Ele era português, tinha 18 anos, vivia em África e decidiu que queria conhecer a Europa antes de ir trabalhar.
Ela tinha 17 anos, era austríaca, guia turística e estava a fazer um interail.
Ele viu-a em Zurique, na estação de comboios. Decidiu ir falar-lhe para lhe dizer que estavam dois homens a olhar para ela já há algum tempo e que lhe pareciam mal intencionados.
Quando cruzaram o olhar, diz ele, perceberam que foi amor à primeira vista.
Ele já não foi conhecer a Europa, ficou com ela na Áustria durante dois meses. Depois entrou para a Força Aérea e o namoro continuou por carta, durante dois anos.
Com o tempo as cartas perderam-se, deixaram de chegar ao destino. Ele achou que a tinha perdido para sempre.
Catorze anos depois, no aeroporto de Lisboa, ele bateu com os olhos nela. Assim, por acaso. Ele não se lembra para onde ia (ela estava a caminho dos Açores), mas diz que sentiu exactamente o mesmo que 14 anos antes. Que eram feitos um para o outro.
Ela tinha casado, ele tinha casado. Ela tinha três filhas, ele tinha três filhas. Ela não era muito feliz, ele também não.
Ele disse-lhe que ainda iam ficar juntos, ela disse-lhe para não brincar com essas coisas.
Separaram-se no aeroporto, não voltaram a ver-se nem a ter nenhum contacto durante 20 anos. Mas não se esqueceram
Até que ele foi à net procurá-la e encontrou-a. Contactou-a no dia de anos.
Ele divorciou-se, ela divorciou-se.
Ele levou-a à estação de comboios de Zurique e repetiu-lhe o pedido de casamento que lhe tinha feito há 40 anos, no mesmo sítio. Desta vez ela aceitou e já levam cinco anos de casamento.
Ouvi esta história ontem, contada pelos protagonistas, e fiquei de boca aberta. Porra, isto só acontece nos filmes. Lembrei-me logo do Antes do Amanhecer e do Antes do Anoitecer. Fiquei absolutamente fã deste casal, mas também fiquei a pensar: a quantas pessoas é que isto acontece? Quantas é que não casam, têm filhos, mas vivem até ao fim dos dias com outra pessoa atravessada no pensamento, sempre a perguntarem-se "e se"? Quantas têm coragem de abrir mão de tudo para ir atrás de uma coisa que ficou no passado? E será que vale a pena? Esta história é perfeita, tem o "happy end" que merece ter, mas quantas mais podem acabar assim? O tempo que passa não dará cabo de tudo? Como é que o sentimento resiste? Como é que se mantém um amor por 10, 20, 30 anos, em segredo, bem amachucadinho lá no fundo do coração? Eu acho, acho mesmo, que há histórias que estão desenhadas para serem assim. Não serão muitas, mas esta é um exemplo. Não sei se acredito muito no destino, mas acho que há coisas que têm de ser. Pode passar muito tempo, a vida pode dar todas as voltas e mais algumas, mas no fim acontecerá o que é suposto. Mesmo que já tenham 87 anos e se desloquem de andarilho. Ou então não, vai cada um para seu lado, fingem que o sentimento não existe e acomodam-se às suas vidinhas de sempre. Acho triste.
118 comentários:
Esta história é parecida com a minha mas com um senão não sou casada com a pessoa que guardo no meu coração há mais de 35 anos e que nunca irei esquecer, foi um amor no inicio da minha adolescência que na altura não deu certo. Não há um dia em que não pense nele e se....
Eu leio estas coisas e depois acho que tenho a história de amor mais estúpida e deprimente de sempre. E nem sei sequer se chega a ser uma história de amor.
Arrepiante, lindo e apaixonante!
Tenho de pedir desculpa e discordar...é que para mim a melhor história de amor é a minha. Por mais simples, atrapalhada, sem graça e recente que seja: http://www.mariadaspalavras.com/como-o-moco-me-conquistou-a-historia-97274 (é que é minha, só por isso)
De resto não acredito em amor à primeira vista, embora acredite que um primeiro olhar profundo e esperançoso mais tarde possa dar em amor :)
Acho que na maioria dos casos as pessoas que "fingem que o sentimento não existe" não foram correspondidas ou as coisas acabaram mal. Poucos serão os casos como este em que o sentimento era recíproco. Também não duvido que existirão muitas pessoas acomodadas, porque é mais fácil manter uma relação do que, de um momento para o outro, mudar de vida.
Mas, sim, é estranho pensar como é possível andar toda uma vida a abafar um sentimento... e, pior, será a sensação para os parceiros, aqueles que acreditaram ter uma vida que, no fundo, nunca tiveram.
Ainda há quem se atreva a ser feliz. E isso faz-me sempre sorrir! :D
Que história tão bonita!!
Conheci um casal já com uma idade bonita com uma história assim. Então conheceram-se novos, paixão arrebatadora que as circunstancias da vida fez que não se concretizasse. Ambos seguiram as suas vidas separadamente, casaram... Uma vida passou. Até que um belo dia, ambos já viúvos, se cruzaram e a paixão voltou. Desta vez, ficaram juntos. Estão neste momento a viver uma fase linda da vida, com muito amor e ternura. Andam agora com as alianças que trocaram quando eram namorados, releem as cartas de amor trocadas na juventude...
Uma história bonita :)
Mas, de facto, como é possível viver uma vida com um sentimento deste 'escondido'? :(
A vida real, às vezes, consegue ser mais surpreendente que a ficção!
Que história, e se fosse um filme, quando se encontraram em Lisboa nunca mais se tinham largado! É que mais 20 anos, é muito tempo!!
Custa-me muito quando sei deste tipo de histórias, de pessoas que seriam mais felizes junto a outra do que aquela que têm ao lado. É bom saber que há sempre alguém que tem coragem de arriscar! Eu, num registo um bocadinho menos complicado, também tive essa coragem. :)
http://entreosmeusdias.blogspot.pt
Estas coisas não se contam assim, que o coração pode não aguentar pipoca! eheh
Sem dúvida uma história linda, só não sei quantas mais pessoas terão a mesma sorte de viver um amor deste género... eu serei sempre uma eterna apaixonada!
Que lindo!
Caramba, que emoção... era mesmo o universo a conspirar por eles!
Ana, acho lindo. Lindo mesmo. Acredito muito nesta força que o amor tem. Adorei. Um beijo
Eu acho muito bonito e faz, realmente, lembrar a história dos filmes que referes. É apaixonante. Mas não deixo de pensar nos 40 anos que viveram sem ser felizes!
UAU! (Parte 1)
Porquê?
A história de amor da minha mãe com o meu padrasto é um pouco assim mas eles nunca se conheceram em novos. Durante 40 anos andaram desencontrados. Ele chegou a morar na mesma rua anos antes da minha mãe construir lá a nossa casa. A minha mãe trabalhou anos ao lado da casa dele. Nunca se encontraram, nunca se viram. Frequentavam as mesmas festas, tiveram amigos em comum durante 40 anos. Só se conheceram quando o timing foi perfeito: quando estavam os dois solteiros. Não conheço match mais perfeito. Teria sido desastroso se se tivessem conhecido enquanto tinham outros compromissos. Agora? Agora andam de bicicleta os dois lá pela aldeia e toda a gente acha que eles são tolinhos...sejam felizes! :-)
Será a este tipo de coisas que chamam de destino??
