Por aqui se vai andando. Sosseguem-se as almas mais enervadas, os que se atiraram ao ar e os velhos do Restelo costumeiros: não estou a passar fome, não estou a ficar escanzelada (a minha barriga proeminente e as minhas carnes viçosas aqui estão para o comprovar) e não embarquei em dietas loucas encapotadas em publicidade descarada (não que alguém tivesse alguma coisa a ver com o assunto, mas pronto). Experimentar um produto não me torna embaixadora do mesmo nem uma fã para a vida. Experimentar é isso mesmo: experimentar. E dar uma opinião válida e o mais fidedigna possível. Se gostar, digo porquê, se não gostar, digo porquê também, não há cá favorzinhos. Tão simples quanto isso. Há coisas que me apetece experimentar e que me parecem pertinentes para os leitores,e há outras que não. Como imaginam, propostas para experimentar meio mundo e o outro é coisa que não falta, tivesse eu tempo, pachorra e vontade. Por isso não se enervem que faz rugas e depois é uma chatice pegada para as fazer desaparecer, está bem? Booooooooom, adiante. Pois que a minha dieta(zinha) cá vai, como Deus quer. Não sei se estou mais magra, que não me pesei, mas sinto-me menos inchadota. Claro que beber duas litradas de água por dia (coisa que muito me custa)  deve ajudar, mas pronto. Quanto às refeições... bem, têm muito pior aspecto do que aquilo que aparece nas imagens, mas sabem melhor do que aquilo que eu estava à espera. Uma amiga que tinha feito a dieta traçou-me prognósticos não muito favoráveis e, esquisitinha como sou, estava à espera de achar tudo uma porcaria. Mas não, as refeições até têm sabor e não são desagradáveis de todo. Claro que podiam trazer o dobro da quantidade, mas presumo que o princípio de uma dieta seja esse mesmo, comer pouco e não ser lambona. Para não ficar com fome, vingo-me nos legumes e na sopa, que posso comer até rebentar, sem restrições. Quanto aos snacks, as bolachas são boas, a barra de chocolate escapa e o creme/mousse/pudim de chocolate é de fugir (mas eu também nunca fui fã de pudins, não me dou bem com a consistência). A parte da tarde é o que custa mais. Entre o almoço e o jantar só posso comer um dos snacks o que, obviamente, não me satisfaz. Ontem, por exemplo, sentia-me com fome ao final da tarde, por isso comi mais umas quantas bolachas de aveia. Não fazem parte do programa, mas não quero saber. Aliás, a minha regra tem sido essa. Sempre que sinto a fome a apertar, como qualquer coisita. Claro que não me atiro a chocolates nem a batatas fritas (apesar de haver vontade, muita vontade), mas também não fico ali a contorcer-me com fome, à espera da próxima refeição. Como o que tiver à mão e que me parecer mais saudável. Se isto vai dar cabo do programa? Pois, não sabemos, segunda-feira logo vos direi.

Quanto ao CLA, não está esquecido. Tive de interromper durante um mês porque, por motivos que agora não interessam nada, não podia tomar nada que levasse chá verde, mas para a semana retomo. Dei esta explicação a quem me enviou  mails a perguntar. Responder a perguntas que deixam na caixa de comentários é uma missão quase impossível. Até porque mesmo que eu responda uma vez, vão fazer a mesma pergunta mais 450 vezes (sei por experiência própria) e, lamentavelmente, não tenho tempo para isso.