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Dar unfollow, como dizem os jovens

quarta-feira, agosto 14, 2019

Nos últimos tempos tenho dado por mim a pensar nesta coisa das redes sociais, nas constantes mutações que têm vindo a sofrer e no papel que quero representar. Enquanto produtora de conteúdos e enquanto consumidora. Falo mais do Instragram, que é a rede por onde tenho passado mais tempo ultimamente. Todos os dias dou por mim a deixar de seguir pessoas (ou a "dar unfollow", como dizem os jovens) e tem sido uma coisa muito terapêutica. Decidi que quero um mural mais "real" e à minha medida, se é que isso faz sentido num espaço minado de filtros, imagens felizes, peles perfeitas e destinos paradisíacos.

Este é um processo que vai levar o seu tempo, mas acho que vale a pena e acho, mesmo, que toda a gente devia fazer o mesmo: seguir só pessoas com quem nos identifiquemos mesmo ou que acrescentem alguma coisa à nossa vida, seja ela qual for. Comecei a perceber que
metade (muito mais de metade) das pessoas que sigo, não me dizem nada. São bonitas, têm perfis esteticamente cuidados mas, ao fim do dia, são só mesmo isso: muita beleza, pouco ou nenhum conteúdo. Pelo menos, conteúdo com que me identifique. São muitas, parecem clones, todas com aqueles feeds impecáveis ou monocromáticos, com aqueles presets tooooodos iguais onde não entra nenhuma imagem que possa quebrar a harmonia. É um estilo, percebo, mas é um estilo que eu já vomito. Porque depois, bem espremidinho, não se aproveita nada. Não me fazem rir, não me emocionam, não me dizem o que pensam sobre um assunto, seja ele qual for, não me dão uma sugestão cultural, não nada. É que mais do que saber qual é o spot mais fixe para tirar uma foto em Bali ou em Positano, eu quero saber porque é que esses destinos merecem ser visitados.

Depois, há a questão da pressão, e isto é particularmente grave entre as gerações mais novas, que estão constantemente expostas a estes novos ideais de beleza. Verdade que há cada vez mais diversidade, mais pluralidade, mais aceitação, mas 90% das contas de Instagram pertencem a miúdas que passam metade do ano em biquíni e outra metade em lingerie, a mostrar os seus corpos perfeitos e inatingíveis (com mais ou menos filtros e edição). Eu tenho 38 anos, há coisas das quais já desisti, vivo cada vez melhor com as minhas imperfeições, mas, aqui e ali, comecei a perceber que aquilo me afligia, me pressionava, que me deixava a pensar que, se calhar, também tinha de ser assim. Ai, filhos, não tenho. Quero estar bem, óbvio, quero cuidar de mim, mas o meu objectivo de vida não é publicar o meu rabo com a legenda #gratidão. 

Muito à conta do Instagram, acho que muita gente está a desenvolver uma relação obsessiva com a imagem, com todos os problemas de auto-estima que isso pode trazer. Estava a ler numa revista que, segundo o estudo de uma farmacêutica levado a cabo em 18 países, mais de metade dos millenials consideraria fazer uma internvenção (mais ou menos invasiva) para mudar a sua aparência e que 61% acreditam que a imagem contribui para melhorar todos os aspectos da sua vida. Muitos deles apontam até as rugas como a sua preocupação número um. Como assim? Quando é que os miúdos deixaram de ser miúdos para se começarem a preocupar com estas merdas? Diria que as redes sociais têm bastante culpa no cartório.

E calma, não comecem já a achar que é publicidade, porque não é mesmo, mas há uns tempos fui a Londres, a convite da Dove, para conhecer a sua nova campanha, e foram partilhados dados de um estudo de 2017, o Global Girls Beauty and Confidence, com o objectivo de examinar o impacto da imagem corporal e da auto-confiança entre jovens dos dez aos 17 anos, em 14 países. E gostava de partilhar convosco alguns dados que me parecem interessantes:

- 54% das jovens assume que não tem uma auto-estima elevada no que respeita aos seus corpos;
- 7 em cada 10 miúdas com pouca auto-estima põem a sua saúde em risco ao saltarem refeições ou ao recusarem-se a ir ao médico;
- 8 em cada 10 miúdas com pouca auto-estima evitam actividades que são importantes para o seu desenvolvimento, como conviver com os amigos e a família, participar em actividades fora de casa ou juntarem-se a algum tipo de grupo ou clube;
- 7 em cada 10 miúdas com pouca auto-estima sente-se pressionada para ser bonita;
- 7 em cada 10 miúdas com pouca auto-estima sentem-se piores consigo mesmas depois de folharem revistas ou consultarem redes sociais e verem fotografias de modelos ou figuras públicas;

Não acham isto preocupante? Eu acho, mesmo. E, também por isso, estou apostada em deixar de seguir pessoas que se focam exclusivamente na imagem. Nesta minha demanda pelo Instagram perfeito, percebi que também havia pessoas que seguia apenas como guilty pleasure, por me parecerem tão ridículas que aquilo acabava por me divertir. Só mesmo para gozo pessoal. Até que deixou de ser giro. E comecei só ali a achar que muitas dessas pessoas precisavam,  mesmo, de ajuda profissional. E quando deixou de ser giro para passar só a dar-me pena achei que, em calhando, estava na hora de dizer-lhes adeus.