Mas que é bonito é...
Como diz a Ana, eu não acredito no destino mas acredito que existem coisas que têm mesmo que ser. A minha história foi assim, depois de voltas e mais voltas ficamos juntos.
E acredito perfeitamente que se não me tivesse casado com o meu marido poderia encontrar outro homem e construir a minha vida ao lado dele, mas iria sempre a pensar no e se...
A minha história também começou com um olhar. O amor à primeira vista é realmente uma ilusão, ninguém ama outra pessoa num instante, mas que num segundo as nossas vidas mudam, mudam, e para sempre, ali naquela troca de olhares eu soube que estava a ver alguém que me faria perder o chão para me fazer caminhar nas nuvens.
O Before Sunrise é inspirado em acontecimentos da vida do realizador Richard Linklater, mas infelizmente para ele, ela morreu num acidente uns tempos antes da rodagem do primeiro filme. Ainda bem que este casal teve a oportunidade de se reencontrar :)
Qual a probabilidade de se encontrarem duas vezes na vida em locais diferentes do mundo? Se isto não é destino, não sei o que será!
É uma história linda sim senhor! Mas não consigo deixar de pensar nos respectivos do casal, que viveram uma vida a pensar que a outra pessoa estava de alma e coração na relação, a construir uma vida e afinal sempre houve outro(a) no horizonte...
Então e porque não ir atrás desse "e se.." para que deixe de ser "e se...", mas "é..."? Só vivemos uma vez!
bom, se o universo conspirasse mesmo por eles tinha-os ajudado a ficarem juntos logo na primeira vez!
Sem dúvida, o amor tem muita mas muita força mesmo! Quando é de verdade, bate tudo e todos!
http://mundodamafy.blogspot.pt/
já contou isso ao seu marido/namorado? ele de certeza que vai adorar!!
Uma história linda com um final feliz e muito bem contada (parabéns, Pipoca). Mas, além de coragem é preciso que as circunstâncias da vida permitam a duas pessoas que se amam que larguem tudo para ficarem juntas. O amor da minha vida não é o meu marido, e ele sabe-o. Mas também sabe que é o amor possível e concretizável na minha vida, porque o outro, o verdadeiro amor da minha vida tem todo um conjunto de circunstâncias que não lhe permitirão nunca ficar a meu lado e concretizar os meus (nossos) projetos de vida. Quanto ao verdadeiro amor da minha vida: penso nele todos os dias, sei que pensa em mim todos os dias, ambos sabemos que nunca passará de um amor platónico... Também se aprende a amar, eu aprendi e sou muito feliz com o meu marido...
Por isso aos 40 ainda não tenho ninguém. Eu acho que hoje em dia muitas pessoas namoram, casam e têm filhos porque é isso que a família, a sociedade espera deles. Acabam por fazer vida com pessoas de quem gostam mas que não amam.
Eu não quero que isso me aconteça. Não quero casar ou namorar 'á pressa' só porque é o que todos esperam por mim neste momento. Eu quero algo diferente... algo verdadeiro. Posso não ter a joia mas não vou andar com o pechisbeque.
Ah e antes que alguém me venha azucrinar o juízo, sim, eu sou uma pessoa feliz, completa e amo a vida ...sim sem marido e sem filhos....e sim é possível.
É parecida com a historia da minha mãe e do meu padrasto. Ficaram noivos no início dos anos 70. A guerra colonial separou-os, ele engravidou uma mulher nesse país africano. Há 16 anos, a minha mãe divorciada e ele viúvo voltaram a encontrar-se! Estão juntos até hoje
O destino encarregou-se de resolver o meu "e se" na hora certa...Uma semana antes de conhecer o homem que é hoje o meu marido (e homem da minha vida) saí com o meu ex namorado depois de estar uns 2 anos sem o ver e a pensar nele. E ainda bem que saí com ele porque estava presa a uma história do passado mas sem futuro.Esse encontro libertou-me para passada uma semana conhecer o homem da minha vida.O tal.Já lá vão 17 anos
Gostei da história Ana, a maioria das pessoas irá rever-se nesta história, quem arrisca acabar um casamento para ficar com o amor de uma vida, ou quem acaba um casamento por tudo e por nada, por coisas mais pequenas porque não estão dispostos a fazer cedências ou a lutar por uma relação. Este tema dá pano para mangas.
Mas gosto ainda mais desta forma que tem de escrever, da admiração e perplexo que mostra pelas pequenas e grandes coisas da vida, e o entusiasmo que demonstra ao partilhar o seu ponto de vista com os outros.
um beijinho
http://opsidascoisas.blogspot.pt/
Pois também me acontece o mesmo, e repito a sua frase "Nem sei se chega a ser uma história de amor"!
A proposito li recentemente um livro em que uma das pesrsonagens vivia uma bonita historia de amor, ate que o companheiro a deixa por outra e lhe diz qualquer coisa do genero: nenhum de nós eramos o tal para o outro...achavas mesmo que eras a tal...nunca pensei que fosse o teu tal, pensava sempre que um dia chegaria outra pessoa.Embora esta história que contas seja bonita, é por outro lado dramático para os respetivos parceiros terem sido sempre a "escolha possivel"....mas isto penso eu que nunca construiria uma vida com alguem que não fosse mesmo aquela pessoa, a menos que não tivesse consciencia disso...e se este casal andou estes anos todos a pensar noutras pessoas tinham a conscienecia que estavam so a passar tempo...
Viviamos outras vidas...no dia em que nos conhecemos, soubémos imediatamente...durante 10 anos vivemos as nossas outras vidas,...mas sabiamos...
Um dia esquecemos as nossas outras vidas... e prometemos que seria para sempre.
Casámos e temos uma bebé linda, e sabemos que é para sempre.
Elabore... e porque não está com o seu verdadeiro amor então? Eu sei que só amor não chega, mas é o principal...
Claro que a sua história terá meandrso que só a si dizem respeito e só assim entendível, mas não posso deixar de achar estranho viver a sua vida assim, casada com um, mas pensar no outro, o marido saber e conseguir falar nisso assim, com tanta "normalidade".
Não é uma crítica, não é mesmo, é apenas admiração!
Querida Ana, Como te sentirias se o teu marido te deixasse porque nunca esqueceu a primeira mulher? No teu texto abordas a linda historia desse casal, mas e os que viveram "na sombra"? Podias falar sobre isso :)
Só para dizer que acontece sim!!!
bom... esta da história também não contou ao marido...
E o seu marido vive bem com isso?? Acredito que sim, e que sejam felizes, mas o seu marido é muito altruísta e deve gostar demasiado de si e pouco dele, uma pessoa que aceita viver como a segunda opção só pode ter falta de auto-estima.
Ena anónimo das 14:38, é bonito ver que as pessoas continuam a ser tão rápidas a julgar. Olha bardamerda para as pessoas que se põem no topo a julgar toda a gente que fez algo com a sua vida. Triste ver a infelicidade das pessoas.
a net é um espetáculo para reunir casais que se cruzaram há 30 anos atrás, no meu caso só consigo mesmo ser convidado para jantares de turma da secundária.
Onde é que diz que a senhora é casada?
'Posso não ter a joia mas não vou andar com o pechisbeque' - ca esta algo que sempre defenderei. Tive sorte, pois encontrei a minha 'joia', mas acredite, desejo-lhe muita sorte na sua procura :)
Nem sei bem o que dizer.
