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Carolina

quinta-feira, maio 29, 2014
Ontem li este texto com um misto de terror e incredulidade. Terror por saber que há uma miúda de 15 anos a viver assim, com medo até de respirar, sem poder sair à rua, sem poder estar com as amigas, sem poder ir ao Facebook, sem poder fazer tudo aquilo que as miúdas de 15 anos gostam de fazer. Incredulidade por saber que ninguém, NINGUÉM faz nada. A Carolina já foi molestada várias vezes, já foi várias vezes vítima de agressão, e NINGUÉM age. Os pais vivem desesperados com tanta inércia, querem proteger a filha e não sabem como, ninguém os ajuda, ninguém lhes estende a mão. As autoridades (in)competentes vão empurrando o assunto com a barriga, talvez à espera que aconteça uma desgraça, talvez à espera que a Carolina se mate ou a matem para depois virem dizer que foi uma tragédia, que nada fazia prever aquele desfecho (????) e que será aberto um inquérito, para que casos como o da Carolina não se voltem a repetir. Somos o país dos inquéritos. Somos incapazes de antecipar desgraças, mesmo que nos esfreguem toda a informação os olhos, mas lá nisso dos inquéritos (que geralmente dão em nada), somos os maiores. A Carolina tem de ser protegida AGORA, enquanto é tempo. Tem de mudar de casa, tem de mudar de escola, tem de começar do zero e tentar, pelo menos tentar, voltar a uma adolescência normal. Eu juro que sou daquelas que acham que violência gera violência e que essa não é a resposta, mas se isto não dá vontade de distribuir uns quantos murros (pelos agressores e por quem vai assistindo sem nada fazer), então não sei. Já há quem se esteja a mobilizar para ajudar a Carolina. Podem ir aqui e saber mais.

122 comentários:

Jo disse...

Li o texto e pensei que não era possível aquilo ser verdade. Infelizmente é...

Gatas Sem Bigodes disse...

Vi pelo Cocó na Fralda e já vi que a Ursa já está a mexer muitos cordéis! Pode ser que por estes meios ajudemos a Carolina. É um nojo de "autoridades" que empurram para o outro! Justiça que não reage atempadamente NEM eficazmente. Bichos merecem ser tratados como tal! Estou... revoltadérrima com a história que li!

mariana disse...

Obrigada Pipoca por partilhares ;)

Anónimo disse...

Enquanto neste país se continuar a culpar a vítima em vez de os agressores, situações destas vão acontecer.
Não percebo como há pessoas nojentas a insultar uma rapariga de 15 anos por ela ter sido violado.
Nojo de gente, nojo.

Anónimo disse...

Estou a um mês de complementar o curso de Direito, vou começar em setembro o mestrado na área de penal e faço-o porque estas situações têm de parar, têm de ser punidas. E sou daquelas que ainda acha que vai mudar o mundo, mas mesmo que não o faça, quero passar a vida a proteger meninas como a Carolina de uma justiça que eu própria admito ser absolutamente incompetente.

Anónimo disse...

Onde estao os pais dos rapazes que violaram esta rapariga? O que tem eles a dizer!? Fd se que facam uma reportagem sobre isso.

Anónimo disse...

Nojo? Nojo é dizer pouco.

Gracinha disse...

A única coisa boa dessa notícia foi ver que ela esta a ser representada pelo Dr. João Medeiros, que para mim é o melhor especialista de direito penal que por aí anda. Já me cruzei com ele em Tribunal e gostei muito.

Sofia Pinela disse...

Eu gostava de saber é o que os pais dos meninos têm a dizer sobre este assunto, adorava!

Se fosse minha filha, acho que não media as consequências. Mas também não me ficava

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cátia disse...

Ler uma notícia destas apenas me faz ter vergonha da justiça que é feita neste país. Alguns dos miúdos que fizeram esta atrocidade à Carolina não podem ser presos, porque são menores. Mas para fazerem coisas estas, monstruosas, já não são menores.
Custa-me tanto saber que esta menina terá a sua vida manchada para sempre, que nunca conseguirá esquecer este pesadelo e que carregará para sempre estas lembranças....é injusto!
E pior que tudo é o tratamento que lhe dão, como se fosse culpada e no meio disto tudo ela é a grande vítima.
Muito obrigada pela divulgação Ana. Tenho a certeza que se conseguirá fazer algo pela Carolina, para que ela possa ter uma adolescência "normal", que saia de casa, que se divirta com as amigas e que acima de tudo seja feliz e possa sair à rua sem medo.

homem sem blogue disse...

Infelizmente, existem coisas neste país que apenas são resolvidas quando muita gente fala sobre o assunto. Quando surgem críticas públicas. Espero que isso que está a acontecer neste caso, ajude a uma resolução do mesmo.

homem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt

disse...

A Pólo Norte tem um coração do tamanho do mundo e tomou a iniciativa de mobilizar as pessoas para ajudar. Pode ser que juntos consigamos fazer alguma coisa pela Carolina, já que ninguém quer saber....

Anónimo disse...

"A Carolina, tem de mudar de casa, de mudar de escola..."Porquê? Se ela é a vítima de tudo isto, porque não são os molestadores, a começarem do "zero", a mudadrem de casa, de escola...para um estabelecimento prisional ou até talvez mudarem de país, no caso de não serem cidadãos nacionais que AQUI mereçam residir? Ou verificar se os pais destes miseráveis também não vivem à conta do RSI e cada vez que um dos dependentes descambe não sejam alvos de corte, porque os filhos não se enquadram na "inserção", mas na exclusão social?!
Porque é que temos que ser condescendentes e pactuar com estas merdas? Resquícios de uma cultura judaico cristã que nos impediu sempre de progredir e de viver com exigência!! Porque se a violência gera violência, a miséria gera mais miséria e sobretudo, porque afinal, a Lei deve ser igual para todos!!

Catia Barros disse...

Que grande atrocidade. O nosso país é muito triste. Os nossos políticos não nos governam, brincam aos jogos de poder para ver quem leva mais ao bolso... As nossas leis não protegem quem sofre crimes mas sim quem os comete, estamos todos do avesso.
Quanto a estes jovens que nem sei o que lhes chame, deviam ser todos julgados como adultos. Crianças não fazem o que esses montros fizeram. Todos presos, para não dizer pior...

Anónimo disse...

Isto é revoltante... Eu sou contra a violência, mas se fosse minha filha,e ate porque tenho porque tenho uma,eu era capaz de matar. Estas histórias revoltam-me.

Anónimo disse...

Quando ontem li a história, fiquei a bater mal durante horas. Doi, doi verdadeiramente saber que há uma menina a viver assim :(

Unknown disse...

Parabéns à Pólo Norte pela iniciativa e a ti por a divulgares.... Bem haja a vocês!

Anónimo disse...

Isto de facto é revoltante! É a decdência da sociedade em que vivemos!

Tété disse...

