Prooooooonto! Bastou eu dizer que agora tenho lido menos para vir logo meia dúzia de justiceiros a querer repor a verdade e a alvitrar um " eu avisei-te que a maternidade não deixa tempo para nada", quase ali com uma certa alegria vingativa na voz, um "toma lá que agora é que vais ver como elas mordem, a tua vida a-c-a-b-o-u!!". A malta adora dizer "eu avisei-te", não adora? Tudo porque um dia eu ousei dizer que a maternidade não significa o fim da vida. A verdade é que a maternidade deixa tempo para outas coisas que não biberões, chuchas, fraldas e cocós. Deixa, meus amigos, deixa. É tudo uma questão de organização e de prioridades. O único motivo pelo qual agora leio menos é, como disse, por não poder ter luzes acesas no quarto para não perturbar o sono angelical de pequeno Mateus, porque se acorda é como se o demónio baixasse nele. Ora é à noite, antes de dormir, que eu mais gosto de ler. Isso e nos transportes. Durante o dia a criança dorme longas sestas, por isso teria tempo de sobra para ler, mas lá está, não gosto de ler durante o dia, no sofá, por isso prefiro ver filmes, séries ou aproveitar para trabalhar. Não estou de volta do miúdo 24 horas por dia, nesta fase ele ainda permite ter muito tempo livre. Também ajuda ele ser um puto relativamente tranquilo e dividir todas as tarefas com o meu homem. Imagino que a realidade mude de caso para caso, e calculo também que vá ser diferente daqui a uns tempos, mas para já vivemos na paz do Senhor. Quanto a ler no iPad, sim, eu sei que é possível, obrigadinha pelo esclarecimento, mas não só prefiro mil vezes ler em papel como a disponibilidade de e-books não é assim tanta. Por exemplo, agora estou a ler o primeiro livro do Saramago e não encontrei nenhuma versão online. Posto isto, mantenho a minha teoria de que a maternidade não representa o fim de tudo aquilo que gostamos de fazer. No nosso caso, a única coisa que ainda não fizemos foi ir jantar sem levar o miúdo, ou ir ao cinema, porque isso implica ter de o deixar com alguém à noite e é nessa altura que ele dá mais trabalho. Já ficou com os avós algumas horas, durante o dia, mas regra geral anda sempre connosco para todo o lado. Vai de fim-de-semana, vai passear, não há stress. E quando um quer ir fazer alguma coisa, o outro fica em casa e segura as pontas. Em dois meses já consegui fazer todas aquelas coisas que me disseram ser impossíveis, tipo cabeleireiro, depilação ou ir tomar um café com as amigas. E ainda arranjo tempo para trabalhar um bocadinho todos os dias. Para mim a maternidade só faz sentido assim, se não nos anularmos a todos os níveis. Claro que a vida não é igual ao que era ( é melhor), mas adaptamo-nos e tentamos ajustar-nos. O tempo com o Mateus é a prioridade e não há nada que se compare àqueles momentos em que o enfio na minha cama e fico ali a estrafegá-lo até à exaustão (o miúdo já não me deve poder ver), mas convenhamos, estar o dia TODO de roda de uma criança também dá cabo dos nervos a um santo. Enfim. Quanto às leituras, quando o Mateus se mudar para o quarto dele daqui a uns meses e eu já puder dar uso a todas as luzes da casa, pode ser que volte ao ritmo normal. Até lá, vejo a novela no iPad, que também é bem bom (para quem perguntou, vejo os episódios no YouTube ou no DailyMotion).
95 comentários:
oh pipoca, essas pessoas são as renegadas, sempre a dizerem que os miudos só dao trabalho e que a maternidade não é nada como dizem. talvez seja para maes que nao gostem de crianças e que nao tenham minima paciencia para os filhos, mas acredito que tu, uma rapariga nova, moderna, nao tão pobre quanto isso, tenho a certeza que te divertes com a tua filhota :)
http://adoninhafedorenta.blogspot.pt/
Eu por acaso quando li o post anterior pensei logo "Pronto, vão cair em cima da rapariga" - e catrapumba LOL
O horror, mudar o pequeno bebé para outro quarto quando ainda tem mesinhos. O drama!
Sim, esse é outro tabu, como se o ideal fosse a criancinha dormir no quarto dos pais até aos 10 anos. ;)
Quanto ao tempo para ler, ninguém tem "obrigações morais" de leitura e é parvoíce dizer que a vida não muda quando se é mãe. O que é muito diferente de dizer que a vida dá para ter alguns gostos pessoais e tempo livre, que é totalmente exequível e recomendável.
Boa tarde Pipoca,
Sou uma leitora quase diária do seu blog, mas nunca comentei qualquer post, no entanto não poderia deixar passar a oportunidade de fazer um comentário sobre este.
Não sou mãe, e tenho intenções de o ser. Penso exactamente como a Pipoca, e como é normal sempre que dou a minha opinião sobre este assunto ouço coisas como " na teoria é tudo muito bonito", "depois mudas de ideia", etc.
Mas ler o seu post deu-me esperança e mais certezas, de que é possivel passar da teoria à prática.
Por isto, agradeço-lhe.
Beijinhos para si e para o Mateus.
Estava tudo desertinho de te dizer: Eu avisei-te!
Não sendo eu mãe, mas tendo direito à minha opinião, acho que fazes muito bem! É óbvio que o Mateus venha em primeiro lugar, mas é muito natural que se faça outras coisas e que se tenha tempo para si próprio, para o casal e para os amigos!