Se eu disser que é utópico podem criticar-me, se dizer que acho lindo e que pode acontecer
tão facilmente não estarei sendo sincera.
Vou tentar resumir minha história.
Depois de uma adolescência bem controlada pela mãe e avós, pois perdi
meus pai ainda bebé, aos 18 anos eis que conheço o grande amor da minha vida.
Literalmente era um Deus grego, era modelo fotográfico, um deslumbre total.
Nos apaixonamos perdidamente eu 18, ele 21 anos.
Eu virgem, pura, inocente, ele acostumado com as facilidades que já naquela época havia
com as miúdas (década de 80) perdeu-se amores por mim. Nosso relacionamento daria um lindo filme de amor e de dor.
Minha família ao se aperceber de que a coisa era séria e não apenas um namorico passageiro, começou a interferir brutalmente
inclusive com mentiras, e outras histórias para envenenar a relação.
Eu, tonta, medricas, acreditei em tudo e nos afastamos, eu segui minha vida, ele a dele.
Eu revoltada com o mundo, comecei a namorar um rapaz engenheiro,
filho de um advogado famoso, e totalmente obcecado por mim. Eu nem por isso, ele tinha um humor fabuloso
e isso encantou-me.
Meu ex soube que eu estava namorando, procurou-me e pediu que eu largasse tudo para ficar com ele.
E agora? Como eu teria coragem, com tudo comprado, pago, marcado, e toda a sociedade convidada?
Isso 6 meses antes de casar-me.
Quatro meses antes enlouqueci e disse, vou largar tudo, e procurei meu ex que para meu espanto
tinha casado há apenas 20 dias.
Continuação...pq o comentáio tava longo e não deu para publicar inteiro.
Eu então casei pq achava que nada mais valia a pena na vida. Ainda lembro, ao entrar
na igreja, olhar no altar e ver meu ex-marido pensei: Meus Deus, o que é que estou a fazer aqui?
Foi o dia mais infeliz da minha vida.
Meu casamento desmoronou em 3 anos, brigas, desentendimentos familiares, etc.
Costumo dizer que se em 50 anos de vida se fiz algo certo, este certo
foi divorciar-me.
Obviamente a 1ª coisa que fiz qdo divorciei-me foi procurar o ex, que já havia mudado de
país juntamente com a 1ª dama e a prole toda.
Anos se passaram e um dia recebo um telefonema no meu trabalho, pedindo que eu fosse
para minha casa pq havia uma pessoa a minha espera. Era ele.
Quase morri.
Ele estava deslumbrante, mais lindo do que nunca.
Conversamos, falamos um pouco e ele me vendo sozinha, ficou estremecido e sem saber como agir. Separar-se da esposa? Nem pensar.
Enfim, o que supunha que fosse ocorrer, não ocorreu, que era ficarmos finalmente juntos para todo o sempre amém. Ele foi embora e eu segui minha vida como
directora de uma multinacional.
Durante 25 anos degladiei-me com a minha familia e mal falava com eles por isso.
Foram anos de sofrimento, dor, lágrimas, revoltas, tristeza. Todo Natal para mim era uma tortura, pq
eu achava que ele ia aparecer para me ver.
Quando eramos jovens os motivos alegados era que ele era muito jovem, não tinha juizo, só andava com
os carros da época, vivia em festas, bebia, tinha muitos amigos na noite,
etc.
Resumindo a ópera, quase 20 e tals anos depois, eis que ele surge na minha casa
novamente, a mulher o havia colocado fora de casa, estava literalmente destruido, falido, envelhecido, era só um resto de pó daquele homem que foi.
A bebida e as drogas o destruiram totalmente.
Ele veio visitar-me e dizer que nunca esqueceu-me, que sempre fui o
único amor da vida dele. Será? Pq então qdo ele me encontrou, ficou estremecido
e não tomou uma atitude?
Agradeci a visita dele, falamos muito e vimos que nosso tempo tinha passado e desta vez quem mudou de país fui eu, fui convidada a trabalhar em Miami, e morei lá por mto tempo. Nunca mais tive noticias do meu ex.
Conheci meu atual marido e digo que ele sim é o verdadeiro amor da minha vida,
não pq me fazia ficar sem ar, não pq me fazia ficar noites sem dormir entorpecida por
tanta paixão; mas porque é o meu grande amigo, aquele que está ao meu lado em todos os
momentos da minha vida.
Agora, para os que tiveram a chance de realizar seu grande sonho de amor, só posso
desejar felicidades e dar os meus parabéns. Uns conseguem, mas garantidamente a maioria
sofre a vida toda por não ter tido o "tal" ou a "tal".
Sem dúvida que é uma bonita história de amor, daquelas que achamos que só acontecem nos filmes... Mas sinceramente não gostava de ser a protagonista, por mais felizes que sejam agora, existe um passado muito triste, quer para eles, quer para as pessoas que estiveram com eles!
E o mais surpreendente é ler os comentários acima e perceber que não é assim tão inédito...
pipoca
escreve um romance, gostava imenso de um registo teu mais longo... penso que estas numa fase da tua vida em que as tuas vivencias/experiencias sao tao ricas que imprimes imensas emoçoes no que escreves
vamos la, um romance com um bocadinho de misterio com uma trama daquelas à pipoca
isso é que era
Junte-lhes as filhas que, no fundo, não deixam de ser filhas de um amor menor.
:)
Muitos parabéns...! :)
Conheço uma história do género, mas no caso nenhum deles tinha casado.
Ele Holandês. Ela Portuguesa. Conhecem-se no programa Erasmus na Alemanha, começam a namorar e assim permanecem durante um ano. No fim do programa, cada um volta ao seu país e continuam a comunicarem-se por carta (época em que não existiam redes sociais, skype e afins...). Acabam por perder o contacto durante anos, até que um dia batem os olhos um no outro numa rua qualquer em Paris! A partir daí nunca mais se largaram, casaram e estão juntos até hoje já com filhos :)
Ana, se puder, diga a esse casal que vai daqui um abraço emocionado, apertado e carregadinho de felicidade por saber que existem histórias assim!
Que a vida, agora a dois, lhes corra brilhantemente. :)
Sei de uma rapariga que um dia foi aos Alpes para uma Summer School. Assim que o viu entrar, gelou... ficou fria e a transpirar. Ele olhou para ela e aí deu-se o choque. Ele tinha namorada, e ele achava que ela tb porque passava as noites ao telefone (tinha o Pai doente!). Durante essa semana, havia olhares escondidos, tentativas de contacto... ela recusava, porque se apercebeu que havia alguem. Uma tarde, ouviu de longe, Ele a comentar com o amigo. Esta miuda ainda me leva a Lisboa!!! Ela sorriu... para ela. Sexta-feira, hora de voltar... ele a Viena ela a Lisboa... nada.
Passados 15 dias, ele adicionou-a ao Skype atraves da lista de contactos do curso. Ela sorriu... conversa e mais conversa, ele disse-lhe que ele e a namorada tinham terminado. Ela sorriu... mais dois meses de conversas. Agosto... Ele ia de férias para a Noruega! "Queres ir comigo?!" - Sim! Com muito medo mas foi.