Anónimo,

Penso que neste caso a mudança da Carolina para uma nova escola permitir-lhe-ia começar uma vida do zero, fazendo novas amizades e sem o rótulo de "a violada" ou "a que mereceu que isto lhe acontecesse" (isto se a sua identidade se mantiver em segredo). Em muitos casos penso como o anónimo, mas aqui não sei até que ponto será benéfico para a Carolina manter-se numa escola, que mesmo sem ter lá os molestadores, tem todos os outros adolescentes parvos que a chatearão por causa do que aconteceu.

Joana disse...

Eu já enviei o meu email com as minhas sugestões. É importante que a Carolina (que vive sem esperança e em depressão) perceba que há quem a queira proteger e ajudar.

me disse...

Apesar de estar de acordo com tudo, eu acho que não é só mudar de casa e escola. Esses miúdos têm de ser castigados e presos. A Carolina estará no futuro "safa", mas as outras meninas não! É urgente fazer-se algo contra esses rapazes! Isso é crime!
Sim compreendo que a Carolina e os pais pensem em começar uma vida nova e a escola nova também é importante (pois imagino a descriminação que a pobre sofra com os outros adolescentes). Muita força Carolina!!

Anónimo disse...

A Carolina tem de mudar de casa, de escola e de vida porque no local onde ela mora olham para ela como sendo "a tal que foi violada". E nenhuma rapariga na situação da Carolina deve ter de ser obrigada a viver num sítio que lhe traz essas recordações.

A própria diz que não sai de casa, que não veste uma saia ou uns calções porque se o fizer lhe chamam nomes.

Ela não tem de ser obrigada a passar pelo local onde tudo aconteceu.

A Carolina (assim como todas as outras "Carolinas") tem o direito de recomeçar uma nova vida, num local onde não seja constantemente recordada do que lhe aconteceu.
Uma miúda de 15 anos não tem de ficar fechada em casa, sem ir à escola, sem poder ter amigos. Não tem.
E a Carolina tem de sair de lá porque a nossa justiça não funciona.

Anónimo disse...

A Carolina merece recomeçar uma nova vida, num local que não lhe traga estas memórias tão horríveis.
A Carolina não tem de viver trancada em casa, sem poder ir à escola e sem ter amigos.
A Carolina merece viver sem este rótulo de ser a tal rapariga a quem isto aconteceu.
A Carolina merece que se faça justiça...

Por ela e por todas as outras Carolinas.

Mirone disse...

E o que pensa a "Carolina" de toda esta exposição? Não seria possível mover esta rede de ajudas/contactos sem expôr o seu caso? Não adianta chamar-lhe "Carolina" e dizer que a sua identidade não será revelada. No Laranjeiro vão identificá-la, vão voltar a fazer disso assunto de conversa, vão voltar a perguntar se foi violada, como foi, como não foi, e isso magoa muito a Carolina. Só gostva que alguém falasse no que pensará a Carolina sobre esta forma de a ajudar.

Raquel disse...

Cara Ana, ia mesmo agora partilhar esta notícia do Arraial no seu blog para ajudar na sua divulgação. Esta criança, esta família precisa mesmo de ajuda. Peço-lhe enquanto mãe que ajude esta menina, ajude como puder e divulgue este arraial com unhas e dentes (como faz em todos os projectos). Muito obrigada

Anónimo disse...

Concordo com o primeiro comentado, mas reconheço que pode ser benéfico para a Carolina mudar de cidade e escola. É claro que o justo seria serem os outros a mudar, mas, na prática, tal não é viável e não ia resolver o problema, dado que este está não só nos agressores, como em toda a comunidade que rodeia a menina. Concordo que somos demasiado condescendentes com estes casos, somos demasiado condescendentes com todos os que fazem o mal em arranjar-lhes desculpas e justificações para o terem feito. Porque são pobres, proque não têm educação, porque foram pais jovens, porque já nasceram num ambiente problemático e por isso não sabem transmitir outros valores aos seus filhos que não esses, etc etc etc. Todos os dias me deparo com situações de pessoas que não sabem viver em sociedade, que não têm um pingo de cidadania e que mais parecem animais. E nem estou a falar de situações tão graves como esta da Carolina! Mas coisas simples como pessoas que deitam lixo para o chão e sujam o bairro onde vivo, diariamente... que põem o lixo todo errado nos ecopontos... que abandonam sacos do lixo orgânico ao pé do vidrão (quando tem lá em letras grandes a mensagem que quem abandonar ali lixo está sujeito a uma coima de 700 e tal euros)... que estacionam carros em cima do passeio onde lhes dá gosto... que estão com os ditos carros a dar música a altos berros na rua... que passam com telemóveis (ou os usam em transportes públicos) a dar a dita música alta... que passam sinais vermelhos quando já estão peões a atravessar... que passeiam os cães e deixam-nos defecar e urinar em qualquer lado, etc etc etc, vejo disto TODOS os dias no centro de Lisboa, onde vivo e a caminho de onde trabalho (Entrecampos e Praça de Espanha). Só situações que prejudicam as pessoas que sabem viver em comunidade e que têm de levar com esta gente que não tem qualquer censura ou penalização pela sociedade. E isso vale 0,000000000001 quando comparado com o que fizeram à Carolina, mas é só para dar um exemplo de como há tanta gente que não quer saber de nada, nem de ninguém e que sabem que podem fazer o que querem porque se vive uma impunidade não só de quem tem autoridade para agir (forças policiais, escola, famílias) como da sociedade em geral!

Anónimo disse...

Completamente! Um miúdo de 15 anos, ainda que não tenha os 16 anos legais, percebe perfeitamente (ou devia perceber) as consequências dos seus actos... quem faz isto é gente desumana, má e que não merece a convivência em sociedade. E os pais das bestas em causa também deviam sofrer consequências... gente dos bairros que tem filhos por dá cá aquela palha e que ainda devem chupar apoios que não é brinquedo!

Anónimo disse...

Bem verdade! De saudar a atitude desse advogado, que trabalha numa das maiores sociedades de advogados de Portugal e que cobra honorários bem altos, defender a Carolina em regime pro bono.

Anónimo disse...

É mais provável que passes a vida a defender meninos como os que violaram a Carolina, nas oficiosas desta vida.

Anónimo disse...

Eu não consegui ler o artigo no total, porque, a meio, comecei a sentir um enjoo, uma má disposição tremenda. Mas como é que neste País não se faz nada com "pessoas" deste tipo? Começo a achar que devíamos ter uma justiça como existe na China, onde ninguém brinca em serviço. Estes animais, que não têm outro nome, deviam ser severamente castigados. Quando eu digo severamente, digo com medidas extremas, dolorosas. Estas pessoas não têm direito à vida. Sei que estou a ser muito exagerada para alguns, mas não consigo ser de outra forma, perante a história da Carolina. Se há animais a serem abatidos, porque representam perigo para o ser humano, por que razão, imbecis destes, não podem?
É a minha opinião.

Anónimo disse...

Claro que sim, estes criminosos têm de ser punidos.

Carolina Oliveira disse...

Meu Deus...a Carolina precisa da nossa ajuda!!!
Já agora Pipoca acha possível responder-me se este ano vai ou não estar na feira do livro? Se sim quando por favor???? Bjs
www.mypinkshoesxoxo.blogspot.pt

Anónimo disse...