Claro que, ao defender e promover esta política, corro o risco de muita gente deixar de me seguir também. Às tantas, começam a pensar e concluem que também não digo nada de jeito, que não se identificam minimamente comigo, com as minhas teorias, com o meu humor. Mas eu prefiro, mesmo, que essas pessoas vão ser felizes para outras paragens do que ficarem ali a moer-me o juízo e a minar o ambiente. Claro que também publico muita coisa que não aporta assim tanto quanto isso às vossas vidas, mas tento sempre que, no mínimo dos mínimos, vos divirta. 

Ainda tenho muito trabalhinho pela frente, que fui ver agora e sigo quase três mil contas, mas se todos os dias me dedicar um bocadinho a isto, acho que vou no bom caminho para começar só a seguir pessoas que, realmente, me acrescentam alguma coisa. Gostava, mesmo, de saber a vossa opinião sobre o assunto, se sentem o mesmo do que eu ou se acham que isto é só coisa de pessoa idosa =)


78 comentários:

  1. Tenho 28 anos e sinto o mesmo. Lembro-me de, no início dos 20, e consequente chegada de celulites várias e estrias e gordurinhas, pensar que toda a gente tem, faz parte. Mas depois chegou o instagram que nos diz o contrário. Há muitas, muitas raparigas com corpos perfeitos e não são só as de 18 anos. São as de 28 também. Não têm celulite, nem estrias nem gorduras, têm narizes perfeitos e não têm olheiras. São perfeitas. E foi aí que percebi que a perfeição me aflige e não gosto dela. Gosto de imperfeições, de realidade. Porque essas miúdas perfeitas também não são perfeitas mas tudo fazem para lá chegar: cirurgias, tratamentos mil, alterações nas fotos. E eu não quero isso. Quero saúde, felicidade e uma beleza essencialmente interior. Não há nada melhor do que isso. :)

    E não, não sigo nenhuma pessoa que me faça sentir mal, não faz sentido nenhum!

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  2. Se é coisa de idosa, estou dentro, nesse clube. Sigo poucas contas. E, de vez em quando faço a limpeza e lá diminui bastante o número de contas que sigo. Prefiro ver contas "reais", mesmo que seja com publicidade à mistura.

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  3. Olá pipoca, poderia dizer-me pf o título desse artigo de que fala? Gostava de ler um pouco mais. Obrigada

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  4. Ana, concordo plenamente consigo. Também faço essas "limpezas" de vez em quando. Já o fazia numa altura que só seguia blogs e agora também o faço no instagram. Tenho apenas uma excepção: não deixo de seguir amigos (e aqui falo mesmo de amigos de relações pessoais e não só virtuais), mesmo quando a última foto deles foi há dois anos atrás. Boa sorte no processo! Beijinhos

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  5. Volte ao blog com a regularidade a que nos habituou, Pipoca. Você é uma inspiração e o que a distingue nas redes sociais é a sua tremenda capacidade de comunicação escrita. Faça a sério o "Unfollow" e volte a privilegiar essencialmente a escrita. Sendo certo que, uma imagem pode valer mais do que mil palavras, muitas imagens distorcem e afastam-nos da realidade que deverá constituir sempre o nosso suporte, abrigo, ponto de partida e chegada.

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  6. Gostei; Não tenho redes sociais

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    1. Três e olham para mim como se fosse um ET quando acho que estamos bem melhores

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    2. Também não tenho redes sociais... ja tive e desliguei-as. Começaram a tornar-se um elemento de stress. É verdade, olham para mim como um ET quando digo que não tenho. Actualmente, parece que não se é ninguem se não se tiver uma conta de facebook ou instagram.

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    3. Quando digo que não tenho face nem Instagram acho q as pessoas não acreditam. O que vejo ao meu redor? Pessoas obcecadas com a beleza , riqueza e principalmente com a vida de pessoas " perfeitas ", que " têm tudo". Miúdas de 20 pensarem assim até tento perceber, agora pessoas bem mais velhas?? A mim as redes sociais assustam me um pouco.

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  7. Concordo completamente! Enquanto criadora de conteúdos e consumidora regular do instagram quero ver coisas que me alegrem e me impactem positivamente. Passamos demasiado tempo aqui para o desperdiçarmos em coisas/pessoas com as quais não nos identificamos.

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  8. Antes de mais, com 38 anos, não és nada idosa! ;) Depois, eu também já partilhei a minha opinião sobre "a vida perfeita no Instagram" num post que escrevi no meu blogue aqui há uns tempos e não podia concordar mais contigo.

