Na véspera de ano novo, com a impaciência própria de quem só à última hora se lembrou que tem de comprar passas, champanhe e outras coisas para a meia-noite, toda a gente desesperava nas filas gigantescas do supermercado. Nós também lá fomos bater com os ossos, claro está, incumbidos que estávamos de comprar pão e nachos para o jantar de fim-de-ano. Ao nosso lado, na fila para a caixa prioritária, as coisas estavam a subir de tom. Isto porque as pessoas-não-prioritárias ficavam indignadíssimas sempre que aparecia uma grávida ou alguém com uma criança de colo e, legitimamente, lhes passava à frente. Que era uma vergonha, que abrissem mais caixas, que por este andar ficavam lá a tarde toda, que entrava 2013 e eles ainda ali, e patati-patatá. Ora bem, se calhar o conceito ainda não foi suficientemente esclarecido, mas quem se enfia numa caixa prioritária tem de saber que se aparecer uma grávida, uma pessoa com uma criança de colo, um idoso ou uma pessoa com deficiência, tem de a deixar passar à frente e acabou-se, sem conversinhas nem contestações. É chato estar numa fila? É. É chato que nos passem à frente? Também. Mas então não vão para as caixas prioritárias, porque geralmente é o que acontece. Pode correr bem e não aparecer nenhuma pessoa com prioridade, mas também pode correr mal e aparecerem oito. É a vida. O que não é vida é começarem para ali a reclamar como se tivessem alguma espécie de razão, e as pobres das grávidas ainda a terem de explicar que passar à frente é um direito que lhes assiste. Às tantas, um senhor mudo, também ele farto de ver gente passar-lhe à frente, sacou do seu cartão de portador de deficiência e foi esfregá-lo na cara da funcionária da caixa, numa tentativa de lhe explicar que, se era assim, também ele tinha direito a atendimento prioritário. Pessoalmente, não estou a ver qual é a limitação de uma pessoa surda para não poder esperar numa fila e ter de passar à frente dos outros, mas pronto, ele quis jogar essa cartada e jogou. Aparentemente, também está no seu direito, e tanto quanto sei a legislação não especifica se há deficiências com mais prioridade do que outras. Mas pronto, o que sei é que saí de lá antes de toda a gente se pegar à chapada, que era coisa que já tinha estado mais longe de acontecer.
Quando estava grávida e ia para a fila prioritária via sempre pessoas a revirarem os olhos por eu passar à frente, acho uma falta de respeito. Pior é agora que a minha filha tem 1 ano, estar na fila é um castigo.
ResponderEliminarEspero que 2013 seja um grande ano para ti.
ResponderEliminarhomem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt
Para ter acesso prioritário como deficiente é necessário que tenha deficiência motora igual ou superior a 60% dos membros inferiores ou superiores ou ainda deficiência profunda Para estar dentro da legalidade deve solicitar o respetivo dístico ao IMTT após exame na junta médica no centro de saúde a que pertence, outros géneros de deficiência não devem ser considerados para estes casos de prioridade Tenho esposa com Esclerose Múltipla há mais de 20 anos deficiência 80% e sei como nos complicam a vida, não fosse só por si já complicadíssima, por exemplo ao estacionarem indevidamente nos lugares de estacionamento reservados para deficientes, nem sabem o mal que causam, no meu caso só tenho duas opções : ou peço a alguém para ficar a amparar a minha esposa ou essa pessoa vai estacionar o meu veículo Vou a caminho dos 65 anos e vejo com uma certa tristeza que a sociedade mudou imenso mas infelizmente para pior.
EliminarTudo se resume a algo que já não se usa....CIVISMO!!!
EliminarEu não preciso de ver dístico de ninguém (refiro-me às filas) para deixar passar quem está com alguma dificuldade.
Conheço casos, acredito que todos nós, de pessoas que não se conseguiram reformar porque o estado os acha capazes. Como devem ser tratadas essas pessoas? Só terão prioridade quando o estado, que não é pessoa de bem, decidir?
Como deve ser tratado alguém que simplesmente não se sente bem e reivindica prioridade? Não será tudo uma questão de civismo e bom senso???
A meu ver, as caixas prioritárias fazem todo o sentido apesar de, em 3 gravidezes e outros tantos bébés nunca ter "usufruído" dessas regalias, por vontade própria e até faço gosto de dizer bem alto quando olham para mim com ar de pânico: eu espero a minha vez, obrigada! E assim lá fica tudo aliviado...portugueses! O que é que se há-de fazer! Quanto aos deficientes, penso que a prioridade diz respeito aos deficientes motores e não outros! Mas pronto! Portuga que é portuga tem de se safar, não é? Mas não deixa de ser vergonhoso que não se consiga respeitar quem se encontra mais fragilizado em certas alturas da vida, mas pronto...triste!
ResponderEliminarOlha que bela maneira de acabar o ano, a chatearem-se! Mas podia ser pior, a mim bateram-me no carro - uma rapariga decidiu fazer marcha contra mim a sair de um estacionamento - portanto também não tive grande sorte...
ResponderEliminarUm dia que engravides vais ver!! Eu ouvia com cada uma!! Tentava sempre explicar de modo educado, que se não queriam sujeitar-se a que lhes passassem à frente que fossem para outras caixas, mas há pessoas mesmo limitadinhas!! E eu nem fui de me valer da barriga para passar à frente. Mas se é um direito porque havemos de não usufruir? E depois, já com o bebé no colo a coisa repete-se... enfim!! Um fartote!
ResponderEliminarBoa ano!! :)
Se fosse só as filas.... andei muito de autocarro em pé, gravidíssima, sem me darem o lugar. Eu por vergonha não pedia.
EliminarUm dia, uma adolescente ia-se levantar para me dar o lugar e a mãe, puxou-a pelo braço para a forçar a sentar-se e eu ouvi: "nem sabemos se ela está grávida..."
Pois não. Podia eu andar com uma almofada escondida para arranjar lugar no autocarro em hora de ponta.