O importante é ser-se feliz! Com mais ou menos leituras!
Então e o horário semanal com as tarefas discriminadas? Não te safas assim, menina! O horário que este gente quer e não se fala mai'nisso.
Um grande "in your face"!
Pipoca, só sei é que por tua causa viciei-me nas Tuc Milka do Demónio! Quero cá saber dos livros que lês às escuras, quero é saber como é que tu emagreces com Tuc e eu...engordo! ;)
Qualquer coisa que digas é sempre alvo de alguma polémica...se assim não fosse também já não teria piada :)
BE
Mas o julgamento que te fazem é o julgamento que tu fazes aos outros. Tal como te vês privada d ler pelos teus motivos tb os outros arranjam motivos para justificar não ler, nao sair. .. cada um sabe de si e d o q o faz feliz.
Cada um faz o que quer/pode com o seu tempo! ;)
THE GLITTER SIDE
Das várias coisas que aqui dizes, há muitas com as quais concordo e outras que discordo. Mas relativamente a este texto aplaudo de pé! Espero que cale muita gente que se refere à maternidade como um monstro. Tudo na vida, como ela própria, tem as suas dificuldades e coisas boas! Se só olharmos para a parte má da vida, ela vai realmente ser sempre muito triste.
Vá lá, só tem um comentário (aprovado) com esses bitaites :)
Quanto às leituras e maternidades, essas opiniões são uma treta: tenho dois filhos, um com 4 anos e outro com 5 meses.
Se com o A, o mais velho, nem a luz do candeeiro podia ter acesa - ele acordava até com o som da minha respiração - com o L tenho lido, lido, lido, lido. E visto muita TV no iPhone (o MEO Go é maravilhoso, sim é).
É que tudo depende da raça dos putos. se com o primeiro nem de casa podia sair, e nem depilação, nem cabeleireiro, nem café - só em casa, tudo em casa - com o L posso sair, dar um mini-passeio, etc etc. E estou a amamentar (tal como aconteceu com o primeiro), pelo que nem se coloca a questão de "ter quem tome conta dele". Simplesmente ele aguenta bem três horas sem mamar, pelo que tudo se gere.
A maternidade não é mudaaaaaança, é adaptação. Não deixamos de ser quem somos, passamos a ser mais alguma coisa, e temos de saber gerir o que e possível ser/fazer em determinadas alturas.
Mai nada :)
Olha, eu gostei deste post. Sincero, emotivo, inspirador! Se eu não estivesse em estado single, neste momento, quase me apetecia ir já tratar de fazer uma criancinha. Concordo que é tudo uma questão de adaptação. E quando se quer muito uma coisa, consegue-se - por muito impossivel que pareça. Pelo menos eu gosto de acreditar que sim! Para além disso, e isto é uma apreciação puramente pessoal, as coisas são para aproveitar no tempo certo. O Mateus só vive cada minuto 1 vez e há que aproveitá-lo em modo "live", não é verdade? :)
Eu peço desde já desculpa pelo meu comentário, mas a Pipoca está a ser extremamente parcial no s/ post. Em primeiro lugar, esquece-se que a sua realidade é totalmente diferente da maioria senão mesmo de todas as mulheres. A maioria das mães que ficam em casa nos primeiros meses não contam com um pai a tempo inteiro em casa. Se assim fosse, toda a gente teria muito tempo para muita coisa.
Já experimentou ficar 24h ou mais sozinha com o Mateus? É que se sim, multiplique isso por praticamente 3 meses e meio e veja a diferença, incluindo em cansaço e paciência, que a maioria das mães suporta nessa fase.
Eu não sou propriamente desorganizada nem de mente curta mas nos primeiros tempos do meu 1.º filho senti-me totalmente absorvida por toda a logística da coisa, sobretudo a partir do momento em que o meu marido foi trabalhar. Não tinha mais nenhuma ajuda.
Obviamente que no meu 2.º filho e já com uma empregada a tempo inteiro o disco foi substancialmente diferente!
Por isso não meça a realidade dos outros pela sua, que é absolutamente extraordinária, no sentido de não ser a mais comum. Quando as pessoas dizem que não têm tempo para si, não pense que é por gozo que o dizem. Eu pessoalmente não gosto mesmo nada de não ter tempo para mim, mas em primeiro lugar tenho de trabalhar e depois estão as necessidades dos meus filhos e só por fim, em último, está o meu tempo, pessoal. Como o dia não estica, o tempo para as coisas pessoais muitas vezes não chega.
Só a título de curiosidade, conto um dia em particular da minha vida: sábado sem marido (nem ninguém) em Lisboa, um filho de 2 anos e 4 meses e outro filho de 3 meses e meio, eu e um cão em casa.
Acredita que me levantei (fora os intervalos para os biberões da noite) às 7h da manhã e estive em sessões contínuas, ora a dar de comer a um, ora a dar de comer a outro (pequeno-almoço), a vestir um e a vestir outro, a sair com os dois e com o cão à rua, a dar de comer a um e a dar de comer a outro (almoço), a pôr um a dormir e a pôr outro (sesta), a dar de comer a um e a outro (lanche), a sair novamente com os 2 e com o cão, a dar banho a um e a outro e a vestir pijamas, a dar de comer a um e a outro (jantar), pôr um e outro a dormir e a largá-los(!!) com a baby-sitter para poder ir jantar fora com uns amigos!
