Pub SAPO pushdown

sexta-feira, maio 04, 2012
Numa rua de Londres, uma miúda aí com uns cinco anos berrava a bom berrar. Aparentemente, e por um motivo que só ela e os paizinhos conhecerão, queria voltar para trás. "Let's go baaaaaaaaaaaaaaaaaaaack", berrava ela, como se estivesse a ser espancada. Ao mesmo tempo, empurrava o desgraçado do pai, que tentava andar para a frente. E ela berrava, e berrava, e berrava, e empurrava o pai, e berrava, berrava, berrava, e chorava, e batia com os pés, e berrava mais ainda. Mãe, pai e irmão, ninguém dizia absolutamente nada ao pequeno demónio. Nada. Se calhar ignorar é mesmo a melhor opção mas, naquele caso em específico, eu acho que não estava a resultar. E então pensei "e se eu mandasse calar a miúda? E se eu, de repente, lhe gritasse, no mesmo volume,  um sonoro "shut the fuck up"? O que é que aconteceria? Qual é que seria a reacção da miúda? E dos pais? Claro que não disse nada  e acelerei o passo, mas tive mesmo muita vontade de, pelo menos, lhe dizer "xiuuuuuuuuu! Calou!". Pais deste mundo, digam-me, ficavam altamente ofendidos se um estranho mandasse calar o vosso rebento? Eu não sei, que não sou mãe, mas se tivesse um diabo da Tasmânia e não tivesse mão nele, acho que ia esboçar um pequeno sorriso interior se alguém o mandasse calar. E mais ainda se ele se calasse efectivamente.

143 comentários:

Sofia Ferreira disse...

É melhor não arriscares, da próxima vez que vires outro diabinho desses!
É que pior do que ter um diabinho aos berros, é vir alguém de fora, desautorizar os pais, mesmo que esse "shiuuu", tenha efeitos imediatos!
Mãe de um "anjinho" :)

Anónimo disse...

Ás tantas era um rapto!

Ana Sofia disse...

Em Inglaterra falar mal com as crianças é considerado violência,etc, eles tem umas leis muito rigorosas no que diz respeito a crianças, tão rigorosas que até enjoa.

http://misannie.blogspot.pt/

Sexinho disse...

Faço minhas as palavras da Smile and Up!

homem sem blogue disse...

Eu não sou pai mas acho que por mais razão que tenhas, alguns pais devem achar-te a pior pessoa do mundo se fizeres algo que eles não estão a fazer.

homem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt

Anónimo disse...

Pipoca,

Acredita os Pais podem ser imprevisíveis quando confrontados com "lições de melhor fazer"... :-)
Sou mãe de trigémeos (também uns diabretes do melhor) e quando sentia o olhar de censura de quem desconhece a incapacidade de pensar serenamente depois de horas, dias, meses, anos a gerir amuos, birras e afins, sentia-me levianamente tentada a aproveitar:
- Faz melhor? Leve-os! Só por uma tarde! Uma breve tarde! Não aceito devoluções antes das 21h!

ana disse...

Eu acho que me sentiria ainda mais envergonhada do que o que a própria situação já faria sentir... se era uma birra, ignorar é mesmo o único caminho possível

Remodelista disse...

Lembro-me de uma vez numa situação semelhante que fiz cara de má e abri muito os olhos a uma míuda que estava a fazer uma grande birra e ela desatou a chorar ! Os pais não perceberam nada mas quando a miuda começou a soluçar foram-lhe fazer festinhas e dar beijinhos... Acho que não vale mesmo a pena...

xx

Joana


http://remodelista-lx.blogspot.co.uk/


https://www.facebook.com/RemodelistaLx

Didi disse...

Uma das minhas filhas foi um «anjinho» assim...exactamente como eu sempre afirmei que filho(a) meu jamais seria....
Na verdade, com os filhos dos outros podemos nós bem...

Miss Perfect disse...

Se a minha filha se calasse, agradecia-te com simpatia. Se continuasse a chorar ou piorasse, era capaz de te mandar meter na tua vida...
:)

Anónimo disse...

Uma vez, por causa do filho mais velho (7 anos) ter dado um pontapé e puxado os cabelos aos mais novo (4 anos) sem qualquer razao eu meti-me, visto que os pais nao estavam perto no momento, e dei uma palmadinha (mesmo uma palmadinha) no cu ao mais velho... os garotos sao irmaos do meu namorado (de 21 anos)

quando a mae soube ia-me descabelando :) (e note-se que essa rica mae é bem pior em situações deste género, chegando a ofender fisica e verbalmente)

Pipoca, um conselho... feche os olhos (ou tape os ouvidos)
é o melhor que tem a fazer ;)

Anónimo disse...

