Pub SAPO pushdown

sábado, abril 03, 2010
Escrevo-vos da piscina do spa, onde estou esticada numa espreguiçadeira. Ah, que experiência bucólica e relaxante. Até se ouvem os passarinhos a chilrear lá fora. Lindo, lindo. Ou então não. Isto porque a piscina está transformada numa verdadeira sopa de putos. Que berram como se os estivessem a torturar, que se atiram para a piscina como se estivessem no Big Splash (já vi com cada chpão), que atiram água para cima de tudo e tudos, que correm às voltas sem parar. Há bocado contei e havia uns 15 putos na piscina. Ora eu até tolerava isto minimamente se se tratasse de uma piscina do hotel, comum a todos os hóspedes. Mas não. É uma piscina que pertence ao spa e que, como tal, é paga à parte. O mínimo que se podia exigir era sopas e descanso. Um silênciozinho, vá. Mas não. Até o meu homem, que é uma paz de alma e com um nível de tolerância a putos 57 mil vezes superior ao meu, se levantou para ir ler as condições da piscina. Ah, e tal, não podem mergulhar, nem gritar, nem lançar água, mas quem é que controla isso? Os funcionários do spa não são, certamente, que ainda não avistei um por estas bandas. Quanto aos pais, estão-se a cagar, que vieram de férias e querem é estar a ler o jornal descansadinhos da vida, os putos que se amanhem, guinchem para aí à vontade. É por estas e por outras que sou totalmente a favor de espaços vetados a criancinhas. São opções. Se eu estou a pagar por um serviço, tenho direito a usufuir do mesmo em sossego. É que o hotel até tem um clube para putos, com piscina e tudo, mas é muito mais fixe trazê-los para o spa e estragar a vidinha a toda a gente. Já mandei calar três irmãs que se puseram a berrar mesmo junto a mim, perante o olhar passivo do paizinho. É que uma pessoa vem para um spa e sai daqui com os nervos em franja, desertinha para ir ali até à recepção pedir o livro de reclamações. Irra!

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Teorias absolutamente espectaculares

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