Sandra
Pois....tudo com os "nerves" à flor da pele :)
ResponderEliminarBom Ano
http://mefrancesca.blogspot.com
Bem, ao menos EU não fui ao supermercado no último dia do ano! :D
ResponderEliminarBeijoca e bom ano!
Bom... já sei que vão chover pedradas mas, para mim, só faz sentido uma caixa prioritária para pessoas MESMO fragilizadas como idosos, deficientes, pessoas com dificuldades temporárias como quem partiu um braço ou uma perna. Ora eu, desde pequena, que ia ao supermercado com a minha mãe e nunca me caiu um braço, uma perna ou um dente por ficar na fila à espera. Acho que os miúdos ficarem na fila como as outras pessoas é até uma forma de educação que não se passa à frente dos outros só porque sim.
ResponderEliminarQuanto às grávidas, com excepção das de alto risco, ou das "gravidíssimas" é que acho tolerável. Se há coisa que me irrita é uma grávida saudável estar há horas a passear-se numa loja, e só quando chega à hora de esperar pela sua vez é que decide que, afinal, está muito cansada para esperar. Gravidez não é doença, excepto se for de alto risco, aí as coisas mudam de figura. Por isso nunca vou para essas caixas, mas há situações em que não há escolha, como as filas das lojas que adoptam essa política em relação às grávidas, só é pena é não porem na prática a mesma política em relação a idosos e deficientes motores.
Estás a falar do que não sabes. Seria interessante aprofundares o teu saber sobre o estado de gravidez. Por outro lado, não vejo porque razão um "idoso" (seja lá o que isto queira dizer) não pode ficar à espera na fila; se for saudável, se não tiver nenhuma doença, porque não esperar?
EliminarAs ditas "caixas prioritárias" não fazem sentido algum, não são eficientes, nem eficazes.
Mas se a gravidez for de alto risco, a grávida tem de ficar em casa em repouso, não vai para o supermercado ás compras...
EliminarHá uma diferença enooooooorme entre estar grávida e estar a andar (acto bastante saudável e até recomendável para grávidas) e estar grávida e estar parada de pé.
EliminarO melhor é criarem uma caixa prioritária em permanente deslocamento para que a grávida não precise de estar parada em pé à espera dos enjeitados, mães lactantes ou puérperas, surdos, anósmicos e quejandos que a antecedem na fila.
EliminarGravidez de alto risco não se sai de casa.
EliminarA prioridade são para gravidas, crianças de colo, deficientes e idosos, estas situações por si só já exigem uma atenção especial.
A Lei da prioridade não diz que a prioridade é só para gravidas de alto risco, para isso e já agora também, seriam para deficientes de alto risco, idosos de alto risco etc.
Mas afinal o Sr. era surdo ou mudo?
ResponderEliminarNo inicio deste mês estava num dos supermercados pingo doce em Lisboa e fui para a fila da caixa prioritária pois as outras estavam demasiado lotadas e como só tinha um artigo para pagar decidi ir para uma dessas caixas.. onde só estava uma pessoa a minha frente, uma senhora que aparentava ter cerca de 70 anos e que tinha um carrinho cheio de compras. Antes do funcionário começar a fazer o registo dos artigos dessa senhora que estava a minha frente, chegou uma senhora com uma bengala a falar alto a dizer "ISTO AQUI È UMA CAIXA PRIORITÀRIA!!!", eu automaticamente, saí da fila e desloquei-me para a fila do lado...e nesse momento a senhora começou a reclamar com a senhora de 70 anos que anteriormente estava a minha frente.. porque esta não lhe dava prioridade, mas isto numa grande discussão em pleno supermercado.. ! As pessoas não têm mesmo noção do que quer dizer "caixa prioritária" a senhora de 70 anos também tinha obviamente todo o direito de estar nessa fila mas a senhora da bengala discordava totalmente disso e queria "arrancar" com todas as suas forças essa senhora da sua frente, porque "eu sou inválida" dizia ela num volume para todo o supermercado ouvir... enfim...
ResponderEliminarV.
Durante a minha gravidez passei por episódios destes tantas vezes... E pedi tantas vezes o livro de reclamaçòes! Num país com uma taxa de natalidade tão baixa, onde é cada vez mais difícil ter filhos, seria de esperar que as pessoas, de um modo geral, tivessem alguma simpatia e cuidado com as gravidas! E com um barrigão de nove meses, impossivel de passar despercebido, as pessoas que esperavam à minha frente em filas prioritárias olhavam para o chão a fingir que não viam... Muitas vezes com a agilidade que se imagina com uma barriga gigante passei à frente desses "distraídos" com um sorriso...
ResponderEliminarDiana, tem agilidade para passar à frente mas não tem para esperar? socorro....
EliminarQuando andarem com um garrafão de 5 litros na barriga, dores nos rins e nas costas e vontade de fazer xixi de 5 em 5 min. Podem falar ah nao nao podem falar porque a lei da prioridade as gravidas. Temos pena!!!!!?
Eliminaro que raio tem a ver a baixa taxa de natalidade com a prioridade nas caixas?? agora o pessoal tem que começar a agradecer sempre que vir uma grávida, não? há com cada argumento....
EliminarNão é certamente por alguma falta de simpatia que possa ter detectado em relação às mulheres grávidas que a taxa de natalidade do país está a diminuir. Nem creio que as pessoas devam ou deixem de fazer filhos porque acham que vão ser bem ou mal tratadas pelos seus concidadãos. Devem procriar se acharem que isso faz sentido para elas. Ó messa!
Eliminaró messa????LOL. Será homessa, que quis dizer?
EliminarEu cá fico é fula com as pessoas "abusam" desses direitos. Já me aconteceu uma pessou passar à frente da fila porque se lembrou de pegar numa criança de 4-5 anos ao colo.
ResponderEliminarHoje escrevo sobre isso, porque infelizmente aconteceu-me uma do género no dia 31! Antes da meia noite fica toda a gente louca!!!
ResponderEliminarBom ano!
