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Santi, sempre, em todo o lado, a pensar em ti

sexta-feira, novembro 28, 2014
Conheço o Miguel há muitos anos, mais de uma década. Não nos damos tanto quanto isso porque já mudou de país não sei quantas vezes, mas é o típico gajo porreiro, amigo do seu amigo e com quem podemos sempre contar. Há dois anos jantei com ele em Nova Iorque (onde vive agora) e contou-me o drama pelo qual está a passar. Depois de se ter separado, a ex-mulher tem feito tudo para o impedir de ver o filho de sete anos. E tem conseguido. Porque a justiça é uma merda e leva um tempo inexplicável a conceder um direito tão simples quanto este, permitir a um pai acompanhar o filho que adora mais do que tudo. Apesar de não o ver já há dois anos e de só conseguir falar com ele via Skype ou telefone (e nunca por mais do que breves segundos), o Miguel traz sempre o Santiago no coração. E é um pai do caraças, que tudo tem feito para mostrar ao filho que nunca, nem por um segundo, desistiu dele. Ao longo dos últimos anos, e para além de lutar na justiça,  o Miguel anda sempre com um cartaz. Diz "Santi, sempre, em todo o lado, a pensar em ti". Em cada sítio que vai faz questão de filmar o cartaz, para que o Santiago nunca duvide do amor que o pai lhe tem e de tudo o que tem feito para poder estar com ele. Os vídeos do Miguel são das coisas mais comoventes, mas também das que mais me indignam. O gesto de amor é lindo, mas nada disto seria preciso se, do outro lado, houvesse uma mãe ponderada e capaz de perceber que privar uma criança de crescer com um pai é uma coisa absolutamente atroz. Tenho o maior orgulho no Miguel, torço muito para que tudo isto se resolva rapidamente. Não há muito que possa ser feito, só mesmo esperar. E partilhar a história, na esperança que a mensagem chegue ao Santi. Se puderem, sigam a página do Miguel e partilhem. Fica o vídeo:

84 comentários:

Ana Marta disse...

Vi, partilhei e chorei que nem uma perdida. Tambem tenho um Santi com 5 anos, agarradissimo ao pai, desde que nasceu, que tão bom pai é que "adoptou de coração" o meu primeiro filho.
Um homem que tem esta atitude...demonstra desta forma que gosta do filho (situação tão oposta a uma que conheço por dentro) more aqui, em Nova Iorque ou em Marte, embora eu desconheça os contornos da história , deveria sim, poder estar com ele, abraçá-lo, antes que o filho o rejeite...a criança pode não se aperceber o que se passa. Quando faltam os laços, por mais que queiramos, não podemos obrigar ninguem a gostar de ninguem. O que se passa com esta justiça afinal???? Tão depressa ajudam psicopatas como proibem pessoas que amam os filhos de estar com eles?

Mariana Santos disse...

É doloroso de assistir. O tempo perdido não se recupera mas que este amor, que sobrevive a tudo, possa ainda vir a ser partilhado pelos dois muitos e muitos dias, muitos e muitos anos. Um beijinho ao Santiago e muito orgulho pelo pai Miguel! :)

Anónimo disse...

Se a história for tão linear quanto parece ser, essa mãe vai pagar caro por isso. Mais tarde ou mais cedo o Santiago vai ver que a mãe o privou de ter um pai que o ama e que poderia ter estado sempre do seu lado. Lamento é pelo pai e pelo tempo que terá de esperar para que possa haver uma espécie de "justiça kármica". Espero que este caso se venha a resolver rapidamente.

Unknown disse...

Essa mãe(?) devia ter vergonha por passar para o filho as suas frustações. Deve ser uma pessoa que não é capaz de lidar com a rejeição. Mas quando será que estas mentes, como ela há imensas (os) infelizmente, vão conseguir distinguir que uma relação marido-esposa é completamente diferente da relação filho-pai (mãe) estas situações revoltam-me imenso enquanto ser humano e mãe! Desejo que mais tardr o Santi perceba o mal que a mãe (?) lhe fez, a ele e ao seu pai, e aí sim ele tome as suas decisões e tente recuperar este tempo roubado. Força estou a torcer para que tudo se resolva rapidamente, não existe maior dor do que sentir a falta de um filho!

Lady_m disse...