Juro-lhe que o único tempo para mim nestas cerca de 14 horas foram para banho, vestir, ir um par de vezes à casa de banho e comer. Bom, não é?! Cheguei ao fim do dia a rogar pragas ao meu marido e a achar que ia flipar! Vai dizer que fui jantar fora com os amigos, que já é bem bom... porque era o meu 2.º filho. Num 1.º não o largaria com uma baby-sitter com 3 meses... E preferi ir arejar a cabeça do que ir dormir, que era, em rigor, o que eu precisava. Claro que há dias e dias, mas este marcou-me em especial. E ficar com eles sozinhos, o dia todo, pode ser duro, muito duro. Não é o mesmo que alternar ou partilhar com outra pessoa ao longo do dia. Porque o tempo não estica, só isso.
Desculpem desde já o testamento, mas acho que a Pipoca neste tema é tão parcial com as radicais que dizem que a vida acabou. Às vezes não dá, por muito que se queira, ter tempo para nós.
Pois, lá está, tanta pressa para comentar só porque sim, para fazer publicidadezinha encapotada e sai o tiro ao lado. É um filho!
O meu filhote (agora com 5 anos) foi para o quarto dele 6 meses e como tinha sinos mt irregulares sempre evitei deixá lo a dormir na casa dos avos... Resultado: agora nao dorme fora de casa... Estou gravida de 36 semanas e já avisei a família que com esta, durma bem ou mal, vai fazer estágios na casa dos avos a partir de tenra idade para nao acontecer o mesmo! Bjs
Ainda bem que assim é. Deixe-me só dar a nota de que se amamentasse a liberdade não seria assim tanta. Fica tudo muito facilitado quando qualquer um pode dar o leite ao bebé (de biberon). Quando se amamenta não é bem assim, o que dificulta desde logo a "partilha das noites" com o pai, o deixar o bebé com outros durante muito tempo (há bebés que mamam de 2 em 2 horas, ou até de 1 h 30 em 1 h 30). Enfim, a verdade é que cada caso é um caso.
Concordo inteiramente e acho que a Pipoca se esquece que despachou a amamentação. So isso torna os primeiros meses muito mais exigentes para as mães, em tempo e disponibilidade. Mas ser mãe também é ser altruista.
E as pessoas que não têm condições financeiras para terem uma baby-sitter? Ficam 24h com os filhos. E aqui quem é que é parcial agora?
Ana S.
Mags, o que penso que a Pipoca quis dizer com o seu post, é que apesar de tudo está a levar as coisas com calma e com naturalidade e sim, assim é que deve ser. Continua a fazer algumas coisas pessoais e que lhe dão prazer, embora de forma mais condicionada, é normal. Acredite quando lhe digo, que também tenho 2 filhas com um intervalo de dois anos, com força de vontade e calma tudo se leva e conseguimos fazer "quase" tudo. E tive-as numa altura em que o pai foi trabalhar ao fim de dois dias... O que pretendo desmistificar aqui é a ideia quase enraizada por essa blogosfera fora de que o mundo quase nos acaba quando nascem filhos e viramos zombies ou eremitas. Calma gente, tudo se cria e tudo se leva, com boa disposição e a chamada "bola para a frente!"
Hoje as miudas tem 12 e 14 anos e são super desenrascadas e eu ainda (ou já) tenho 40, nunca deixei de sair com o marido, com amigas, de pintar as unhas, de ir ao cinema, ao teatro, de ir dançar, etc. Com a maternidade, pode-ir menos vezes ou às vezes termos de dizer que não, mas de vez em quando claro que vamos, e devemos ir!
Ou então vão connosco e também é sem stress.
JA
Em resposta à Mags... Tive duas filhas com intervalo dde 2 anos e 8 meses, passei muitos dias e algumas noites, fins de semana (muitos) sozinha com duas crianças porque o pai delas estava de serviço, nunca tive empregada a tempo inteiro (apenas umas horas por semana) e nunca deixei de ir ao cabeleireiro, à depilação, à esplanada tomar café com amigos/as. A minha filha mais velha passou muitas horas na biblioteca da faculdade e sobreviveu... Por isso tudo é possivel. Pipoca, não podia concordar mais, sou mãe mas não morri.
Mas onde é que eu medi a realidade dos outros pela minha? Eu falei do meu caso, e sublinhei que tenho sorte por ter um puto calmo e por ter o pai em casa. E sublinhei também que cada caso é um caso. Não vale a pena dizer que NINGUÉM consegue fazer nada assim que tem filhos, do mesmo modo que também não vale a pena dizer que TODA a gente continua a ter imenso tempo depois de ter um filho, porque ambas as teorias são mentira. Agora, eu conheço casos de pessoas que recusam sair de casa para ir arranjar o cabelo ou as unhas porque acham que estão a roubar tempo à criança. E, regra geral, são essas pessoas, as que não se conseguem desligar um minuto que seja, que dizem não ter tempo nem para um "ai". Moderação é sempre a palavra-chave.
Ah, e claro, já faltava o comentário das fundamentalistas da mama a dizer que a mãe que não amamenta é uma egoísta, por oposição à mãe que dá de mamar que, óbvio, é a melhor do mundo, um exemplo de esforço e abnegação.
As mães que amamentam podem sempre tirar leite para o pai dar à noite no biberão.
Pipoca, é verdade, mas a subida de leite não deixa de existir nas horas das mamadas e nessa altura, se não der de mamar ou tira com a bomba ou "explode"... por isso não é tão simples como parece. Estando ao pé do bebé, quem amamenta dá de mamar.
