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segunda-feira, maio 11, 2009
Hoje senti-me um bocadinho saco de pancada em vários âmbitos da minha vida. Podia ter sido só num, mas por ter sido de vários lados a coisa custou mais e cheguei ao fim do dia de rastos. Senti-me, acima de tudo, injustiçada, que é o sentimento que mais me consome os nervos. Sobretudo porque nunca consigo dizer o que realmente quero, porque as coisas me ficam ali atravessadas e, em vez de me defender, digo tudo ao contrário. Sempre fui má em palavras ditas (e, pelos vistos, nas escritas também). Fiquei uma hora fechada no carro, incapaz de arrancar, a pensar em todas as coisas que me disseram hoje. A sentir que não me reconhecia nas palavras, menos ainda nas acusações. Pior, a pensar que se calhar até sou assim e nem sabia. Acredito que não, e daí a palavra injustiça continuar a latejar incessantemente. A coisa prolongou-se até agora, estendeu-se a outros campos. Com pessoas que não me podiam falhar, e o fizeram apenas por maldade e vingança. É uma treta que há sempre quem esteja lá para nós. É mesmo uma grande treta.

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