Não sei nem compreendo o que move uma Mãe que dificulta, ou nega mesmo, a convivência entre Pai e Filho. Por muito que haja ressentimentos ou problemas entre eles (Pai e Mãe) esses são problemas de adultos, que nunca em caso algum deverão ser transmitidos às crianças, pois estas não são objetos, propriedade de um ou outro. É cruel que este Pai não posso seguir o crescimento do filho, e que este filho se veja privado da presença e acompanhamento do Pai. mas esta criança vai crescer, vai ter acesso a essa página de FB e a tudo o que o pai fez para estar com ele e nessa altura acredito que esse filho, já jovem, entenda que o que a Mãe está a fazer é errado e lhe cobre por cada minuto perdido de companhia e carinho do Pai.

Sandra Manso disse...

Isto é crueldade, pura e dura... Enquanto mãe, não me parece uma atitude de todo correta. Ela não está a pensar no Santi, apenas nela...

Zoana disse...

Santi: Tens um pai do caraças!

Anónimo disse...

Ao menos podia ter escrito correctamente no cartaz, como a pipoca escreveu aqui, com a devida pontuação!

É duro...

Abraços e força!

apipocamaisdoce disse...

Sim, porque isso é o que realmente importa nesta história.

Anónimo disse...

Não sei o suficiente sobre o caso. Levanto duas questões:
Foi o tribunal que impediu que o pai tivesse contacto com o filho?
É a mãe que não cumpre com as deliberações do tribunal?

Anónimo disse...

realmente.... há com cada comentário!

Anónimo disse...

há pessoas tão tontinhas.

Anónimo disse...

Estes casos, de alienação parental, são mais comuns do que pensamos... É impossível não ficar emocionada com o vídeo e a enorme demonstração de amor feita pelo pai. Espero que toda esta situação se resolva e que o Miguel e o Santi tenham finalmente o direito de desfrutarem um do outro :)
Catarina

Kiki ♥ disse...

Nem sei se pode chamar mãe a uma pessoa que priva o pai e o filho de se verem e de terem uma relação. Espero honestamente que o pai Miguel consiga fazer justiça e ter de volta o Santi!

Anónimo disse...

E como se costuma dizer, há sempre duas versões da mesma história. ... não sei realmente o que se passa, acredito que seja um óptimo pai, mas poderá haver alguma razão por parte da mãe que a leve a fazer isso ( apesar de não ser o mais correcto) só acho que estas questões não devem ser expostas publicamente. Concordo com os vídeos, mas não poderia mostrar apenas ao filho? Porquê a necessidade desta exposição? Também não é correcto estarmos a atacar uma mãe sem saber toda a história....

Lady_m disse...

Mostrar ao filho como? O facto de o fazer publicamente deverá ser para que o filho mais tarde possa ver. Quanto ás duas versões concordo consigo até certo ponto porque quase nada justifica que uma Mãe prive o Filho de ver o Pai. Teria que ser algo muito grave e que pusesse em causa a segurança da criança o que não acredito que seja aqui o caso, até porque pelo que percebi por alguns comentários no FB não é só o Pai que não vê o filho, acho que é toda a família paterna. E sim, na grande maioria destes casos um progenitor impede o outro de ver o filho como vingança, vingança por algo que se passou entre dois adultos e que nunca, mas mesmo nunca deveria envolver a criança.

Marta Alves disse...

Anónimo, independentemente das circunstâncias, os filhos precisam de pai e mãe e mesmo q tenha havido problemas entre o casal, a mãe devia conservar a identidade do pai, para o bem do miúdo.
Se o pai lhe tivesse feito alguma coisa, com certeza não se daria ao trabalho de fazer isto né?

Espero q a situação se resolva rapidamente =)

Anónimo disse...

Realmente, mal vai o mundo quando perante uma história com este conteúdo se resolve falar na pontuação do cartaz! Haja paciência para este tipo de comentários! Também tenho um filho de 7 anos e não sei do que seria capaz se alguém me privasse da sua companhia. É no mínimo desumano!

Anónimo disse...

Também não conheço o caso, mas quase de certeza que é mãe que não deixa ver. Mesmo com a regulação do poder parental a permitir, se a mãe não deixa... não vê a criança!
Tantos casos assim...

Laissez Faire disse...

Bem, a primeira coisa que pensei foi "este pai farta-se de passear e de se divertir".

Esperemos que vença esta luta se a história for realmente assim, pois só estamos a conhecer uma versão.

Dolce Far Niente disse...

Olá Ana, não costumo comentar, mas queria apenas dizer que a história (que comecei por ver no blogue da Rita), também me comoveu imensamente. A minha filha mais nova tem 7 anos e é impossível ficarmos indiferentes.
Aqui ficou o meu pequeno contributo: http://marta-dolcefarniente.blogspot.pt/2014/11/sempre-em-todo-o-lado-pensar-em-ti.html

Anónimo disse...