Pois, a tua intenção é boa, mas é um pouco parecida com a dos "treinadores de bancada". Acho que não devemos julgar. Ponto. Mesmo aqueles pais que fazem tudo certo, cumprem com todas as regras, têm genes pácíficos, pode acontecer estarem a criar um pequeno "monstrinho" lá em casa. A educação de uma criança é, de facto, um assunto demasiado complexo. Portanto, o melhor mesmo é não censurar...acho.

A Minha Essência disse...

Percebo perfeitamente o teu post mas, vou deixar-te com outra questão para perceberes melhor, já que não és mãe.

Por exemplo, o teu marido é um filho da mãe do caraças, mas é teu marido. E provavelmente se estás com ele é porque te diz algo. Ora, se porventura, desabafas com uma amiga que o teu marido é isto, aquilo, assado e cozido e levas com a opinião dela sincera, que só por acaso é igual à tua, que o teu marido é um traste. Achas que mesmo sendo a tua amiga, ias gostar de ouvir ela dizer "mal" do teu mais-que-tudo? Ou se fosse os teus pais, irmãos? - Pois a velha máxima é: "traste ou não, mereça ou não os "insultos, só eu, mulher, mãe, filha, irmã que pode falar "mal", os outros não, ora essa!"

Espero ter respondido à tua questão.

zorro, o negociador disse...

Pois eu acho que a cara Pipoca devia era pregar-lhes duas ostras bem puxadas que a mefistófeles calava-se que era um mimo.
Para a próxima já sabe.

Anónimo disse...

Acho engraçado as respostas aqui, mas cada um é como cada qual. Mas sinceramente e já tem acontecido com os meus filhos, especialmente o mais pequeno. Quando vamos a um restaurante e ele se porta "menos bem", muito sinceramente, eu adoro que o sr o repreenda, tem um efeito imediato no meu. Por isso pipoca, se vires o meu nessas ruas e o vires no chão a fazer birra, manda-o calar. Eles ficam intimidados. Pelo menos o meu.

LG

Simplesmente Ana disse...

Ficava ofendida, sou sincera. É algo da natureza dos progenitores: podem ser umas pestes, mas são nossos e ninguém tem nada a ver com isso.

Natália Augusto disse...

Pipoca,

as crianças vem mesmo sem livro de instruções e o que funciona para uns, não funciona para outros.
Os pais sofrem... outros nem por isso.

:)

apipocamaisdoce disse...

Simplesmente Ana, eu entendo isso, juro que sim,, mas a partir do momento em que as crianças estão fora de casa e a incomodar outras pessoas, nem assim é legítimo alguém chamá-las à atenção? Onde é que acaba o espaço da criança e começa o dos outros?

Malmequer disse...

Dizem os especialistas que, em momentos de birra, o método mais eficaz é ignorar, deixar a criancinha fazer o espetáculo dela sem audiência... provavelmente a atitude desses pais não era de desleixo, muito menos de desinteresse, mas uma estratégia de educação que, segundo entendidos é a melhor nestas situações. É certo que se a criança for repreendida por um desconhecido a vergonha e a surpresa podem surtir efeito, mas isso é também ir contra as opções de educação dos pais e desautorizá-los. Ainda não passei por nenhuma situação destas, porque a minha pequenina ainda só tem 16 meses, mas se eu gostava que um estranho a mandasse calar caso ela viesse a fazer uma birra destas... no way, não gostava minimamente... Por isso, na minha opinião, fizeste bem em seguir o teu caminho e não interferir...

Anónimo disse...

Eu quando fazia birras (as poucas vezes que as fiz), o meu pai dava-me uma "nalgada" e dizia :"agora já sabes porque estás a chorar". E Resultava!!!

Ana

Girlfashioneye disse...

Ainda à pouco tempo estava no espaço casa e um miúdo estava só a berrar, olhou para mim eu pus o meu dedo à frente da boca e disse xiu! Ele ficou a olhar para mim com cara de surpreendido, mas calou-se!

Anónimo disse...