Eu, quando estava grávida, tanto ia para as filas normais, como para as prioritárias, mais no final da gravidez. Ainda há hipermercados que têm caixas que só abrem se tocarmos a campainha. Nessas, que usei uma ou 2 vezes, o que cheguei a ouvir de pessoas que depois se iam por atrás de mim e a pessoa da caixa informava que não ia atender porque era exclusiva a grávidas, era que tinham engravidado no dia anterior... engraçadinhas!
ResponderEliminarEu quando estava grávida fazia compras online ou mandava o marido para evitar essas tristes situações!!!
ResponderEliminarPrimeiro que tudo um Bom Ano para ti...
ResponderEliminarEu sou mãe e tenho a minha opinião,claro que vou ao supermercado,claro que vou a segurança social,claro que vou as finanças,claro que vou aos correios,etc,etc.. quando tava grávida e agora dps de ter a minha filha.
Primeiro para mim gravidez não é doença,sim ia para a caixa prioritária e esperava pela minha vez. Porque se tinha pernas para andar num shopping ou a passear grávida ou com um bébe também podia tar na fila.
Só acho feio as pessoas serem mal educadas,e nem pedir licença,mas enfim,temos que SABER lidar com tudo,nesta vida..
As pessoas com deficiência claro que tem toda a prioridade.
Para algumas grávidas é mais dificil estar parada, numa fila,por exemplo, do que em movimento. Por vezes consegue caminhar num shopping mas tem dores se estiver parada. Era o meu caso.
EliminarAcredito que é mais dificil para umas grávidas do que para outras,e não sou eu que vou julgar isso,e acho muito bem quem faça até porque é um direito,só acho que as pessoas são mal educadas,quando fazem escandâlos a pensarem que têm todo o direito do mundo,quando o perdem todo nesses momentos de estupides.
EliminarA mim também me custa fazer viagens longas de avião porque os assentos são demasiado apertados para a minha compleição de mais de um metro e noventa de altura. Será que não deveria ter legitimamente o direito a um lugar mais confortável? É que muitas horas encafuado num lugar apertado pode causar sérios danos à minha saúde, para além do evidente desconforto.
EliminarQuando estive grávida só usava a prioridade quando ia fazer análises. No supermercado raramente usei essa "vantagem" porque me sentia bem, maw até tive a sorte de apanhar pessoas bem formadas e civilizadas, que me davam prioridade espontaneamente.
ResponderEliminarA verdade é que somos um país com muita gente mal educada e mal formada como se vê em muitos comentários aqui. Mesmo quando a lei defende e da prioridade a uns os selvagens acham q têm razão. E a caminhar para pobres a falta de civismo vai agravar -se.
ResponderEliminarHá pessoas com tão pouco chá, realmente, mesmo que seja numa caixa prioritária ou não, parte-se do bom senso, que caramba é uma grávida convém deixá-la passar nem que seja por uma pessoa. Agora nas caixas prioritária só têm mais é de estar caladitos, que faziam muito melhor figura.
ResponderEliminarse eu estiver numa fila de supermercado e um casal com a mulher gravida se aproximar eu jamais irei deixar passar a minha frente porque ha que haver bom senso .
Eliminara mulher perde a prioridade a partir do momento em que se encontra acompanhada por pessoa adulta e capaz de exercer as suas funcoes motoras. a minha liberdade acaba quando comeca a liberdade dos outros
Se me apanhasses a mim, garanto-te que deixavas passar.
EliminarRealmente gravidez não é doença mas se tenho de ir a supermercado fazer as compras e se tenho DIREITO a ir a uma caixa prioritaria porque não hei-de ir???
ResponderEliminarVou ás compras porque preciso,não porque me apetece ir passear para um jumbo ou pingo doce!
Quando estava grávida não procurava logo a caixa prioritária. Só mesmo no final da gravidez (e quando já não aguentava das canetas e a barriga pesava mais do que tudo) é que me meti algumas vezes numa fila dessas. Era engraçado ver as pessoas à minha frente (pessoas não prioritárias), olharem de esguelha e fingirem que não viram nada.....lol. Mas também nunca passei à frente, só quando a funcionária reparava. Onde eu me consolei de mostrar a barriguinha era na Nespresso. Com tanta fila que sempre havia era atendida em 5 minutos (ou menos)...hehehehehe
ResponderEliminarSe isso acontecesse apenas nos supermercados... Eu sou advogada e tenho atendimento preferencial (não prioritário, o que significa que tenho que deixar as pessoas com senhas prioritárias passar à minha frente) em certos atendimentos, tais como Finanças, Conservatórias e Segurança Social. Fiz uma única vez uso desde tratamento preferencial, pois tinha cerca de 150 pessoas à minha frente nas Finanças e um julgamento daí a 45 minutos. Acho que nunca fui tão maltratada na minha vida. As pessoas começaram a gritar comigo, perguntando que legitimidade tinha eu para passar à frente, e quando tentava mostrar a cédula profissional e explicar que era apenas uma coisa de um minuto, parecia que ainda se revoltavam mais. Saí de lá debaixo de um chorrilho de insultos. Eu entendo que seja frustrante para as pessoas estarem à espera, porque eu própria estou muitas vezes e não gosto quando alguém sem qualquer visível limitação passa à minha frente (já me aconteceu com uma senhora com o ventre bem liso mas que clamava estar grávida). Mas se as prioridades existem, são por alguma razão e têm que ser minimamente entendidas e respeitadas.
ResponderEliminarFrancamente não entendo porque é que um advogado tem que ter atendimento preferencial. Porque pode ter a qualquer momento um julgamento?? Escolhesse outro dia para ir às Finanças e não 45 minutos antes do julgamento.
EliminarEu sem ser advogada também posso ter um julgamento como requerida ou requerente de um processo ou outra coisa qualquer, igualmente urgente para tratar; ou posso simplesmente ter um horário a cumprir no meu trabalho sem ser advogada.
Que tretas....
