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sexta-feira, julho 15, 2011
De manhã, na SIC Notícias, diziam que os resultados dos exames de Português do 12º ano tinham sido os piores de sempre, o que podia estar ligado à maior dificuldade das questões. Por exemplo, pedirem aos alunos para identificarem o sujeito numa oração. De facto, não é fácil identificar o sujeito numa frase do género "O João foi à praia". Exigem de mais aos alunos. Já estou como um amigo meu. Se calhar todas as frases deviam incluir a palavra sujeito, só para ser um bocadinho  mais fácil. Tipo, "o sujeito foi à escola.- identifique o sujeito". É que assim, de facto, não há quem consiga ter aproveitamento.

213 comentários:

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Jane disse...

Tive 19 no exame e ERREI A PERGUNTA DO SUJEITO!
Sublinho o comentário da Samantha. Sinceramente, acho que foi tudo dito...

Anónimo disse...

Um pequeno apontamento: Fernando Pessoa não era Esquizofrénico. Pelo menos não há provas cabais de tal psicopatologia.

Como tal, senhores alunos e senhoras alunas do 12º ano, se não querem/gostam que falem ou analisem questões relacionadas com os vossos exames, não o façam também relativamente a assuntos que não dominam.

Cumprimentos


P.S.: Relativamente às questões relacionadas com o tema de todo este debate, a verdade é esta "todos os anos, vários alunos comentavam a dificuldade dos exames que tinham acabado de realizar", mas não havia registo de notas tão baixas, acentuando uma cada vez mais evidente baixa das notas nos exames de Língua Portuguesa. Aliás porque é que passou a denominar-se "Português" em vez de "Língua Portuguesa"?
Já algum de vós parou de apontar dedos a torto e a direito para pensar neste pequeno pormenor?

Actualmente não se ensina apenas o idioma e o seu funcionamento, mas aproveitam-se essas aulas, para apresentar aos adolescentes/jovens algumas figuras e obras da História deste País, que muitos deles, se não fosse deste modo, nunca lhes tocariam...

Anónimo disse...

Em toda esta situação há muito por onde apontar as culpas. Dos alunos, aos professores, às direcções das escolas, ao Ministério, à Sociedade, e não esquecer às Famílias.

Ainda não larguei os bancos do secundário há muito tempo, mas recordo-me de eu ser a única pessoa da minha turma, que tinha lido na íntegra, todas as obras que eram indicadas, e não não foi porque a isso tivesse sido obrigada. Mas muitos anos antes de me "obrigarem" a ler fosse o que fosse, aprendi que quando lia algo por prazer, o entendimento que retirava era muito maior, e o proveito de tudo isso também.

Um dos meus livros preferidos? "Os Maias", li-o pela primeira vez tinha 12 anos, e desde essa vez já decorreram outros tantos, já o reli mais uma ou outra vez, e nunca para fazer o exame sobre o mesmo (no qual de resto tive uma óptima nota, porque li a obra com muito gosto e ficou retido muito dela, retido não decorado).



E se hoje fico verdadeiramente de cabelos em pé quando me deparo com erros ortográficos e sintáticos, é porque considero verdadeiramente que uma das maiores heranças que recebemos é o nosso idioma, e me faz muita confusão como é que há pessoas que não se preocupam com a Língua Portuguesa.


Já analisei alguns estudos (científicos) em que se provou que a leitura em idades precoces permite que em períodos mais avançados da vida, consigamos escrever e falar melhor.

Mas a verdade é que não vemos muitos pais a incutir esse gosto nos seus filhos.

Pessoalmente já perdi a conta dos livros a que li. A qualidade de alguns (no que toca à temática e enredo) é até duvidosa, mas não me importa, desde que a Língua Portuguesa esteja bem empregue.

Sónia disse...

Viste o exame de português? A 2a parte de gramática tudo muito bem sim senhora foi dada. mas, por um pequeno instante viste as perguntas de interpretação e o 3o grupo? acredita que os resultados não foram os piores de sempre, só pq somos a geração das sms. o exame foi o mais exigente dos ultimos tempos, tal como o de matemática aliás. a minha geração pede desculpa por terem começado a seguir os critérios de uma forma PICUINHAS e terem passado a dar 0 em perguntas sem piedade e já não ser possível ter o ... não sei, 19 que tu tiveste?

Anónimo disse...

Acredito que o meu post possa vir fora de contexto, uma vez que não consegui ler todos os comentários realizados. De qualquer modo apenas desejo expressar o meu quase quase desgosto em relação a determinados comentários que têm maldade. Eu sou aluna do décimo segundo ano fiz o exame referido e tive uma positiva fraca que deixou-me desiludida. Primeiro com o GAVE por ter alterado a estrutura do exame, nomeadamente a questão número 2 do segundo grupo. Posteriormente, a minha frustração caiu na pobre da professora que teve de se ausentar durante o último período de aulas, sendo que este foi dado à pressa por outro docente com o horário extremamente carregado; pelo facto de ter outro exame para fazer, o único que não tem nenhum grupo de escolhas múltiplas, e no qual foi adicionado um novo grupo com questões que diziam respeito a matérias não estruturantes. Por fim, consciencializei-me que a única culpada de ter falhado fui eu mesma.
O meu verdadeiro desagrado é em relação à maneira como os adultos se tratam uns aos outros, e à maneira que tratam as crianças. É certo, que não merecemos palmadinhas nas costas porque as notas foram vergonhosas mas merecemos ser alvos de toda estas criticas destrutivas? Como é que pretendem que os jovens sejam cidadãos cívicos se o caminho que vocês, adultos, mostram está cheio de comentários maldosos que têm como única finalidade fragilizar os outros?