Esta história trouxe-me à memória duas que aconteceram comigo e com filhos alheios... lol

1ª estava com a filha de uma amiga (6 anos) no supermercado e a catraia começou a fazer uma birra enorme porque queria algo... com a mãe provavelmente teria resultado, mas eu sou um pouco torcida e como não estava numa de ceder comecei a fazer birra também... acho que passados uns breves 10 segundos já a miúda se tinha calado e me estava a mandar calar a mim porque era uma vergonha estar toda a gente a olhar para nós... foi remédio santo, apesar de ter passado por maluquinha...

2ª 18h, saio do trabalho e decido ir à praia... estava uma tarde óptima, a praia começava a esvaziar, ouviam-se as ondas e... «JEEEEEEAAAAAAAAN... JEEEEEEAAAAAAAAN PIEEEEEERRRRRREEEEE, SAI DA ÁGUA QUE TEMOS DE IR! OOOHHHHHHH JEEEEEEEAAAAAAANNNNNNN PIEEEEEERRRRREEEEEEEE SAI DA ÁGUA»... isto mesmo por cima da minha cabeça! Ao fins de uns 10 minutos de gritaria limitei-me a olhar por cima dos óculos de sol e dizer ao senhor que se ele não fosse buscar o Jean Pierre eu própria iria para poder estar descansada!

É claro que há casos e casos, mas... há limites!

princesa disse...

se fosse com a minha piolha eu acho que esboçava o tal sorriso interior :) como agradecimento

viajareviver-princesa.blogspot.pt

Fashion Faux Pas disse...

Como mãe que sou de um demozinho - chamo-lhe o 666 pequenino - a única solução é ignorar, pegar nele pela cintura e tira-lo da rua. Com o meu, no momento em que deixa de ter audiencia, passa-lhe a birra. Ja cheguei a sair de um restaurante com ele em braços a espernear e a berrar, e mal se viu em casa calou-se e passou-lhe. Por isso acho que se o mandasses calar, ele ainda berrava em dobro, pq topava que estava a incomodar alguém. é não lhes dar a importância que eles acham que têem ;)

Unknown disse...

O problema é que se calhar aqueles pais já tinham dito duas ou três vezes um redondo "NO!"
E ao terceiro NO não se dá mais corda aos miúdos, é ignorar e seguir em frente e manter firme o ignorar da oposição do miúdo. Isso é o que um bom pai fará. Qualquer outra atenção, mesmo que repreensão, mesmo que negativa, é atenção, que é o que querem. Por isso essas cenas são horríveis em público, porque há sempre uma alminha que cai de paraquedas na situação e imediatamente está pronta a pensar "meu deus, mas estas pessoas não tomam conta dos seus filhos nhenhenhe" e os miúdos parece que farejam isso e fazem a pior cena possível.

Se o meu miúdo estivesse a fazer uma cena dessas e alguém de fora o repreendesse, das duas uma, porque ambas são perfeitamente passíveis de acontecer: ou o miúdo se calava e eu agradecia a vergonha pela qual o miúdo passou e ainda dizia "Vês, ninguém acha graça nenhuma às tuas birras, andor!"; ou ele ganhava ânimo porque tinha garantido audiência e ainda fazia pior e quem te dava o "passafora" era eu, sorry...

Filipa disse...

Eu ainda não sou mãe mas não ia achar piada, acho que ia pensar "mas quem é esta para calar o meu filho"...Loll

http://Styleloveandsushi.blogspot.com

Unknown disse...

Normalmente esses diabinhos são fruto de pais super-hiper-mega-protectores, do tipo daqueles que estão sempre a dizer "oh, deixa lá estar o/a menino/a"... mais vale não arriscares que vai sobrar para ti!

As minhas Ideias disse...

Antes de termos filhos pensamos de uma forma e depois de os termos há coisas que não são como pensávamos. E então com as novas teorias em que nunca se deve dar uma palmada ...lembra-te sempre que educar uma criança é tudo menos fácil. Bjs

Diana disse...

Pipoca e onde acaba a sua privacidade e começa a dos outros?
Acho que isso é um direito dos pais, educar como acha que deve e não como os outros acham. Não era um caso de violência, a coisa é bem diferente.
Acho que é tudo uma questão de equilíbrio e de bom senso.

Rita Correia disse...

