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terça-feira, abril 01, 2008

Love, love, looooove

Escrevo este texto enquanto me chicoteio e grito bem alto "nunca mais vou duvidar dos horóscopos! Perdão, Maya, perdão, professor Karamba, desculpas, muitas desculpas, a vossos pés me ajoelho" (e perguntam vocês como é que eu consigo estar a escrever e a chicotear-me ao mesmo tempo, não é? Fácil, sou mulher). Pois que no outro dia dizia eu que o horóscopo para este ano me prometia um Abril maravilhoso, daqueles mesmo, mesmo bons, com muito amor, muita paixão, e rebéubéu pardais ao ninho (que é a melhor expressão de todos os tempos e eu sempre sonhei usá-la neste blog). O que eu não esperava é que a coisa começasse ainda em Março. NO ÚLTIMO DIA DE MARÇO! Bom. Descia eu ontem as escadas do El Corte Inglés, saída do meu cursinho de cinema, quando me cruzo com um rapaz muitíssimo bem apessoado, daqueles que só se encontram mesmo no El Corte Inglés (no Colombo nem vê-los). Ouvi de imediato o "I Will Always Love You", da Whitney (quando ainda não era drogada), vi passarinhos, corações, o ritmo cardíaco acelerou-se-me, tive afrontamentos, acho até que sussurrei "casa comigo", enquanto soprava beijos ternurentos. Depois as minhas escadas desceram, as dele subiram, e perdeu-se o contacto visual. Ooooooooohhh... Segui a minha vidinha, enquanto pensei que se tinha perdido ali um bonita hipótese de ver o amor nascer, até que senti uns dedinhos baterem-me no ombro. Olhei para trás, pronta a arremessar a minha mala a um qualquer gatuno, quando... lá estava ele, o menino dos meus olhos... "Se calhar vai achar isto esquisito, não me conhece de lado nenhum e juro que é a primeira vez que faço isto, mas queria-lhe perguntar se podemos tomar um café um dia destes". Fiquei com ar de texuga (quando penso num ar aparvalhado, associo sempre a um texugo), a pensar "ai, meu Deus, que ele é tão giro, ai, meu Deus, que ele pode ser um dos tais psicopatas que me vai fazer às postas". Mas depois pensei mais três segundos, e eu acho que um psicopata não se veste assim, nem tem aquele bom ar. Não pode, pois não?? Bom, o rapaz lá me disse o nome e percebendo o meu impasse (eu só balbuciava coisas parvas, uma coisa que faço muito bem nestas situações), chegou-se à frente com um cartão com o número de telefone (menos mal, já sei onde trabalha , vou tentar alhear-me do facto de ser gestor e, por isso, uma pessoa extremamente entediante. Ao menos posso confirmar informações e ver se tem cadastro) e disse-me para lhe dizer alguma coisa depois, enquanto eu oscilava entre o sorriso deslumbrado e o sorriso de atrasada mental (também sou boa nisto). E pronto, eu lá disse que ia pensar, que uma lady tem sempre que se fazer difícil, e agora estou aqui a aguentar-me ao máximo para não pegar no telefone e gritar "casa comigooooooo". É preciso fazê-lo esperar.
E agora vou ali escrever um mail de agradecimento aos senhores da Happy, que disseram que Abril é que ia ser. É desta, pá! É desta!

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