A relacao intensa, apaixomante durou 2 anos. Até que ela foi morar para o Reino Unido e ele já estava de volta a Italia, o pais dele. A frustacao da distancia, da falta de prestectivas... de ela ir ficar no Reino Unido 4 anos. De ele ter conseguido no pais dele o emprego que sempre quiz, levou-o a cometer um erro, sem desculpas mas aconteceu. Ela estava muito magoada!... afastaram-se... 2 anos, em que ele pediu muitas desculpas. arrependeu-se... esqueceu... teve outra pessoa... acabou a relacao com essa pessoa... Até que passados esses dois anos, se encontraram novamente por acaso, numa conferencia. Gelaram. Olharam-se. Frieza, Estranheza. Queres beber um café? - Sim. Ela foi. Novidades. Até agora nao se largaram... Houve um perdao! (O que nao foi facil!) E ha muito amor e paixao a mistura. Ela Continua no Reino Unido e ele em Itália, onde ambos planeam comecar uma vida juntos... muito em breve! :) Depois so o destino ou o amor sabe onde os vai levar!
- E ela... sou eu. :) <3
Embora seja linda e emocionante não deixo de me interrogar sobre as outras pessoas envolvidas , o ex marido dela e a ex mulher dele... Interrogo me sobre como se devem sentir... Pois se nunca se esqueceram um do outro , leva a crer que aqueles casamentos foram uma mentira. Fico feliz por este casal e pela coragem mas , ainda que desconheça como estão os ex( até podem estar felizes da vida) questionei me como será para estas pessoas saberem que viveram uma vida ao lado de alguém que afinal não era ali que queria estar
Muito boa sorte, que seja muitooo feliz!!! :)
Bem.. espero que nao esteja 40 anos sem libertar a libido.. caso contrário é perigoso. Olhe que tem ai muita coisa acumulada.
Acho que conheci aquilo a que chamamos de "amor da minha vida" aos 16 anos. Passados alguns anos, voltamos a falar via redes sociais. Tentamos marcar encontros (iniciativa dele) e eu mostro abertura para outras coisas...mas os encontros não passam de ideias. Apontamos um dia e depois desaparece. E volta a aparecer, semanas mais tarde, a dizer que temos mesmo é de nos encontrar. E eu, que me considero inteligente, engraçada, que nunca me prendi a ninguém por acreditar na minha liberdade, vejo-me nesta prisão de ter esperança em que algo aconteça.
Não me sinto bem para conhecer outras pessoas, ter relacionamentos...vou ter sempre o fantasma do "e se".
O "Amor em tempos de cólera" relata uma história parecida.
Cada um vive a vida a sua maneira. O q importa e sermos felizes e ja agr ignorar o fslatorio dos outros. As vezes sofremos mais com isso do q com a situacao em si.
Que bonito.
Adorei esse filme, é uma história linda. Vi-o pela primeira vez, no dia que conheci o meu namorado, já lá vão 6 anos de história =)
Por vezes o "se" tem muito mais peso e limita-nos. Acho que esse é o caso, só quando se "libertou" daquele que pensava ser o grande amor é que foi feliz.
Eu não tenho uma história de amor que atravessou anos. Mas a minha história de amor tem daquelas coisas do acaso, de reencontros que me fazem pensar: "Caramba, se não é o destino a tentar nos juntar, não sei o que é!"
Quando nos conhecemos, ele estava com uma rapariga e eu saía de um desgosto de amor daqueles feios. Foi numa ida à Óbidos, num dia em que não deveria ter ido e com pessoas que não conhecia de lado nenhum e aconteceu. Falamos muito nesse dia mas depois fomos à nossa vidinha, ele com a rapariga e eu sozinha. Encontramo-nos novamente 1 ano depois, num jantar em que fui convidada à última, em que mais uma vez não deveria ter ido. Na mesa só havia um lugar vago à minha frente. Quando ele chegou rimo-nos. Nessa noite, falamos ainda mais e no dia a seguir convidou-me para almoçar. Fiquei a saber depois que ele ainda estava com a tal rapariga e estava infeliz e quando me viu da segunda vez decidiu que merecia ser feliz e acabou com ela. Passados umas semanas, começamos a namorar, um mês depois vivíamos juntos e passados 6 meses pediu-me em casamento. Hoje temos uma filha e sinto em todo o meu ser que escolhi A pessoa certa, aquela que me torna melhor e aquela que foi feita para mim. Por isso, fico feliz de ambos termos arriscado, apesar das pessoas dizerem que ia tudo demasiado depressa. Quando sentimos que somos felizes a toda a hora do dia (e mesmo nos dias maus, deito-me a pensar: sim, sou feliz), é andar para frente
Que lindo! Realmente parece coisa de filmes :)
http://dilemmaqueen.blogspot.pt
facebook.com/dilemmaqueen13
Eu não gosto dessas historias.
Ponho-me sempre no lugar das segundas escolhas.
Detesto pessoas que arranjam outras só porque têm medo de estar sozinhas e usam outros seres humanos como tapa buracos, emocionais e fisicos.
Anónimo29 abril, 2015 21:01
Porque é que tinha a necessidade de falar de sexo aqui?
Melhor comentário!!!!!!!! XD
Então, quem a ama verdadeiramente é o seu marido, pois fica consigo apesar de saber que ama outro.
Eu gosto destas historias...mas com algumas condições, ou seja, para mim claro que o amor é lindo, mas quando existem crianças envolvidas, em que tem de passar a andar de mochila às costas todas as semanas sem saberem bem qual é o seu lugar ...para que a mãe ou o (pai) que finalmente encontraram o tal..isso não..acho que o amor parental deve ser acima de tudo..e muitas vezes isso implica sacrificios...mas é a minha opinião
Claudia
Tem razão...pelos vistos o Anónimo das 21:01 é que deverá ter muita coisa acumulada...
Já me aconteceu ser trocada pela ex-namorada, na altura estava apaixonada e foi um duro golpe, principalmente na minha auto-estima. Mas hoje olhando para trás penso que foi o melhor que me aconteceu, o amor só de um, por muito grande que seja na altura, não compensa não ter a mesma reciprocidade. Eu não mereço ter um companheiro que não esteja apaixonado por mim da mesma maneira que eu. É uma ideia errada pensar que os que foram deixados serão infelizes a vida toda, infelicidade é viver a vida toda enganada.
Tínhamos ambos 14 anos quando nos apaixonamos, sim amor verdadeiro, nunca senti mais nada igual. Nunca e isso frustra-me imenso, não pelo facto de já não estarmos juntos, mas pelo facto de eu nunca mais ter sentido aquele sentimento. Acho que muita gente passa pela vida sem sentir o que eu senti e aquilo que ele sentiu, o verdadeiro amor. Acho que Deus me quis dar um presente para depois me o tirar, mas para saber o que isso era.
Namoramos durante meio ano, com a inocência da juventude e o despertar de novas sensações, mas mais com a inocência da juventude. Depois separamos-nos, porque tinha de ser para ele, para mim não, mas ele precisava de crescer, amadurecer aquilo que eu já tinha amadurecido enquanto mulher, próprio da idade e da diferença de crescimento entre homens e mulheres.
Chorei umas lágrimas que nunca me esqueço, nunca mais chorei aquelas lágrimas, elas caiam sem que eu quisesse, não me lembro de nada, chorava, senti-me perdida, tiraram-me o que eu mais amava. Eu não queria, eu estava preparada para ser para toda a vida.