    Também concordo inteiramente contigo na parte em que também eu começo a deixar de seguir pessoas que não adicionam nada à minha vida nem "à minha felicidade" - vamos falar assim. Sigo aqueles cujo conteúdo me diverte e que, efectivamente, me ensina algo (de alguma forma).

    Sem dúvida que este processo que relatas deveria ser seguido por muita gente.

    Beijinhos,
    Ricardo ;)

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  9. Tenho 25 anos e decidi começar a fazer isso recentemente, por isso diria que não é coisa de pessoa idosa ;)

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  10. Pipoca quantas contas, por alto, apagou?

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  11. De vez em quando faço uma limpeza. Facebook, Instagram, twitter, contactos. Quem nada acrescenta à minha vida, quem não me contacta ou eu não contacto ha anos, quem está só por cortesia, vai à vida. Chamo-lhe "Facebookicídio" ou "Instacleanse". É uma espécie de arrumar a casa, arrumar a mente. Não nos sentimos melhor numa casa arrumada?
    E sim, "chateiam-me" as contas que são apenas e só publicidade, apenas e só generalidades. Os mesmos press kits, posts que espremidos dão 2 gotas de água, as mesmas marcas publicitadas, os meninos com ar de bonecos que não partem um prato. Quero pessoas que chorem, riam, duvidem de si mesmas, pensem pela própria cabeça. Sigo blogs há mais de dez anos, já não me interesso apenas pela imagem, preciso do conteúdo. E que esse conteúdo valha a pena, para mim.

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  12. Na adolescência toda a gente tem preocupações parvas com o seu corpo, acha-se horrível sendo bonito/a, acha-se gordo/a sendo magro/a, etc. Mais tarde olhamos para trás e só dizemos "eu era mesmo estúpido/a.
    Também acho que as selfies e as redes sociais vieram aparvalhar ainda mais isto. E a instituir que é necessário ir buscar aprovação externa às redes. Tenho sobrinhas que colocam fotos no instagram e os comentários são "linda", "linda", "linda", com montes de emojis e sem mais nada... Mesmo que as pessoas em causa não o sejam (que, por acaso, são :-D) O que é isto? Como se modifica? Não faço ideia. Mas é palerma. Eu tenho uma conta de instagram que a Pipoca acharia fútil e sem conteúdo. Mas é isso mesmo que eu quero. Uso como repositório de fotos de lugares onde fui, concertos a que assisti e frases alusivas a isso. Não há uma única foto minha nem de outras pessoas do meu mundo, a não ser quando era bebé ou crianças. Não me faz sentido ter de outra forma e idosa sou eu, com 50 anos :-).

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  13. Compreendo perfeitamente! Faço muitas vezes esse exercício. Tenho 23 anos e para além dos amigos e pessoas que conheço minimamente bem, só sigo pessoas que partilham coisas que me interessem e acrescentem alguma coisa à minha vida. Sigo poucas pessoas e mesmo assim perco algum tempo no Instagram, mas felizmente cada vez menos.

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  14. Por isso, deixei de te seguir no instagram e foi um alívio tb! Nao te consigo ouvir nos teus stories. És irritante! Boa sorte e pode ser que lá passe qq dia

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    1. MAs parece-me que ainda continua a passar pelo blog . Se é só para destilar veneno não venha , acho que faz um grande favor à Pipoca .

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    2. Desnecessário...

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    3. A caríssima pediu opiniões e sobre o que sentimos. Será que devemos criticar ou julgar um comentário da pessoa que efetivamente deu a sua opinião e que por acaso é diferente da vossa? Leiam e passem à frente.

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  15. Deve ser por essa e por outras que apenas sigo 80+ contas no Instagram, acho que começa a ser impossível (para mim) depois de 100, já que o algoritmo não mostra tudo. E mesmo assim, ainda faço um "mute" básico porque há gente que gosto de ver as stories (bem descontraídas e que me trazem algo) mas cujo os feeds não me dizem nada. E vice versa.

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  16. Decisão sensata, também fiz o mesmo. Mas tenho 50 e a impressão de que sem redes sociais os números sempre foram esses. Bj

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  17. Humm deixei de seguir o Bruno Mars no instagram porque no dia que deu o concerto em Lisboa publicou uma foto onde agradecia a Espanha. Não dá...

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  18. Olá pipoca, bom texto. Antes de mais deixa me dizer-te que não és nada idosa, és uma mulher gira com família e sucesso profissional. Eu leio-te há anos e confesso que também eu me mudei para o Instagram e também eu reparo num 'mar cor de rosa' todoooo igual. Nada contra a estética, filtros e praias paradisíacas mas se for apenas isto...torna se aborrecido. E se calhar para as pessoas que espelham esse lifestyle também, embora não o admitam. Tudo perfeito, tudo a condizer,tudo estudado! Mesmo a beleza da Natureza e das pessoas tem ou deve ser genuina penso eu. Enfim, mas posso dar te sugestões? No insta também há ,para quem gosta claro, temas científicos de imagens lindas e naturais do nosso Universo, de paisagens naturais de destinos belos e gentes peculiares. É só procurar. Também adoro temas reais de pessoas e histórias de vida e isso parece me não há no Insta , havia aqui e noutros blogues que entretanto desapareceram...! Sugiro: volta aqui mais vezes!