Infelizmente conheço vários casos como este. Também não conheço toda a história mas não há explicação para uma mãe proibir ou não deixar um filho ver o pai. Não há razões que justifiquem esta maldade. Acho bem terem exposto publicamente este caso pois pode ser que se consiga resolver ou ajudar alguma coisa. Se pela justiça não se resolve, compreendo o desespero deste pai ao tentar outros meios. O Santi vai com certeza ter conhecimento do que o pai tem feito por ele e espero que este filme acabe rapidamente. A criança não tem culpa nenhuma nem deve ser privada de estar com o pai que o ama.

Anónimo disse...

Sinceramente à qualquer coisa que não bate... o pai foi impedido de ver o filho por tribunal? porque se não foi tem o mesmo direito a ver o filho que tem a mãe... nem que seja chamando a polícia

apipocamaisdoce disse...

Este pai tem uma profissão que o obriga a ter de estar sempre a viajar. Quanto a divertir-se... bem, no que é que isso invalida a luta dele? Adoro os pormenores a que as pessoas se prendem.

Anónimo disse...

em que país é que vive? Claro que não foi pelo Tribunal, a mãe é que desapareceu com ele. Não escrevam parvoeiras antes de saber as coisas.

Anónimo disse...

Pormenores? Não conhecemos a história toda...Falta o outro lado!
Eu pelo menos não comento!

Laissez Faire disse...

Que seja a profissão dele, mas foi essa a primeira impressão que tive ou aqui só são permitidas opiniões e impressões iguais às da Ana?!

Unknown disse...

Não existe nenhuma desculpa possível , nem razão aceitável para que um filho não veja o seu pai!

Unknown disse...

Em que mundo é que vocês vivem? Nunca ouviram histórias de mães que não deixam os pais verem os filhos, simplesmente porque saíram mal da relação e a única forma de "pagar" por isso, é com o filho. Idiotas.

apipocamaisdoce disse...

Repito: no que é que o facto de ele viajar e se divertir invalida a luta para ver o filho?

Anónimo disse...

A sério que não percebo este tipo de situações: mães que não deixam os filhos ver os pais, pais que não deixam os filhos ver as mães, e depois ainda fazem tudo por tudo para os afastarem. Isto é puro egoísmo e nem sequer pensam nos filhos. Por exemplo, como é possível o Cristiano Ronaldo ter impedido o filho de conviver com a mãe que, pelos vistos, nem sabe quem é? Não entendo.

Carla S disse...

Onde o amor não triunfa, não pode haver justiça! Para o Miguel, toda a força do universo para que o Santiago possa receber, ao vivo e a cores, esse amor imenso. Ambos o merecem!

Laissez Faire disse...

Mas alguém falou que invalidava?! Eu disse que ao ver o vídeo tive essa primeira impressão que, para o caso, não conta nada como é óbvio. Mas pronto, cometi o grande crime de a escrever. Também adoro o facto de se prender só àquilo que lhe interessa, pois também escrevi que espero que ele vença esta luta, caso seja realmente esta a versão verdadeira da história.
Mas leve lá o triciclo! :)

Anónimo disse...

Segundo a legislação, um pai não tem apenas o direito de ver/estar com um filho, tem o DEVER de o fazer.

Anónimo disse...

Sem querer desvalorizar todo o esforço e amor do pai gostaria mesmo de saber porque razão não vê o filho. Foi o tribunal que o decidiu ou a mãe não cumpre?

Anónimo disse...

Eu também acho que ele deve parar de viajar pelo mundo, deixar de se divertir e enfiar-se numa casa a chorar e a lamentar-se... por amor da Santa!!!!! Agora o homem não pode viajar que isso tira-lhe o direito de ver o filho?

Anónimo disse...

Nunca comentei o blog mas isto deixou-me com os olhos cheios de água. Triste demais. Pode haver diferenças entre um casal e pode até uma relação terminar da pior forma possível mas em algum momento houve amor suficiente para trazer ao mundo uma criança, criança essa cujos interesses passam a ser maiores do que qualquer má relação neste mundo.. Esse pai que não esmorece merecia muito mais.. Os meus sinceros desejos de que um dia tudo isto acabe.

Ana Marta disse...

Ai que me ferve o sangue. Os nazis ortográficos atacam.

Ana Marta disse...