A Carolina merece terapia!! A Carolina não tem que esconder ou recalcar o que lhe aconteceu!
A Carolina merece conviver com (as imensas) situações de outras tantas vítimas para não se sentir a única!
A Carolina merece não sentir vergonha da violação de que foi vítima e poder vir a ter oportunidade de "ajudar" outras vítimas, porque só assim se sentirá útil e com capacidade de acção.

Anónimo disse...

Tenho nojo e vergonha do meu país!

Anónimo disse...

Também só fiquei hoje a saber desta história e já comentei no meu blogue. É inacreditável como é que casos destes se repetem quase todos os dias e ninguém faz nada!

http://inspiremewithmoments.blogspot.pt/

Anónimo disse...

O problema é que até agora não havia exposição, mas também não havia ajuda. Só com exposição se consegue mobilizar a sociedade civil para ajudar, já que as entidades competentes estão longe de fazer o suficiente.

Anónimo disse...

O mais triste é a mentalidade de algumas pessoas, quando há umas semanas atrás uma menina sofreu uma tentativa de violação na zona do Porto, fiquei em choque com uma grande maioria de comentários que li, que a culpa era dela de andar de madrugada sozinha a noite, que ela tava pedi-las.. que aquela hora da madrugada devia era tar em casa... isso chocou-me profundamente, tal como haverá energumes que defenderão a tese que a culpa é da Carolina simplesmente porque andava de saia ou de calções e estava a pedi-lá... tenho vergonha dessas pessoas. Força para a Carolina e para todas as meninas que passam horrores a custa de atrasados mentais e de pais que não se preocupa em defender os interesses das pessoas...

Anónimo disse...

(não associando com o triste episódio da Carolina, porque não a conheço)
Que este episódio triste sirva sobretudo para nos fazer reflectir (a nós pais) a forma como as adolescentes hoje em dia vão vestidas e maquilhadas para a escola querendo passar por adultas. Depois basta tropeçar nuns animais e fica uma vida estragada para sempre.

Anónimo disse...

Para a sua afirmação in fine: Não seja injusta(o) e generalista, há pessoas que vivem em bairros sociais que são tão ou mais honestas e humanas que pessoas que vivem em condomínios fechados!

Quanto ao caso da Carolina, é de facto revoltante e desumano. Mais grave que ter acontecido uma vez, é terem deixado a Carolina exposta e desprotegida, à mercê de uma segunda, terceira... Percebo que (alguns) sejam menores de 16 anos, e muitas vezes a teia legal não dá para fazer muito mais, mas têm que existir mecanismos de prevenção e sobretudo de punição aos agressores e não da vítima. Concordo em tudo o que disse Pipoca, parece que às vezes só agem quando acontece uma desgraça. Espero sinceramente que não seja o caso da Carolina e fico muito feliz por perceber que ainda existe boa gente neste mundo, que tomam iniciativas como esta.

Quanto à família dos agressores, infelizmente os pais muitas vezes fazem tudo para educar correctamente os filhos e estes acabam por descarrilar e fazer atrocidades destas. Espero que tenha sido este o caso e que depois de saberem disto tenham tido mão firme.
A maior força para a Carolina, e para todas as "Carolinas" que passam por este pesadelo.

Anónimo disse...

Nem que vão nuas! Não são as adolescentes que têm que se recatar, são os nojentos que têm que desaparecer! Por causa desse tipo de raciocinio é que a Carolina se sente culpada de algo em que nunca teve nem terá culpa.

Anónimo disse...

e do país (enganei-me)

Anónimo disse...

Lá está o tal comentário infeliz.... o qué que a maneira como as pessoas andam vestidas tem a ver com o assunto ?... Deveria-se poder andar vestida como se quisesse sem ter que sequer pensar que haverá quem pense que estamos a ser a infringir alguma coisa... hello estou a falar com pessoas que vivem realmente neste século?

Anónimo disse...

Deve haver mais,nós é que não sabemos...

Anónimo disse...

e os "miudos" deviam ser julgados como adultos. canalhas, anormais. gostava de saber se os papas os defendem

Anónimo disse...

Francamente caro(a) anónimo(a)...um NÃO significa NÃO seja qual fôr o traje!!! E isso é que se deve ensinar às crianças!! Mas este país também ainda não tem disciplina de educação cívica e sem tem, não sei o que lá se aprende...ou acha que os que usam calças e as que usam vestidos compridos também não sofrem abusos?!

Anónimo disse...

Caro anónimo,

Eu diria que mais vale ensinar os adolescentes a não violarem, a não serem agressivos. E não ensinar as raparigas a agirem como vítimas e cobrirem-se.
Parem de culpabilizar as vítimas porra.

Anónimo disse...

Sem dúvida um texto arrepiante. Chocou-me principalmente a parte em que o funcionário da escola disse não intervir quando a miúda era cercada porque "no fundo elas gostavam". É "nojento" haver mentalidades assim...

http://lets-have-style-girls.blogspot.pt/

Anónimo disse...

Concordo com tudo o que disseram ao meu comentário, mas isso era se vivêssemos num mundo ideal, como não vivemos, e até estamos longe disso, infelizmente temos que nos defender e defender as nossas filhas. Infelizmente tem que ser assim.

Anónimo disse...

Este Anónimo das 16:34 é um anjinho e vive num mundo cor-de-rosa, onde as pessoas dos bairros sociais são boazinhas e os pais fazem o melhor pelos seus filhos.

Claro que quando se diz "as pessoas dos bairros sociais" ou "os ciganos" ou "os portugueses" ou qualquer generalização, se está a ser injusto para uma minoria de pessoas que pertence a esses grupos e que não se enquadra no estereótipo. Mas quando se generaliza está-se a falar da maioria, do que é mais comum.

Já vivi na Mouraria e vivo actualmente num bairro do centro de Lisboa que tem um misto de população sénior e jovens universitários + ciganos, negros e white trash de de urbanizações sociais que lá construíram. Sabe quem é que eu vejo a deitar lixo no chão, a riscar carros, a insultar vizinhos, a fazer barulho na rua, a ser arruaceiro? O segundo grupo, pois claro. O Minipreço da zona até tem um polícia lá dentro, veja lá. Vejo míudas de 17 anos com filhos ao colo, vejo como eles falam e andam vestidos, vejo o seu comportamento em grupo, diariamente. E vejo que é gente sem educação nenhuma, vivem de apoios sociais, têm filhos sem critério e o ciclo de miséria em que vivem vai-se multiplicando através de gerações. Muitos deles acabam na criminalidade (faça um retrato à população nas prisões portuguesas e veja de onde vêm quase todos). Podemos desculpá-los e dizer que, coitadinhos, eram gente boa do bairro e os pais até faziam tudo pelos filhos, ou podemos começar a exigir-lhes algumas responsabilidades e que o facto de terem tido uma origem na miséria não lhes dá o direito de continuarem a pautar as suas vidas por esses padrões ou, pior, meter descendência ao barulho e fazer-nos a todos ter de suportar a convivência com a miséria dos outros.

