Elucidem-me!
Tenho uma dúvida enorme: quando é que se deixou de pedir as pessoas em namoro? Melhor ainda, quando é que sabemos que estamos a namorar com alguém?? Em tempos idos, e na falta de um pedido formal, um simples beijo era sinal de compromisso. Mas hoje os conceitos estão todos trocados e uma pessoa não sabe a quantas anda!
Portanto, uma pessoa passa uma noite agradável com um rapaz com quem se imagina a longo prazo, rolam uns beijos e uns amassos, mas e então? O que é que isso significa? O que é que eles são no dia a seguir? Namorados? Ou amigos que curtiram? E como é que nos devemos dirigir à outra pessoa? Ligamos com vozinha de bebé ou nem sequer nos damos ao trabalho de telefonar, ficamos à espera que seja ele a manifestar-se? E quando nos voltarmos a ver? Beijo na boca ou na cara? E andamos neste engonhanço até quando?? Bah.... nada como um pedido de namoro à antiga!
Nota: este post não tem nada de autobiográfico... é apenas uma questão que me preocupa há já uns tempos.
quarta-feira, setembro 21, 2005
E assim vai o País...
- Fátima Felgueiras volta, é acolhida como a salvadora da Pátria, e a única coisa que o tribunal lhe diz é que não pode fugir do País... Claro que não, era lá ela capaz de tal coisa!! Aposto que a Fatinha até ficou ofendida perante tal proibição! Quem é que julgam que ela é? Uma gaja que é capaz de fugir clandestinamente para o Rio de Janeiro depois de se descobrir que saqueou a câmara de Felgueiras? Hã??
- Na continuação da saga dos militares que não se podem manifestar, um dos ditos começa um directo para o Telejornal com "nós cidadões... ou melhor, nós cidadães"... Como se não fosse suficiente, ainda soltou um brilhante "isto é tudo "demajugia"" (leia-se, "demagogia");
Só por curiosidade, alguém sabe onde é que se preenchem os papelinhos para mudar de nacionalidade??
- Fátima Felgueiras volta, é acolhida como a salvadora da Pátria, e a única coisa que o tribunal lhe diz é que não pode fugir do País... Claro que não, era lá ela capaz de tal coisa!! Aposto que a Fatinha até ficou ofendida perante tal proibição! Quem é que julgam que ela é? Uma gaja que é capaz de fugir clandestinamente para o Rio de Janeiro depois de se descobrir que saqueou a câmara de Felgueiras? Hã??
- Na continuação da saga dos militares que não se podem manifestar, um dos ditos começa um directo para o Telejornal com "nós cidadões... ou melhor, nós cidadães"... Como se não fosse suficiente, ainda soltou um brilhante "isto é tudo "demajugia"" (leia-se, "demagogia");
Só por curiosidade, alguém sabe onde é que se preenchem os papelinhos para mudar de nacionalidade??
sexta-feira, setembro 16, 2005
Para todos aqueles que não cumprem promessas...
Naquele trilho secreto
Com palavras santo e senha
Eu fui língua e tu dialecto
Eu fui lume e tu foste lenha
Fomos guerras e alianças
Tratados de paz e péssangas
Fomos sardas pele e tranças
Popeline seda e ganga
Recordo aquele acordo
Bem claro e assumido
Eu trepava um eucalipto
E tu tiravas o vestido
Dessa vez tu não cumpriste
E faltaste ao prometido
Eu fiquei sentido e triste
Olha que isso não se faz
Disseste que se eu fosse audaz
Tu tiravas o vestido
E prometido é devido
Rompi eu as minhas calças
Esfolei mãos e joelhos
E tu reduziste o acordo
A um montão de cacos velhos
Eu que vinha de tão longe
Do outro lado da rua
Fazia o que tu quisesses
Só para te poder ver nua
Quero já os almanaques
Do fantasma e do patinhas
Os falcões e os mandrakes
Tão cedo não terás novas minhas
O Prometido é Devido- Rui Veloso (esse grande querido)
Naquele trilho secreto
Com palavras santo e senha
Eu fui língua e tu dialecto
Eu fui lume e tu foste lenha
Fomos guerras e alianças
Tratados de paz e péssangas
Fomos sardas pele e tranças
Popeline seda e ganga
Recordo aquele acordo
Bem claro e assumido
Eu trepava um eucalipto
E tu tiravas o vestido
Dessa vez tu não cumpriste
E faltaste ao prometido
Eu fiquei sentido e triste
Olha que isso não se faz
Disseste que se eu fosse audaz
Tu tiravas o vestido
E prometido é devido
Rompi eu as minhas calças
Esfolei mãos e joelhos
E tu reduziste o acordo
A um montão de cacos velhos
Eu que vinha de tão longe
Do outro lado da rua
Fazia o que tu quisesses
Só para te poder ver nua
Quero já os almanaques
Do fantasma e do patinhas
Os falcões e os mandrakes
Tão cedo não terás novas minhas
O Prometido é Devido- Rui Veloso (esse grande querido)
quinta-feira, setembro 15, 2005
Coisas de karma...
