Olá, pequenada, como vai isso? Pois que o tema de hoje são convites, ementas e coisas gráficas assim em geral. Deixámos tudo nas mãos das Joanas, da Molde Weddings, e foi a melhor coisinha que fizemos. A coisa não podia ter corrido melhor. Não vi muitas empresas de convites mas, das poucas que vi, a Molde é  a que tem as coisas mais giras e originais (isto, claro, se não preferirem brilhantes, berloques e rendinhas... nesse caso, esqueçam). Não tínhamos uma ideia muito definida para o convite. Queríamos o que toda a gente quer: que fosse diferente. Começámos a falar com as Joanas e, como somos os dois jornalistas, decidimos que queríamos um convite a imitar a capa de um Moleskine. Por dentro era uma espécie de diário, com várias fotos nossas e imagens de detalhes que estão ligados à nossa história. Quando vi a primeira imagem do convite o meu pequeno coração de gelo derreteu um pouco, de tão fofinho que estava. Sou capaz de ser ligeiramente suspeita mas... nunca vi nenhum convite tão giro como o meu. Sorrrryyyyyyyyy!

Os missais também imitavam a capa de um caderno (felizmente, já me esqueci da trabalheira que foi imprimir e dobrar 359 mil páginas). Para tema da festa escolhemos séries de televisão (entrámos no copo d'água ao som da música orquestrada do Sexo e a Cidade... espectacular!). Cada mesa era uma série diferente e a Molde fez os marcadores (que enfiámos em molduras brancas do IKEA), o placard com os lugares e as ementas. Os presentes foram obra nossa e foram a única coisa com a qual me ia realmente passando. Depois de muito pensarmos, decidi seguir a sugestão de uma leitora do blog e fomos às Caldas da Rainha comprar andorinhas de cerâmica para oferecer à malta. Como o senhor não tinha a quantidade que queríamos, deixámos as andorinhas encomendadas e trouxémos só uma. Ora eu peguei na pequena e fui ao Martim Moniz comprar caixinhas para depois as enfiar. Como eram só de uma cor, muito básicas, achei que era giro recorrer aos meus vastos conhecimentos na área dos trabalhos manuais e vá de forrar todas as caixinhas com páginas de revistas (as minhas Vogue e afins estão todas estraçalhadas). Já tinha forrado quase todas as caixas quando, dois ou três dias antes do casamento, resolvi abrir a encomenda com as restantes andorinhas que, entretanto, já tinham chegado. Eis quando o meu homem pega numa das andorinhas, enfia-a na caixa e diz "não cabe!". Oi? Não cabe? Não cabe como, se eu experimentei na loja? Pois. Não me tinha era lembrado que o senhor das andorinhas decidisse enviar um modelo duas vezes maior. Desatei aos berros. Tinha acabado de forrar 80 caixas e não sabia o que fazer com elas, nem sabia onde ia enfiar agora as p**** das andorinhas. Moral da história, acabámos por ir à Papabubble comprar rebuçados para enfiar nas caixas (a quem possa interessar, eles fazem rebuçados personalizados para casamentos) e voltei ao Martim Moniz para comprar sacos de tecido para as andorinhas. Depois colámos autocolantes com os nossos Dixubos em tudo e pronto. Uma trabalheira desgraçada, mas os rebuçados são tão bons que dá vontade de chorar e as andorinhas são um amor.