Ficava. Muito.
A questão é a seguinte: os miudos não fazem birras para chatear. Fazem porque estão cansados, com fome, frustados, ou porque resultou em alguma vantagem no passado. Ignorar é a palavra de ordem. Explicar porque é que as coisas não podem ser como eles querem e manter-nos cool enquanto lhes cai o mundo em cima da cabeça. Gritar com eles é totalmente inutil, contra produtivo e valida o comportamento deles. Então se tu que és crescida estás a fazer igual. Claro que depende das idades, aos cinco já não deviam acontecer cenas dessas. Mas aprender a gerir as emoções e comportamentos é mesmo isso, uma aprendizagem, tal como andar e comer com talheres. Não é um ataque pessoal às pessoas que os rodeiam.

zorro, o psicólogo disse...

Vou contar um facto verídico passado comigo que ilustra bem, penso, a falta de educação, não dos filhos mas a dos pais que não lha sabem dar.
Numa loja de crianças, há já largos anos, um miúdo de uns 5, 6 anos fazia uma birra terrívelcom o pai porque queria um carro de bombeiros que custava mais de 4 contos, (ainda eram contos), e o pai queria levá-lo para uma mota de 800 escudos.
Ele berrava, gritava, empurrava o pai, enfim; fazia trinta por uma linha.
Por acaso tinha lá ido comprar um brinquedo para a minha sobrinha e assisti àquela cena de um pai com poucos recursos a ser vítima de um diabinho. Aproximei-me e com um sorriso de benevolente compreensão, disse ao pai que era um psicólogo infantil e se me deixava dar umas palavrinhas ao filho. Claro que ele disse logo que sim.
Falei com o trastinho e ele veio ter com o pai e disse-lhe que afinal já não queria o carro de bombeiros e sim, queria a mota. O pai comprou-lhe a mota e perguntou-me como tinha convencido o filho com tanta rapidez, e eu disse-lhe.
Ou tu aceitas imediatamente a moto ou eu espeto-te com umas chapadas no focinho.
Deixei o pai sem resposta e fui comprar o brinquedo à minha sobrinha

Isabel disse...

Era o que mais faltava um estranho vir mandar calar algum dos meus filhos!! Mas era o que mais faltava mesmo!!!!

Anónimo disse...

Eu acho que qualquer pai ficaria aborrecido (eventualmente, salvo se resultasse). Contudo, como mãe orgulhosa de uma criança de 18 meses digo que esses ímpetos de educador só dão mesmo a quem não é pai. Por quem passa a ser, perde imediatamente esse dedo julgador que é substituido por uma solidariedade maior que a dos anti-benfiquistas. :)

Só não seria esta a minha perspectiva caso a criança estivesse efectivamente a incomodar terceiros num espaço limitado - exemplo crónico do avião - em que eu esganaria o meu filho ou o dos outros, caso lhe desse para o típico pontapé na cadeira da frente ou gritos sem motivo.

Bjo

Marta Almeida disse...

Lindo! Dá tanta vontade de intervir! Mas a verdade é que ignorar é mesmo a melhor forma de fazer com que eles não repitam birras. E afinal estavam na rua, onde ainda se pode gritar!
Eu percebo... Mas se mandassem calar um dos meus filhos ouviam das boas de volta!

Gila disse...

Vivemos numa sociedade onde temos que aprender a respeitar e a viver com todas as diferenças, ataques, devaneios, etc.
Neste caso não considero legítimo chamar a atenção pelo facto da criança estar a berrar, afinal penso que não estava fechada num cinema, sala de espetáculo ou afins (locais onde se exige o silêncio). Neste caso, é mesmo passar e ignorar, afinal o berreiro ficava para trás e não precisamos de ser tão picuinhas.

Pois se formos analisar tudo o que nos incomoda, então, e aqui falo por mim, passava a vida a chamar as pessoas a atenção, pois muitas vezes considero que o meu espaço está a ser invadido por outros, nomeadamente quando estou num local fechado e entra alguém com um brutal pivete a perfume que me deixa agoniada, quando vou na rua e apanho com o fumo do cigarro de alguém, quando alguém espirra assim para o ar, quando atendem o telefone no cinema, quando falam alto, quando se armam em chicos espertos, etc etc e tal.

Por isso, neste caso, penso que a criancinha não terá incomodado assim tanto, vamos imaginar que era uma sirene dos bombeiros, incomoda ao passar, mas depois lá vai …

RitaC disse...

A miúda estava na rua? Por muito inconveniente que fosse para as outras pessoas, não estava num local fechado. E as crianças por vezes fazem estas coisas, são crianças...e até termos filhos, vale mais não cuspir para o ar porque tudo nos pode cair na cara. Vale mais não dizer nada e os pais que tratem do assunto.