Posso responder com conhecimento de causa: amamento há quatro meses, do primeiro amamentei oito. Se com o primeiro parecia um zombie, porque ele mamava de duas em duas horas, não dormia, berrava, tudo aquilo a que tinha direito, com a segunda tudo corre bem.
Amamento durante a noite e o dia (nunca usei bomba, a não ser para aliviar as mamas aquando da subida do leite), e por isso é tarefa que só eu faço: opção minha, pacifico.
Mas como a pequenina faz intervalos maiores, dá perfeitamente para a deixar com os avós ou os tios e ir tratar de coisas.
Zombie na primeira licença, mulher toda catita na segunda (só não dá para ir ao cinema).
Por isso digo: nao julguem os outros, porque tudo depende do tipo de bebé (passe a expressao) que nos calha.
@pipoca: não gosto quando fala das fundamentalistas da amamentação. Eu não sou, sou apenas defensora PARA A MINHA SITUAÇÃO, mas mesmo assim sinto que estou a apanhar por tabela e a ser incluída numa turma que não é a minha...
Pipoca, não querendo insistir consigo, porque no fundo até concordamos - há menos tempo, mas há, se as circunstâncias o permitirem - a Pipoca não relativizou muito quando disse e cito "A verdade é que a maternidade deixa tempo para outras coisas que não biberões, chuchas, fraldas e cocós. Deixa, meus amigos, deixa. É tudo uma questão de organização e de prioridades." Aqui, desculpe, mas acho que fez parecer que só não consegue quem não quer, o que não é bem verdade, como aliás agora reconheceu na sua resposta. Aliás, com a sua resposta concordo inteiramente: há mães (quero crer que é uma larga minoria) que se recusam ter vida própria além dos filhos.
Quando me referia a "fundamentalistas da mama" não são, obviamente, todas as mães que amamentam, mas pessoas que deixam comentários como o que deixaram acima, a dizer que as mães têm de ser altruístas. Ou seja, quem não dá de mamar é uma egoísta da pior espécie que não faz nada pelos filhos. O leite só não nos sai das mamas, de resto todo o trabalho que temos com um filho é igual. E ainda gostava de saber qual é o estudo que diz que uma mãe que amamenta é uma mãe mais altruísta. Até parece que não há mães que dão de mamar e depois são péssimas em tantos outros aspectos.
Só para esclarecer, eu nunca disse que não fazia nada dessas coisas. Contei um dia específico da minha vida, que me marcou, de facto.
Mas só uma dúvida, fez isso tudo com elas atreladas ou deixou-as com alguém? É que não me estou a imaginar ir para o cabeleireiro com 2 miúdos tão pequenos, sem lhes poder acudir se precisarem de algo - colo ou assim... mas se calhar sou só eu. Por isso referi que as ajudas são importantes, não necessariamente de uma empregada.
Eu quando disse que ficava sozinha com eles é mesmo sozinha, sem pais, avós, tios, irmãos, cunhados ou o diabo por perto. Não é sem empregada.
Cara Sandrab, é cá das minhas! E a Pipoca também. Tudo se leva com alguma serenidade :-). JA
umas ficam em casa sozinhas a segurar as pontas
outras tem o marido meses a fio em casa (ate parece que foi ele que pariu)
é a diferença de umas conseguirem e outras não
Pipoca não percebi o seu comentário sobre as "fundamentalistas da mama", porque não vi nenhum tipo de critica pelo anónimo das 18:39, o anónimo apenas disse que tu despacha-te essa parte, ou seja não o mateus não depende tanto de ti nessa parte, e que tens de ter em conta as mães que amamentam nesta fase. Queria saber onde viste a crítica.
Se quisermos é simples, é uma questão de gestão...de boa gestão ;)
"E ainda gostava de saber qual é o estudo que diz que uma mãe que amamenta é uma mãe mais altruísta" Nenhum... a mama não define a mãe. Por outro lado, ainda gostava de saber qual é o estudo que diz que o leite artificial é tão ou mais saudável que o leite materno.
Nem é preciso ir muito longe, a sua amiga Leididi está a ter uma experiência completamente diferente e não é de certeza porque não é uma pessoa organizada como a Pipoca.
E mai' nada ;)!!!
É um rapaz... Mateus é nome de rapaz.
Calculo que não haja nenhum estudo nesse sentido. Mas também não há nenhum que diga que crianças alimentadas a biberão são mais doentes, têm mais problemas de integração social ou têm um menor laço afectivo à mãe.
Tive 2 filhos com 3 anos de diferença,nunca tive baby sitter,nem empregada a tempo inteiro. Ao fim de 3 meses fui trabalhar, dar explicações e ainda tratar da casa, sim porque só tenho empregada parcial 2 dias por semana. Contei com a ajuda da mãe e sogra que me ficavam com os rebentos quando ia dar aulas. Não consigo, por mais que tente, entender estas mães modernas. Tudo lhes faz confusão, tudo é horrível, têm que ter aparelhos para tudo. Nós as mais velhas fomos e somos na realidade super mães!
Maria M.
A sério? Este comentador veio directamente do século XVIII para aqui, certo? Só pode! Acha que o pai não tem tanto direito como a mãe a tirar a licença? Acha que só quem "pare" é que deve ficar em casa? Acha que a mãe é que deve acartar com todas as responsabilidades só porque foi do pipi dela (ou da barriga) que a criança saiu? Está a dizer isso porque não tem mais nada para dizer ou é mesmo um/a troglodita? Inclino-me mais para a segunda hipótese. Medo destas mentezinhas pequenas.