Esta lei do atendimento preferencial para advogados na função pública é um enorme desrespeito para o comum cidadão pois trata-o como se fosse de terceira categoria perante os advogados. Todas as pessoas que trabalham têm pressa em serem atendidas e se têm julgamentos só têm é que se organizar melhor, ponto. As pessoas ficaram indignadas e com razão, eu também ficaria. Era bom para o bem comum que essa lei descabida e ridícula fosse extinta (para advogados e solicitadores).
EliminarOu eu percebi mal ou foi no desempenho das suas funçoes q isto aconteceu. Um taxista tambem se desloca na faixa bus.... esta em trabalho!!!
EliminarAs pessoas pagam a um advogado para fazer um trabalho por elas e se para isso eles tiverem, entre muitas outras coisas, de ir para uma fila por eles, não estão nessas filas a tratar das suas vidas, mas sim em trabalho. Têm atendimento preferencial sim, e muito bem. Mesmo porque isto não acontece em todas os serviços e para todas as situações, nem sempre o advogado tem direito ao atendimento prioritário. Querem ganhar tempo e que vos façam tudo? Contratem um solicitador ou um advogado, simples.
EliminarAté é bastante simples de explicar. Se eu advogada estou 5 horas nas Finanças para resolver um assunto de um cliente, cobro-lhe as 5 horas. Se usar do tratamento preferencial e sair de lá em 20 minutos, cobro os 20 minutos. Quando forem clientes agradecem. E quando forem profissioanis advogados e não puderem tratar só de 2 assuntos por dia, sob pena de não ganharem o suficiente para por o pão na mesa também. Cumprimentos.
EliminarÉ perfeitamente normal os advogados terem atendimento preferencial porque 1º) estão em trabalho - o resto da malta anda tudo a viver do rendimento de inserção e com tanto desemprego está visto que o pessoal vai socializar nas finanças 2º) foram contratados para serem chico-espertos e passar à frente de todos, quem tiver na bicha há horas que aguente ou que contrate um advogado 3º)se não são logo atendidos pelos serviços públicos arriscam-se a ficar sem o pão para por na mesa - até fiquei com uma lágrima no canto do olho.
EliminarCivismo, direito de igualdade e tal e coiso, isso não interessa nada.
Eu fui às Finanças no desempenho da minha profissão. Se apenas fui naquele dia, foi porque não tive possibilidade de o fazer antes, o assunto tinha mesmo que ser resolvido naquela altura. Como disse, foi a única vez que o fiz e acreditem que possivelmente vou muitas mais vezes que todos os senhores aqui juntos a essas repartições e espero, como todos, pela minha vez. O atendimento preferencial existe, está correcto que exista pelas razões que foram acima explicitadas e não vou estar a alongar-me em relação a isso. Mas com o tipo de comentários que estou a ver aqui, estão apenas a dar-me razão - não há civismo nem num blog, muito menos irá haver numa fila.
EliminarQuando não se tem argumentos é lógico que não convém "alongar" nas explicações.
EliminarFalta de civismo tem a "sra.advogada" que interpreta a legislação como lhe convém não respeitando as regras de bom senso. O direito ao atendimento preferencial é sujeito à ponderação casuística. Além disso se não houver balcões, filas ou senhas especiais para o atendimento preferencial, as pessoas têm todo o direito de se indignarem e não a deixar passar à frente.
Eu disse que não me iria alongar nas explicações não por falta de argumentos, apenas porque tudo aquilo que foi supra referido pelas outras pessoas está mais do que correcto e nada mais tenho a acrescentar. Eu dei apenas um exemplo daquilo que me aconteceu UMA vez, reforçando diversas vezes que NÃO uso o atendimento preferencial, excepto naquela vez que foi um caso de extrema necessidade. No dia em que o senhor/a anónimo/a tiver clientes a entrar-lhe pela porta no último dia de um prazo quando já tiver diversas diligências para aquele dia, vai perceber que o atendimento preferencial é necessário. Não me acho melhor que ninguém e espero pela minha vez como todos os outros nos restantes casos. Não uso caixas prioritárias no supermercado, não estaciono em lugares de deficientes, dou a minha cadeira a idosos, grávidas e deficientes motores nas mesmas repartições acima referidas. E não estou a ver onde eu tenha interpretado a legislação como me convém. Mesmo que não haja balcões, filas ou senhas especiais, há sempre assinalado que advogados e solicitadores têm direito a atendimento preferencial quando no exercício da profissão e mediante a apresentação de cédula profissional. Não vejo o que possa ser mais explícito do que isso.
EliminarO tratamento preferencial, desculpem-me os senhores advogados, é, parafraseando Jorge Jesus, "uma treta". A preocupação que manifestam com a celeridade no atendimento em organismos públicos é proporcional ao interesse que demonstram em protelar 'ad eternum' (e 'ad nauseam', por vezes) alguns processos dados como perdidos...
EliminarÉ um direito que eu contesto com a mesma energia calorosa que defendo o das grávidas em terem tratamento prioritário nos supermercados.
Se há coisa que me irrita e não faz sentido nenhum é a senhora grávida ou portadora de criança o colo achar-se de direito de passar à frente quando leva o marido, o filho mainovo, o filho mais velho, a mãe do marido, o pai do marido e a sobrinha.
ResponderEliminarIsso sim, mete-me um NOIJO que vossemecês nem sequer imagimam.
Quanto ao resto, só se põe nessas caixas quem quer. É-lhes de direito, portanto...
gravidez não é doença não..mas conheço um caso de uma grávida que não pode estar muito tempo parada em pé..porque corre o risco de desmaiar..contudo não tinha qualquer problema em andar pelo supermercado..há casos e casos..de facto..
ResponderEliminarEstá-se mesmo a ver que o senhor anónimo nunca esteve grávido e não sabe o desconforto que é estar em pé, ainda mais num supermercado mal ventilado, onde se tem mais náuseas, tonturas e outras coisas que tal.
ResponderEliminarEspero que nunca venha a sentir este desconforto, nem chegue a desmaiar num supermercado!