Júlia disse...

Infelizmente para mim sei o que a Carolina está a passar.
Já fez um ano que fui atacada por um indivíduo e só há 4 meses atrás é que recebi uma carta (sim uma carta) onde me informaram que o indivíduo ia a julgamento. Quando não sei. Quando apresentei queixa e quando fui sujeita a vários exames fiquei aliviada, fiquei aliviada porque todos os investigadores que falaram comigo garantiram-me que ele ia ser punido e isto deu-me alguma paz. Há 4 meses atrás, depois de recorrer a uma advogada para me colocar como assistente no meu processo, a minha advogada soube que a advogada do indivíduo pediu suspensão de processo na condição de ele não ter nenhuma queixa durante 24 meses e de pagar uma indemnização a uma instituição porque deu-se como maluco. A sério???? Isto não é a justiça portuguesa a gozar com a cara das verdadeiras vítimas? E a verdade é que a pena dele vai ser muito pequena porque apesar de ele ter várias queixas, a minha é a primeira a ir a tribunal e ele vai ser considerado primário. Eu sinto que a vítima é ele e não eu. Ele é que tem os apoios todos, eu nem direito a um advogado tive e ainda tive de pagar mais de 100 euros para testemunhar em tribunal.
Lamento que a Carolina esteja a passar por isto, ainda é uma criança, mas mesmo que ela mude de casa, de escola, de país, de amigos, ela nunca vai esquecer porque continuará a viver com medo. Desejo muita força a Carolina e as outras Carolinas do mundo.

onossolugar disse...

C&$#&%O, como é possível?! Estou com um nó na garganta, sem conseguir escrever nada...

Anónimo disse...

...as Escolas deviam ser locais seguros, porque é onde os nossos filhos passam a maior parte do tempo!!! Por causa disso, eu e mais não sei quantos milhões de portugueses, pagamos os nossos impostos e de seguida vamos matricular os nossos filhos em escolas privadas, fazendo um enorme esforço financeiro e prescindindo de muito, para poder ir trabalhar sossegadamente. O ensino em Portugal é gratuito, viva a escola pública, mas muitas vezes dá nisto e é isto que andamos a financiar enquanto o Estado se armar em professor e médico em vez de fiscalizar os estabelecimentos e funcionários que é o que lhe compete.

Maria disse...

A roupa da mulher NÃO tem de ser uma desculpa para coisa nenhuma. A mulher tem o direito de vestir o que quiser. Os OUTROS é que têm de ser responsáveis por aquilo que fazem (ou querem fazer).

Isso do "ela tava de minissaia, tava mesmo a pedi-las" não tem lógica nenhuma e mais do que não ter lógica, TEM DE ACABAR!

Nenhuma mulher que passe por uma situação destas tem culpa, mas é por pensamentos desse género que muitas delas se sentem culpadas.

Lembro-me de há uns anos ouvir uma história de uma prostituta que foi violada e o violador disse: "ela é prostituta tá a reclamar do quê? Se eu a obriguei? Todos a obrigam e ela não faz queixa de todos".
Este exemplo foi só para demonstrar a mentalidade deste tipo de gente.

Isso tem de acabar. Independentemente da roupa que a mulher use, a sua vontade TEM de ser respeitada.

Anónimo disse...

Como Portuguesa revolta-me profundamente que o dinheiro dos meus impostos sirva para financiar actos criminosos como este!!!! Não deviam ser suspensos, mas sim, Expulsos!

Maria disse...

Se calhar os papás não querem saber deles pra nada. Muito preocupados não devem estar, se não, não permitiriam que eles continuassem com o mesmo comportamento.

Costuma-se dizer que os pais defendem os filhos até morrer. Pois, mas acho que em certas situações não pode haver esses "paninhos-quentes" por parte dos pais, tem de haver a justiça e a responsabilização dos actos cometidos.

Anónimo disse...

É por causa de mentalidades como essas que muitas vezes as violações não são adequadamente punidas, como deviam ser. Faz-me lembrar um caso de há largos anos, em que o nosso Supremo Tribunal de Justiça fez um acórdão lamentável, em que culpabilizada duas jovens estrangeiras que foram violadas no Algarve enquanto pediam boleia. Foi dito no acórdão que a culpa era das vítimas por se terem posto à mercê em plena "coutada do macho ibérico". Absolutamente abominável!! E eu que pensava que estas mentalidades mesquinhas tinham passado.
Às vezes também vejo miúdas vestidas de forma demasiado "adulta", para não dizer outra coisa, mas NUNCA na vida vejo isso como um convite ou permissão para serem violadas! Não façam esses juízos, pois é isso que dá azo a episódios lamentáveis. Não sabemos como é que a Carolina ia vestida, por isso não vale a pena divagar em suposições. E fosse de mini saia ou de biquíni, isso não desculpa ou atenua o que lhe fizeram.
Como disseram acima, NÃO é, NÃO seja de burca ou de mini saia.

Sara disse...

Os tarados existem! Vão existir sempre, infelizmente. Pessoas com distúrbios, pedófilos... e é por este motivo que as miúdas não devem andar com as bordas do rabo de fora, com decotes até ao umbigo. É perigoso, infelizmente. Eu compreendo o que o anónimo quis dizer. Eu própria fico incrédula quando vejo passar algumas miúdas de 14 e 15 anos com roupas demasiado reduzidas.
E falo disto como se não estivesse a comentar o post sobre a Carolina. Não quero cruzar este tema com o dela pois os perigos existem mesmo que não seja este o caso. Queria só dizer que esta realidade também existe!

Anónimo disse...

Parte deste flagelo, está também nas pessoas que acham, que as mulheres independentemente da idade, devem repensar a forma como se vestem. Esta forma retrógrada de pensar, também contribui para que continuem a existir pessoas, que acham que podem abusar de mulheres, defendendo-se com base neste argumento asqueroso. Não é a mulher que tem que mudar a sua forma de vestir, é esta merd@ de sociedade (machista) que tem que mudar de mentalidade.

Anónimo disse...

A sério que fez esse comentário? É sobre isso que este episodio deve fazer os pais refletir? Um abusador é sempre um abusador, não procure a culpa na vítima, a culpa é SEMPRE do agressor...

Anónimo disse...

É triste e revoltante :(

(Confesso que quando vi o título pensei que ias dar uma irmã ao Mateus...)

MM disse...

Essa é a teoria do "oh, estava mesmo a pedi-las".
Era o que mais faltava uma pessoa, homem ou mulher, não poder ir à rua vestido da forma que bem entender, era o que mais faltava! Então as pessoas que são violadas têm culpa porque "tinham uma saia curta de mais" ou porque estavam maquilhadas? Um bocadinho de por favor!
A culpa é destes "rapazes" que fazem o que bem lhes apetece e, como não é novidade neste país, não são punidos. A culpa é deles e das "autoridades" que temos. Isso sim.

Anónimo disse...

Nao é complementar é completar.

Anónimo disse...