Infelizmente há pais que magoam os filhos e ainda assim só por despeito vão para tribunal.
Mas jamais fazem este tipo de video ou demonstram sequer sentimentos e aqui parecem bastante reais e presentes.

Ana Marta disse...

Ups... e será que a mãe do miudo quer vê-lo?
Nunca veio a publico dize-lo.
Este pai SIM.

Anónimo disse...

É realmente lamentável a dor a que alguns filhos são submetidos devido às batalhas que os pais travam durante um processo de divórcio e até mesmo depois... São situações muito tristes e que podem ter um impacto brutal nas crianças..

Para quem necessite de ajuda neste momento, aconselho o livro "O Raposinho - Uma história de divórcio com final feliz" é um bom auxiliar para a criança que atravessa a separação dos pais.

Boa sorte Miguel e Santi...

Alexandra disse...

Acho isto simplesmente vergonhoso. Verdade que não conhecemos a historia toda! Mas, a ser verdade que o único motivo pelo qual este pai não vê o filho há dois anos é porque a mãe da criança não o permite, e a justiça, no que toca a muitas matérias, é mais do que lenta, tenho a dizer que as vezes tenho vergonha de ser mulher. Que mulher equilibrada faz isto a um filho? Que mulher que se preocupa com o equilíbrio emocional do seu filho, e com a sua educação, faz isto ao filho? Pobre miúdo que cresce educado por uma pessoa destas.

Anónimo disse...

Não traga o caso do CR para aqui, parece-me que não tem nenhum ponto relacionado com este. No caso de barrigas de aluguer, como é óbvio, o "objectivo" é não existir contacto com a mãe biológica.

Quanto a este caso, por não conhecer as duas versões, não me pronuncio sobre o certo ou errado. Mas claro, parece-me que este pai quer muito conviver com o filho e acho super amoroso o que fez. É triste quando se chega a um ponto em que nos vemos privados de estar com quem mais gostamos, por vezes, por coisas estúpidas.

Ana Costa disse...

Infelizmente, ainda há muitos divórcios que acabam nisto, os pais deviam perceber que ambos são importantes na vida da criança!

SN disse...

Verdade! E sorri, ri e até dança! Grande malandro.

Anónimo disse...

Sim, também me pareceu que se farta de passear. Mas o que também me pareceu foi que em todos os sítios que visitou nunca deixou de pensar no filho precisamente por querer partilhar esses momentos de descoberta e diversão com ele.

Anónimo disse...

Maria Saldanha - uma sumidade ao nível da alienação parental. Ela ajudará de certeza estes dois corações que se amam e que tenho a certeza de que vão ser felizes juntos! Partilhe este contacto com o Miguel. Ele vai conseguir, precisa desta aliada!

Daniela Caetano disse...

É isso mesmo, é doloroso de assistir. Admiro o espiríto de sacrifício desse pai assim como admiro pessoas com essa postura incansável e que nunca desistem. Só lhe posso desejar FORÇA e vou estar aqui a torcer.

Lua disse...

Sim sim, eu acho que ele deveria ter feito um vídeo para o filho a chorar, para angustiar bem a criança e ela pensar que o pai não gosta dele!
Mostrar-se feliz (mesmo que lhe custe) é o cúmulo, deviam nunca mais deixá-lo ver o filho não era? DUH!

Lua disse...

Pessoas que, para prender, ferir, magoar, irritar e castigar outra pessoa, usam os filhos são do mais baixo que há. São pequeninas, mesquinhas.
Nunca entendi e nunca vou entender estes comportamentos. No fim o que ganham? Ficarão satisfeitos, preenchidos porque privaram o filho da companhia do pai/mãe? Será que em algum momento se lembram que não estão só a fazer sofrer o pai? Ou mãe.

Pessoas miseráveis.

Unknown disse...

Nunca comentei mas hoje não resisto.
Cresci sem pai, por isso não sei como o Miguel se sente, mas sei como se sente o Santi. Gostava de poder dizer que as crianças são resistentes e que depois se recupera o tempo perdido, mas não é bem assim. Não é mesmo.
Hoje sou mãe e retirando situações extremas como as de abuso físico, psíquico ou sexual, nunca me passaria pela cabeça privar o meu filho do seu pai.
Mas esta história tem algo de bom que a minha não teve. Tem o Miguel, que não desiste de ser pai. Força, não desista nunca.

Anónimo disse...

Essa "mãe" não é mãe nenhuma, ser desumano! Já irrita os tribunais acharem que os filhos têm de ficar sempre com as mães, um absurdo!!

