Pub SAPO pushdown

quarta-feira, outubro 14, 2009
Ontem fui ver o Clube da Comédia, no Maxime. Duas horas de stand-up comedy muito bem passadas. O Bruno Nogueira, o Aldo Lima, o Nilton, o Óscar Branco, o Francisco Menezes e o Eduardo Madeira gozaram com muita coisa. Portugal incluído. Com os nossos tiques. Com as nossas manias. E eu ri-me, ri-me muito, e reconheci-me numa data de coisas. Por isso, e só para arrumar de vez a história da Maitê Proença neste blog, gostava de explicar que nós, portugueses, temos sentido de humor. E uma enorme capacidade de nos rirmos de nós mesmos. Mas rimos quando as piadas são boas, inteligentes. Não foi o caso do vídeo da Maitê. Que não tem graça nenhuma. Que não é inteligente. Que é básico e infeliz. Que apenas procurou ridicularizar uma data de coisas que a senhora desconhece. Que apenas nos faz sentir um bocadinho de vergonha (dela) por cada frase proferida. Por isso, não vale a pena a Maitê vir dizer que os portugueses não percebem o seu humor inteligente. Não vale a pena o Sousa Tavares vir dizer que somos provincianos e que não percebemos uma piada (já agora, quando é que este senhor se muda de vez para outro país qualquer?). Porque nós percebemos. Mas é preciso que se trate, efectivamente, de uma piada. O que a Maitê fez foi apenas estúpido e insultuoso. Humor é outra coisa.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Teorias absolutamente espectaculares

AddThis