A falta de civismo aflige-me muito!
vidademulheraos40.blogspot.com.
Estou grávida de 8 meses do meu segundo filho, posso partilhar que uma gravidez não é igual a outra, na primeira ainda com 11/12 semanas era impossível ficar de pé parada no mesmo sitio as cãibras eram de tal forma fortes que cheguei a ter de me sentar no chão, agora só senti cãibras a partir das 32 semanas, a andar elas não se sentem o pior é mesmo quando estou parada..., de facto noto que é que as pessoas já foram mais civilizadas com as grávidas, realmente gravidez não é doença, mas durante 9 meses estamos bem mais limitadas.
ResponderEliminarParabéns!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarBem, o senhor portador de deficiência auditiva não deveria ter feito aquilo. Só lhe permitiu que fizesse uma má figura pois não se encontrava limitado, nessa situação. Noutras situações, como atendimento etc, concordo. Basta bom senso. Agora, se fosse um invisual, até concordo, para além de grávidas, crianças ao colo, deficientes motores.
ResponderEliminarAinda faltam quatro dias...
ResponderEliminarDesculpe Pipoca mas o que acho realmente revoltante nao sao as gravidas nas caixas prioritarias mas sim os idosos nos transportes publicos. Recentemente tive de usar o autocarro e lotadissimo como estava fui de pe.Pois qual nao e o meu espanto quando me deparo com jovens que vinham da escola muito confortavelmente sentados enquantos idosos fragilizados estavam de pe. Eu sou jovem, posso perfeitamente ceder o meu lugar, por isso nao entendo o egoismo ou a indiferenca que vai nos coracoes destes jovens. ( desculpe a falta de acentos)
ResponderEliminarAngela
E a Angela, jovem também, não deu uma palavrinha aos moçoilos??
Eliminar"Toca a levantar!!!!!"
Oh Pipoca, sabes lá tu a quantidade de vezes que fui insultada na fila do supermercado quando estava grávida. Cheguei a ter uma senhora de idade ( ou uma velha sem deficiências fisicas, mas que desconfio que tivesse uma mental... e grave) a dizer-me aos gritos que teve 6 filhos e nunca precisou de passar à frente de ninguém.
ResponderEliminarÉ realmente frustrante que as pessoas não compreendam o conceito de caixa prioritária. Por outro lado, também já tive uma grávida a querer passar à minha frente, na Segurança Social, porque o atendimento prioritário não estava a ser rápido o suficiente. Portanto, a senhora estava ali há meia hora, eu estava ali há três horas e ela achava que tinha o direito de passar à minha frente, que tinha uma senha normal, porque ainda tinha 5 pessoas à sua frente na senha prioritária...
ResponderEliminarFalta civismo e paciência às pessoas, esperemos que 2013 traga boas doses de ambos!
estenaoeumbloguedemoda.wordpress.com
Ha comentarios aqui que acho do mais indiscritivel possivel!!! Alguns nota-se bem que nao sabem do que falam... Estou gravida pela segunda vez, desta vez ainda nao usei esse direito e da primeira vez, poucas foram as vezes em que o fiz, exactamente porque "gravidez nao e doenca". O que me chegou a acontecer, curiosamente, ate mais que uma vez (para alem das pessoas a frente a fingir que nao viam um barrigao de 7/8/9 meses) foram pessoas na caixa prioritaria a perdir-me licença para passar a frente porque eram so "3/4 coisinhas"!!! Essa matava-me...
ResponderEliminarAgora, a gravidez tem por vezes uma data de sintomas mais ou menos incapacitantes nada comparaveis com o pre-gravidez!!! E trata-se de uma questao elementar de delicadeza, civismo, boa educaçao,... (Uma gravida nao vai passear para o supermercado ou shopping porque gosta, pelo menos eu nunca o fui. Ficar gravida nao me tornou futil ou o emprego - as coisas e q n aparecem feitas/compradas neste caso, como tambem nao apareciam antes!) De resto, falar-se em caixas prioritarias e para mim uma redundancia, ja que uma gravida/deficiente/idoso/acompanhante de criança de colo (nao "ao colo") tem sempre prioridade (ou devia ter!!!).
Sejamos todos mais delicados.
Eu só quero dizer isto: Lembrem-se das compras mais cedo! É no dia 30 às 11 e tal da noite e no dia 31 até o supermercado fechar. Quem trabalha nesses sitios vê com cada cena! E tudo coisas que podiam ser evitadas se não quisessem ficar com o cú na cama até ao último segundo.
ResponderEliminarNão percebo a discussão. É uma
ResponderEliminarCaixa prioritária! Ponto final! Reclamem com os proprietários por as terem criado. Caso contrario, nao acusem quem as usa e dentro do seu direito. Estou gravida e usufruo da caixa prioritário qd tenho mesmo de o fazer. N falem do q nao sabem. "Tem pernas para passear mas n tem pra pagar"- e que tal pensarem q se calhar pode começar a ficar mal disposta ou com vontade de comer??? Ah, esperem, nesse caso a gravida devia de ir pousar as compras, apanhar ar ou ir comer e depois voltar e começar as compras outra x. É isso? E nao, nao sao so as gravidezes de risco que carecem de cuidados.
Seja como for, n concordo que um casal com um bebe utilize essas caixas e queira passar a frente. Se estão dois, um pode pagar e o outro tomar conta do bebe. Os idosos devem ter direitos, sim. Pois muitos não têm ninguém e precisam das suas compras. Como é obvio. Que deus vos dê muita saudinha para não terem de usufruir dessas caixas. Caso contrario, é simples. Nao se coloquem nessas filas.
Na minha segunda gravidez, estava eu numa fila prioritária, com a minha filha de 1,5 ano pela mão, atrás de uma pessoa (aparentemente sem prioridade, podia, é claro, estar grávida e ainda não se notar).