Anónimo disse...

... mas alguém foi desagradável, aqui, para virem logo armados em paladinos a defender o que ninguém atacou?

Blog da Maria Francisca disse...

Comovente... Desejo do fundo do coração que consiga, brevemente, ver, abraçar e encher o filho de beijos.

blogdamariafrancisca.blogspot.pt

Anónimo disse...

Entao, nao ha? Oh, filha, sabes tao pouco da vida.

Maria Ayala disse...

Mas porque nao deixa a mae ver a criança? Gostava de saber a historia toda.

Ana Paula Cardoso disse...

Violência Doméstica, abusos de álcool e drogas, pedofilia... São só assim alguns motivos que me vêem à cabeça :(

Mas infelizmente há pais que se demitem simplesmente desse papel, tem direito a ver os filhos e os negligenciam e isso é tão comum...

I. disse...

Talvez por ter o meu próprio "Santi" fiquei muito comovida e angustiada com esta história. A justiça é mesmo muito fraca neste país...um pai privado de um filho, um filho privado de um pai, e nada se pode fazer? Mas, como? Percebi bem, a justiça de alguma forma apoia esta mãe? Certamente...como a todas, cegamente...como já vi acontecer.

Sou mãe, sou esposa, sou mulher, mas acima de tudo sou um ser humano! Mesmo que a minha relação com o pai do meu filho um dia termine de forma negativa, independentemente de algo nos acontecer como casal, o amor dele pelo filho e a continuidade da sua relação não está em nada relacionada com tais questões e/ou acontecimentos. Sempre pensei assim e vejo estes assuntos com esta mesma clareza. Talvez por isso me perturbe desta forma saber que algures está um Santi que não sabe o que é adormecer com o aconchego de um pai, não conhece a sensação do boa noite e de um beijo naturais no final de cada dia, não vê o sorriso do pai a cada uma das suas pequenas conquistas e não tem como algo adquirido e só seu o abraço apertado de um amor que não tem comparação... Sou uma priveligiada por viver estes pequenos gestos todos os dias com os homens da casa, e nunca, de modo algum, lhes arrancava isso... Cruel demais.

Muita força para todos os envolvidos nesta história. Só posso desejar que um dia o diálogo seja possível e obtenha resultados benéficos e humanos para todos os envolvidos...

I. disse...

Infelizmente muitas vezes nem com polícia as coisas são possíveis. Parece mentira, e custa a acreditar, mas já fui testemunha de casos semelhantes... Este país de mentes quadradas continua a acreditar que a mãe é o ser perfeito e tem o superpoder, que ela é a primeira e única, a melhor cuidadora do seu filho. Enganam-se...nem sempre a realidade é esta e muitos pais são esquecidos nesta luta onde a mãe ganha tudo com qualquer argumento só por ser chamada "mãe".

Anónimo disse...

O meu marido passou por isso com o meu enteado. A mãe não o deixava ver o filho desde os 2 anos quando se separaram, estava noutro país . O meu marido, todos os meses escrevia uma carta ao filho. Quando o filho fez 10 anos a mãe deixou-o vir. O meu marido entregou as cartas todas, ele leu. Disse ao pai que queria viver com ele uns tempos, que queria vir passar férias com ele. Mas frizou SEMPRE, que gostava da mãe e queria ficar com a mãe. A psicologa e o tribunal impediram o meu marido de dizer mal da mãe, mas o meu marido a única coisa que disse foi a verdade: que só não esteve com ele porque a mãe não deixou!
Em tribunal, já com 11 anos, sabes o que o miudo disse à psicóloga e ao juiz? Que não queria ficar com pai, nem vê-lo nem vir a Portugal passar férias com ele. Que o pai tinha falado mal da mãe. Que gostava mais da mãe. Hoje o miudo tem 15 anos, e é o próprio a não querer falar com o pai ao telefone.
Pois é, não sei, se adiantam muito os cartazes, tal como para o meu marido não adiantaram as cartas. O meu enteado não ligou nenhum!
Quando existe um corte numa relação entre pai e filho, é dificil reatar a relação. Para essas crianças os pais são desconhecidos, não sentem amor pelos pais. Algumas pessoas dizem que ele se vai revoltar contra a mãe. Eu digo que é muito dificil, que um dia ele se revolte contra a mãe, ou condene a mãe. Isso provavelmente nunca vai acontecer, ele vai estar sempre do lado da mãe e acreditar na mãe, por mais cartazes e videos que existam... São crianças que ouviram a mesma versão da história durante toda uma vida... Vão sempre acreditar na mãe...É a mãe!!
Os culpados, são os tribunais...Que não tomam uma decisão logo quando as crianças são pequenas...Deixam arrastar os casos...Não fazem nada se as mães não deixam ver os filhos...Não adianta nada chamar a polícia fazer queixa, nada... Não querem saber!
Lamento por todos os pais que passam por isso...Mas é uma perda sem retorno!