Maria_S disse...

Pela resposta da Ana já percebeste de quem é a culpa. Os pais permitem esse tipo de coisas porque ai e tal não se pode bater...pois mas sem uma palmada bem dada quem manda são eles (os filhos). Eu não tenho paciência para meninos mal educados ou como agora se diz com muita personalidade. Se me incomodarem digo aos paizinhos qualquer coisa ou olho para os putos com umas trombas. E sim posso falar porque sou mãe de duas e NUNCA permiti merdas dessas. Fitas fazem em casa e ponto, para ficarem logo de castigo. Bjs Pipoca.

Rita C disse...

No meu caso, não levaria a mal se o fizesses mas por vezes as crianças fazem grandes birras na rua ou em restaurantes e nós pais temos dificuldade em controlar a situação. Quem tem filhos sabe bem do que falo.

Rita disse...

eu acho q t piscava o olho, mesmo n t conhecendo, e respirava de alívio. tenho um diabo desses e desde q a coisa seja feita como deve ser, é muito bem-vinda. não digo que lhe pregasses um berro mas subtilmente podias dizer "ahh que menina tão feia, a gritar no meio da rua e tudo a olhar... que vergonha... isso não se faz..." aposto que se encolhia todinha. ou então um assustador e sábio "mas o que se passa aqui?" e olhavas para os pais com o olhar conciliador e a rir de surra... há que saber fazê-las :)

A Leoa Citadina disse...

Essa situação que a Pipoca descreve acontece-me, não diria diariamente mas mais vezes do que as que desejo. Aqui em Londres ninguém põe as mãos nas crianças, pelo menos na rua... o máximo que consigo fazer é mesmo um olhar de reprovação (mas, quase sempre me questiono como será quando forem os meus filhos)... adorei o tema!!

Anónimo disse...

como o teu discurso e o teu tom mudaraaaaaam :)

Anónimo disse...

Iste post nem tem comentário possível! Só prova, uma vez mais, que não prestas. És um nojo de pessoa.

De tanto cuspires para o ar, um dia vai cair-te em cima. Era como a tua "adorada amiga" Fane, tão mal que falava dos filhos dos outros... agora, diz ela, já compreende. Pois, para gente com déficit de empatia só assim.

Faço votos para que o teu filho seja um autêntico diabo em figura de gente! Desde o momento em que ficares prenha até que tenha 18 anos. Só não desejo que se mate ao volante, como fez o tio.

Realmente, qual o peso do incómodo de uma criança a gritar na rua?
Que vidinha mais estúpida a tua!

Luisa disse...

Olá!
Eu tenho uma filha de 4 anos e de birras percebo eu!
Quanto a um estranho mandá-la calar isso seria difícil, porque se ela não se calasse à primeira, ia chorar com razão (se é que me faço entender). No entanto posso dizer que estive em Londres com ela e se entendia que devia chamar a atenção, chamava e não senti olhares de reprovação.
"It takes a village to raise a child", mas com os filhos dos outros não interfiro.
Jinhos e parabéns pelo blog!

Unknown disse...

Ui! Sou uma verdadeira criança! Os meus sobrinhos que o digam! Se eles fazem birra, eu vou atrás. Se eles berram, eu berro logo a seguir. E pronto, isto para dizer que quem entra nesta família tem de ser doido! Adorei o comentário do Jean Pierre!!! L-I-N-D-O

apipocamaisdoce disse...

Caro anónimo das 19.41, tenho pena que seja uma merda de pessoa. Quer dizer, não tenho pena. Provavelmente merece a existência miserável que leva.

apipocamaisdoce disse...

Caro anónimo das 19.41, tenho pena que seja uma merda de pessoa. Quer dizer, não tenho pena. Provavelmente merece a existência miserável que leva.

Conto de Fadas disse...

Que merda de comentário este anónimo! Que merda de pessoa mesmo!

Anónimo disse...

Mas o que é que se passa com as mães deste país?
Se o menino de ouro chega a casa e diz que o professor lhes bateu, estas mãezinhas exemplares, mais não fazem do que ir à escola e ofender e se for preciso, porrada na professora. Porque o menino de oiro queixou-se, coitadinho.

Se os filhinhos de oiro fazem birras, tem que ser tudo desculpado, porque não estão a incomodar ninguém. São criancinhas. Pois as criancinhas conseguem ser muito cruéis quando para aí estão viradas.