ResponderEliminarChegam duas senhoras, aparentemente amigas da que estava à minha frente, e quando uma dela se ia colocar atrás de mim, a outra diz "vamos para a frente que estamos com a não-sei-quantas". Seriously????? Foi a única vez que puxei dos galões e, apontando para o sinal de fila prioritária, lhe disse que, mesmo estando com a amiga, não ia passar à minha frente. Vá lá que se apercebeu do ridículo da situação e teve o bom senso de pedir desculpa.
Cheguei a estar de barrigão, grávida de gémeos na fila dos prioritários e ter de pedir por favor quase que a implorar de me deixarem passar, isto, porque a menina da caixa que nestas alturas se devia impor, ficou caladinha que nem um rato... porque nestas caixas quem devia impor respeito sao mesmo as meninas ou meninos da caixa, porque há pessoas realmente muito estupidas... e dps dos meus miudos nascerem idem... 2 de uma vez... ok, nao os levava ao colo mas levava os dois no carrinho, caramba... eram 2 e nao ha colo que aguente... entao nao é que me diziam que nao estavam ao colo e por isso era para me meter noutras caixas... claro que os mandava pastar... há pessoas estupidas, pronto. nada a fazer!
ResponderEliminarBeijos e Bom ano 2013
Rita
http://eraumavezomeusonho.blogspot.pt
Xiiiii, nem me faças falar. Pior que as caixas são os lugares de estacionamento. Aí como não há controlo é o abuso total. Agora que estou grávida é que me apercebo da falta de civismo que há em relação aos exclusivos e prioritários. Ou seja: NENHUM!
ResponderEliminarAinda este domingo, estacionamento do hipermercado à pinha e um casalinho de meia idade, alapado no lugar dos deficientes a carregar a mala do carro com toda a calma. Quando passei por eles e disse que aqueles lugares eram para deficientes ainda fui insultada, que deficiente era eu. Como se não bastasse ao lado, estacionou outro carro e sai de lá outro casalito, pelo seu pé, quais deficiencia quais quê, e lá vão eles às compras para a passagem de ano!
Infelizmente, enquanto não houver quem controle estes lugares, não há respeito!
pipokinha qual o seu look de fim de ano? os pequenos póneis queria ver :) :)
ResponderEliminarEu desloco-me numa cadeira de rodas e tenho verdadeiro pavor em passar à frente nas filas, sou trocidade pelas pessoas. Pelo que opto por aguardar na maioria das vezes mas quando, por necessidade, passo à frente, sou confrontada com cada cena, que não imaginam. Já me chegaram a dizer uma senhora para cima de 50 anos que eu não podia passar porque ela estava gravida, barriga zero. Eu tenho um filho de 3 anos que dificilmente consigo controlar numa fila como qualquer pessoas eu sei mas a verdade é que tenho mais dificuldade em "andar" atras dele.
ResponderEliminarMas muito pior do que as caixas prioritárias são os lugares reservados, tudos os querem, será difícil compreender que os lugares são mais largos porque eu para colocar a cadeira de rodas tenho que abrir a porta totalmente. E que nos lugares normais isso não é possível.
Por favor seja porque motivo for não estacionem nos lugares reservados a pessoas com mobilidade reduzida é que nos causa mesmo um transtorno enorme.
E não estacionem nos lugares reservados porque estupidez não e deficiência logo não têm direito a estacionar lá!
EliminarPois é por causa dessa falta de civismo que este fim de semana , no hipermercado Continente em Loulé, alguém chamou a polícia porque os lugares de deficientes estavam todos ocupados (o que não é normal). Entretanto surgem 2 senhoras e uma criança que estacionaram num desses lugares e ao serem chamadas à atenção pelo agente começaram logo a levantar a voz a mandar vir com o polícia e nenhuma delas era deficiente! Que lata!
ResponderEliminarDeficientes provavelmente até são, porque quando se tem apenas meio neurónio não se é lá mt normal... O problema é que os lugares são para deficientes físicos...
EliminarWell...eu simplesmente ameiiiiiiiiiiiii os comentários que li aqui, pq partilho da mesma opinião de mtos. Vamos por partes como diria Jack O "Estrip":
ResponderEliminar1- O que raio tem a ver a baixa taxa de natalidade com a prioridade nas caixas?? Ora essa tenho que concordar, quer dizer agora que por Portugal não ter rebentos pipocando aos milhares, temos que dar graças aos céus qdo vemos uma gestante e lhe agradecer de joelhos e carrega-la no colo? ora é cada uma....
2- Desculpem lá, mas em sendo ou não caixa prioritária, o povo adoraaaaa passar na frente e ainda se faz de parvo e que nem se apercebeu. Outro dia uma me passou uma a frente e quase me atropelou, eu disse: Então? eu já estava aqui.
E ela: Só tenho uma coisinha p/ passar.
E eu: Ao menos peça licença.
E ela: (Riu-se) Licença? Licença é na prefeitura.
3- Pq que é que uma mae acompanhada do pai, do avô, do tio, da tia, da vizinha, do cão e do gato e com uma criança no colo tem que passar na frente?
Olha é melhor eu parar por aqui senão quem vai ser apedrejada serei eu...bjssssssssssss
feliz 2013
É triste tentarmos ser engraçados e não ter piada nenhuma...
EliminarAcho piada que a Pipoca esteja constantemente a falar de grávidas, de filhos e tudo mais, quando nem sequer é Mãe. Acho piada quando tentam opinar acerca de asuntos que não lhe assistem. Um dia quando for mãe, acho que aí sim, já poderá opinar acerca de temas derivados de relação filhos/pais, gravidezes e afins.
ResponderEliminarSe calhar não leu bem o que escrevi, mas eu defendi as grávidas. E , tanto quanto sei, não é preciso estar grávida nem ter oito filhos para se perceber o funcionamento de uma caixa prioritária. Segundo essa teoria brilhante, se não é médica não pode falar de dores de cabeça. E se não é treinador de futebol não pode dar palpites sobre o Benfica. E se não é electricista nem tente mudar uma lâmpada. É política? Não? Então não ouse queixar-se das medidas de austeridade. And so on, and so on. Deixemos de ser redutores, sim?
