Na semana passada fomos ver a peça "Os homens são de Marte e é para lá que eu vou", escrita e interpretada pela Mónica Martelli, e que está em cena no Tivoli até dia 21. Numa palavra? Maravilhosa. De repente, voltei aos meus tempos de solteira, porque é disso que esta peça fala: da vida de uma mulher que chega aos 39 anos sem namorado e com muita vontade de encontrar um. Mas não pode ser um qualquer: tem de ser um homem decente, um homem para a vida, um homem NORMAL, só para variar. A peça é de chorar a rir do princípio ao fim, e acho mesmo que deveria ser vista por toda e qualquer mulher solteira que se sinta assim, a achar que o mundo só tem trastes disponíveis. Ou por qualquer mulher ocupada que queira relembrar (mas só mesmo em teoria) os tempos de solteira. Sinceramente, esta peça devia ser vetada aos homens: eles não precisam de saber o quão loucas, descompensadas, paranóicas e inseguras nós conseguimos ser! Quando saí da peça, dei por mim a pensar que TODAS as mulheres, em algum período da sua vida, já passaram por isto, e que a Mónica conseguiu apanhar muito bem o comportamento típico das mulheres que estão no mercado. Eu já andei por lá, meus amigos, e sei que é duro. E também dei por mim a pensar que a Mónica é daquelas mulheres que têm tudo para se transformar na nossa melhor amiga, tal o sentimento de identificação. Por isso, quando surgiu a hipótese de ir ver a peça novamente, de conhecer a Mónica e de ir jantar com ela, disse que sim na hora. Ontem lá estivemos, eu, o senhor meu esposo e uns amigos, na conversa até às duas e tal da manhã com esta carioca fantástica, gira nas horas e uma simpatia. Foi muito, muito bom, e agradeço imenso à produção da peça e ao nosso amigo P., que permitiram este encontro.
E porque eu acho mesmo que TODAS as mulheres deviam ver esta peça (aliás, devia fazer parte do Plano Nacional de Educação Feminina!!!!), tenho para oferecer quatro bilhetes duplos. Eu sei, eu sei, não dá para toda a gente, mas pronto, faço o que posso. Só têm de me enviar um mail para estilodisseela@gmail.com e escrever no assunto "EU QUERO IR PARA MARTE". As quatro primeiras pessoas... ganham, por isso mexam-se. Relembro que a peça é no Tivoli (Lisboa) e que os bilhetes serão para a próxima semana (dia a definir). Boa sorteeeeeee! (obrigada a todos, o passatempo já acabou).
E um grande, grande beijo para a Mónica. Vemo-nos no Rio! =)
16 comentários:
De onde é o teu casaco?
Pipoca, adoro o teu look! Donde e o blaser?
espero ter conseguido o bilhete! beijinho.
Parece-me bem :)
Só para não destoar, o teu casquito é de onde?Ando doida atrás de um assim!
Beijinhos
Marta
Fui ver com a minha irmã e com a minha prima no fim-de-semana que passei em Lisboa. Foi a primeira vez que fui ao teatro e tendo como estreia o Tivoli... e ainda por cima uma peça tão boa quanto esta!
´.... dei...' nunca me tinha rido tanto na minha vida! :3
Oh só li isto agora, não faz mal, quero ir muito ver. Vi a entrevista com a Monica e o Manuel Luis Goucha. Adorei.
pipoca adoro a tua t shirt
pipoca, és do bem!
muito gira na foto! gosto disso!
you rock!
***
uuuhhh! Parece-me muuito bem! ^^
(e esse blazer é um espanto! :D Adorei!)
Olá:
Podes dizer-me de onde é o teu casaco?
eh pah, a senhora deve ser gigante lol
Fui ver e realmente é fantástico. Quem não se sente em alguma parte ali naquela personagem?
Muito divertida e educativa. A frase que retenho é " porque não tinha que ser" e aos 20, 30, 40 esperamos o dia em que é para ser.
É pequenina a senhora!!
A pipoca por acaso não sabe se a peça vem para o Porto?
O mais triste é quando nós, mulheres, nos rotulamos como "loucas, descompensadas, paranóicas e inseguras". Não fui ver a peça mas se no fim desta a mulher desesperada acaba por encontrar o príncipe encantado, prefiro não a ver. Demasiado cliché. Demasiado "aquilo que as mulheres estão mortinhas que aconteça", como se não tivessemos evoluído muito desde o século passado. O ser humano é um ser social, está desenhado para viver com companhia, é da nossa natureza humana. Mas acima de tudo precisamos de nós próprios, de nos valer por si só. Ninguém pode procurar no outro a estabilidade enquanto não estiver estável. Ninguém é tábua de salvação de ninguém, a não ser nós de nós próprios. Em vez de mostrarem o óbvio e a concluir o cliché, seria mais enriquecedor ensinar a dar a volta por cima e procurar a felicidade no EU interior! Assim se aparecer alguém, será bem vindo. Se não aparecer, não nos tornamos seres loucos, descompensados, paranóicos e inseguros... Agora sermos comparadas à maçãs à granel é que não! Em que as primeiras a ser compradas são as mais apetecíveis e no caixote ficam as outras que amadurecem e apodrecem... a espera... Sou solteira mas não estou no mercado, obrigada.
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Teorias absolutamente espectaculares