Eu referia-me ao comentador das 18:08, que disse "Mas ser mãe também é ser altruista", referindo-se ao dar de mamar. Como se quem não desse fosse uma egoísta de primeira espécie. Mas este post não é sobre dar de mamar ou não, até porque não compro mais essa discussão. Cada um sabe de si e Deus sabe de todos. Não me venham é com teorias ridículas como esta.
90% das mães não tem empregadas nem pais em casa a ajudar, isso é uma realidade, outra realidade é k cada criança é uma criança, há crianças k permitem fazer muitas coisas e outras que nem por isso... A minha filha tem 3anos e quando estive de licença até a casa de banho eu ia com ela, a única coisa k não fazia com ela era tomar banho, de resto tinha k fazer tudo pk ela não me permitia nada. Ia ao cabeleireiro e fazer o k precisava quando tivessem alguém que ficasse com ela, e sp amamentei até aos 7meses, nunca tirei leite com a bomba pk a minha filha não pegava no biberao. E agora pergunto-lhe pipoca, se diz k se pode tirar leite com a bomba e dar no biberao, pk não optou por essa opção? Se calhar sou fundamentalista da mama, pk não? Tenho direito as minhas opiniões, mas não consigo compreender o facto de uma mãe não se esforçar para dar de mamar. Quando digo isto não me refiro especialmente a si pk não sei o seu caso, mas infelizmente conheço muitas mães que nunca colocarão em questão amamentar, já estavam grávidas e diziam k não iam andar aí a mostrar as mamas.
Ahhhh, santa paciência! Com a filha para a casa de banho? Porque a habituou a isso. Podia chorar aqueles 2 ou 3 minutos que não vinha mal ao mundo, nem ela morria. E sim, criei duas. JA
Eu por vezes discordo da pipoca, mas neste post concordo completamente consigo. Um filho muda muito uma vida, mas creio que uma mulher não se pode dedicar exclusivamente à criança e deixar tudo para trás, embora reconheça que muitas o façam por falta de auxílio.
Sim cuidar de uma criança, principalmente se não for sossegada, é trabalhoso, mas é sempre possível arranjar pequenos momentos para nós.
Quanto à amamentação creio que cada mulher é que sabe o que é melhor para si. E antes que me atirem a pedra do "o leite materno faz melhor", confesso que conheço muitas crianças que reagiram mal ao leite materno (eu incluída) e não conheço nenhuma que tenha rejeitado o leite em pó. Quanto á saúde, sinceramente acho que depende também de muitos outros factores de ordem genética, mas não noto diferença nas crianças que foram amamentadas ou não em questões de alergias e outras coisas do género.
Pessoalmente se vier a ter filhos, não sei se irei dar de mamar. Porém sei, que mesmo que escolha amamentar, muitas vezes darei à bomba para facilitar a vida a quem me puder ajudar ou até durante a noite.
Ah, esqueci-me. Definitivamente mesmo que usasse o meu próprio leite, daria à bomba para alimentar a criança em público. Pessoalmente, não tenho nada contra as mulheres que dão de mamar em público e até fico ofendida quando ocorrem casos em que expulsam as mulheres por amamentarem, mas para mim os meus seios são algo demasiado intímo e mesmo com um paninho a tapar não me sentiria à vontade.
Estás a ler "A Terra do Pecado" (é esse o primeiro dele, não é?)? Adorei esse livro, parece k estava a ler aqueles dramas típicos do Eça ou do Camilo, mas em estilo soft.
Ah, e para mim ler tb é à noite. Manias...
Esta coisa de ser fundamentalista é, à partida, algo que me assusta pela enorme intolerância a que se associa.
Eu tive o maior desgosto por não ter tido leite para amamentar, chorei, deprimi, custou a conformar-me com esse facto, mas não tenho o direito de apontar o dedo a quem não amamenta por escolha própria.
Não obstante, se formos ler TUDO aquilo que a Pipoca escreve (não só aquilo k dá jeito, claro), sabemos que a Pipoca ainda amamentou, o que foi essencial p um bebé tão pequenino, e que acabou por desistir por motivos de força maior. Está lá escrito, vá, informem-se, pessoas, não sejam mazinhas!
Claro que dá para dividir essa tarefa. Eu amamento o meu filho com 3 semanas e desde o início que faz algumas refeições pelo biberão, o que além de me permitir algum tempo reforça a relação entre ele é o pai. Ah e já agora, ele não perdeu o interesse na mama, por causa do biberão, muito pelo contrário.
CAMBADA! Vão lavar a louça!
Teresa, acho exactamente o mesmo. Já dei por mim várias vezes a achar que estava a ler Eça. Este livro tem o melhor de dois mundos: romance à Eça escrito pelo Saramago.
Been there, felt that! ;)
Pois foi um engano evidente, mas nao vejo muito para criticar alguém que iniciou recentemente um blog, apenas o quer divulgar e tem todo o direito
Gosto deste post. Eu tenho um filho de 4 anos e posso dizer q têm sido os melhores anos da minha vida. E andei sempre com a raíz pintada, a unha arranjada e sem pêlos as pernas :) a minha vida melhorou e muito, agora com ele crescido é uma companhia fantástica!!! Haja organização, disponibilidade e vontade que tudo se arranja.