Tentamos muitas vezes mais tarde, sempre soubemos que aquele sentimento era só nosso, tinha sido só nosso, ele não mais o sentira, eu nunca mais o senti. Confessámos. Mas também já não era para nós.
Durante anos, procurei senti-lo, procurei, procurei, procurei... Nada!
Hoje ele já tem um filho, há pouco tempo, doeu um pouco, até porque acho que foi por capricho.
Hoje eu tenho uma relação estável, com alguém que me dá aquilo que ele nunca me deu, estabilidade, confiança, amor. Mas eu não sinto aquele amor.
Não esqueço, mas não o queria de volta, porque é um amor que de extremos, amasse e sofresse. Mas é lindo.
Costumo dizer para mim mesma, que posso não senti-lo mais, mas no dia em que morrer sei que amei de verdade. É frustrante é, doí, doí, parece que nos falta algo para toda a vida. Mas aconteceu.
É um dos grandes segredos da minha vida. Foi o maior sentimento da minha vida, até agora.
Vocês são pessoas muito tristes! Filhas de um amor menor?! Realmente, há gente que até nos sentimentos mais bonitos está sempre pronta para a maldade. :( Não sei que idade têm, mas espero que sejam ainda jovens, a vida se encarregará de vos apresentar a realidade.
Deus dá oportunidades, as vezes, temos é de ter a noção de agarra-las!
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Por detrás de belas historias de amor como a que foi descrita, podem haver historias infelizes como a sua...desejo lhe força e siga em frente com o seu bebe. Mais vale usufruir da vida apenas e só como ele, do que partilha-la com quem na a merece. Um dia pode encontrar finalmente o seu verdadeiro amor e chega a sua vez de ter a tal historia com final feliz. Lembre-se, a nossa vida só termina no fim...não desista a meio :) Beijinho.
Eu sou filha de um amor menor e digo com todo o meu coração: não se casem apenas porque sim. É muito injusto para vocês mesmas, para o marido/mulher e para os filhos. É uma história de amor muito bonita realmente, mas o marido e a mulher e as filhas? Como ficaram nesta situação. No meu caso, o meu pai nunca conseguiu ultrapassar o facto de ter sido deixado com 65 anos e vive desde então numa depressão profunda. Eu nunca mais consegui ter uma relação com o meu pai. Era justo a minha mãe continuar infeliz? Não, não era. Mas também não foi justo ter casado 36 anos antes com uma pessoa que, já sabia, não era a "tal".
Não acredito em amor à primeira vista, não depois de ter acreditado que "era"um amor à primeira vista e meses depois era agredida física e verbalmente...E como nas historinhas que nos contam, o amor à primeira vista é O amor que todos queremos, fui lutando, até que disse basta... Segui a minha vida e 2 anos depois conheci o significado de amor e esse não tem nada com à primeira vista! Acredito no amor que tenho hoje, não foi atração à primeira vista,mas foi um amor construído tal como todos os verdadeiros amores!!!
Não são segundas escolhas. São apenas pessoas que se cruzam no caminho e que até nos podem fazer muito felizes. Mas falta-lhes o "clic". Aquilo que só se sente uma vez na vida.
PM
Era um amor tão grande que ele traiu a noiva!
Grande estória de amor, sim senhor!
Gostei do ponto de vista da Maria! Concordo com ela. Preserve o seu marido, porque ele é que a ama!
Concordo anónimo das 10.30, mais triste que ser trocada/o é viver uma vida enganada. Eu namorei com um rapaz que assim que acabei com ele voltou para a ex namorada, que durante o nosso namoro mantinha contacto com ele e eu sentia-me muito segura de que aquilo era só conversa sem importância, afinal voltaram, já casaram e têm um filho, Santo Deus o que é que eu estava a fazer no meio daquela história?
LOL... Muito bom!!
É perfeitamente possivel viver sózinho, feliz e ser realizado sem ter uma vida cingida aos parâmetros clássicos da sociedade, isso é incontestável. Mas o amor, só por existir é algo maravilhoso e mesmo que não chegue a bom porto, vale mais arriscar e viver do que olhar para trás e não ver nada...
A vida é mesmo assim, surpreendente! Devemos abraça-la com o que nos dá! Nem sempre tudo corre como planeamos, mas não é por isso que lhe fechamos a porta. Não se ama uma só vez e mesmo quando assim é, não se ama sempre da mesma forma, há momentos de muita raiva, de muita angústia até para com aqueles que amamos, mas o importante é sermos verdadeiros e persistentes!
Mas será possível encararem a vida com todas as suas facetas, sentimentos, encontros e desencontros, ao contrário da história linear de uma "novela"? Como é possível tecer comentários acerca da vida de pessoas que não conhecem e têm a generosidade de a partilhar aqui? Francamente!
A minha história ainda tem muitos anos pela frente,mas é a minha história de amor e é linda.
Conheci o meu marido e em dois meses estávamos casados.Eu com 20 anos e ele com 32. Contra todos,fizemos o que o coração mandava. Entregámo-nos de alma e coração e hoje eu,com 28 anos e ele com quase 40, temos uma filha linda com 6 anos e continuamos a entregar-nos de alma e coração um ao outro. Não foi fácil,e continua a não ser,mas ao fim do dia,quando nos abraçamos,nada mais importa. Os nossos amigos dizem que somos o casal mais forte que conhecem. Não somos,mas o nosso amor vence sempre e hoje sei que fiz a escolha certa pois todos os dias sorrio.Às vezes grito,às vezes choro,mas sou feliz todos os dias e 7 anos depois aí nda sinto "borboletas na barriga" quando ele me beija.
Anónimo30 abril, 2015 15:11
Percebo o que diz, mas como leu, em diversos comentarios as pessoas admitiram que estao com um(a), a sonhar com o outro(a).
Nestes casos são segundas escolhas, e isso é horrivel.
Tenho pavor de me apaixonar por um homem que olhe para mim como restos, o que ele queria era uma, e por azar da vida, fica com outra, só porque não sabe estar sozinho.
Espero nunca me cruzar com uma pessoa assim.
Anónimo 21h51 essa pessoa não a ama nem merece que esteja nesse limbo. O que quer da vida não é uma pessoa que a ame como merece? Ponha um ponto final nessas conversinhas que não levam a lado nenhum e ame-se a si mesma... as pessoas certas só aparecem quando deixamos de perder tempo com as erradas. Sei que isto parece tudo uma série de clichés mas been there done that. Força, liberte-se!
Anónimo das 11:21, não fui eu que fiz nenhum comentário anterior, mas por acaso não percebi o seu comentário. Porque é que as pessoas são tristes por comentarem que as filhas são filhas de um amor menor? Não me pareceu que os comentários tivessem um sentido negativo, apenas me pareceu que se tentaram plr na situação das filhas e lamentaram o que elas poderiam estar a sentir
Não falarei de amor,mas sim de uma grande paixao...penso que se tivesse opt ado por ele ja nao estaríamos juntos.nao sou infeliz na minha vida actual, pois Estou com um homem espantoso.E é amor. E temos uma filha que é tudo para nós.já passaram 10 anos e penso que ninguèm consegue viver para sempre num estado de paixão louca. Às vezes as pessoas pensam que seriam felizes para todo o sempre com determinada pessoa,mas nao é bem assim, o sentimento desvanece se. Mas acho bem vivermos todas essas coisas, até para daremos valor ao que Depois temos. Já lhe disse tudo o que senti por ele via internet, até porque Na altura que terminei tudo ele ficou com a sensaçao que nao foi importante para mim. Penso que nao deve ficar nada por dizer. Para o ano vou a Paris, onde ele vive. Era engraçado cruzarmo nos! Ele vai mudando de namorado, pois é inconstante, ou procura a mulher perfeita, nao sei.