Ou então a defender inocentes como a Carolina e a contribuir para que se faça justiça. Porque é que as pessoas insistem em associar o advogado à defesa dos criminosos e "maus da fita" e não se pronunciam da importância do advogado na defesas dos ofendidos, dos mais fracos????

Anónimo disse...

Não percebo, não me entra na cabeça, como é que esses monstros ainda estão à solta? Como é que ainda frequentam a escola? É inadmissível! E os pais dessas criaturas não fazem nada? Não percebo que sociedade é esta!!!

Mel disse...

Se quiser fazer oficiosas :)

Mel disse...

Foi nisso que pensei quando soube desta notícia, já há alguns dias. Se tivesse um filho assim, além de me sentir destroçada, ia dar-lhe uma tareia que até ia fugir quando visse a menina.

Anónimo disse...

Anónimo das 16.36 e das 16.44, sou mãe e acho pavoroso e monstruoso o que aconteceu. Não tem que ver com roupa.
Ninguém merece o que aconteceu à menina. No entanto, e não estou a dizer que foi o caso, as pessoas devem sim, vestir-se de modo decente. Não é próprio ir para o local de trabalho ou para uma escola com saias cinto e tops que mal tapam o peito. Repito que não estou a dizer que as pessoas que se vestem assim devam ter algum tipo de rótulo, estou a dizer que não é próprio. Sou professora e somos alertados para o modo de vestir. Então porque é que os alunos se vestem como se fossem para a praia? E repito mais uma vez, antes que me crucifiquem, que NINGUÉM merece o que aconteceu à menina.
Os agressores deviam de ser severamente punidos e os pais deviam de ser responsabilizados pelo que aconteceu!
IM

Joana disse...

Concordo que realmente há raparigas que vestem roupas demasiado curtas, todos vemos e sabemos disso.

No entanto, isso não é uma desculpa para este tipo de episódios acontecerem. As pessoas têm o direito de usar a roupa que quiserem. Nada justifica uma violação. Nada. Quem diz violação diz qualquer tipo de abuso sexual.

Ninguém tem o direito de marcar a vida de uma pessoa desta forma. E todos, repito TODOS os violadores deviam ter um castigo exemplar. Porque uma pessoa que tenha sido violada (seja rapariga ou rapaz) perde uma parte de si que jamais será recuperável. Perde a confiança nos outros, perde a inocência, perde uma grande parte da sua auto-estima... Perde tanta coisa...

Joana disse...

Essa parte também me arrepiou. Como é possível???

Anónimo disse...

só para dizer que alguem acima referiu o ensino privado como forma de proteger os filhos é uma grande treta como qq pessoa sabe..primeiro q ninguém o faz por esse motivo..depois q a podridão está em todo o lado e ha mais Carolinas no privado q no publico..só q essas têm pais q encobrem.. q nem sei quem sao os piores.. e toda a gente nos blogs a ter os seus minutinhos de fama com a historia da miuda é q me dá vontade de rir.. cambada de futeis hipocritas como se alguma realmente se preocupasse a n ser com roupinhas e merdices do estilo..basta ver do q vivem e do q tentam conseguir aqui lolol e depois os anonimos é q n prestam hahaha

Unknown disse...

Vergonha. Mesmo uma vergonha. O texto é muito difícil de se ler ao pensar que aos 14 anos alguém tem de viver isso. Vergonha ainda a todos aqueles que não se mexem, professores, escola, policia..

Anónimo disse...

Caro Anónimo das 17:32, eu não disse que eram todos anjinhos, mas também não concordo que digam que são todos uns bandidos. Aprenda lá a interpretar as coisas.

Anónimo disse...

Jezuz. Isto são mesmo comentários de quem ainda não acabou o curso e acha que vai mudar o mundo. Welcome to real life :) daqui a 2 anos falamos...

Anónimo disse...

Estudei Direito e fiz um estágio num tribunal durante o curso. Durante 1 mês assisti diariamente a audiências em processo penal e só vi um caso em que um arguido foi condenado em pena de prisão efectiva. Em todos os outros eram condenados em penas suspensas, pelos mais variados motivos, mas eu que estava a assistir saía sempre revoltada ao pensar nas vítimas. Ainda que seja um caso simples, tipo um furto (que já me aconteceu, em viagem), há um enorme transtorno para as vítimas e, no final, nada acontece a quem praticou o crime (porque o efeito daquelas penas suspensas, ainda que com obrigações acessórias, é um grande nada).

Felizmente que nunca trabalhei na área e, desde que acabei o curso, nunca mais entrei num tribunal (e sou advogada, go figure, mas prefiro o mundo empresarial), detestei todo aquele mundo, o que os juizes e advogados oficiosos tinham de aturar daquela gente, para depois nunca nada dar em nada, enfim. Uma tristeza.

Anónimo disse...

Olhe que a escola privada também não é o lugar seguro que se quer fazer parecer! Sempre andei em escolas públicas e nunca passei por nada disto... é um infortúnio que pode acontecer em qualquer lado, até fora da escola. Anormais animais há em todo o lado!

Anónimo disse...

Eu também não disse que são todos uns bandidos :) fiz uma generalização, que se rege pelas características das generalizações que apontei acima.

Anónimo disse...

O mundo do direito é bastante complicado :(, falo por experiência própria. Sou licenciada em direito, e estou num escritório e infelizmente o que pensava nos outros tempos "em mudar o mundo, ser diferente", isso não acontece :(. Infelizmente mesmo....

Anónimo disse...

Anônimo das 17.32 vivo num bairro social e não podia concordar mais consigo. A maioria das pessoas são de facto assim. Há uma minoria, como eu, que estudou e fez pela vida, mas a maior parte acomoda-se ao tipo de vida, não fazem o esforço por serem diferentes. A culpa é dos próprios, não é do sítio onde nasceram. Todas as minhas colegas da primária foram mães antes dos 20, solteiras e a maior parte sem meios de subsistência, crentes no RSI. E pessoas como eu, que são diferentes, estudam, etc somos vistas como 'tendo a mania' e, por alguma vergonha confesso, oculto da maior parte dos conhecidos onde moro e mal posso esperar por conseguir ter uma casa noutro sítio.

Anónimo disse...

Eu acredito que a Pipoca o tenha feito genuinamente e não com intuito de "promover" um seu lado Madre Teresa de Calcutá. Sobretudo sendo mulher e mãe, é difícil ficar indiferente a isto. Independentemente do nosso estilo de vida, estrato social, o que for. Apesar de existir quem a ache fútil, etc. considero de mau tom usar este post para ataques pessoais, pois ela fez o que se calhar nem 10% das pessoas que comentaram fez, divulgou o caso. E isso já vale muito, se vai ajudar monetariamente ou não, isso cabe a cada um.
Não sejam mesquinhos, e em vez de perderem tempo com comentários da treta, percam a divulgar casos como este e iniciativas de gente que "perde" tempo a tentar melhorar a vida de alguém.

O que tenho para vender disse...

Eh pah, que revolta, não consigo parar de chorar!
Como?! Como é possível ....

Liliana Pereira disse...

Que vergonha de país. :(

The Luso Frenchie disse...