Agora esta treta de crucificar quem nao amamenta já chateia. E, espantem- se, sou super a favor da amamentação, e desde que li que era como uma vacina para certas doenças nos primeiros anos que fiquei fã. E coincidência ou nao, o meu filho nunca teve nada, a nao ser uma ranhoca ou outra, até ir para o infantário, aos 3 anos. MAS quem nao quer amamentar nao quer e acabou, sejam quais forem as razoes. É uma opção. Nao acho que isso torne as crianças mais doentes ou infelizes. Entao e aquelas mulheres que têm pouquinho leite e secam logo, ou que têm que dar suplemento desde o inicio porque o bebé nao engorda, estão a criar filhos infelizes e enfezados???
Mas confesso que todos estes comentários e estas polémicas me divertem...
A sério? ! Para começar adoro a afirmação de que "não há NENHUM estudo que diga que crianças alimentadas a biberão são mais doentes..." esta gente sabe do que fala... pesquisaram como deve ser???? Se sim, encontraram certamente artigos CIENTIFICOS onde é possível constatar que crianças amamentadas são mais saudáveis.
Sinceramente Pipoca, não sei como tem paciência para aturar isto...
Eu só gostava de dizer que este post me parece bastante incendiário, como a maioria dos posts costumam ser, uma vez que no anterior apenas vi UM comentário a indicar que com a maternidade o tempo acaba.
Ou é isso mesmo, ou não publicas os comentários.
Sofia
Sejamos claros e honestos. Só tem esse tempo para si porque o seu marido está de licença. É só ver o caso da Leididi que está sozinha, a passar as passas do Algarve.
A Pipoca pode discordar dos outros porque vive uma realidade diferente.
Mas os outros não podem discordar , pela mesma razão?
Eu juro que gostava de conseguir fazer essas coisas como a Pipoca e agora já consigo (quase sempre), porque os filhos estão mais crescidos.
Agora, Pipoca, experimenta começar a trabalhar das 9h às 18.30h um mês e meio depois dos filhos terem nascido. Chegar a casa e ter TUDO para fazer, incluindo refeições, roupas, porque nunca tive empregada? Achas mesmo que tinha muito tempo para mim? Era uma questão de organização? Era, era.... tinha de me organizar bem para ter a casa arrumada, a roupa passada e ter tempo para estar com os meus filhos.
Claro que quando podia, incluindo aos fds deixava-os com alguem e ia ao cabeleireiro, arranjar as unhas. Sim, sempre fiz isso tudo, mas num grande correr corre. Não porque queria, não porque "so via os meus filhos e me esqueci de mim", mas porque tinha de ser eu a fazer TUDO!
Se não gostava que fosse diferente? Gostava, mas a vida não o permitia...
Minhas senhoras e (senhores, eventualmente), o biberão é mais fácil que amamentar, estão a brincar... E toda a parafernália inerente ao uso do biberão nos primeiros meses? A mama já está incorporada e é sempre possível conseguir um recanto sossegado ( mesmo em restaurantes consegui fazer isto) e amamentar a crianças sem se ser presa por "atentado ao pudor".
Quanto à liberdade depois de ser mãe, só depende ds nossa vontade.
Quando digo sozinha, é mesmo sozinha. E quando era necesssário acalmá~las ou pegar ao colo, sempre o fiz. Acredite, Mags, com serenidade e amor, tudo é possível.
Esta mania de que se querer fazer passar a ideia de que se tem a vida perfeita, quando a realidade é bem diferente...
É isso q as pessoas não compreendem, não estou a dizer a pipoca, mas mtas das pessoas q estão a comentar este post não compreendem q nem todas tem as mesmas facilidades e as mesmas oportunidades. Quando um vive a sua realidade como pode. É mt fácil comentar a vida dos outros. E como já foi dito tb depende da criança, há crianças q em bebés parece q estão possuidas, outras q parecem anjos caídos do céu, gostava eu q a minha tivesse sido assim, mas prontos sobrevivi. Lol acho q dar de mamar deve ser a 1a opção, se não resultar claro q temos de optar por outros meios, não há maldade nenhuma em amamentar em público, tapadas ou não só os tarados é q olham para uma mãe a amamentar de forma errada, ah e tapamos o peito e o bebê quando estamos a amamentar com uma fralda de pano.
Só mais uma coisa, eu como muitas pessoas não consigos seguir o blog com muita frequência e ler todos os posts da pipoca por isso não é admiração não sabermos alguma coisa ou estarmos mal informados.
E sem estragar as unhas?
Não, não tem todo o direito de ser um chato e comentar em todos os blogues, quando claramente não lê nada e só se quer auto-promover à custa dos outros!
engraçado que a pipoca quando um comentário não lhe é favorável não o publica, mas depois tem o desplante de falar em teorias ridículas!
Ficava-lhe muito bem se aceitasse a opinião dos outros, ou a pipoca é formada em psicologia infantil? Ou ainda pior, pensa que é dona da verdade? Não amamentou? O problema é seu. Tem aparelhos para tudo? O problema é seu. Tem o bébé a dormir noutro quarto? O problema é seu. Vai a correr pedir opinião quando o bébé tosse, espirra, não quis comer? O problema é seu. Agora por favor não se arvore em dona da verdade. Ou temos uma pipoca licenciada, mestrada e doutorada em crianças e não sabíamos? E mesmos esses não sabem tudo. Sempre quero ver se isto é publicado.
E para não me acusarem de anonimato, assino
Maria M.
Não depende só da nossa vontade não. Depende da vontade de outros (que podem não ter vontade nenhuma de aturar os nossos filhos) e depende do tamanho da carteira. Carteira grande, liberdade grande. Carteira pequena, liberdade pequena.