Moncloset disse...

É bom que este este exemplo seja divulgado!!

www.moncloset.com
https://www.facebook.com/monclosetstore

Carina disse...

Que nó no estómago.
Não consigo entender porque é que algumas mães insistem em usar os filhos como vigança à separação do casal.

Anónimo disse...

E a Pipoca tem a certeza que o seu amigo não vê o filho única e exclusivamente por capricho da mãe? É que histórias destas podem ter contornos terríveis... e raramente conhecemos plenamente as pessoas com que convivemos! Se realmente é mero capricho e vingança da mãe é triste e demonstra que a mesma é alguém que coloca os seus interesses acima do bem estar do filho! Mas e quem nos garante que este pai, a quem através de si somos solicitados a apoiar, não fez algo de muito errado a esta criança?

Anónimo disse...

Comovi me a ler este comentário :) Identifico me com a situação.

Anónimo disse...

Há gajas que nunca deveriam ovular.

Anónimo disse...

Quando vi o video pensei exactamente em tudo isso que você disse aqui, e pensei numa forma sútil de o dizer sem que ofendesse a maioria dos comentáristas aqui. Não encontrei, porém faço minha as suas palavras. Você exemplificou muito bem e disse exactamente o que acontece. Tive casos semelhantes na família e o fim é sempre o mesmo.

Lara Dhanis disse...

Muito muito triste...chorei o vídeo quase todo. Vou partilhar. Existem sempre suas versões, mas o pai tem o direito de ver o filho e vice-versa. Espero que o Miguel e o Santi estejam juntos em breve. Bisous***

Anónimo disse...

Concordo plenamente! Não acho que seja necessário tanta exposição. Deveria ser algo entre pai e filho.Não desculpo a mão, contudo nem tudo deve ser assim tão simples......

Unknown disse...

Simplesmente brilhante! Muito comovente.
Serei só eu que tenho um problema quando vejo avós? :(

Anónimo disse...

Para esclarecer... A mãe vive em Timor com o filho, e O TRIBUNAL já deliberou que ela permita as visitas/contactos do pai mas ela nao cumpre e é dificil de fazer cumprir ordens em Timor. O Miguel todos os dias liga ao filho mas ela raramente o deixa falar por isso ele escreve no Facebook o que se passa na vida dele para que o filho possa ler agora ou mais tarde. Foi so um divorcio que correu mal

Anónimo disse...

Mais um terrivel caso de alianação parental, um entre muitos, tão perto de nós temos uma bloger masi própriamente á hora certa, que faz o mesmo em conjunto com o marido em relação á mãe dos enteados, onde a justiça é lenta mas confio que tudo isto tenha um fim e as crianças possam finalmente estar com a mãe...tudo isto é muito triste. Pais que alianam não amam os filhos.

Anónimo disse...

em vez de virem para aqui insultar tenham lá calma! Esta gente que é conhecedora e soberana de toda a verdade tem um nome, mas eu não vou descer a este nível.

Não percebi, nem me parece que esteja nalgum lado, que a mãe tinha desaparecido. Apenas que não deixava o filho ver o pai (e sim, sei que há muitas questões dessas em que usam os filhos para se atingir entre si). Apenas comentei, que se a questão do poder paternal não está regulada, pai e mãe têm os mesmo direitos. Se o pai sabe onde eles vivem, e quisesse ver o filho, tinha esse direito, nem que tivesse que chamar a polícia para isso.
Não estou de forma alguma a defender a mãe - embora não conheça o seu lado da história - parece-me difícil que ela possa ter um pingo de razão que seja.
Agora deixem-se de comentários parvos e aprendem a responder como o comentário das 11.36, que esse sim foi educado e verdadeiramente conhecedor

Anónimo disse...

