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Negócio da China... mentira, é português #5

sexta-feira, janeiro 31, 2014
Resso

Um belo dia, a Catarina lenbrou-se de pedir ao pai e ao marido que lhes fizesse uns óculos de sol em madeira, uma vez que sã carpinteiros/merceneiros, ou seja, homens com jeito para a coisa. Os óculos foram feitos.  Tão bem feitos que a Catarina e a irmã pensaram logo que estava ali um negócio com potencial. Foi assim que nasceu a Resso, uma marca de óculos de sol "ecológicos, sustentáveis, leves, confortáveis e muito resistentes" e um negócio que envolve toda a família: a irmã cria e desenha, o pai e o marido produzem, e a Catarina trata da área comercial. Os óculos são feitos de forma artesanal, o que faz com que cada peça seja única. Pessoalmente, gostei muito deste conceito, e os óculos são realmente giros. Fiquem a conhecer melhor a Ressos aqui.


A Cozinha Verde

Tudo o que está ligado à culinária e que foi pensado para nos poupar trabalho e horas com a barriga encostada ao fogão, para mim já ganhou. A Cozinha Verde é um desses casos. De uma forma muito resumida, trata-se de um serviço de confecção e entrega ao domicílio de refeições, doces e salgados. Qual a diferença entre este e muitos outros projectos de comida ao domicílio? Simples, este é um serviço vegan, 100% vegetal, um serviço "homemade, healthy e cruelty-free", criado para inspirar os portugueses a adoptar hábitos alimentares mais saudáveis e ecológicos. Do menu fazem parte coisas como hambúrgueres de feijão preto, bolonhesa de soja com pimento e malagueta, ou um belo bolo de chocolate, mas o melhor mesmo é consultarem a ementa completa aqui.


Bear Books

A Ana Luísa juntou o seu jeito para desenhar ao jeito de um amigo para fazer cadernos à mão. Vai daí, nasceu a Bear Books, cadernos fofinhos que só eles, perfeitos para pessoas que, como eu, adoram papel, e bloquinhos e caderninhos (e que depois têm muita pena de os usar).


22 comentários:

Pronta e Vestida disse...

Boas "empresas".E muito bom o que estás a fazer por elas.
Parabéns!

www.prontaevestida.com

homem sem blogue disse...

Gostei muito das sugestões, sobretudo do primeiro. Já tinha falado com um amigo sobre esses óculos.

homem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt

Unknown disse...

"O futuro pertence àqueles que vêem as oportunidades antes que se tornem óbvias" John Sculley

Pipoca, esta temática é muito interessante. Pois para além de dares a conhecer novos negócios todas as semanas, publicitando estas magnificas ideias. Mostras também que nosso povo acredita na sua própria capacidade, que somos criativos, que aceitamos os riscos das nossas decisões, temos iniciativa e persistência. Somos um povo optimista e não desistimos ao primeiro " não"! É muito bom saber que temos cada vez mais um Portugal Empreendedor. Parabéns pela rubrica :) Beijinhos ***

Ana nas tintas disse...

ohh muito obrigada pela divulgação dos nossos caderninhos! Estamos imensamente felizes! :D
Beijinhos bem doces para a Pipoca mais doce!
Urso e raposa

Bear Books
https://www.facebook.com/BearBooks.handmade

Tita au Chocolat disse...

Parabéns Ana ;) Gostei de "te" ver por aqui. Beijinho

Anónimo disse...

Peço desculpa pelas palavras eventualmente desagradáveis que vou dizer, mas não consigo perceber como é que se acha ideias brilhantes a negócios cuja Rendibilidade será muito próxima do zero (isto, se não for negativa). Perdoem-me, mas quando se cria uma empresa o seu principal objectivo é o lucro (depois vem a criação de emprego, o valor acrescentado que trás aos bens já existentes e por aí em diante).
Esta rubrica da pipoca é de facto muito nobre: divulga o trabalho de pessoas que tiveram uma ideia (mais ou menos) original e com os milhões de visitas que tem no blog, faz uma publicidade bastante abrangente que (à partida) sai a custo zero para as referidas empresas.
Agora o grande problema (na minha visão mais económica da "coisa", obviamente) é que se estes negócios visam a criação efetiva de emprego, na medida em que sirva de sustento a quem o desenvolveu, penso que a motivação do mesmo cai logo por terra. É que estes negócios podem à partida ter muita graça, porque são originais, bonitinhos, inovadores, mas permitam-me questionar: há aqui alguém que queira MESMO uns óculos de madeira?? Ou mesmo a pipoca usaria um par destes em detrimento de uns dos seus (Dior, Prada, etc.) e digo isto porque acho que a pipoca enquadra-se na população alvo de óculos de sol. Haverão assim tantas pessoas que estejam dispostas a pagar mais por comida confeccionada vegan, se não os próprios vegan (como sabem são uma minoria, será que foi feito algum estudo sobre os números dos vegan na região de Lisboa, por exemplo??). E os cadernos, muito bonitos sim senhor, mas haverão assim tantas pessoas dispostas a pagar o que os mesmos custam, quando existem cadernos a menos de 1€? Se existem muitas, por favor acusem-se e digam!
Não quero de modo algum ser o Velho do Restelo, são ideias engraçadas, são produtos bonitos, mas estão muito longe de ser um negócio da china ou tão pouco de colmatarem uma lacuna existente no mercado e assim tornarem-se um fenómeno de vendas.
Na minha opinião (que vale a importância que lhe quiserem dar) isto são negócios que podem complementar um vencimento inferior, ocupar o tempo livre de alguém que, eventualmente, não trabalha, mas nunca serão negócios da china.
Mais uma vez, peço desculpa pelo comentário menos agradável, mas custa-me que continuem, muitas vezes a investir poupanças de uma vida (as que têm e não têm), em negócios com pouca viabilidade. É necessário ser-se empreendedor, mas com ideias únicas, vendáveis, etc.