A pipoca como empresaria não tem direito a licença paga pela SS. Por isso o pai fez o que a maioria não faz: tirar licença. A liberdade da pipoca vem tb desta circunstancia.
oh minha senhora. Mais respeito por quem não partilha da sua opinião. Nem toda a gente pode ter o marido em casa. A maior parte das pessoas neste momento desejam é que o marido tenha trabalho. Nem todas as mulheres conseguem sustentar a familia sem sair de casa e manter o marido em casa. Algumas pessoas têm mesmo que Trabalhar. Quem é que tem a mente pequenina? Precisa de um espelho?
Assino por baixo. Agora está na moda querer parecer uma coisa, e depois quando se sabe a verdade a realidade é bem diferente.
Opções de vida. "As aparências iludem"
Porquê? Não há pessoas felizes, querem ver? Não há pessoas que lidam melhor com as coisas do que outras, querem ver? Não há pessoas mais complicadinhas do que outras, querem ver? Sempre que uma pessoa manifesta algum sinal de equilíbrio ou felicidade vem logo alguém
Dizer que é tudo fachada! A minha vida não é perfeita, mas sou feliz. Lamento que isso chateie.
Então e aqueles casos de irmãos em que um é amamentado e o outro nào, e o primeiro está sempre doente, ao contrário do segundo? Não vale a pena generalizar.
Não acho que esteja a passar as passas do Algarve. Tem a ver com feitios. E se eu sou impaciente ela é oito vezes mais e excessivamente focada nos aspectos negativos. É fácil deixarmo-nos dominar por uma onda de pessimismo.
concordo plenamente contigo Pipoca, e eu já vou na 3ºfilha.
Ainda este ano fui de férias 15 dias para França, com a ressalva que a mais nova tinha 5 meses.
Basta mesmo organizar a vida, é como mudar de casa ou comprar algo que vai revolucionar a nossa vida... Só que um filho é muito melhor... E os jantares cheios de gracinhas? O meu pirralho tem agora 14 meses e é só rir :)
Ninguém disse que não era feliz. Agora vir para aqui com posts infantis, ao jeito de "tomem lá, seus invejosos, eu sabia que comigo ia ser diferente, engulam o que disseram sobre a maternidade"...
Não sou mãe e penso exactamente como tu (antes de teres o Mateus), e uma das coisas que mais irrita é dizerem-me que depois vou ver...
Gosto mto do teu blogue (é a primeira vez que comento :)) e adoro a tua felicidade, pelo que mostras, mas também te digo que tenho uma GRANDE "inveja" por ñ ter o dinheiro que tens, lolol.
Beijinhos e parabéns por seres como és!!!!
Eu tenho um bebé de 2 meses e meio... se o meu marido estivesse de licença durante 5 meses e eu em casa sem nada para fazer também teria oportunidade para fazer muita coisa. Como o namorado trabalha, coitado, só tenho algum tempo para mim ao fim do dia, quando já só penso em dormir ou ao sábado. E aproveito claro...agora dizer que um bebé de 2 meses não dá trabalho é, para mim, estranho porque quando não estou a dar o biberão, nem a mudar a fralda, nem a lavar a roupa dele nem a passa-la a ferro, nem a dar-lhe banho, estou a brincar com ele, a estimulá-lo falando para ele ou fazendo massagens, enfim, estou a curtir o meu bebé. O meu filho dorme 1 hora o dia todo, meia de manhã e meia à tarde...para compensar dorme bem de noite, acordando para comer e volta a adormecer.
Mags, ironia nesta altura dos comentários? Sente-se a perder a razão?
Cada um luta com as armas que tem ou que pode ter. Se é assim em tudo na vida porque seria diferente na maternidade/paternidade?
Se é possível ter o pai em casa para dividir responsabilidades e tempo com o novo bebé, isso não é uma coisa boa? Quando não havia essa possibilidade, clamava-se tal direito para os pais, agora que existe, fica-se quase invejoso por haver quem consiga aceder a esse "luxo"!
Que raio tem que ver com alguma coisa querer mais é que o marido arranje trabalho? E antes que se levantem as vozes, o desemprego também chegou à minha casa. Se viesse um bebé, muito jeito dava que ambos trabalhassem. Mas se houvesse condições, era ótimo ter pai e mãe em casa para receber o bebé e dividir tarefas. cada um gere a sua vida de acordo com, uma vez mais, as armas de que dispõe. Achava melhor ter uma mãe a arcar com tudo se é possível não ser assim?
E de resto, é um direito.
Não conheço a pessoa por isso fico-me pelas generalizações: os bebés são diferentes- uns choram muitos outros ouvem-se pontualmente (acho que foi neste post que a PDM disse que até tinham um miúdo tranquilo); ser organizado não é tudo - é preciso ser calmo, ser descontraído qb -; e há quem faça tempestades em copos de água! Não sei quem seja Leididi e pode não ter nada que ver com isto, mas lá está, como toda a gente diz mas pouco parecem entender, cada caso é um caso. Para quê espetar aqui com fundamentalismos apenas com base na sua própria experiência?
Não vale a pena ter inveja, que eu não tenho assim muito dinheiro! :)
Maria M, tome qualquer coisinha para os nervos, senhora! Que enervação que vai para aí! Eu não quero saber das outras crianças nem daquilo que os pais lhes fazem, só quero mesmo saber da minha.