    PS- Malta perfeita do Insta: Para quando fotos a bocejar , A dar um pum? A discutir com o namorado? A mostrar o bolo que se queimou no forno? A mostrar a maquiagem que se esborratou na praia?? Lolll bjinhos ! Catarina

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    1. Haja paciência para quem vai para a praia com maquilhagem. Que insegurança! De resto, concordo completamente com o comentário.

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    2. A pipoca chegou a ir para a piscina de fato de banho vermelho e batom vermelho ;)

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  19. Concordo em absoluto. A primeira limpeza que fiz foi mesmo eliminar a minha conta de Facebook e cortei o mal pela raiz. O Instagram deixei de usar durante muito tempo e agora uso mas muito mais selectiva

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  20. Olha, eu posso dar um exemplo que aconteceu comigo. Seguia uma família bem conhecida da nossa praça, pois de facto tudo aquilo era inspirador ... Mas ao fim de uns tempos acabei por dar unfollow pois já me parecia tudo igual, tudo perfeito , tudo lindo, tudo demais percebes? E o que mais me fez impressão foi comecar a reparar na cara dessa pessoas: aborrecidas, desencantadas, sempre com as mesmas expressões de enfado. Mesmo de férias e estando em resorts de luxo. Não percebo ... Acabei por sair pois não me acrescentava nada e deixou de ser inspirador.

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  21. Oi pipoca, confesso que gosto de espreitar a vida mágica que algumas pessoas parecem ter. As comidas, os restaurantes, as roupas, os corpos perfeitos...um grande guilty pleasure meu. Às vezes elogio trabalhos de figuras públicas que me agradam e normalmente respondem. Mas vejo tantaaaas influencers sem conteúdo nenhum e os comentários "és linda és gira es o máximo" chega a ser confrangedor pois não se elogia o mérito ou trabalho de alguém, mas apenas a sua beleza e isso não deu trabalho nenhum a pessoa visada loll mas pronto, e uma moda que vai durar ainda um pouco, mas as pessoas vao acabar por se fartar! Cátia 😘

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    1. Porra, mesmo isto! A quantidade de vezes que pensei o mesmo, sempre os mesmos elogios da tanga às mesmas fotos da tanga, carregadas de produção e já agora são todas tão lindas e onde estava essa beleza toda aos 19, 20 anos, deviam ter sido modelos então! Ahhh espera há 20 anos atrás eram feias como o raio, não haviam roupitas giras, nem maquilhadores, nem cabeleireiros atrás, nem injeções de botox, ou silicones ( cof cof cof, aiii espera não se pode dizer isto, são todas lindas por causa do iluminador ), caraças qualquer mulher com estes recursos também ficaria uma brasa. Não faço likes ou comentários em contas do género, muito menos parabenizar belezas falsificadas ou das suas crias estrábicas ou cheias de laçarotes, arrastadas para o folclore das mães mas que já se sabe, não se aguenta e são de comer #sqn #not

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    2. Concordo tanto! Que saudades dos blogues naturais, genuínos. Já não se aguenta mesmo! Também silenciei porque deixei de ter interesse pela artificialidade, e acho que sei de quem fala... Gostava de lhe poder um dia dizer que já gostei efetivamente de a seguir mas agora não!

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    3. Aiiiii o iluminador... É apanhado nos primeiros raios de sol, por gnomos arraçados de unicórnios, onde o seu rainbow poop, é posteriormente adicionado, e daí o iluminador ter propriedades milagrosas. Toda a gente sabe isso...!

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    4. "são de comer"... quando vejo alguém a dizer isto, fujo da conta em questão! Que terror, que "wannabezada"!!!

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  22. Então aquilo que te proponho é passares pelo meu blog: https://steffsworldasomadosdias.wordpress.com (ou pelo facebook: https://www.facebook.com/steffsworld/).Visualmente...faz-se o que se pode mas, modéstia à parte, acho que tem conteúdo (muitas opiniões - crónicas -, contos e biografias. Não é, de facto, um blog de "lifestyle". Fico à espera da visita :)

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  23. Ana não deixa de ser um bocado hipócrita este texto pois também tu vives dessa exposicao mediática...
    Mas sim, reconheço que tens conteúdo, obra feita num blogue que costumava ter textos maravilhosos, és jornalista, etc. Eu no Insta tento seguir Malta que me inspire e acrescente qquer coisa a vidinha. Sigo o Herman pelo humor, sigo o Crispim pela moda, sigo o Castelo Branco pra me rir, sigo as Patrocínios pra ter inveja loll enfim tento seguir algum conteúdo. Mas sinto saudades dos blogues bons, da escrita , a malta ainda lê, acredita! Bjos

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  24. Em tempos o seu instagram tb transmitia uma vida mto diferente da maioria das pessoas. Treinava mtos dias por semana a hora impensáveis para a maioria das pessoas, viaja enumeras vezes no ano, tinha (e tem) um bonito corpo e exibia em roupas mto giras. Contudo, caso se só a conhecesse do instagram diria que era mais uma senhorita com uma vida um pouco mais priveligiada que a maioria.