EliminarOlha, olha, olha... quer-se dizer que agora quem não procriou, quem não botou ao mundo um ser, quem não mudou fraldas, não tem direito a opinar sobre afins.
EliminarQuer-se dizer, um indivíduo que não seja do Benfica, sócio com as quotas em dia, já não pode encher de chorrilhos os ouvidos do Jorge Jesus quando ele inventa nos jogos decisivos.
Portanto, segundo a concepção vigente, os senhores machos procriantes não podem falar sobre gravidezes, porque nunca experienciaram o estado?
Mas poderão, talvez, falar enquanto filhos, porque já estiveram lá dentro e carregam na sua memória mais remota os tempos em que por lá balançaram.
Afinal, podem, ou o assunto é feudo de caça associativa reservada a quem se tornou prenhe? Estou confuso, confesso...
Lembro-me de um humorista que dizia: as opiniões são como as anginas, cada um tem a sua, e se quiser dá-la, dá-a!
É cada comentário mais... sei lá...
EliminarNo comboio que utilizo diariamente existe um cego "chico esperto" que, apesar dos muitos lugares disponíveis, exige sempre sentar-se do lado da janela! E tem a lata de pedir para as pessoas se levantarem e passarem para o outro banco... enfim!
ResponderEliminarNunca lhe passou pela cabeça que o cego não seja " chico esparto" mas precise de viajar perto da janela para poder ouvir algum som que lhe possa indicar onde esta, porque não vê. É preciso ser muito básico e redutor para interpretar assim as coisas. Mais cego é aquele que não quer ver. Abra a pestana e deixe de ser tão burro.
EliminarO som, com o nome das paragens, ouve-se de igual forma em todos os bancos do comboio ;)
EliminarA questão é simples:1º bem ou mal há caixas prioritárias para pessoas em circunstâncias especiais;2º quem não está nessas condições não devia usar essas caixas, a não ser que estejam vazias;3ºhá gente mal educada por todo o lado, que se acham donos da razão e são totalmente incapazes de perceber a realidade;4º devia haver uma caixa para "mal educados".Queria ver se formava fila!!!!
ResponderEliminarA mim faz-me é espécie haver quem não entenda que as prioridades que existem numa caixa prioritária têm de ser respeitadas, ponto final.
ResponderEliminarE que, quando um supermercado não assume essa política, todas as caixas são prioritárias para os indivíduos em questão.
É claro que a maior parte de nós já ficou alguma vez azedo com uma "suposta prioridade". Mas acho que tem de se dar o benefício da dúvida. Acho que ninguém gostaria de ser insultado se alguma vez se vir na necessidade de recorrer de uma prioridade que lhe assiste.
Falta de civismo, é o que é, Pipoca!
ResponderEliminarQuando eu estive grávida, de Verão, ainda pior, poucas vezes usufrui do direito à prioridade numa caixa de supermercado, quando o fiz foi sempre por iniciativa das meninas da caixa, que me chamavam, e, por várias vezes, me olharam de lado!
De cada vez que vou às compras vejo clientes nada prioritários nestas caixas, e, muitas vezes, fingem que não veêm quem é prioritário!
Feliz ano novo Pipoca e Arrumadinho!
Célia Reis, Évora
Tudo o que disse estava correto, mas ultimamente em alguns dos seus posts a pipoca quer ensinar "como ser um bom cidadao".
ResponderEliminarAcho muito bem que quem tem um blog com muita visibilidade traga estas questões porque isto quase nunca é falado. Pelos comentários que vi aqui há muitas pessoas a precisarem de aprender "como ser um bom cidadão"...
EliminarQuando me casei passei MUITAS horas no Registo Civil por causa disso. Mas lá era diferente... Não havia fila prioritária, mas havia prioridade para todas essas situações e ainda Magistrados (penso que era isso). Então era MUITO raro algum dos não prioritários ser atendido. Entrava sempre um idoso, uma grávida, uma pessoa de criança ao colo. Achei muito injusto na altura. Se tivessem uma fila para os clientes prioritários, nada contra. Assim parece-me mal. Porque não é por não ter razões para passar à frente, que passo a ter uma tarde para estar ali a olhar para o ar, a 2 números de chegar à minha senha... :/
ResponderEliminarQuerida Pipoca, atenção à distinção entre surdo e mudo. Um surdo é um surdo, e um mudo é um mudo. Essa coisa do surdo-mudo, é algo que (quase) não existe
ResponderEliminarQuerida pipoca. É exactamente o contrário . As pessoas só surdas são extremamente raras e normalmente não nascem surdas . As pessoas normalmente são surdas-mudas. Essa coisa do só mudo quase não existe.
EliminarQuerida Pipoca, as pessoas que são surdas, por arrasto não sabem falar. Não porque o seu aparelho fonador as incapacite, mas porque, não ouvindo, não são normalmente capazes de reproduzir e articular sons, porque nunca os ouviram e não possuem nenhuma referência auditiva. Os mudos são-no pela sua incapacidade de falar, geralmente associada a outros factores, que não a surdez.
EliminarCerta vez meu pai (idoso, porém com cabelos ainda escuros) estava na fila do caixa prioritário, no banco, e uma senhora chegou, encarou-o de cima a baixo e perguntou em tom bastante agressivo: O senhor por acaso é idoso? Ele, com toda a calma do mundo, respondeu: Não senhora. Sou gestante. Resultado: a fila toda às gargalhadas e a senhora vermelha de raiva indo embora. Tem gente tão chatinha nesse mundo...
ResponderEliminarGrávida tem direito. Grávida acompanhada de adulto não tem direito. Espera sentada pelo acompanhante.
ResponderEliminarCristina, isso não existe. Espera sentada, onde? Bancos, cadeiras e sofás é o que mais há nas caixas de supermercado...
EliminarAna, muitos parabéns. Estou grávida pela 2ª vez, tenho 23 anos e cada vez que tento passar à frente é um drama: olhares, insultos, etc. Porque sou nova, porque a barriga não está gigante, etc. Não posso ficar muito tempo em pé, as minhas gravidezes são difíceis e custa-me ter que passar por isto apenas para usufruir de um direito.