Catarina disse...

Peço desculpa, mas não consegui deixar de dar a minha opinião sobre este post bastante precipitado e arrogante (assim como o "compêndio dos atentados à língua materna cometidos pelos alunos do 12º ano").
São só os alunos do 12º ano ou a "nossa geração" que cometem erros gramaticais? Não me parece!
E há quem fale do facilitismo presente no exame de Português deste ano, mas é muito mais fácil falar quando se está de fora. É completamente diferente quando passamos os dias a estudar para um Exame do qual depende a nossa entrada na Universidade. É completamente diferente quando somos nós a entrar na sala de Exame a saber que temos de fazer um bom trabalho apesar dos nervos se estarem a apoderar de nós. É completamente diferente! Pode acreditar que sim!
Até podem dizer que o ensino já não é o que era, que há muito mais facilitismo nas Escolas (o que varia de Escola para Escola, como seria de esperar, nem todas têm o mesmo grau de exigência) e que o Exame foi do mais fácil possível. E a culpa é toda dos alunos, da "nossa geração"? É dos alunos que não estudam, que querem a "papinha toda feita"? Não generalizem, por favor!
E a culpa não é totalmente dos alunos. A vossa geração, as gerações anteriores que nos ensinam nas Escolas também têm culpa. Claramente que têm!! Porque não aprendemos tudo sozinhos, são as gerações anteriores que nos ensinam e que nos transmitem o tal "legado" com o qual teremos de nos aguentar no futuro!
Dizendo isto não estou a dizer que os alunos não são responsáveis por estes resultados, claro que TAMBÉM o são.
Mas não generalize!
E já que é assim tão inteligente, resolva o Exame, corrija-o segundo os critérios e reflicta sobre o resultado.
No fundo, acho que se devia ter poupado aos comentários que proferiu sobre esta matéria, uma vez que são de tremenda arrogância, o que não lhe fica nada bem!
Quanto ao "compêndio dos atentados à língua materna cometidos pelos alunos do 12º ano" penso que deveria crescer um pouco mais, não devendo responder aos comentários de simples alunos do 12º ano como nós, não é verdade?
Peço desculpa por ter usado igualmente uma certa arrogância nas minhas palavras mas temos de defender a "nossa causa" e não consegui deixar de aqui deixar a minha opinião ao seu infeliz comentário.
Mais uma coisa, se achar necessário, corrija este meu texto e coloque os potenciais erros gramaticais no seu "compêndio dos atentados à língua materna cometidos pelos alunos do 12º ano".

Filipa disse...

Sou uma leitora assídua deste blogue mas é a primeira vez que comento algo. Este tema suscitou-me o interesse para o fazer pelas diversas teorias aqui formadas.
Primeiro que tudo o ensino está cada vez mais facilitado, é uma verdade, e acho que todos os jovens que aqui disseram o contrário quando entrarem para o mundo universitário o irão constatar. Tenho apenas 18 anos e vou agora para o segundo ano da minha licenciatura. Mesmo nunca tendo grandes problemas a níveis escolares, o ensino superior revelou-se um pulo enorme, algo para o qual não estava preparada devido ao facilitismo que aqui se nega. Como disseram, e bem, é com estes exames que temos acesso ao ensino superior, trata-se de uma prova que avalia a língua materna de todos nós, a sua história, a sua gramática e a sua lírica. Por estas mesmas razões deve ser estudada com gosto e não por obrigação. Se fizermos uma retrospectiva às obras estudadas podemos constatar nelas diferentes tipos de escrita, diferentes interpretações e um português bastante "rico" que dá gosto ler. Deve ser encarado com entusiasmo perceber os versos do célebre Fernando Pessoa, a escrita única de Saramago, a tão conhecida obra Os Maias, entre tantas outras. Os alunos acabam por decorar o que deveria ser percebido e após a prova dizem que o exame foi difícil e que isto não interessa para nada. O mais curioso é que existem estudantes que não valorizam nada disto e terminam o ensino secundário com a ambição de serem jornalistas, só porque gostam de escrever uns textos bonitos e pensam “epa se calhar vou para jornalismo, até gosto de escrever” e todos os outros conhecimentos e capacidades necessariamente implícitos ficam para trás, ignorando o facto de que é preciso ter gosto e talento, talento esse que tem de ser, e deve ser, trabalhado ao máximo, pois o mundo do jornalismo consegue ser bastante lotado e bastante árduo.
Embora o tema deste post fosse os exames nacionais e seu grau de dificuldade, muitos dos comentários não foram direccionados a este tema, optando assim, por criticar a pipoca e seus conhecimentos literários. Ora bem meus caros, se observarem por alto este blogue vão constatar que o mesmo não fala apenas sobre sapatos, roupas e viagens, como tanto se critica. Percebe-se em todo o blogue uma cultura literária bastante vasta, pela quantidade de livros lidos e sugeridos pela autora do mesmo, pela quantidade de pós-graduações e licenciaturas, pelos maravilhosos artigos publicados, vocabulário diversificado e correcto, sua escrita e só pelo simples facto de ser jornalista, já para não falar de ter sido aprovada no exame nacional com 18 valores, há uns bons anos atrás. Se houvessem mais pessoas com esta sede de saber e de se formar cada vez maior, apesar de já empregadas, haveria certamente melhores notas quer no ensino secundário, quer no superior e até um melhor desempenho no mundo do trabalho, porque se achamos a escola exaustiva e demasiado exigente, quando chegarmos ao mundo do trabalho pensamos que não sobrevivemos ao primeiro dia!
Peço desculpa pela extensão do meu comentário, que certamente poucas pessoas irão ler pelo simples facto de não gostarem de tal coisa, mas quis deixar a minha impressão e o meu elogio a este blogue que está muito bem conseguido, bastante cativante e sempre com tópicos interessantes. É possível que encontrem alguns erros em todo este texto, estão à vontade para os corrigir, é sempre bom aprender com quem saiba mais ;)