Mas a senhora até diz que não é casada!!!! Não sabe ler, é o que é! Ou então vontade de maldizer mesmo!
Este tema consegue alimentar horas e horas de conversa. Afinal, o amor é um interesse partilhado por todos. Acho que existem muitas formas de amar e, desde que o sentimento seja verdadeiro, umas não são melhores que as outras. Eu já vivi algumas: o amor à primeira vista, o amor possessivo, o amor em situações menos propícias... Nunca vivi o amor construido, aquele que nasce de uma amizade de anos ou que vai crescendo com tempo. Acredito que exista, mas eu não o conheço. Por outro lado, sempre que senti que anava alguém fui atrás disso, logo. Não esperei décadas, nem anos, nem meses. Tenho demasiado pânico de não ser feliz. Nunca corri atrás de paixonetas ou casos de atração física pura.
Mas sempre que me via a pensar em alguém todas as horas do dia corria atrás disso. Não me aconteceu muitas vezes mas nunca deixei que passasse. Não percebo como se passam anos sem irem atrás do que acreditam ser um grande amor. Quer dizer, percebo quando existem filhos. Não existe amor no mundo que supere o amor que sinto pela minha filha mas, não tendo filhos, nenhum casa,ento, ou família ou carreira me impediriam de correr atrás da felicidade. Não julgo os outros porque não estou na pele deles mas, não compreendo como dois jovens de 18 anos não lutam mais por um grande amor. :)
O seu marido deve ser uma pessoa muito altruísta, madura, que conhece bem e confia na pessoa com quem partilha a vida. Por isso, acho que a postura dos dois e não só a do marido, contribui para que a relação dê certo. Que sejam muito felizes!
Queria q ele ficasse eternamente á espera?
Anónimo 16.25
Você acabou com ele, queria o quê?
A história é tão boa como o filme. Adoro! :)
Eu tive de pôr um ponto final nessas conversinhas que não levam a lugar nenhum... como custa acabar com a ilusão, mas quando, por muito que custe admitir, sabemos que essa pessoa não nos ama como merecemos, não resta alternativa. Dói, dói muito... mas temos que procurar a chave da liberdade dentro de nós. Ainda não a encontrei... mas quero muito, pela minha felicidade.
Concordo tanto com o Anonimo das 13:41. E tambem esse o meu caso. O amor da minha mae morreu na guerra. Nunca recuperou e todos os dias sinto a tristeza no olhar dela.
Anónimo 01 maio, 2015 01:36, obrigada, sou a anónima 29 abril, 2015 19:31. De resto, já responderam a meu ver muito bem a minha posição. Não deixo mesmo de ter pena das 6 mulheres.
Digo-lho na condição de alguém que ainda agora no mês passado, Abril, esteve a ouvir um triste pai, que teve agora o seu segundo filho.
Com muita tristeza, confesso, ouvi-lhe por entre soluços incontroláveis que se ama aquela criança, não tem dúvidas de que não é a mulher que está ao lado dele, que queria que fosse a sua mãe.
Acordou inúmeras madrugadas, estremunhado, a olhar para o lado, e a perguntar-se o que é que estava ali a fazer, em que é que está metido, a sentir-se aprisionado para o resto da vida (justificando, como sempre, o mal-estar, com o muito trabalho que tem em mãos).
E, durante o dia, mantém a farsa. Está na iminência de reestruturar dramaticamente a vida profissional, para agradar à mulher o facto de lhe ter dado uma segunda oportunidade depois de tê-la traído.
Descobriu que gostava realmente da mulher? Não. Simplesmente, quando confrontado, não aguentou o peso da culpa, de ver o filho de ambos a rejeitá-lo, e quis suprimir o sofrimento imediato. Arrependeu-se depressa mas já o fez tardiamente.
Como lhe disse um amigo, casou com a S apenas porque a A, o seu grande amor, mudou de cidade e acabou por, rapidamente, ter um filho com outra pessoa. Mesmo assim, mesmo depois desse filho, só depois de a A se casar, anos depois deste primeiro filho, é que o N cedeu a casar com a S. E cumpriu o guião que a S impôs - casamento aos 28, filho aos 30, tudo como é bonito de se ver.
De um deixa andar, abriu mão do verdadeiro primeiro amor, a A. Casou-se com a S, já depois de a A estar "definitivamente" indisponível. Nunca assumiu mesmo durante as fases mais problemáticas com a S, que simplesmente o afecto que sentia por ela, nem se aproximava a um 1% daquilo que sentia (ou pensava que sentia) quando se casou.
A S, vive o N, como uma vitória pessoal, e ai agora se ela não é mulher para manter um casamento, custe o que custar (nem que seja pondo o próprio pai a intervir em momentos críticos da relação = mais pressão e culpa para cima do N, e mesmo tendo monumentais discussões para... exigir-lhe atenção).
O novo bebé da S e do N é, como o próprio N diz... filho de um amor que já morreu, para ele, há muito tempo. É, no fundo, filho da culpa que a S soube muito bem fazê-lo sentir.
Da parte dele, ama-o, mas sabe que não é aquela mãe que queria para o seu filho, e que é mais um filho que, só aparece, porque um ano antes a mãe descobriu que foi traída e soube brilhantemente gerir o sentimento de culpa do N. Sim, o novo filho do N, é filho de um não amor, nem sequer, é filho de um amor menor.
Portanto, Anónimo 30 abril, 2015 11:24 o que mais há para aí, infelizmente, e digo-lhe mesmo com pesar, é filhos de amores menores e, sim, filhos de não amores, que ainda se têm para segurar (não) casamentos.
Se a amava podia pelo menos esperar que ela se casasse - seis meses não é eternamente! E ele, pelos vistos, casou-se pouco mais de um mês depois de terem falado.
Só fala em segundas escolhas, quem nao sabe do que fala.
São amores diferentes, são formas de amar distintas, mas que nem por isso são menores.
O pensar no outro alguém, não se faz em formato de desejo de uma outra vida, faz-se em formato de lembrança por o ter vivido. Não querendo, obrigatoriamente, lá voltar.
Até porque há amores intensos, esplendidos e toxicos que só voltam a fazer sentido quando se cresce. E crescer, muitas vezes, dói :)
Que se mantenha para sempre! Que os vossos filhos sejam inundados por esse amor! Que sejam daquelas famílias que dá gosto ver! :)
ERRATA, onde se lê: já responderam a meu ver muito bem a minha posição
dever-se-á ler: já defenderam , a meu ver muito bem, a minha posição
ERRATA, onde se lê: para agradar à mulher o facto de lhe ter dado uma segunda oportunidade depois de tê-la traído.
dever-se-á ler: para agradecer à mulher o facto de lhe ter dado uma segunda oportunidade depois de tê-la traído (para fazer-lhe a vontade, já que mantêm que é o muito trabalho que o impede de passar mais tempo com ela).