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    1. Errr... isso dos treinos não tem nada a ver. Tenho muitas colegas a treinar antes de vir para o trabalho, de madrugada. Nada de outro mundo.

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  25. Faço parte do mesmo team..se não acrescenta nada podem ir à vidinha deles... e se há uns anos tinha algumas reticências em faze lo.. agora é sem pudor... #limpezageral

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  26. Eu não compreendo é como é que se seguem milhares de contas no Instagram. Eu devo seguir umas 20 no máximo e se não vou lá todos os dias já começo a perder coisas. E tanto sigo de amigos/família como de pessoas que não conheço de lado nenhum, mais famosas ou menos famosas. Mas realmente não consigo seguir toda a gente que me vem à cabeça e vou acrescentando uns e tirando outros dependendo da fase em que estou.

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  27. Bom tema ! As redes sociais apesar de mostrarem um lifestyle perfeito podem ser muitoooo enganadoras. Há um caso que aconteceu nos EUA/ podem pesquisar no YouTube: chris watts, um gajo, um monstro com a suposta vida perfeita, uma mulher gira, uma bela casa e duas filhas lindas e com a mulher grávida, decidiu de um dia para o outro matar toda a gente... Pois, foi no Colorado, apanhou perpétua e no entanto os vídeos da esposa ( ela vendia produtos online ) aparentavam uma grande felicidade no seu dia a dia. E chocante isto , viveu com um monstro sem o saber. Curioso que toda a investigação foi feita online, os interrogatórios ao monstro , o que se ia descobrindo, ele a tentar enganar a polícia, tudo on line! Inclusivamente o seu julgamento e as palavras emotivas da família da mulher que morreu...Podem ver em YouTube Shanann Watts ou Chris Watts e os vídeos daquela família... Inacreditável!

    As redes sociais nas espelham nada, por vezes.

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  28. Social Media sucks!

    Eu uso também uso as redes sociais mas cada vez menos. Porque o que se observa geralmente: marketing pessoal e profissional, destilar de ódios e frustrações , perca de tempo a invejar Cristianos Ronaldos e Saras Sampaios da vida, gozos e bullying, estarei a exagerar? Talvez, mas ... Alguém por acaso admira um Médico?? Um escritor?? Um cientista?? Uma diva verdadeira?? Arte?? Bons filmes?? Não vejo isso , as redes sociais podem ter aspetos positivos mas trazem a superfície o pior de muita gente ...famosos e não famosos! E isso confrange. Tudo a querer mostrar que tem sucesso, que tem dinheiro, que janta naquele restaurante, que foi aquela festa. Que foi aquele ginásio. Que tem aquele carro etc. Está necessidade de mostrar e triste nem e pelo ter, porque todos desejamos o melhor mas será que ser feliz e'estar sempre a filmar essa pseudo felicidade?? Catarina desculpem a falta de acentos .

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    1. É isso mesmo, mostrar algo que por vezes nem é real.
      Morei até há bem pouco tempo no centro do Porto e vi inúmeras malta a fazer o maior smile e ar de felicidade infinita para a chapa, após o clique-clique já vi com cada tromba, wooooow, parece autenticamente uma metamorfose. Esta cena assusta, porra!

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  29. Esta e a voz!

    A menina diz mal mas aparece em tudo o que e rede social! Agora até anda a brincar aos roasts!

    Converta se /ou reze o terco!

    E e tudo por agora! ;)

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    1. Ai filha, isso já não se usa, tão 2017/2018! Dahh

      Avance

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    2. Olhe "filha" e o ano que eu quiser ! Reze o terço também!

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  30. Sou do team do não tenho redes sociais,apercebi me com o tempo que aquilo não é real funciona como uma montra, para mim!! e sou feliz, tem dias, mas dispenso essa energia de exposição e isso aproximou me dos meus amigos pois quando querem saber de mim telefonam me...e vice versa...

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  31. Ola Ana, o instagram é horrível. Há imensos estudos que sustentam que as pessoas sentem-se pior depois de ver as redes sociais. Para além disso é altamente viciante, tira-nos o tempo para fazer tantas outras actividades: ler um livro, ver um filme, simplesmente conversar com os amigos sem telemovel na mão. A palavra escrita perde terreno todos os dias, a capacidade de concentração para a leitura diminuiu imenso com este novo foco total na imagem e no video. Tenho saudades de ler um blog com opiniões giras, textos que nos fazem rir, chorar ou simplesmente pensar. Seguir a pipoca mais doce no instagram é como seguir uma pipoca fast food. Tenho saudades destes posts.