Tânia

Worklaser disse...

Olá!!! Bom dia!! :-)
Muito obrigada pela divulgação dos nossos óculos! Ficamos muito felizes pelo carinho demonstrado.
Iremos estar presentes com toda a nossa coleção no evento Family Fashion Market, nos dias 8 e 9 de Fevereiro (https://www.facebook.com/pages/Family-Fashion-Market/522491241179831?fref=ts)
Um grande beijinho!
Catarina

apipocamaisdoce disse...

Tânia, por essa perspectiva nunca ninguém lançava nada, porque se calhar não dá, se calhar não há interesse, se calhar não é rentável. Acredito que para muitas pessoas estes negócios sejam actividades paralelas, algo que funciona como complemento ao seu trabalho, e que só se lancem mais a sério quando têm mais bases. Quanto a mim... sim, usaria facilmente uns óculos de madeira, escreveria facilmente num caderno artesanal e encomendaria facilmente um jantar vegan. Mas isto sou eu.

Anónimo disse...

Pois, sim, facilmente qualquer um de nós aderia a estes serviços, a questão é que não são, nem se vão tornar imprescindíveis à nossa vida e têm produtos substitutos muito mais acessíveis. That's the question!
E lá está: são actividades paralelas! Não são um negócio através do qual subsistam os seus mentores.

Tânia

mysupersweettwenty disse...

acho que já sei quais vão ser os meus próximos óculos de sol :))

mysupersweettwenty disse...

Então mas todos os serviços e produtos por aí têm de ser imprescindíveis à nossa vida? E todos os negócios têm de criar emprego?

Charlotte disse...

Em parte alguma a pipoca referiu que estes negócios serviam para sustentar famílias.

"(...)nem se vão tornar imprescindíveis" -- Um negócio tem de ser sempre e só de bens essenciais?! Não..

Obrigada à Pipoca por fazer isto! Aqueles óculos.. gosto muito! =)

Anónimo disse...

Pois não, a pipoca não o referiu, e reitero que é uma atitude muito nobre.

E não, um negócio não tem de ser sempre e só de bens essenciais, tem de ser sempre é algo que nos seja necessário, útil, que acrescente algo ao que já existe.
Como disse, esta é a minha opinião (económica) sobre o assunto. E estes são os principais motivos que levam as empresas a não vingarem. Agora se querem ter negócios para se entreter, que não dêm lucro e que sirvam apenas de hobby, acho que sim, mas isso é outra coisa que não um negócio.

Tânia

Anónimo disse...

Havera pessoas, n haverao...

sofia

Carina Rodrigues disse...

adoro esta rubrica! alguns projectos já conhecia e outros não. apesar de serem coisas mais caras (na sua maioria) também o que nos torna unicos pelas coisas que temos/usamos,ter coisas diferentes mesmo que se tenha de pagar mais por elas. sim, vão comprar td ao chinês e dps digam que o país não tem futuro e que tamos na mão deles!

Anónimo disse...

Ideias muito interessantes. Uma questão, o preço dos óculos varia entre que valores? Obrigada.

Unknown disse...

Os óculos são lindos e muito bem pensados, se tiverem cabecinha a gerir 'a coisa' podem ser um grande caso de sucesso.
Quanto aos outros negócios, nem todos são criados para gerar milhões e empregar milhares de pessoas. É por causa dessas ideias da treta, que cada vez menos existem mercearias, porque vai tudo aos hipermercados.

Anónimo disse...

oculos muito caros para o que são..

Anónimo disse...

Pipoca, é muito bonita a ideia dos óculos mas é pena ser cópia da Proof Eyewear. Acho que a marca deve saber porque antes de se lançar deve ter feito uma pesquisa de mercado. É gira mas não é um negócio original português :/

Anónimo disse...

Eu adoro os óculos em madeira, já conhecia o conceito a alguns anos só que em Portugal não se fabricava e fico feliz ao saber que já temos uma marca portuguesa a produzir este tipo de óculos e a preços muito acessíveis. Se falarmos de originalidade a Proof também não o é porque a marca Shwood surgiu muito antes.

catarina disse...

Esta rubrica mostra-nos o que a dita "crise" nos pode trazer de bom . É na dificuldade que descobrimos em nós faculdades nunca antes pensadas. Seja uma atividade em paralelo ou um negócio, parabéns aos que arriscam. Seria muito mais facil ficar colada ao sofa e esperar que as belas ideias viessem ao nosso encontro. Mas nao esqueçam, o dificil não é criar, mas sim manter. Muito boa sorte a todos os "Negócios da China" :) Como leitora do blog, vou seguindo todas as ideias e obrigada pipoca por partilhares.

Cat.

Anónimo disse...

Foi engraçado hoje encontrar o comentário do anónimo a 31 de Janeiro de 2014.
Pois este ano a Prada, foi uma das que já lançou óculos em madeira e como edição limitada.
É bom saber que as ideias de vanguarda partiram de pequenas empresas cujo objectivo que tinham era a inovação. Ora cá está, as grandes marcas foram atrás.

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Teorias absolutamente espectaculares

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