Não são só pais a passar por isto. Tambem há mães. E por consequencia familias inteiras destruidas. Avós, tios e primos que "morrem" para a criança. Crescem baseados em memórias que nao sao deles, em vidas cheios de odio, de um pai ou de uma mae, que nao conseguiu ultrapassar o divorcio. Conheço casos de pessoas que fazem dizem e promovem a sua felicidae, que vivem da venda de banha da cobra e frases feitas...que são os alicerces de um caso gravissimo de alienação parental. Pergunto, como é que pessoas que se dizem felizes, vivem assim ? baseados na infelicidade dos outros ? ! Pessoas que ouvem profissionais a dizer que os seus filhos/enteados estao a sofrer e que respondem : sofrer...nao, são muito felizes. Sofrer sofreram muito com a mae.....:( Espero que casos como estes do Santi, continuem a ser divulgados. Nao fazem ideia de que sindrome é esta e que poder tem uma mae ou um pai mal resolvido :(

Anónimo disse...

Há casos terríveis e, infelizmente, a justiça continua a atribuir a custódia maioritariamente às mães, em vez de partilhar com os pais que têm igual direito.
Mas também é verdade que há muitos casos de comodismo e fazer-se de vítima: 'a mãe tudo faz para que eu não veja o meu filho!', 'dificulta o mais que pode!', 'só falo no skype e por segundos!', etc etc....e depois vai-se a ver e é a mãe que vive o dia a dia dos filhos, o pai está longe, mudou de país, tem outra família, lamuria-se mas não está presente.
Claro que a mãe não vai fazer nada para facilitar, deixa-se estar quieta na sua vida normal do dia a dia com o filho. E quem somos nós para criticar isso? Hoje em dia é difícil partilhar, ainda para mais quando vivem em sítios diferentes como parece ser o caso. A criança tem de ter raízes, uma escola, amigos e rotina. E se calhar é a mãe que lá está no dia a dia porque o pai não tem vida para isso porque o trabalho o obriga a viajar muito. Talvez quem sabe também tenha sonhos de viajar, ter uma carreira fora, mas ficou pelo filho que é criança.
Mas se eu fosse filho e olhasse para esses vídeos, era isso que perguntaria: não estiveste comigo nos meus anos porque estavas longe a trabalhar? Se é esse o motivo, o filho pode compreender ou não.
Mas também pode fazer a pergunta: nesse dia dos meus anos, tentaste estar comigo e a mãe não deixou? Foste dar-me um beijinho e foste impedido pela mãe?
Se sim, a história e o vídeo comove muito.
Se isso não aconteceu, então não vamos culpar a mãe...

sandra disse...

"Mas também pode fazer a pergunta: nesse dia dos meus anos, tentaste estar comigo e a mãe não deixou? Foste dar-me um beijinho e foste impedido pela mãe?
Se sim, a história e o vídeo comove muito.
Se isso não aconteceu, então não vamos culpar a mãe... "

Pelo que parece, e baseando-se no que aqui vou escrito, um está em NY e outro em Timor... por muito que acreditemos "no amor e numa cabana" são muitos km para ir ao engano na perspetiva de um beijinho, sabendo de antemão que lho seria negado.

Outra coisa, atualmente a entrega dos filhos apenas à mãe só acontece quando o pai não quer que seja de outra forma. Atualmente o que vigora por defeito é a guarda partilhada com partilha de tempo, desde que não interfira com as rotinas e estabilidade da criança, claro está.

Anónimo disse...

Ora aqui está o porquê, a história completa e que deixa perceber porque não se consegue fazer cumprir os direitos e que questionei em baixo e logo vieram os sabedores das verdades (que não sabem coisa nenhuma, atacar)

Anónimo disse...

Não sabe do que fala! Responsabilidades parentais partilhadas não são guarda partilhada. Infelizmente não conheço um caso em que a mão recuse a guarda partilhada e o tribunal a determine! Falar é fácil! Dizer disparates também! Ainda gostava de saber com que tribunais de família e menores costuma trabalhar!

Anónimo disse...

É verdade. Vivo um casos destes. A mãe é sempre a maior e o tribunal nada faz. às vezes acho que os miúdos não sofrem. Quem sofre é o pai.
Eles adoram ser o centro das atenções, idolatram a mãe e avós maternos e até sentem prazer em fazer sofrer o pai. os tribunais nada fazem. E estamos a criar adultos destes!

Anónimo disse...

Uma mulher ressabiada, que quer destruir o ex-marido!

Anónimo disse...