É triste que uma menina (sim, porque é uma menina) já tenha que viver deprimida e em sofrimento, sendo culpabilizada e insultada por gente que devia defendê-la. Tenho nojo da sociedade em que vivemos, sociedade de pais que não perceberam que educar não é passar a mão na cabeça de um filho que pratica o mal, sociedade que infantiliza e desresponsabiliza os jovens que a compõem (com 14 anos sabem muito bem distinguir o bem do mal). Fico revoltada porque vejo que há infelizmente muitas Carolinas por este Portugal e porque só quando um caso é mediatizado, as autoridades competentes começam a mexer os rabos. Espero que um dia a Carolina consiga superar este sofrimento, porque infelizmente ela nunca recuperará a sua inocência de jovem, nunca esquecerá o trauma pelo qual passou, aprenderá somente a viver, ou sobreviver com ele.

http://thelusofrenchie.blogspot.pt

Anónimo disse...

Eu não gosto de entrar em picardias com outros comentadores (e aqui é tão frequente), por isso não entenda o meu comentário como tal, mas como um reparo aquilo que escreveu.

Quando li essa notícia da violação da adolescente de Gaia fiquei tão chocada com a agressão sexual como fiquei com o facto de saber que uma adolescente andava às 4:30, em plena madrugada, passando pelas zonas mais perigosas que pode haver entre Porto e Gaia.... sozinha! Conheço bem essas zonas e nem de dia gosto de lá passar quanto mais de noite.

Isso dá direito a ser violada, agredida, assaltada? Não, não dá. Pelo menos não deveria dar. Só que o problema é que não vivemos num mundo perfeito, em que todas as pessoas são boazinhas. Fiquei incrédula quando soube que uma criança (para mim é uma criança) andava sozinha aquela hora. E não achei que ela estava a pedi-las, mas achei que se colocou voluntariamente numa situação de perigo. E sabe o que me preocupa mais? É que tenho primos, amigos, sobrinhos iguais. Saem de noite, voltam sozinhos para casa e não adianta de nada dizer-lhes que um dia podem ser eles, porque ainda estão naquela fase de "a mim não me acontece nada, só aos outros". Isso sim é preocupante, porque não sei o que se passa com estes miúdos. Eu tenho mais 10 anos do que essa miúda que foi violada e lembro-me bem quando tinha a idade dela, já passei por isso, evitava sempre sair sozinha, voltar sozinha, passar por certas zonas, certificar-me que tinha boleia, que quem me desse boleia estava em condições de o fazer etc. E os meus amigos, homens ou mulheres, eram iguais. Éramos conscientes dos perigos! Por isso pergunto-me o que se passa com essa malta nova. Nada justifica uma violação, naturalmente que não, mas cabe-nos a nós defendermo-nos da melhor forma. E quem diz de uma violação, diz um assalto, etc. Se eu pegar nas minhas melhores jóias, nos meus gadgets de última geração e mais caros e andar sozinha no meio da rua, em plena madrugada, sei que há uma grande probabilidade de ficar sem eles. Eu tenho o direito a andar com eles no meio da rua, quando quero, à hora que quero, é certo, mas não posso esperar que não me apareça um animal que me assalte e se for preciso ainda me agrida ou viole. Não, as vítimas não têm culpa! Agora todas as pessoas devem adoptar determinados cuidados para (tentar) evitar que certas tragédias aconteçam, porque não sei quem vou encontrar do outro lado.

Maria disse...

Anónimo não vejo o porquê de uma escola privada ser mais segura ou melhor que uma pública, estas situações podem acontecer em qualquer sítio! Conheço muitos miúdos que estudam em particulares, de boas famílias e depois em educação, valores e princípios são zero. Acho que não é por esse prisma que se deve criticar este ou outros actos monstruosos...

Anónimo disse...

Nem costumo comentar nada, mas isto é que é interessante. Numa notícia tão chocante discute-se se há mais gente assim no privado ou no público (e os pais encobrem o quê, exactamente? e há mais Carolinas no privado em que sentido?) e que nestes blogs só se quer ter minutos de fama. E aqui estava eu a achar que a preocupação com "roupinhas e merdice dos estilo" não eram incompatíveis com a preocupação com os outros. Claramente um erro meu. Ah, e quem disse algum dia que os anónimos não prestavam? Certamente percebeu mal. Era só quanto aos anónimos que fazem comentários despropositados. Se lhe serviu a carapuça...

Anónimo disse...

Quer dizer estes chavalos violam em grupo uma miuda e tem de ser de bairro? que tem os que moram em bairro? eu nao moro em nenhum bairro no entanto conheco de vista alguns de ca perto e nc me fizeram mal! podem ser umas bacterias na sociedade e viverem de subsidios e nca trabalharem, ter filhos arruaceiros e ate que roubem carros etc etc... agora acho que ser violador aos 15 anos E MUITO MAIS GRAVE !!!
ha muitos facholas, ricaços, empresários violadores infelizmente !

Anónimo disse...

Meu Deus...que pais, que sociedade. Salvo erro, lembro-me de ler sobre este caso em 2013 (antes disso já a história tinha começado). Começam a ser muitos casos de "anormalidades" neste pais. Quando oiço (sobre diversos temas) pessoas a dizer q os casos publicados nao sao regra....custa-me a acreditar. Já pensei assim....mas começo a ter conhecimento de imensas situaçoes tristes e patéticas. Mas este povo nao quer mudar!? Os pais destas crianças/monstro, escola, autoridades, profissionais medicos nao se revoltam e agem como meninos grandes!? Revoltante!! Que as mazelas nesta familia se resolvam o quanto antes e q nao deixem marcas muito fortes...

Anónimo disse...

Dos treze comentários ao meu comentário concluo que existem dois tipos de mães/mulheres.
As indignadas, que acham uma injustiça não poder andar vestido na rua como se quer, e sob o lema “o que é bom é para se ver” porque existem uns homens/putos que são uns pulhas tarados e violadores, e que ficam incrédulas como é que estes homens não estão todos presos e /ou castrados!
Depois existem as outras, as que têm bom senso, as que sabendo que o mundo está longe de ser ideal e perfeito, antevêem problemas, vêem mais a frente e não deixam, de todo, as adolescentes irem para a escola como se fossem para a praia. Fui educada por uma destas mães e não me sinto afectada pelas suas opções, hoje agradeço e faço o mesmo com a minha filha, porque os pulhas existem e a justiça está longe de acontecer.

Anónimo disse...

Concordo consigo. Espero que tenha percebido o meu comentário.
Não frequento nenhum tipo de igrejas e também não acho próprio que lá se entre como se fossem para a praia.
Provavelmente é da idade, mas fui educada assim.
Reitero que os monstros que fizeram isto devem ser severamente punidos. E os pais devem ser responsabiizados
IM

Anónimo disse...

Minha senhora, há podridão em todo o lado, e quanto mais dinheiro têm pior.
Deixe-me contar-lhe uma história ao contrário. Uma colega minha tinha o filho numa escola privada caríssima e teve que tirar o miúdo porque este era vítima de bullying.
Não faça juízos de valor. Há bom e mau em todo o lado. Basta ver quem nos governa|
IM

Anónimo disse...