Sim, eu já desconfiava, mas agora tenho a certezinha absoluta. Tenho um karma nas relações. Ou seja, posso ser a melhor pessoa do mundo, a mais dedicada, a mais putxi-putxi, que vai sempre tudo dar para o torto! Problema meu? Claro que não... apenas um potencial kármico muitíssimo elevado, para mal dos meus pecados.
Ando em fase de introspecção, a ver o que é que tem corrido mal mas, sinceramente, chego sempre à mesma conclusão: a culpa é deles!! Ou são lamechas até não se aguentar, ou são frios como blocos de gelo. Ou são tão altruístas que só apetece dar-lhes estalos ou são tão virados para si mesmos que se esquecem por completo da minha existência.. bah!!! Será que desconhecem a expressão "meio termo"?? Se houver meio termo eu estou contentinha da vida e não chateio ninguém. Escusam de mandar 30 mensagens por dia, desde que saibam mandar uma na hora certa e com as palavras certinhas.
A parte mais gira de qualquer relação é o início, mentalizem-se. Depois entra-se naquele chove não molha que não há santo que aguente. E eu gosto realmente do princípio, da descoberta, de ver se a outra pessoa está a fim, da troca de palavras mais ou menos insinuosas. Gosto disso, pronto. O problema é quando a coisa começa a arrefecer antes mesmo de aquecer. Não percebo os homens e juro que esta não é uma daquelas frases feitas. A sério que não os percebo. Um homem normal que, ao que tudo indica, está a começar a interessar-se por uma mulher, não desaparece ao fim de três dias, antes mesmo da coisa aquecer. E não me venham cá dizer que é táctica, porque não é. Eu sei bem como as coisas se passam quando estou interessada em alguém: não lhes dou bola para depois desaparecer do mapa, inexplicavelmente, enquanto o Diabo esfrega um olho . Por isso nada de argumentar que é falta de tempo, muito trabalho, trá lá lá,trá, lá, lá. Quando se quer, tem-se tempo para tudo, especialmente para uma menina lindaaa como eu!
É como vos digo: karma! E olhem que afirmo isto com conhecimento de causa, foi um guru conceituadissimo que mo disse! Tenho problemas relacionais, farto-me em três tempos e só acho piada enquanto as coisas me dão pica. A minha teoria é outra: se eu me farto é porque não me estimulam o suficiente a todos os níveis. Se não me estimulam é porque não são a pessoa certa para mim. E se não são a pessoa certa para mim, porquê perder tempo? Eu disse que a culpa era deles....
Sim, eu já desconfiava, mas agora tenho a certezinha absoluta. Tenho um karma nas relações. Ou seja, posso ser a melhor pessoa do mundo, a mais dedicada, a mais putxi-putxi, que vai sempre tudo dar para o torto! Problema meu? Claro que não... apenas um potencial kármico muitíssimo elevado, para mal dos meus pecados.
Ando em fase de introspecção, a ver o que é que tem corrido mal mas, sinceramente, chego sempre à mesma conclusão: a culpa é deles!! Ou são lamechas até não se aguentar, ou são frios como blocos de gelo. Ou são tão altruístas que só apetece dar-lhes estalos ou são tão virados para si mesmos que se esquecem por completo da minha existência.. bah!!! Será que desconhecem a expressão "meio termo"?? Se houver meio termo eu estou contentinha da vida e não chateio ninguém. Escusam de mandar 30 mensagens por dia, desde que saibam mandar uma na hora certa e com as palavras certinhas.
A parte mais gira de qualquer relação é o início, mentalizem-se. Depois entra-se naquele chove não molha que não há santo que aguente. E eu gosto realmente do princípio, da descoberta, de ver se a outra pessoa está a fim, da troca de palavras mais ou menos insinuosas. Gosto disso, pronto. O problema é quando a coisa começa a arrefecer antes mesmo de aquecer. Não percebo os homens e juro que esta não é uma daquelas frases feitas. A sério que não os percebo. Um homem normal que, ao que tudo indica, está a começar a interessar-se por uma mulher, não desaparece ao fim de três dias, antes mesmo da coisa aquecer. E não me venham cá dizer que é táctica, porque não é. Eu sei bem como as coisas se passam quando estou interessada em alguém: não lhes dou bola para depois desaparecer do mapa, inexplicavelmente, enquanto o Diabo esfrega um olho . Por isso nada de argumentar que é falta de tempo, muito trabalho, trá lá lá,trá, lá, lá. Quando se quer, tem-se tempo para tudo, especialmente para uma menina lindaaa como eu!