A Ana ainda não foi mãe, mas acredite que falou pelas mães todas!!! Obrigada!
E para contribuir com comentários anormais que as pessoas fazem. Uma senhora com um bebe no autocarro a pedir para se sentar e outra a dizer : " Quem tem filhos devia era andar de carro não é a tirar lugares aos outros". Adoro pessoas mal educadas.
ResponderEliminarEu trabalhei 5 anos como caixa de supermercado. Quando entrava ao serviço e via na escala que ia para a caixa prioritária, eu preparava-me psicologicamente para ir para a guerra! Juro! Eram 8 horas de stress constante! Saía de lá completamente esgotada psicológicamente, transpirada por causa dos nervos... Cada história que vocês não imaginam! Mas como tenho pêlo na venta e detesto injustiças, metia os chicos espertos na ordem! Se somos submissas as pessoas aproveitam-se! Vi muitas colegas serem arrasadas! Eventualmente acabaram com as caixas prioritárias e criaram as EXCLUSIVAS, respirei de alívio mas foi sol de pouca dura... Como se diz frequentemente por aí, a pior crise de Portugal não é a económica mas sim a crise de valores e educação!
ResponderEliminarVera
No ano passado fiz uma cirurgia a ambos os pés e tinha de me deslocar de muletas, a arrastar-me nos transportes, cheia de dores, até à Margem Sul (onde estudo). Era sempre um tormento nos transportes aparecer com ambos os pés com meias elásticas, de muletas, pedir um lugar e ser ignorada ou receber respostas como "a menina tem muletas, apoie-se nelas"
ResponderEliminarNão acredito!!!!!!
Eliminare aquelas pessoas que.estacionam smarts nos.lugares familiares? como ja foi dito, o maior.problema em portugal e.mesmo o da falta de civismo.
ResponderEliminarPipoca e pequenos póneis, tudo a mandar e-mail aos hipermercados a pedir para tornar as caixas prioritárias em exclusivas e a ter um segurança junto aos lugares de estacionamento para que sejam usados apenas por quem a eles tem direito.
ResponderEliminarJá agora, nestas coisas das prioridades, a idade não é critério, apenas a mobilidade reduzida. Reparem bem nos bonecos: cadeiras de rodas, grávidas e crianças de colo.
Há sítios onde aparece o simbolo da pessoa curvada com bengala. Deduz-se ser um idoso ou pessoa com pouca mobilidade pela forma como o desenho se apresenta.
EliminarPOis é, depois de fazer o comentário cruzei-me com um desses simbolos com a bengala. Mas não é em todos os sitios!
EliminarDe qualquer forma parece-me que a questão deveria ser mesmo a mobilidade reduzida e não a idade, que há pessoas de 80 anos a correr a maratona e há pessoas bem mais novas a quem custa muito fazer 10 metros. A idade é muito relativa!
Ainda em questões de prioridade e caixas prioritárias em supermercado....alguém me sabe dizer/explicar...até que idade são consideradas crianças de colo??? Na legislação que li não encontrei explicação...e já vi uma senhora passar á frente numa caixa prioritária porque tinha uma criança de colo, convém referir que a dita criança devia ter uns 2 a 3 anos e brincava dentro do carrinho de compras
ResponderEliminarTantos comentários que li e nenhum esclarece devidamente que a legislação apenas se aplica a serviços públicos. Nos estabelecimentos privados, tais como supermercados é essa entidade que regula essa prioridade (é não a lei). Não há nada que obrigue a dar prioridade, é uma questão de bom senso.
ResponderEliminarBom senso que devia haver de ambas as partes, tanto de quem está na fila como quem quer passar à frente. Muitas pessoas desconhecendo completamente a legislação querem fazer da prioridade (nas empresas privadas) uma obrigação. E muitos acham que "gravidez não é doença" e não pensam que a Sra pode realmente precisar de usufruir de prioridade.
Lá está falta bom senso de ambas as partes!
O ideal era a legislação ser revista e ser aplicada em todos os locais de atendimento ao publico.
ResponderEliminarDiariamente fruto da minha actividade profissional, que me obriga a recorrer a diversos organismos públicos, deparo-me com situações de "bradar aos céus".
Como seria bom que todos os que chamam a si "este direito" tivessem a mesma atitude nos seus deveres.
Acho inacreditavel que se esteja a discutir de forma leviana as prioridades...Cada caso é um caso!!! Ainda ontem estive num supermercado e depois de ter a pista completamente cheia e ainda faltavam imensas coisas para colocar, tive de dar a prioridade a uma criatura mal educada que sequer parou para refletir e deixar-me acabar a frase..Reivindicou o seu direito...apenas lhe estava a falar que havia duas caixas mesmo ao lado completamente vazias á espera de clientes...Todavia ela como era mal formada disse que eu n tinha que lhe dar a vez..isso era um direito dela e depois continuou a falar mal de mim ao rapazinho da caixa que nem sequer disse nada.Só comentou depois cmg e com quem lá estava, esqueça que n vale a pena!!Este tipo de situações são verdadeiramente deploraveis e dão azo a falta de respeito por parte de quem pode usufruir de um direito...Eu a maioria das vezes cedo a vez a imensas pessoas pois como muitas vezes vejo que têm poucas coisas, n me importo de dar a vez....Todavia acho que a lei n salvaguarda quem porventura deixou uma pessoa doente em casa com Alzheimer e tem de se despachar nas compras de supermercado pois a pessoa em casa pode fazer disparates, como sair de casa ou cair, visto viver numa vivenda cheia de escadas...Ela fresca e viçosa sem estar minimamente cansada e com a lingua afiada começou a falar mal e a insultar-me indiretamente...Isto é civismo? a LEI NESTES CASOS É JUSTA? ENFIM, é esta a sociedade de gente mal formada que estamos a deixar andar...
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