado. Por isso, é que também nunca há médicos dentistas públicos. Cada vez mais, o Estado limita-se a comparticipar apenas o básico dos básicos, como se o bem-estar das pessoas fosse apenas..."básico". Por exemplo, há um ano tive um problema ginecológico e tive de pagar todos os medicamentos por inteiro. Tenho uma miopia elevadíssima e nunca me comparticiparam óculos, lentes de contacto ou líquidos de manutenção (e se eu não usasse lentes, seria uma inválida incapaz de sair à rua). Enfim, quem quiser o básico vá ao hospital, mas não espere mais do que isso...

Lúcifer disse...

O aumento de população até poderia ser bom para a economia. Quanto ao pagamento da pílula, esta continuará a existir de forma gratuita em Centros de Saúde, e uma consulta de planeamento familiar nunca fez mal a ninguém ;)

ana s. disse...

O que muita gente que aqui comentou se esquece é que nem toda a gente toma a pílula como método contraceptivo. E que nem toda a gente se dá bem com todas as pílulas que são distribuídas no centro de saúde..

MagicWoman disse...

Não sei se assim será ... afinal quem é que ia ao centro de saude , buscar uma receita!

Marta disse...

poderá subir a taxa de natalidade, que apesar da crise, portugal tanto precisa. beijinhos

Fabiana disse...

Á Silvia Baptista, a vacina contra o HPV está contemplada no Plano Nacional de Vacinação, portanto continuará a ser gratuita nos centros de saúde, para as jovens de 13 anos tal como já vem sendo hábito desde 2008...

A Chata disse...

A pílula mais barata que existe no mercado custa 1,94€ e as comparticipações raramente passam do 3 ou 4€. Não é mesmo por aí...

Angela disse...

Para que é que Portugal precisa de subir a taxa de natalidade na situação em que está actualmente? Para termos maiores taxas de desemprego, maior número de sem-abrigo, maior número de crianças abandonadas? Penso que quantidade não devia importar, mas qualidade e possibilidade não?

A.A.

Juanna disse...

Espero que também acabem de subsidiar os abortos. Ou entao nao parem de subsidiar coisas importantes, bolas!

Ana disse...

Eu pessoalmente foi buscar a minha ao centro de saúde. Mas isto porque apesar de actualmente viver em Lisboa sou de uma terra pequena, tenho médica de família desde que nasci... É só ir lá, marcar consulta com o enfermeiro (e basta ligar de manhã que na tarde do mesmo dia me atendem) e dão-me logo pílula para um ano!! Agora segundo sei por algumas amigas minhas, nem toda a gente o consegue de forma tão fácil, a maioria dos centros de saúde está sempre à pinha...além de que muita gente nem médico de família tem! A pílula pode não ser o único meio contraceptivo, mas é sem dúvida o mais prático e eficaz, no que respeita à prevenção de uma gravidez...

Ladylike disse...

Pipoca pelo andamento da carruagem cheira-me que não vai haver motivação para "levantar" sequer o país. lol

Filipa disse...

A Mª Inês focou os temas mais importantes, gostaria apenas de acrescentar que:

- há adolescentes que evitam o centro de saúde, por uma questão de privacidade

- é irreal pensar que, para adolescentes, é fácil abordar a questão do preservativo. A pílula, neste contexto, faz muito mais sentido, e sim, aquilo que para nós são apenas poucos euros, podem fazer muita diferença para outras pessoas.

- Como outra comentadora referiu, nem todas as mulheres se dão bem com as pílulas mais baratas. Ser mais pobre não significa que o corpo tenha de aceitar o que é mais acessível.

- A possibilidade de não morrer durante um aborto é agradável e tal. A alguns pode parecer estranho, mas uma cidadã viva é mais produtiva que uma cidadã morta.A respetiva cidadã tem ainda o direito de decidir sobre o seu corpo, sem que tal decisão acarrete um perigo para a sua saúde. Além disso, se alguns se sentem revoltados por pagarem IVGs, lembrem - se que outros cidadãos também pagam a vossa parentalidade.

- Há excesso de população no mundo e os recursos estão a esgotar - se. Deveria haver mais adoção, não mais gravidezes

Anónimo disse...

Tomo a pílula que o meu médico me prescreveu, e custa 7,55€ e nunca teve comparticipação.
Por isso não me choca nada, acho até que devia deixar de ser distribuída nos centros de saúde.
Porque se eu quiser ir a um centro de saúde e pedir a pílula que tomo dizem-me que não tem! Como é óbvio os centros de saúde não vão dar pílulas que custam 7.55€, mas podem dar as que custam 2 e 3 €, enfim...
Desde que as pessoas se protejam, óptimo!
Mas a crise está para todos, e porque é que uns tem mais direitos que outros? Se é para se cortar, que se corte para todos, mais valia deixar as comparticipações quietinhas e acabarem com a escandaleira de dar ás duas e ás três caixas de pílulas de uma só vez a quem for lá pedir.

Mariana disse...

O problema da oferta das pílulas é que nem sempre têm as mesmas disponíveis, pelo que uma mulher que tenha acesso à pílula pelo centro de saúde pode não ter disponível a sua pílula habitual quando necessitar. E não é nada saudável mudar constantemente de pílula. E como há pílulas que custam 3 ou 4 euros , há também as que custam 30 euros ou mais.