É como vos digo: karma! E olhem que afirmo isto com conhecimento de causa, foi um guru conceituadissimo que mo disse! Tenho problemas relacionais, farto-me em três tempos e só acho piada enquanto as coisas me dão pica. A minha teoria é outra: se eu me farto é porque não me estimulam o suficiente a todos os níveis. Se não me estimulam é porque não são a pessoa certa para mim. E se não são a pessoa certa para mim, porquê perder tempo? Eu disse que a culpa era deles....
domingo, setembro 04, 2005
Jornalismo, desemprego e estudos de mercado- saiba como se relacionam e dão cabo da vidinha a uma pessoa
Estava eu hoje em casa, enfiada nas limpezas do quarto, quando o telefone tocou. Geralmente faço-me de morta até que alguém o atenda, até porque sei que nunca é para mim, mas hoje resolvi ser cooperante e ver quem queria falar cá para casa. Do outro lado da linha soou uma daquelas vozes bem colocadas (que, obviamente, foi muitíssimo trabalhada para atingir aquele timbre) com a conversinha do costume: "boa tarde, fala da Marktest, estamos a fazer um estudo de mercado e gostaríamos de poder contar com a sua opinião, patati patatá". Ao contrário do que é habitual, não os despachei com as desculpas costumeiras, como "ai, que maçada, agora não dá que tenho uma tarte no forno" ou "oh, que pena, logo agora que estava a tirar as pulgas ao gato", e prontifiquei-me a responder ao inquérito. Assim como assim, não havia nada para fazer e o assunto até me interessava, era sobre rádios e televisões. Fiquei logo toda animadinha, a pensar nas respostas eloquentes que ia dar, um verdadeiro brilharete, mas a alegria durou pouco. Antes de inciar o questionário, a simpática senhora teve a ideia de perguntar se eu trabalhava na Marktest ou noutra empresa do género ou se era jornalista. Pensei que quem preenchesse esses requisitos recebia um prémio qualquer, um trém de cozinha Ideia Casa ou algo do género, mas foi puro engano. De um modo frio e calculista, ouvi um "ah, se é jornalista então não pode! Como sabe a Marktest efectua estatísticas para meios de comunicação, por isso não podemos aceitar respostas de jornalistas". Desesperada, morta de vontade de responder ao inquéritozinho, ainda aleguei que era uma jornalista no desemprego. Por momentos achei que isso pudesse ser uma atenuante, do género "ah, se não tem nada para fazer nem tem onde cair morta, então pode responder às nossas perguntas, temos muito gosto", mas não, novo balde de água fria. Qual Cruella Deville, a parva da mulher desarmou-me ao perguntar "mas tem carteira profissional de jornalista, não tem? É que assim não podemos aceitar". Ainda me estou a recuperar do choque. Quer dizer, o facto de ser jornalista já me levou ao desemprego e, ainda por cima, impede-me de participar em estudos de mercado. Vantagens? Nem vê-las! Ainda por cima a sonsinha despediu-se com um "espero que ultrapasse este momento da sua vida profissional". Vá mas é apanhar no rabinho!