ADENDA:
Coitada da S, pensar-se-á? Honestamente, não. A S vê como uma derrota pessoal, impensável, assumir que não tem o amor do N, que sempre foi uma fonte de muito interesse para as mulheres da cidade onde vivem. A S, então com a traição, com tudo o que descobriu, pode constatar que tempo, o N tinha, tanto que o devotou a outra pessoa. A questão, e que “escolhe” não ver, é que não quer passa-lo com ela.
A verdade, é que a S, colhe, no fundo, aquilo que semeia: usa descaradamente as fragilidades do N para mantê-lo preso a ela. Da família a amigos dele, todos vêm no N um capacho nas mãos da S. A S tem, na realidade, uma vida vazia?
Provavelmente. Mas a medalha ao peito, o N é meu, e eu sou melhor e estou a cima desta gente toda (palavras da própria), tão importante para ela, está lá. E, provavelmente, vai estar para sempre.
“Opções”.
Infelizmente, também se faz em formato de desejo de uma outra vida, querendo, sim, lá voltar, fosse isso possível...
Tenho dezoito anos e talvez por isso me considere, como qualquer mero mortal o faria, tão ingénua no que toca a este tipo de assuntos do coração. Sou jovem, provavelmente não sei o que é este amor que leio por entre estas linhas que alguém se dignou a escrever, mas sei o que é amar com cada pedacinho de mim.
Há praticamente três anos conheci aquele que julgo ser o "meu primeiro amor". Pode parecer ridículo mas tudo começou com um comentário ao blog dele, em anónimo...Desde aí começamos a falar, dia e noite, por email e por chamadas, tudo isto sem que ele soubesse quem eu era. Aliás, ele sabia melhor do que ninguém quem eu era, apenas não sabia como eu era, como me chamava...Percorreu a nossa cidade à minha procura, uma simples anónima, e acabou por me encontrar. E ele apenas soube que era eu, pela forma que eu falava, pela forma que ria, pelos pequenos detalhes que nos constroem. Mas eu deixei-o fugir.
E agora, dois anos depois, não há um dia em que não pense nele. Sei que haverá amores melhores, amores maiores, mas nunca haverá um amor como o dele...
Talvez seja só mais uma jovem de coração partido, mas algo em mim grita e teima que ele é o amor da minha vida...
É simples e ainda assim, de simples não tem nada.
Apenas temos 18 anos e não sabemos o que virá, se vale a pena arriscar tudo por um amor tão prematuro e ainda assim tão verdadeiro.
Tenho 18 anos e sinto que vivi uma história equiparável à "melhor história de amor de sempre", algo que daqui a 60 anos continuarei a recordar e que irei contar aos meus netos, mas ainda assim deixei-o fugir. Perdi-o. A senhora diz que tem pânico de não ser feliz, eu tenho pânico de ser feliz e ,do nada, me arrancarem o tapete...
Passaram dois anos e não há um dia em que não pense nele, em que não escreva sobre ele, sobre nós, sobre tudo. Mas ainda assim, o tempo não volta atrás.
Pipoca, juro que estava a ler o desenrolar da história e a pensar que no fim ia dizer o título do livro que estaria a ler! Impressionante ser verídica!
Já dizia a minha avó" mais vale sozinha que mal acompanhada", e a minha ainda diz "antes comer uma sardinha" :)
é engraçado de como não sabemos de nada mesmo...nada que vem do coração!! a minha história é parecida, e fico me perguntando se isso não é coisa da minha cabeça, de achar que é o amor da minha vida!! aí chego a conclusão que é e sempre será. já se passaram dezoito anos e hj, que voltamos anos falar, vejo que nada mudou, continua do mesmo jeitinho, lógico que com expectativas diferentes..., mas o AMOR esse nada mudou... resumindo a história: já nos conhecíamos e em fevereiro de 1998, nos encontramos e ficamos juntos (acho que foi por ficar), no dia seguinte ficamos de novo, e aí foi rolando, e já estávamos namorando... alguns meses depois ele me pediu em noivado com aliança e tudo. quando percebi já estava completamente, absurdamente, loucamente apaixonada por ele e ele por mim, não nos desgrudávamos. No mês de agosto do mesmo ano, ele falou com a mãe dele que mora na Europa, ela não estava bem de saúde e eu dei a maior força pra ele ir ver a mãe dele (pois é filho único). Sinceramente, hj, gostaria de ter sido egoísta, pois desde então nunca mais o vi... os falamos depois através de cartas, de telefonemas... perdemos contato, e os anos foram se passando (mas nunca demos um ponto final)... casei, tenho uma filha.... rsrs. Nunca o deixei ser esquecido, nunca em tempo algum (sempre alguma coisa para fazer lembrar dele) o esqueci. Sempre entrava no facebook dele pra saber, ver fotos ( na verdade matar a curiosidade). Até que no início deste ano mandei um oi, e foi engraçado, ele disse que não conhecia nenhuma pessoa com aquele nome (por que tinha o meu nome com o sobrenome de casada). Fiquei assim... tem certeza? esqueci... estive de férias e não olhei as mensagens... voltando das férias vi que tinha tinhas algumas mensagens dele, dizendo oi, que não acreditava que era eu mesma... naquele dia estava no Brasil e queria muito me ver, eu falei que não dava pois estava casada... ele me pediu o meu número de tel, eu dei e a partir daí não paramos mais de nos falar. ele voltou para Europa, mas não paramos de nos falar. E pra dizer a verdade, vamos nos encontrar no mês de agosto... Estou super ansiosa e louca de saudade..Eu AMO esse homem... (Ah! estou separada, porque vc ficar com uma pessoa do seu lado e pensando em outra não dá)
Acredito no amor verdadeiro, aquele que só sentimos uma única vez na vida, e que jamais conseguiremos esquecer.
Em 25 de outubro de 2009, conheci um rapaz chamado J******n, esse dia foi o nosso primeiro encontro, mas parecia que nos conhecíamos há bastante tempo. Nos identificamos muito. Nesse mesmo dia, ele me pediu em namoro, e eu aceitei. rs
A partir desse dia, nós não paramos de nos encontrar, falávamos horas e horas pelo telefone, era uma sensação muito boa e única. Eu me sentia muito bem quando estava ao lado dele. Contudo, no início do ano de 2010, me mudei para outro Estado para cursar a minha graduação. Mas, mesmo à distancia, continuamos o nosso namoro, continuamos nos falando e trocando fotografias. Tínhamos planos, assim que eu concluísse a graduação, de nos casar, ter filhos e sermos felizes juntos. Porém, não foi exatamente isso que aconteceu. Um belo dia, resolvi testar sua fidelidade, foi aí que eu acabei me decepcionando muito com ele, e resolvi romper o nosso relacionamento. Foi uma grande decepção para mim, perdi a total confiança. Depois disso, passei a evitá-lo, passei a fugir desse sentimento, mas confesso que, o amor que eu sentia por ele, permaneceu comigo. Foi, então, que decidi me casar com outro para tetar esquecê-lo, achei que me casando com outro, poderia tirá-lo da minha mente e do meu coração. Me enganei completamente, pois até hoje não consegui esquecê-lo, o sentimento continua o mesmo. Não vivo mal com o meu esposo, ele é uma pessoa muito boa para mim, não deixa me faltar nada, mas o sentimento não é igual em comparação ao que eu sentia/sinto por essa pessoa, é totalmente diferente, sem comparação. Ás vezes sinto que meu esposo também não está feliz. Resumindo, não sei muito da vida dele, apenas sei que ele também se casou. O meu questionamento é o seguinte: como pede, depois de seis anos, o sentimento continuar do mesmo jeito, com a mesma intensidade? Acredito que isso seja amor verdadeiro, amor puro, aquele que não conseguimos controlar. Mesmo que eu não possa mais viver esse amor, guardarei para sempre no meu coração.