Mas o que é que o desemprego tem a ver com isto? Até parece que não há mães desempregadas que ficam em casa e vão os pais trabalhar. Eu sou trabalhadora por conta própria, não tenho direito a nada por parte da SS. E também não posso deixar de trabalhar. Claro que não tenho um trabalho do horário fixo, e faço muita coisa a partir de casa. Se o meu marido não tivesse tirado a licença e fosse só eu a tratar da criança durante 5 meses duvido que conseguisse grande tempo para trabalhar. E, lá está, trabalhando por conta própria, não me posso dar ao luxo de ficar parada tanto tempo. O pai tem tanto direito à licença como a mãe. Achar que não é um disparate.
Não, Mel, não me sinto a perder a razão.
Simplesmente acho que já não há assim tanto a dizer.
É que a Sandrab não respondeu bem à minha questão - se levava 2 crianças, uma com 2 anos e pouco e outra com poucos meses para a cabeleireiro. Não é com 5 e 3 anos. Com a minha ironia só quis saber se conseguia fazê-lo sem estragar as unhas se tivesse de lhes pegar ao colo a meio da pintura.
É a que a mim parece-me pouco provável, só isso. Parece-me demasiado malabarismo, demasiados pratos no ar, se é que me estou a fazer entender. Quando se quer fazer tudo ao mesmo tempo, alguma coisa fica mal feita. E isto não tem nada a ver com falta de organização, de serenidade, ou o raio - muito menos de amor! Tem muito mais a ver com perfeccionismo do que outra coisa.
Mas como não quis estar aqui com este relambório, que sinceramente já não interessa, perguntei simplesmente - com alguma ironia, é certo - se conseguia dar colo no cabeleireiro a fazer as unhas sem as estragar.
Foi só.
Acrescento só, para tornar evidente que não acho que nada seja impossível, fique sabendo que estou à espera do 3.º filho (e não foi acidente) - todos com 2 anos de diferença uns dos outros. Se achasse que a maternidade não me deixava viver não o faria, não acha?
Pipoca, está visto. Não te deixam em paz :)
Tenham lá um bocado de calma, que cada um é como cada qual. E ainda bem que não somos todos iguais! :)
Beijinhos,
Sofia
Credo xD
Cria então tu um blog também e ela que lá vá comentar :)
Que coisa!
Há pessoas que veem sempre o copo meio vazio e há outras, felizmente, que o veem meio cheio.
É inveja saudável...não sou das que te desejam mal.
:)
Concordo Pipoca, há que saber gerir o tempo e ser mãe não implica abdicar de nós, como mulheres, esposas, amigas.
Eu tive uma criança muito tranquila, ia comigo para todo o lado, mas lá está se for uma mais agitada é péssimo para os pais como para quem está próximo. No entanto há sempre alguém que pode ficar uma hora com o baby para te poderes mimar. Nunca deixes de o fazer.
Ora nem mais, eu também sou assim e dar de mamar sim eu dei, mas não recomendo a ninguém. E só o colostro que são as primeiras horas de subida do leite fazem falta ao recém nascido. É uma verdadeira tortura, para mim foi, mas na altura fui na conversa da parolada, mães e avós desatualizadas, apesar de uns amores. Enfim...
Muito se diz sem fundamento.
Pipoca,
Apenas uma dúvida, neste post de 17 de Setembro refere:
"No nosso caso, a única coisa que ainda não fizemos foi ir jantar sem levar o miúdo, ou ir ao cinema, porque isso implica ter de o deixar com alguém à noite e é nessa altura que ele dá mais trabalho." Ainda não foi ao cinema?
No dia 8 de Setembro, ou seja, uma semana atrás, escreveu um post sobre "Um filme engraçado" sobre a "Gaiola Dourada"...
Afinal, viu o filme ou ficou-se apenas por dar seguimento à crítica do MEC e escreveu um post baseado no intelectualmente correcto???
Isabel Cz
A Pipoca não amamenta porque tem problemas com as estrias do peito... tal como afirma num post.
Desculpe lá, mas é mais um beleza a quanto obrigas do que estar a criticar por sistema as "fundamentalistas da amamentação".
Como? Indique-me lá onde é que eu escrevi que não amamentei por causa das estrias? Em que post? Tem a certeza que leu bem ou estará apenas a alucinar?
Eu vou ser mãe pela primeira vez. Agora em Outubro, se tudo correr bem. Tenho uma imagem na minha cabeça de como tudo vai correr. Quero amamentar sim e não me parece que isso seja sintomático da perda de qualidade de vida de uma mãe, pelo contrário.
Pipoca: uma mãe feliz faz um filhote feliz, uma mãe tranquila com as suas escolhas é uma mãe feliz!
Parece me que encaras a maternidade de forma tranquila e isso é que te faz "ter tempo". Panicar ocupa imenso tempo. E quanto mais resilientes somos, mais facilmente lidamos com o que quer que seja que aí venha, que acredito que com uma bebé a caminho será bom.
Ou seja: tenho planeado na minha cabeça tudo como quero que aconteça. Mas sei que há sérias probabilidades de me sair muita coisa ao lado. Só espero encarar essas mudanças de planos com o mesmo bem estar felicidade e resiliência que demonstras.
Beijinho
Em relação à mama... não tem que ver com altruísmo/egoísmo.
Está relacionado com Vida.
Dar de mamar é o acto mais natural de quem dá à luz.
Quem escolhe não o fazer é porque está completamente afastado do ciclo natural da vida. E é uma pena.
Mas no entanto uma opção que deve ser respeitada como qualquer outra.
O mais importante é fazer aquilo que sentimos.
ML
Enviar um comentário
Teorias absolutamente espectaculares