Na verdade, todos nós sabemos que por detrás de muitos sorrisos se escondem as maiores dores. E que muitos de nós tantas vezes sorrimos, saltamos e mantemo-nos vivos para lutarmos por causas maiores que nós, para disfarçar sofrimentos que nos corroem. E muitas vezes, sabe Deus como, conseguimos sobreviver. E muitas vezes temos que disfarçar as nossas mágoas e os nossos sofrimentos, saltando, rindo, para não nos deixarmos afogar e como forma de arranjarmos forças para respirar. E muitas vezes não sabemos bem como conseguimos fazê-lo. Mas isso, já todos nós sabemos.

Anónimo disse...




Direito de resposta: «Impossibilitado de ver o filho, Miguel Caldeira faz vídeo que emociona a comunidade»

Redação Lux em 2014-12-05 14:09


A redação da Lux foi contactada pela representante legal da mãe do filho do jornalista Miguel Caldeira, requerendo a publicação de um texto ao abrigo do Direito de Resposta previsto na Lei da Liberdade de Imprensa.

DIREITO DE RESPOSTA

O trabalho jornalístico publicado na revista Lux, edição online, intitulado «Impossibilitado de ver o filho, Miguel Caldeira faz vídeo que emociona a comunidade», é violador das mais elementares regras deontológicas do jornalismo. O trabalho traduz a opinião da jornalista Rita Ferro Alvim, que, como reconhece, é amiga de Miguel Caldeira.

A Mãe do menor, a quem são imputadas acusações graves, não teve hipótese de se defender porque não foi ouvida.

A Lux e a jornalista Rita Ferro Alvim sabem que a Mãe do menor não é portuguesa e nunca viveu em Portugal. Sabem que o menor nunca viveu em Portugal. Ambos vivem onde sempre viveram. Sabem que o pai do menor não vive em Portugal. Sabem que o pai do menor saiu do país onde o menor sempre viveu e foi para outro país, que não é Portugal. Sabem que das muitas viagens que constam dos vídeos, não consta uma única ao país onde o filho vive. Sabem que o maior prejudicado com esta exposição é o menor. Sabem, mas não dizem.

Sabendo todos estes factos e violando as regras deontológicas, a revista Lux e a jornalista Rita Ferro Alvim prestaram um mau serviço ao jornalismo.

O nível jornalístico acentua-se quando a jornalista estranha que: «(...) a justiça, às vezes, não existe mesmo, por mais contactos e amigos que se tenham». Hoje aprendemos que a administração da justiça depende dos «contactos e amigos» que se tem.

A única conclusão é que a Lux e a jornalista Rita Ferro Alvim não sabem do que falam, mas falam do que não sabem.

A Mãe do menor entende que este assunto não deve ser discutido na comunicação social por respeito ao Tribunal, que estabeleceu um regime provisório para as responsabilidades parentais, mas principalmente por respeito à privacidade do filho.

A Advogada
Filipa Cameira Abreu

só para informar

Anónimo disse...

Pois, bem me parecia que com tanta fita por parte deste tipo, o mais certo era existirem pormenores omissos que explicavam , se não tudo, pelo menos muita coisa...
Regra geral neste assunto da alienação parental, os homens que mais bradam injustiças são os que mais tem a esconder sobre os verdadeiros motivos de estarem afastados dos filhos... são os mais cab..zinhos

Anónimo disse...

E que tal ir passear para Timor onde está o filho? Hein? De facto as mulheres são muito más umas para as outras e na maternidade então... upa upa... ninguém sabe a versão da mãe mas corre muita "tinta" a criticar e ofender. A mãe tem o direito de trabalhar noutro país, e levar o filho com autorização do pai ou de acordo com ordens do tribunal, e com isso proporcionar melhores condições de vida ao filho. Se há uma decisão de tribunal no sentido do pai estar com o filho de x a x dias a mãe ao incumprir o pai pode pôr um ou vários processos de incumprimento e até solicitar a guarda. Esta história está muito mal contada, E o que para aí mais há é péssimos pais dizerem que amam os filhos e criarem blogs e videozinhos a queixarem-se da mãe, sempre a megera e a má, mas lutar por eles e pelos direitos do filho não existe. Eu sou mãe e sei que se ela o impede de ver o filho como aqui se conta, e que eu duvido, alguma razão há-de ter pois as mães são altruístas e sabem que um filho precisa dum bom pai. Há pais pedófilos que também dizem amar muito os filhos, não estou a dizer que é o caso, mas também não estou a dizer que não é. Há formas de se ser presente na vida dum filho sem ser preciso escamotear a outra parte e "publicitar-se". Não critiquem as pessoas sem saberem os seus lados. O trabalho dele é viajar?

Anónimo disse...

Três anos depois e continua sem conseguir ver o filho! Como podemos ajudar?

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