A grandeza de uma mulher...
... não se mede pela capacidade de arrastar uma barrigona durante nove meses, ver as ancas triplicarem e as estrias a abrirem caminho. Não se mede pela paciência desmedida que é aturar um homem, aguentar-lhe as crises de choro porque tem 36 de febre. Não se mede pela imaginação fervorosa para criar pratos novos todo o santo dia. Não se mede pela polivalência de ser mãe, mulher, profissional, dona de casa e sabe-se lá mais o quê. Não se mede pela eterna luta pela igualdade de direitos e oportunidades. Não se mede pela batalha travada diariamente contra a puta da calçada portuguesa, que tantos sapatos nos arrasa. Não, meus bons amigos, não é nada disto que revela uma grande mulher. A grandeza de uma mulher reside na capacidade de chegar a casa às seis da manhã, com um sapato em cada mão, em muitos casos com um teor alcoólico levemente acima do permitido por lei, a sonhar com o belíssimo mergulho que dará em direcção à sua king size bed, com roupa e tudo, e sabe-se lá de onde, subitamente arranjar forças para ir até à casa de banho e desmaquilhar-se ao melhor estilo "o algodão não engana", ou seja, até não sobrar um resquício de base na cara. Tudo para não acordar às manchas, tipo urso panda. Queridos leitores homens: se encontrarem uma mulher destas, agarrem-na com a vida.
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Teorias absolutamente espectaculares