Beijos Pipoca, concordo plenamente que esta medida ainda vai sair mais cara ao Estado.

Arkitonta disse...

Atenção!! O Sr. Ministro ainda hoje disse que se trata apenas de uma proposta. Que nenhuma medida foi tomada... aqui para nós que ninguem nos ouve eu acho é que atirou o barro à parede para ver se surgiam muitas vozes discordantes.
A ver vamos o que vai dar.

Sorrisos para todos.

Unknown disse...

A minha sai-me do bolso tds os meses quase 9€ e nem me queixo!!!

Anónimo disse...

Tenho uma curiosidade parva: quantas pessoas dizem não ter dinheiro para comprar a pilula, mas gastam diariamente 4 euros num maço de tabaco?
Também gostaria de saber se será errado a uma pessoa que faz por ano 5 abortos (pagos pelo estado), efectuarem uma laqueação forçada?...

Mamã disse...

Isto realmente, cada cabeça sua sentença. A pílula que ue tomava (Yasmin) não era "baratinha", custava quase 8€ e nunca foi comparticipada. Azar o meu.
Planeamento familiar? Pois sim, é ir lá, passar a manhã ou a tarde à espera (quem pode? quem não trabalha?) e depois dizerem-me: já não há, está esgotado, não veio, não sei porquê não temos essa pílula... ora ide dar uma curva mais os centros de saúde. Vê-se logo que a mioria dos governantes tem pilinha!
Ah e mais! Há outros métodos de contracepção sim, mas há quem use a pílula para tratamentos, nomeadamente ao acne ou para atenuar as dores da endometriose (no meu caso) e como tomo a pílula contínuamente, para mim uma caixa por mês não chega!
É mais um incentivozinho ao aborto, afinal sai mais barato abortar e ficar 15 dias de baixa.
Mas descansem, por enquanto é só uma proposta. Estúpida, mas um proposta.

Anónimo disse...

Acreditem que sei do que falo-não há nenhum limite na lei para o nº de IVG por mulher ou por ano... há mesmo quem utilize a IVG como planeamento familiar. não são só os custos para o estado, mas em termos de risco para a vida e saúde destas mulheres os custos são elevadíssimos...
Madalena

Patrícia disse...

Acho incrível que se opine sobre sobre algo quando não se tem a devida informação e/ou sendo esta muitas vezes errada (e relativamente a este tópico já o vi por demasiadas vezes).
Ao anónimo das 00:44, suponho que seja do seu desconhecimento que as orientações da Direcção Geral de Saúde, relativamente ao Programa Nacional de Saúde Reprodutiva são para que os Centros de Saúde distribuam um mínimo de 6 caixas de pílulas (para meio ano portanto) quando o utente vai pedir as mesmas. Não percebo portanto porque acha ser uma "escandaleira de dar ás duas e ás três caixas de pílulas de uma só vez a quem for lá pedir", a menos que esteja a referir-se ao facto dessa quantidade ser diminuta (porque de facto o é)...

Anónimo disse...

ha comentarios aqui muita maus! dou o meu exxemplo, tenho endometriose profunda, fui operada recentemente e agora sou obrigada a tomar a pilula continua, sem parar ou seja nao me aparece o periodo.
vou ter de passar o resto da minha vida assim ou se deixar de tomar volto a ser operada porque me crescem tumores e aderencias. Ora venha la esta gente dizer que ha outros metodos! so se for para voces!
grande piada ! ate porque a pilula e o mais eficaz ! isto anda tudo louco...
pois é pipoca tens razao, nao vou todos os meses ao medico pra pedir receitas mas sempre que posso peço, tomo a mini geste e desconta me metade do preço, se formos e ver no final do ano, por uns 2,5 de 21 em 21 dias da mais de 30 euros 0o.
bjo*

cada coisa disse...

Todas as pilulas que me foram receitadas pela ginecologista não eram comparticipadas. A actual custa perto de 10€. Sinceramente e a acreditar no que já foi dito anteriormente(e na comunicação social) duvido que sejam 3/5€ que faça diferença quando aliás muitas delas continuam a ser grátis nos centros de sáude. Em caso extremo e se tiverem uma relação séria, peçam ao conjuge para pagar a meias. Sairá de certeza mais barato que os preservativos e poupam o corpo/mente de um aborto.


Acho muito mais grave o caso da vacina do HPV mas isso sou eu...

anónimo disse...

agradecia que me tirassem uma duvida.
para obter comparticipação nas farmácias não é necessaria uma receita médica?
então e essa receita não se tem de ir levantar ao centro de saúde ou ao médico privado? pagar a taxa moderardora da consulta ou a consulta no privado e depois pagar ainda uma parte na farmácia?
então não é melhor ir-se ao centro de saúde e trazer-se logo a caixa das pilulas?
expliquem-me sff pois eu ja estou fora deste assunto.

DANI disse...

olha a pipoca a ganhar consciência social. aplausos

Enviar um comentário

Teorias absolutamente espectaculares

AddThis