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  32. Eu tenho mais de 40 e pressão já havia na minha adolescência. Quantas raparigas que sofreram de anorexia ou bolimia eu conheci! Todas queríamos ser a Claudia, a Cindy, a Kate ou a Naomi. O fenómeno Sexo e a Cidade já me passou ao lado mas a Pipoca já foi vítima dele. Todas as miúdas queriam ser cosmopolitas, vestir marcas xpto e ter cabelo sempre impecável. Intervenções estéticas? A pipoca pôs implantes, não foi? Eu, só agora me sinto confiante para fazê-lo. Precisamente porque há mais informação e menos estigma. Os miúdos reflectem essa realidade. As redes sociais são uma grande pressão. Mas se quisermos é fácil sair delas. Mais difícil é ultrapassar essa pressão em contexto social: família, escola ou outro.
    O que noto é que quem vive da sua imagem não tem descanso. Estar fora das redes sociais é suicídio. Os miúdos? Bom, não têm mais nada que fazer ;-)

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  33. Acho que há cada vez mais gente a sentir isto que descreves. Tenho feito o mesmo exercício nos últimos tempos porque não gostei do rumo que o meu feed estava a levar. Dei por mim a chegar à conclusão que havia contas que seguia das quais eu fugia do conteúdo, portanto, se é para isso, há que começar a fazer limpeza. Nas últimas semanas fiz unfollow a contas que não gostava assim tanto, a contas de marcas que seguia (mas que afinal o instagram delas não me aportava nada - exemplo básico: Zara, já não sigo, o que não significa que não vá ao site deles regularmente), etc... O objectivo é (ainda) eliminar algumas contas de cafés e restaurantes, como também algumas contas de influencers que têm esses tais feeds. Há que distinguir o que é inspiração daquilo que é banal/mais do mesmo.
    Para além de tudo isto, focas algo importante: a cultura a que as novas gerações estão expostas. E as que já cá andam há algum tempo também, que ninguém se safa desta cultura de influência.
    Conclusão: é preciso analisar o que é essencial para nós e o que não nos interessa. Aquilo que nos faz bem e o que é lixo. É como arrumar a casa. Arrumar uma rede social também é importante; quer queiramos, quer não, ela também faz parte do nosso quotidiano.

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  34. Sou nova no Instagram, e sigo apenas pessoas com as quais me identificou e/ou contribuem para um sorriso 😃, A Pipoca Mais Doce (adoro o humor), Mariza Seita (uma artista), Helena Coelho (não uso maquilhagem mas gosto da Helena). São alguns exemplos, nada têm em comum, mas não é só porque sim, é porque gosto. Sou feliz na minha "loucura" dos 40, sim porque sou uma "idosa" de 42 anos sempre com vontade de aprender e sem preconceitos. Ah, no Instagram só comecei porque estou a aprender ser MÃE. Sejam felizes 😃.
    P. S. Pipoca adoro "limpezas" 🤣

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  35. Tenho página profissional no instagram, fiz recentemente uma conta PESSOAL de Instagram para seguir quem realmente me interessa. Os AMIGOS e meia dúzia de influencers com quem me identifico. Já vomitava tanta gente perfeita e tanta publicidade

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  36. Oh pipoca, que conversa é essa?
    Criticar a falta de conteúdo e exposição dos outros? Mas afinal tu vives de quê? O que tu mostras da tua vida não é igualmente perfeito? Ok, não exibe o corpo, mas exibe a roupa, a casa, as férias. E olha, como influencer podia dizer-te que graças a ti comecei a roubar porque queria uma vida igual à tua.
    Mais, essa mania de dizer aos outros aquilo que devem fazer... eu estou a fazer unfollow e acho que também deviam fazer. As pessoas não sabem pensar pela sua cabeça?

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    1. Não gosta de sugestões sobre restaurantes? Ou sobre locais onde passar férias?

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    2. Claro que gosto de sugestões e já usei determinadas sugestões. Acho é que a pipoca faz exatamente o que critica nas páginas que está a deixar de seguir.
      Existem muitas outras temáticas que se podem promover no insta, que não passam só por posts publicitários ou de vidas perfeitas.
      Eu não sou perfeita, mas acho que como influencer as pessoas podiam aproveitar para deixarem marcas que não sejam apenas futilidades. Claro que é bom, eu adoro viajar, ir à restaurantes, comprar roupa, mas tenho fazer mais do que isso. É não significa que a pipoca não o faça, mas não promove.
      Sigo a Catarina Furtado e admiro-a. Luta pelas mulheres, não expõe a família, promove o seu trabalho e acredito que trabalha que se farta. É uma inspiração!

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    3. Não Joana Santos, por acaso não !!!

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  37. Na minha opinião depende muito do tipo de conteúdo que se procura, muito sinceramente. O instagram é de momento a minha rede social preferida. Foi lá que descobri todo um mundo de pessoas reais e que me deixaram de fazer sentir tão sozinha no movimento de #bodypositivity. Mas só sigo mesmo contas que acrescentem algo à minha vida, que goste de ler. Se começo a não me identificar também deixo de seguir.