Na época, chegamos até a eleger uma música para o nosso amor, a música se chama:I whant to know what love is - Mariah Carey, nunca esqueci essa música, ela marcou muito o nosso amor e a minha vida, sempre que a ouço, o meu pensamento me leva até ele, até às lembranças passadas. Peço a Deus todos os dias que, se isso tudo tiver sido um amor verdadeiro, e, na época, não percebemos isso, que nos dê uma segunda chance, uma nova oportunidade, mas que seja tudo no tempo Dele, sem se machucar e sem machucar outras pessoas.
Depois de três meses, venho aqui dizer o quanto Deus está sendo maravilhoso e verdadeiro comigo. Pois bem! Durante esses três meses Deus esteve sempre ao meu lado, me guiando e, acima de tudo, me mostrando o caminho a qual devo seguir. Ultimamente, Ele me fez enchergar que não estou no lugar certo, e nem com a pessoa certa. Tem sido muito difícil para mim enfrentar todas as verdades. Depois que pedi para que Ele direcionasse a minha vida, Ele tem me mostrado que o "meu esposo" não é exatamente como eu imaginava que fosse, me enganei mais uma vez. Há alguns meses descobri que ele não merece toda a minha dedicação, nem a minha confiança, simplesmente, por agir de maneira tão contrária da realidade que diz seguir. Enfim, descobri uma traição de confiança muito grave, depois disso, o nosso relacionamento não é o mesmo, até porque jamais irei aceitar tamanha falta de respeito. Não sei como será a minha vida daqui por diante, só sei que entreguei a direção dela para Deus, que seja feita a vontade Dele. Pretendo me divorciar início do ano, e, assim que isso acontecer, irei para onde Deus me guiar. Não pensem que estou triste, pelo contrário, estou muito feliz por saber que Deus me ouviu e está ao meu lado. Quanto ao J******n, vou deixar Deus continuar agindo, se for para ser, vai acontecer. Não quero e nem tenho o direito de atrapalhar a vida dele, independente de qualquer coisa, quero que ele seja muito feliz. Mesmo que o sentimento que eu sinta por ele nunca morra, quero que Deus faça o melhor para a vida dele... Quanto ao "meu esposo/futuro ex-marido", não desejo mal algum para ele, desejo toda felicidade do mundo, que ele realmente consiga ser feliz, pois comigo ele nunca foi completamente feliz.
Os grandes amores todos acham lindo mas são insensíveis as vitimas que foram enganadas. meu marido sempre me dizia que me amava loucamente e so muitos anos soube que era mentira,que so tinha começado namorar comigo pelo meu estatuto social. e eu fiel quando esteve na guerra, ingenua que era. E bonita que eu era e suscitava paixões. Mas já la vao 50 anos eran outros tempos e quando houve direito ao divorcio vi-me com 3 filhos e sem condições de lhes pagar estudos sozinha. traiu-me sempre e eu não sabia ate que descobri há uns anitos. tornei-me fria e dou comigo a pensar que o destino não foi bom comigo. deu-me o homem mais infiel do mundo. se um homem não ama essa mulher que a deixe ser feliz com outro. tenho 70 anos e para mim o amor acabou ,mas vocês novos não se deixem enganar por quem não vos merece. sejam felizes
Pois eu poderia ser protagonista de uma dessas histórias. Mas nem tudo é romantico, nem mesmo quando somos novos e há amor de ambas as partes. Troquei o meu país pelo dele (também nos Alpes, já vi pelos comentários que esta zona é recorrente). Conhecemo-nos no programa Erasmus, no norte da Europa, depois quase um ano a namorar à distancia, depois ele foi estudar 2 anos para Portugal e quando terminou o curso eu fui com ele para a terra dele, uma aldeola no meio das montanhas. E esta história já conta quase uma década. Quando cheguei tive de aprender a língua, servir às mesas, limpar, aturei desaforos de gente xenófoba....O amor nao morreu mas desgastou-se muito: eu nunca me senti em casa, sinto que fui colocada perante 2 opcoes (ou vir com ele para a terra dele ou a relacao terminar) e sinto que morro por dentro todos os dias, olho em volta e só vejo montanhas. Ele claro também sofre com isto pois ve-me infeliz mas nao é capaz de tomar uma atitude (sair daqui comigo ou terminar). Nao sei o que fazer à minha vida, sinto que "enterrei" aqui a minha juventude.
Encontrei esta história por acaso enquanto tentava arranjar uma "desculpa" para o meu amor escondido. Tinha 16 anos quando o conheci, estava no 11º ano e ele tinha mudado de turma. Supostamente o D. era o rapaz mais conhecido do secundário (eu também não passava despercebida), mas a verdade é que eu nunca o tinha visto, já tinha ouvido falar nele porque ele jogava basquetebol num grande clube, mas vê-lo nunquinha! A verdade é que as minhas amigas estavam histéricas com a ideia de termos uma pessoa tão bem relacionada na nossa turma, mas eu estava nem aí. Quando o vi houve looooogo um clique, eu nem sei explicar, foi uma coisa tão forte que me deixou completamente abananada. "Só" havia um problema: ELE NAMORAVA! Pois, namorava há mais de um ano com uma rapariga super xpto de outra escola e jogadora de basquetebol (eu já referi que tenho apenas 1,50m!?) e eu achei que nunca na vida ia ter hipóteses. A verdade é que começamos a falar e as coisas foram acontecendo, ele acabou com a minha homónima (já referi que ela tinha o mesmo nome que eu!?) e passado nem uma semana já nós namorávamos. Foi, sem dúvida nenhuma, a fase mais feliz da minha vida, eu adorava como ele me fazia sentir e adorava-o ainda mais a ele. Passado pouco tempo, o mar de rosas começou a desaparecer, os nossos feitios chocavam cada vez mais e a idade não permitiu que fossemos mais longe. Por burrice minha fui orgulhosa, estava tão disposta a esquece-lo que comecei a namorar com um rapaz beeeem mais velho que eu, de quem ele morria de ciúmes... a nossa história acabou aí. Acabou no dia 28 de junho de 2009 e até hoje não me consigo perdoar por isso. Em meados de 2012, já ele estava com a atual namorada, voltei a declarar-me e o D. foi o Homem mais bonito do planeta, em vez de me mandar pastar, tal e qual como merecia, disse-me que estava com uma pessoa e que gostava muito dela, que eu provavelmente estava a confundir as coisas e que estaria com saudades dos momentos bons que tínhamos vivido, não consegui dizer muito mais e encerrei de vez aquele assunto para que ele também pudesse ser feliz. Hoje, ao final de quase 10 anos deste sentimento, ele continua feliz com a namorada dele e eu, nem sei bem... sei apenas que sonho com ele todas as noites e não existe um único dia que não pense "e se". Por isso, o meu maior sonho é uma segunda oportunidade com o amor da minha vida que, hoje com toda a distância que me é possível ter, afirmo sem medo, podem passar os anos que passarem que o D. vai ser sempre o meu grande amor.
17 anos depois continuo à espera que passem 40 para também ter o meu final feliz...
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