Estava eu hoje em casa, enfiada nas limpezas do quarto, quando o telefone tocou. Geralmente faço-me de morta até que alguém o atenda, até porque sei que nunca é para mim, mas hoje resolvi ser cooperante e ver quem queria falar cá para casa. Do outro lado da linha soou uma daquelas vozes bem colocadas (que, obviamente, foi muitíssimo trabalhada para atingir aquele timbre) com a conversinha do costume: "boa tarde, fala da Marktest, estamos a fazer um estudo de mercado e gostaríamos de poder contar com a sua opinião, patati patatá". Ao contrário do que é habitual, não os despachei com as desculpas costumeiras, como "ai, que maçada, agora não dá que tenho uma tarte no forno" ou "oh, que pena, logo agora que estava a tirar as pulgas ao gato", e prontifiquei-me a responder ao inquérito. Assim como assim, não havia nada para fazer e o assunto até me interessava, era sobre rádios e televisões. Fiquei logo toda animadinha, a pensar nas respostas eloquentes que ia dar, um verdadeiro brilharete, mas a alegria durou pouco. Antes de inciar o questionário, a simpática senhora teve a ideia de perguntar se eu trabalhava na Marktest ou noutra empresa do género ou se era jornalista. Pensei que quem preenchesse esses requisitos recebia um prémio qualquer, um trém de cozinha Ideia Casa ou algo do género, mas foi puro engano. De um modo frio e calculista, ouvi um "ah, se é jornalista então não pode! Como sabe a Marktest efectua estatísticas para meios de comunicação, por isso não podemos aceitar respostas de jornalistas". Desesperada, morta de vontade de responder ao inquéritozinho, ainda aleguei que era uma jornalista no desemprego. Por momentos achei que isso pudesse ser uma atenuante, do género "ah, se não tem nada para fazer nem tem onde cair morta, então pode responder às nossas perguntas, temos muito gosto", mas não, novo balde de água fria. Qual Cruella Deville, a parva da mulher desarmou-me ao perguntar "mas tem carteira profissional de jornalista, não tem? É que assim não podemos aceitar". Ainda me estou a recuperar do choque. Quer dizer, o facto de ser jornalista já me levou ao desemprego e, ainda por cima, impede-me de participar em estudos de mercado. Vantagens? Nem vê-las! Ainda por cima a sonsinha despediu-se com um "espero que ultrapasse este momento da sua vida profissional". Vá mas é apanhar no rabinho!
sábado, setembro 03, 2005
Ai, te amo Madrid!
É sábado, o único plano que tenho pela frente é fazer uma limpeza DAQUELAS ao meu quarto, e por isso resolvi que este era um bom dia para partilhar uma bela notícia. Estão preparados? Mesmo, mesmo, mesmo? Naaaa, não vos estou a ver com cara de quem está realmente preparado para uma notícia desta envergadura. Se calhar é melhor deixar passar mais um tempo, até que amadureçam.... fiu fiu fiu... que pena, era realmente uma coisa muito boa...iam ficar todos tão contentes.... Vá, querem que eu conte? É? Depois não vão chorar nem fazer cenas lamentáveis? Então cá vai (rufo de tambor)................................................................. A pipoquinha MAIS DOCE vai partir naquela estraaaaaada, onde um dia voltaste a sorrir!!! Pois é, grandes queridos, é já daqui a três semanitas que a Pipoca se muda para terras de nuestros hermanos, mais especificamente para Madrid, para fazer um mestrado. Não, nada de "ooooohhhhhh's" de lamentação, nada de gritos desesperados, nada de ir já a correr buscar a faquinha de serrilha, só vou por um aninho e prometo não deixar o blog ao abandono!
Já andava a pensar nisto há uns tempos e ter ficado sem emprego foi o fim da picada. Assim sendo, a 1 de Outubro, mais coisa menos coisa, aterro em Madrid para um ano de rambóia intensiva, quer dizer, de estudo! Estão todos convidados a visitar-me, há imensos hotéis chiques onde podem pernoitar! Agora vou pôr ordem na barraca que este quarto está mesmo a dar as últimas!
É sábado, o único plano que tenho pela frente é fazer uma limpeza DAQUELAS ao meu quarto, e por isso resolvi que este era um bom dia para partilhar uma bela notícia. Estão preparados? Mesmo, mesmo, mesmo? Naaaa, não vos estou a ver com cara de quem está realmente preparado para uma notícia desta envergadura. Se calhar é melhor deixar passar mais um tempo, até que amadureçam.... fiu fiu fiu... que pena, era realmente uma coisa muito boa...iam ficar todos tão contentes.... Vá, querem que eu conte? É? Depois não vão chorar nem fazer cenas lamentáveis? Então cá vai (rufo de tambor)................................................................. A pipoquinha MAIS DOCE vai partir naquela estraaaaaada, onde um dia voltaste a sorrir!!! Pois é, grandes queridos, é já daqui a três semanitas que a Pipoca se muda para terras de nuestros hermanos, mais especificamente para Madrid, para fazer um mestrado. Não, nada de "ooooohhhhhh's" de lamentação, nada de gritos desesperados, nada de ir já a correr buscar a faquinha de serrilha, só vou por um aninho e prometo não deixar o blog ao abandono!
Já andava a pensar nisto há uns tempos e ter ficado sem emprego foi o fim da picada. Assim sendo, a 1 de Outubro, mais coisa menos coisa, aterro em Madrid para um ano de rambóia intensiva, quer dizer, de estudo! Estão todos convidados a visitar-me, há imensos hotéis chiques onde podem pernoitar! Agora vou pôr ordem na barraca que este quarto está mesmo a dar as últimas!