É facil de adivinhar , devem ser uns arroaceiros do genero, se alguem chamar atençao do comportamento dos filhos , ainda vao a escola dar na tromba aos professores e diretores

Anónimo disse...

Anónimo das 01:09, acho que as palavras "margem sul", "Laranjeiro" e "Corroios" na notícia, dizem tudo.

Anónimo disse...

Era escarrapachar as fotos desses malandros por todo lado , para ver o que custa !! Para sentirem na pele a vergonha de serem conhecidos pelas barbaridades que cometeram!!

Anónimo disse...

PESSOAL!!
Em vez de discutirem o sexo dos anjos, que tal ajudarem a Carolina e a sua família?!? A opinião de cada um vale o que vale, e não serve de muito para a Carolina.
Ajudem-na!! Com pouco ou muito, o que puderem!! A blogger que foi referida, http://quadripolaridades2.blogspot.pt/2014/05/a-saia-da-carolina-nao-vai-ter-mais-um.html está a organizar várias acções nesse sentido.
Sinto muito pelo que está a acontecer a esta menina. Para que ela sinta que existem pessoas que ainda se preocupam, vamos ajudá-la!!
Eu vou ajudá-la!!

Dani

Inês Dunas disse...

Acho muito bem que tente mudar o mundo e que tenha essa vontade, é da vontade que se faz a mudança! Se estuda com esse propósito (entre outros obviamente) é de valorizar, sim! E os anónimos velhos do Restelo que dizem saber tanto da vida porque, se calhar a vida não lhes correu como esperavam, deviam lembrar-se que é bom que hajam pessoas (grupo do qual, se calhar um dia até fizeram parte) que queiram mudar o mundo, até porque o mundo não é estático e mudança existe sempre.

Anna disse...

Pipoca, eu estou horrorizada com este caso, não tenho filhos, tenho um irmão mais novo e só penso que se ele sofresse este tipo de problemas eu não se iria aguentar...
Mas ó Pipoca, eu aqui não aplicaria o ditado "quem está mal, muda-se".
Acho que a família não tem que mudar de casa ou de zona, se gostarem dali, acredito que com estes episódios não gostem, mas porra, eles são vitimas!!!!deve-se dar um correctivo aos "maus da fita"!se não for assim, os "maus de todas as fitas" vão pensar que são impunes e reis do seu pedaço!

Anónimo disse...

No meu entendimento existem vários tipos de anonimato:
O manipulador, que adora lançar a confusão, só para ver o circo pegar fogo.
O cobarde, que gosta de provocar mas fica na sombra.
O engraçadinho, que envia a chalaça mas fica sempre na salvaguarda se alguém não gostar...
O mediático, que apenas com 3 palavrinhas chama toda a atenção sobre si.
E o inocente, que gosta de comentar sem qualquer destas intenções, apenas porque o assunto lhe diz tanto, mas tanto, que mesmo não se identificando, exorciza-se ao fazê-lo.
Ainda hoje, mãe de dois fllhos, quando me tocam tenho de fingir que gosto.
Não venham falar de ajuda, não apareçam com campanhas, não venham com psicologia, pois tudo o que for feito à posteriori deste tipo de mal, não vai ajudar!
De uma "Carolina" para outra, o meu maior e mais sincero desejo, é que seja forte o suficiente para ganhar esta batalha dentro de si, tens que ser TU, e que Deus te acompanhe e proteja nesse caminho.
E por último, uma humilde chamada de atenção às pessoas que estão por trás deste tipo de campanhas, o que vão conseguir a curto prazo é apenas camuflar e proteger ainda mais os culpados, que agora têm de ser protegidos das atenções mediáticas.
Que nojo de País onde a justiça ainda tem que ser exercida mais pela mão do homem que da Lei!

Pronta e Vestida disse...

Quando li tive imensa vontade de chorar. E de ajudar!
Vou contactar a Polo Norte.

www.prontaevestida.com

Anónimo disse...

Não podia estar mais de acordo. Ótimo comentário!

Unknown disse...

Tal como a Pipoca não sou adepta da violência nem da anarquia como solução mas às vezes dá vontade de resolver tudo à estalada. Como é possível que num país que se assume como defensor dos direitos humanos sejam as pessoas menos "humanas" a ser protegidas enquanto que os direitos dos inocentes e das vítimas são espezinhados? Sinceramente, por vezes tenho vergonha de viver num país desenvolvido que parece um país do terceiro mundo

Anónimo disse...

Anónimo das 20:11 se é professora não devia fomentar esses tabus. Eu bem sei que há essas regras estúpidas, que basicamente servem para envergonhar o corpo das raparigas (sim, porque o rapaz pode usar o que quiser. na teoria não, mas na prática sim, que eu bem me lembro). Depois chegamos à faculdade e está-se toda a gente a cagar para o que usamos. E numa empresa eles lá ditaram as regras deles. Pronto. Porque raio é que uma adolescente tem de esconder o corpo?? É a altura de experimentarem coisas novas e é uma altura confusa. Então basicamente dizemos-lhes que está errado andarem de mini-saia e de decote. Escondam isso! Não, as coisas não podem ser assim. Não é culpa delas de haver, como dizem acima, tarados. Aliás isso é só uma desculpa, porque a maior parte das coisas que se ouve é insultos a miúdas que estão só a tentar sentirem-se bonitas. Mas chamam-lhes porcas, chamam-lhes putas, dizem para se cobrirem. E assim acontecem duas coisas: 1- ficam com vergonha do seu corpo; 2- os tarados, com esses comentários, usam na cabeça deles isso como desculpa para molestarem e violarem.
Se tiver filhas digo-lhes o seguinte: Usa a roupa que quiseres, usa a maquilhagem que quiseres, não tens de responder a ninguém sobre o que tu usas, sobre o que tu queres ser. E se tiver filhos digo-lhes: o teu parceiro ou parceira têm de estar confortáveis contigo para iniciarem uma relação sexual. O consentimento tem de ser sempre CLARO.

alexia disse...

Alguém tem que ter a coragem de mudar toda a nossa legislação que me parece proteger mais gentinha do que GENTE! Tb nunca fui adepta do olho por olho e dente por dente mas a inercia da lei é a isso que vai levar, não tenho grande duvida que a continuarmos assim, muita justiça será feita pelas próprias mãos. Sou mãe e sempre defendi a ideia da não resposta violenta mas no fundo do meu coração e num caso deste acho que antes de mudar de casa já tinha feito um peditório para contratar alguem para espancar estes animais, se eles se safam com toda a certeza eu tb arranjaria forma de me safar, afinal a lei tem tantas lacunas...

Simplesmente Ana disse...

Meus Deus, mas estamos onde? Na Índia?!

Anónimo disse...

Isso é um comentário muito discriminatório. Bullying há em todo o lado. São crianças e em todo o lado há algumas que o fazem, têm é de ser chamadas á atenção para não o fazerem. Não interessa se são ricas e pobres. Há pessoas educadas e honestas em todos os estratos sociais. Não podemos restringir comportamentos a um tipo de "classe"

Anónimo disse...