P.S.: Pipoca todas as mulheres adoram sapatos, malas, vernizes, roupas, viagens e de se sentirem bem com elas mesmas. Quem critica o facto de tu tirares proveito disso só está a ser hipócrita, ou mais directamente, invejosa. Tens um bom gosto, uma boa aparência, sabes te apresentar em diversas ocasiões e o facto de viajares só faz de ti uma pessoa mais rica por conhecer outras culturas e modos de vida. Só temos uma vida, e apesar de todos os dissabores, que todos temos, há que aproveitá-la do melhor modo e se tu o consegues só tens de estar feliz por isso, os meus parabéns.

Os melhores cumprimentos,

Filipa

Andreia disse...

Eu, muito sinceramente, não sei seria a dificuldade das questões ou se seria algo como os critérios de avaliação.
Digo-lhe isto porque eu fiz o exame, e aquilo era mais interpretação do que propriamente conhecimentos. Era acessível.
Mas no meu caso, sei perfeitamente o que fiz. Sabia perfeitamente o que cada questão pedia, e o exame correu-me lindamente.

Estava eu à espera de, no mínimo, um 16, mas a verdade é que tive 12. Uma grande diferença! E na lista de resultados na minha escola vi um 18. De resto era tudo abaixo de 15.

Realmente não encontro explicação para o meu 12, mas não terá sido por incompetência minha...

dani disse...

Não devia generalizar, há bons alunos e maus alunos, o exame tinha perguntas estupidificantes e, na opinião de muitos professores, não avaliava o que ao longo de todo ano nos tentaram ensinar. Quanto à gramática, são poucos os professores que sabem ensinã-la, andam a tentar eles próprios aprenderem, uma vez que todos os anos há uma nova tlebs. Apesar de tudo obtive um bom resultado e não julgo quem não o conseguiu.

Pérola disse...

No meu ano (2008), a média do exame de português, se não foi negativa, perto andou... Já nesse ano havia polémica: nos telejornais falava-se em "Estudantes do 12º aprenderam matemática, mas desaprenderam português" (as notas de matemática tinham subido drasticamente, e a média de português tinha descido em relação ao ano anterior).

Quando toca à disciplina de português, quando saem as notas dos exames nacionais é sempre a mesma história: coitadinhos dos meninos, o ministério da educação é que é mau, os meninos não estavam preparados (entenda-se, não estudaram) para as perguntas que saíram...

E o mais triste disto tudo (já no meu tempo aconteceu): atrás dos alunos vêem os professores de português, a dar todo o apoio a estes gaiatos...

Triste... muito triste...

Inês Costa disse...

do que tenho visto, e li não mais do que umas duas dúzias de entre o rol de comentários, uma espantosa maioria dos alunos que comentou escreve até muito bem: ideias simples, claras e bem menos infantis que a do post que trouxe tal celeuma. fica a achega.

Anónimo disse...

Pipocamaisdoce aconselho-te, com todo o meu coração, a consultares o exame antes de falares sobre ele e lançares criticas aos alunos que o fizeram ou aos que vão fazer(sim, porque nos teus comentários ridicularizaste-os também). O ensino caiu no facilitismo há uns anos, mas, neste momento, está mais fortalecido do que nunca, apesar de critérios como comportamento, atitudes e por aí em diante contribuírem para um aumento da sua nota. Sinto-me arrebata pela tua inconsciência perante os que se esforçam.

Anónimo disse...

Há muito tempo "atrás"? Viva a moral...

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Teorias absolutamente espectaculares

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