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  38. Frequentemente faço limpezas nas redes sociais... Não tenho nem tempo nem paciência para updates de mil feeds.
    Não gosto também de perfis todos com as fotos nos mesmos tons e afins porque não é natural. Aturo se, como diz, trouxerem algo de interessante, no entanto é o que a maioria das pessoas prefere (supostamente)

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  39. Nos anos 90 os Radiohead fizeram uma música que é hoje tão actual: fake plastic trees. O mundo é tão plástico, tão irritantemente falso, porra! Não uso redes sociais, nenhuma, mas infelizmente é muito possível que tenha de lidar com isso quando as minhas filhas forem crescidas e isso é assustador.

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  40. Como assim ficas insegura?! Com esse corpão que me deu vontade de te desamigar trinta vezes, em cada foto de biquini que punhas nas férias, sobretudo porque o meu filho é da idade da tua (e eu não tive nenhum Mateus antes) e ainda sou uns dois ou três anos mais nova que tu. Mas depois, sim, as piadas, os conteúdos, os looks, tudo me manteve aqui sossegadita, como follower.
    Fora de brincadeiras, penso exatamente o mesmo e acho que hoje a coisa está cada vez mais agressiva. Já quando tinha 20 anos e era uma estampa (hoje reconheço), ficava toda insegura a ler revistas femininas que continuava a comprar em catadupa, porque adorava. Até que descobri a Glamour, que sempre teve uma política editorial assente no body positivity e tudo melhorou substancialmente.
    Acho que, com as contas de Instagram, se passa o mesmo. Não precisam de mostrar o lado menos bonito (dar puns, arroto, mostrar-se em discussões ou a chorar e afins é só desnecessário), mas basta que queiram relamente acrescentar algo de útil a quem os segue e não ser um mero exercício de egocentrismo.
    Posto isto, deixo-te a sugestão de duas ou três contas, nacionais, que gosto muito: a da Filipa Galrão da Mega Hits, a Rita Rugeroni da Comercial idem, a Salemas Travel Family e a Três antes dos Trinta.
    Beijos
    (Também podia falar da pressão dos followers que temos mas isso fica para outras núpcias ;))

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  41. Olha pipoca concordo com tudo o que dizes e também eu já fiz unfollow a muita gente, figuras públicas etc, porque e' tudo igual, as festas, o sushi, as mamas, as praias , os spas, os ginásios. Há um "corajoso" que sigo que as vezes la mostra o seu local de trabalho. Um escritório sem nada de grandes glamours mas lá esta'... mostra porque o seu escritório fica numa das torres das Amoreiras... Se fosse ali em Fetais ou em Queluz sera' que mostrava?? Pois... Nunca ninguém mostra restaurantes banais em Massamá, nem piscinas Municipais, nem os talhos onde trabalham, porque?? Pois, gosto do belo sim, mas também gosto do simples, do genuíno, da beleza pura, e temas variados.

    Catarina

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  42. Eu cá acho ridículo os elogios desmedidos que se fazem no Insta! Grandes expressões de agrado , todos iguais e sem grande verdade no fundo... 'es linda és magnífica és perfeita!!' Isto repetido milhares de vezes, quando ironicamente e se por acaso a celebridade engorda ou mostra um pouco de celulite, cai o Carmo e a trindade! Dou o exemplo de uma conhecida apresentadora que tem sempre elogios rasgados e a meu ver exagerados. Um dia mostrou-se sem maquiagem e foi um chorrilho de críticas...que estava velha,que tinha rugas, que estava cansada, que tinha mau aspecto,assim tudo escrito sem pudores no seu Instagram! E o mais triste e' que se calhar essas ofensas foram escritas por quem tanto a elogiava . Da que pensar...

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  43. Para mim, acompanhar alguém pelas redes sociais, gastar tempo (que é precioso) a ver conteúdo alheio, tem que ser em algo que me faça feliz, ou que me inspire, que acrescente algo à minha vida, e mais importante que tudo, que me faça pensar, compreender melhor outras formas de estar etc etc. Não quer dizer que não tenho no feed imagens fofas ou engraçadas, mas não tenho paciência para seguir pessoas que só tiram selfies e mostram roupas e maquilhagem, ou só fotos no bar a beber copos e em jantares, sei lá. No fundo, eu acho que a diferença é que há pessoas que só querem mostrar algo (principalmente elas mesmas) e as outras que até podem mostrar a própria vida, mas o propósito é transmitir algo aos outros, contribuem com o que de melhor tem para dizer, não é só uma procura de likes. Quando vejo que o nº de contas que sigo já está a ficar exagerado, começo logo a fazer uma limpeza. Agora sigo cerca de 500 pessoas, na última limpeza eram mais de 800. Porque só com o tempo vemos se realmente vale a pena. E de que vale seguir tanta gente, se depois não se vê nada? A não ser que se passe o dia inteiro no instagram, e mesmo assim...