Não fale do que não sabe anónimo das 09:39. Há zonas no Laranjeiro e Corroios bastante calmas, com boas casas, etc. Como se costuma dizer "chiques".

Unknown disse...

Fiquei parva, juro que fiquei!!!!! :( A Carolina tem apoio psicológico?

Anónimo disse...

Anónimo 12:12 é isto que me assusta no futuro, os futuros pais não valem um chavelho por não terem referencias nem valores, depois choram porque as filhas foram molestadas SÓ porque foram de "biquini" para a escola... nada a fazer... a chungaria passa de geração em geração.

Anónimo disse...

Como é que é possível isto acontecer, de forma continuada!!!!
Esses imbecis, não só esses deficiente sociais que a perseguiram, como toda a estrutura da escola, directiva e de apoio. Apoio e direcção do quê? Seus incompetentes, imagem que era as vocês filhas!!!
Acho que nunca comentei nada, mas este texto deixou-me enervadíssima com toda essa gente que não fez nada. Não está em causa antecipar, mas depois da primeira agressão podiam estra mais atento e se até viam os cercos? Mas a escola é só becos?
Não percebo!
Isto parece-me um filme de terror.
Maria João

Morango Azul disse...

Alguém que me esclareça, por favor. Ela foi violada às quatro da manhã na rua ou às quatro da tarde na escola?
se foi de manhã é favor perguntar aos paizinhos porque deixam a filha andar na rua a essa hora. Se foi de tarde é responsabilizar o Conselho diretivo.

óbvio que é algo horrível, mas :infelizmente há mais Carolinas e não as vejo a pedir casa e dinheiro. Não conheço pormenores do caso, só o que li aqui e na ursa. Mas acho estranho e revoltoso os criminosos, se calhar conhecidos dela, não serem punidos.

Rita disse...

Ela e qualquer pessoa devia poder andar na rua a qualquer hora sem sofrer qualquer agressão! Não se culpem as vítimas! A única responsabilidade desse acto é dessas bestas que o cometeram.

cg disse...

Como se só as raparigas com roupas mais curtas é que fossem violadas.... sinceramente. Eu sou mae de meninas e se tal coisa acontecesse - Deus me livre e guarde as minhas filhas - eu simplesmente ficava capaz de matá-lo(s) - ponto final.

cg disse...

Um pai/mae que defende um filho que faz uma coisa destas deve ser tão perverso como ele proprio.

Cláudia disse...

Como é possivél ??? :(

http://lifeloveandphotograph.blogspot.pt/

Anónimo disse...

Anónimo30 Maio, 2014 09:39 vejo que está muito bem informada sobre "margem sul", "Laranjeiro" e "Corroios", e tenho uma boa noticia para si pode voltar a morar na sua zona de telheiras (porque o violador de telheiras está preso) e deixar-nos aqui sossegados na nossa margem sul, e peço-lhe só mais um favor, no verão não no entupam a ponte 25 de Abril para virem para a praia, vão para as vossas na "linha" que são uma maravilha. pode ser? obrigada

Tamborim Zim disse...

Pipoca, muito obrigada por divulgares este caso, q desconhecia. Se souberes o NIB ou outro meio de ajuda, podias divulgar no tu blog?
Muito obrigada!

Anónimo disse...

Anónima das 12.12.não fomento tabus, somente acho que existe roupa para todas as ocasiões. Nas minhas aulas não deixo os rapazes andarem com as calças pelos joelhos. Não me pagam para lhes ver as cuecas. E também não acho próprio que as raparigas vão para a escola como se fossem para a praia. Há que ter bom senso. Pela sua conversa deve ser muito jovem e ter muito pouca experiência de vida. Tenho uma filha e um filho que têm liberdade no que toca ao vestuário, mas sempre com bom senso. E mesmo nas sociedades ditas mais evoluídas existem regras. Experimente ir para uma escola ou para um escritório no dito país da liberdade (USA) e logo vê se não é chamada à atenção.
Conhece a velha máxima: "a minha liberdade termina onde começa a dos outros"?
Não tenho que ver cus, mamas, cuecas e afins dos meus alunos. Não me pagam para isso.
Pela sua teoria então poderíamos andar todos nus que ninguém tem nada que ver com isso É realmente bonito, mas é só teoria.

Anónimo disse...

Ahah! Primeiro, não vivo em Telheiras, vivo em Entrecampos, mas ficarei ansiosamente à espera do violador que certamente surgirá nessa zona. Segundo, não costumo ir à praia na "vossa" margem sul, nem tenho qualquer prazer em perder 1247108h por ano na ponte, como vocês parecem adorar. Vou a pé para o trabalho com muito prazer e tenho mais praias que posso frequentar, para além da Caparica onde só vão betos ou aquele povão obsessivo do parque de campismo.

Anónimo disse...

Uma forma de "assustar" os agressores da Carolina seria arranjar as fotos/nomes/moradas deles e divulgar. Se se tornar viral no facebook pelo menos tenho acerteza que eles assustados vão ficar e que não saiem totalmente impunes desta situação.

Anónimo disse...

Os ideais não passam pela idade, devia saber disso. Sou jovem sim, tenho apenas 25 anos. Mas já vivi o suficiente para saber que se for para a rua de mini-saia tenho ao meu dispor todo o tipo de comentários indesejados. Garanto que não é isso que me vai fazer deixar de andar de mini-saia.
Por acaso nas escolas dos EUA há bastante liberdade no que diz respeito ao vestuário (não falo de colégios). Em relação a escritórios, como disse antes, eles é que ditam as regras deles.
A questão é que esta conversa das mini-saias e decotes já ultrapassa o limite do bom senso. E a questão é que não há nenhuma rapariga que mereça ser violada pelo que veste. Ah, e garanto que na maioria dos casos até podiam andar de burka. Isso não impede os agressores.
Quanto ao anónimo das 16:41, preocupe-se com os erros que os pais da vossa geração fizeram. Eu diria que chunga é você por esse comentário absolutamente nojento do biquini. Não, não há ninguém que mereça ser violada por andar de biquini.

Anónimo disse...

Sim, sim anónimo...de facto é bastante inteligente este comentário.....até porque para eles era ouro sobre azul, passavam num instantinho de criminosos a vítimas e era ver a situação da pequena a piorar pois os amiguinhos deles iriam-se vingar ainda mais na miuda.... A cabeça não serve só para usar chapéu....

Danae disse...

Infelizmente é assim, começam logo cedo a ser violentos. Neste momento estou em processo de transferir a minha filha de 10 anos para uma escola privada, não sou rica, vou ter de fazer grandes sacrifícios, tudo porque existem colegas da sua turma que já utilizaram a violência, com colegas, levaram facas para a escola chegaram a partir o lábio a uma colega, a mãe de um dos meninos ainda ameaçou a diretora de turma, a minha filha chora, não dorme porque tem medo de ser agredida. Infelizmente é assim.

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