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  44. Até parece que a tua página, Ana, não é de uma total futilidade...

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    1. Falar de vacinas é futilidade? Ou falar sobre o excesso de plástico?

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  45. Sigo 90 e tal contas, sendo algumas de pessoas que conheço e a esmagadora maioria sobre viagens. Gosto do instagram porque gosto de fotografias, não vejo as stories nem procuro mensagens inspiradoras ou aprender alguma coisa. Não me interessam minimamente contas de pessoas que publicam tudo o que fazem porque, muito francamente, em relação à maioria das pessoas, isso não me interessa. Não sigo contas de "famosos", "influencers" ou outras coisas da moda. Gosto do teu blogue, pois gosto de te ler e gosto do teu sentido de humor, mas nunca vi os vídeos que publicaste no blogue, nem te sigo nas redes sociais, porque não quero saber qual é a tua rotina diária nem a tua opinião sobre tudo. Penso que o grande problema é que se criam "deuses" e há muita gente sem identidade, sem capacidade para pensar pela sua cabeça, para decidir que vida quer para si e precisam de "modelos". Se calhar fugi ao tema ;)

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  46. A limpeza faço logo na decisão de seguir ou não; uma pequena vista por alto da conta dá para ter uma ideia do que espera os tempos vindouros

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  47. Pipoca! concordando com o artigo vamos ter de ser justos e é muito mais fácil atingir as massas no "insta" do que num blog. Não é por acaso que muitos dos blogs saltam para as redes sociais... Confesso que tenho cada vez menos pachorra para o imediatismo bacoco das redes sociais...mas tenho um blog e uma conta no instagram, que não alimento, mas invejo os milhares de seguidores de outras.. incongruências desta vida

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  48. Fico com nervoso miudinho quando há pessoas que não percebem português, lêem um texto e passa-lhes completamente ao lado a essência da coisa. Concordo com tudo o que a Pipoca disse, este é o único blog que leio regularmente.

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  49. Olá Pipoca! Concordo absolutamente com a tua perspectiva. Como alguém dizia nos dos primeiros comentários, volta a fazer conteúdos mais frequentes no blog. Eu pessoalmente acho que mais do que uma influencer, aquilo que prendeu milhares de pessoas ao blog foi a tua escrita. Continua, por favor, com os teus textos. Não tens noção das vezes que partilhei textos teus com amigas, apenas e só, porque a tua escrita é cativante, os temas são actuais e às vezes (muitas!) patrocinas-nos grandes gargalhadas. Mais textos, menos stories. Pleaaaase!

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  50. Sugiro a página a.mãe.imperfeita da Carmen Garcia, não publica muita coisa no instagram, publica mais no facebook, gira grande parte à volta da maternidade, mas regra geral é com humor, e as fotos do instagram são da vida real...

    beijinhos

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  51. Olá Pipoca! Chamo-me Joana (sou tou a escrever em anónimo por pura preguiça de abrir a minha conta! XD), também pensava o mesmo que a Pipoca, e só tinha Instagram por causa da faculdade e de sermos obrigados a fazer trabalhos e publica-los lá. Mas este ano, e após ter-me faltado de ouvir o meu namorado a resmungar que eu só falava de livros, virei-me e pensei, ok, muitas pessoas que gosto do Youtube têm Instagram...posso ter vergonha de criar vídeos, mas sempre gostei de tirar fotos...e de falar de livros...hmm...e se junta-se o útil ao agradável? Resumindo, mudei a minha conta por completo, e agora tiro fotos e faço reviews de livros que leio ou são me enviados/recomendados! E pelo caminho conheci pessoas fantásticas com a mesma paixão que eu e que não se importam nada de me "ouvir" a falar de livros todo o dia! XD
    Isto tudo para dizer que, há cantinhos no mundo do Instagram que não se focam apenas na imagem, mas que também promovem actos culturais e que ajudam a criar laços com pessoas com os mesmos gostos! :) Eu, pessoalmente, só sigo praticamente contas relacionadas com livros, escritores e subscrições literárias! XD
    Beijinhos e tudo de bom!!! ;D

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  52. Só agora li este post, mas concordo a 100%. Eu também já pensei no mesmo, deixar de estar presa a esssas imagens perfeitas. Porque, no meu caso, tenho o peso indicado para a altura, só engordei na gravidez mas, com as idas constantes ao IG, comecei a ver mil e um defeitos em mim. "Se calhar tenho a anca grande", "acho que tenho mais celulite", "o meu peito é mínimo" e por aí fora. De facto, o que é que isto acrescenta à nossa vida? Diminuição da auto-estima, preocupação com coisas parvas, e nada mais. Devemos sim ser saudáveis, mas este caminho para a suposta perfeição é só ridículo. Conclusão, também ando a deixar de seguir pessoas que além de mostrarem o seu corpo todo tonificado, não acrescentam nada mais.

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  53. Não percebo aqui uma cena, quando damos o follow, já não sabemos ao que vamos?!

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Teorias absolutamente espectaculares

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