Não se aguentam mães destas, por isto é que a educação está como está. Basta ler alguns destes comentários. Até enjoa.

Educação para as mães antes de terem filhos, é o que se precisa em portugal.

E sim pipoca, se eu tivesse um filho desses tivesse a idade que tivesse, ainda que não acredite que chegasse ao ponto de se atrever a ter birras dessas com o meu feitio. Sim AGRADECIA que o mandasse calar. AGRADECIA-LHE duas vezes.

OnePlusTwo disse...

Como é que é possivel alguem entrar em casita alheia com este tipo de linguagem... Anonimos! E está td dito! Enfim...

Realmente, temos de admitir que existem crianças com o dom de ser insuportaveis, muitas vezes provém da educação em casa, outras vezes não. Haja um lugarzinho no ceu para eses pais. lol

AJUDEM a crescer o nosso baby, nasceu ontem:
http://oneplustwoblog.blogspot.pt/
VISITEM.
Beijinhos a todos*



http://oneplustwoblog.blogspot.pt/

Anónimo disse...

Tudo te incomoda,pareces uma velhota rezingona de borbulha na ponta do nariz:))))Kaaaaaaakakakakakaka
Eu gosto de vir cá: sinto-me bem,faz-me ver que estou de bem com a vida!!Obrigada grande ponei!

Juanna disse...

lol
Às vezes ignorar é o melhor remédio. Depende da situação, do cansaço, do puto, dos pais, do momento. Eu tb dizia que mandaria muito bem nos meus filhos. Cuspi para o ar e calhou-me uma diaba que não curte obedecer :) Mas acho que não gostaria que um estranho mandasse calar a minha filha, não sei.

Maria_S disse...

Há cada masoquista (anónimo das 19:41). Se a Pipoca é um nojo de pessoa porque é que vem cá lê-la? Uma coisa é discordar do que ela diz outra é ofender gratuitamente. Mas aqui o pessoal percebeu logo que você é mesmo muito boa pessoa ;).

Raquel disse...

Mas que comentário mais merdoso e desnecessário! Oh amiga (porque é, quase de certeza), se é infeliz e ressabiada vá bater com a cabeça nas paredes! Não nos obrigue a ler barbaridades! Nojo de pessoa é você, por ter coragem de dizer coisas dessas!

rititi disse...

Tenham filhos. E depois falamos.

Gila disse...

Pipoca,
Tal como o anúncio da Zon diz, existe uma linha aqui (vamos imaginar) que são os comentários que a nós, leitores, nos interessam ler, depois existem os outros que não interessam nada.
Sinceramente, uma vez que neste blog existe a gestão de comentários, não valia apena publicar o comentário do anónimo ali acima (19:45), é que discordar de opiniões é uma coisa, agora baixar a este nível e dar direito de antena a quem não tem argumento e parte para a ofensa, creio que não lhe fica bem também.
A minha pessoa agradece.
Gila

Ana disse...

Não aconselho.

meio doce meio amargo disse...

Pipoca como eu te entendo, e quando acontece no restaurante?

PAGINA AO LADO disse...

Já me fizeram isso! E eu não era pequena! Numa ida ao museu com guia eu falava falava e ria até que um Pai de família me disse aos berros:
be quiet!!!

Fiquei tão embaraçada e claro calei!!

Pirralho disse...

Epá, mandar calar a criança não era boa ideia. Por incrível que possa parecer, para os país seria uma ofensa, apesar de nitidamente não terem poder nenhum sobre essa criança...
Mas que seria giro, seria! :D
Em vez de a mandar calar, era bastante engraçado começares a berrar e a gritar como ela, a gozar... era LINDO! :)

Anónimo disse...

Isto só prova que a culpa é dos pais, e sim mim também que incomoda as criancinhas imbirrentas porque eu Nao deixo nem a primeira vez ...
Pipoca continua ;)
Rita h

Anónimo disse...

Apesar de anónima, espero não vir a ser colocada no mesmo "saco" de outros anónimos! A pipoca limitou-se a partilhar o que a maioria de nós sente na mesma situação e agiu como qualquer pessoa NAQUELA situação deveria fazê-lo. Minha opinião e vale o que vale. Mas e porque não fica bem dizer, alguns de nós usam este espaço para criticar. Com todo o direito! Julgo que a ideia de serem permitidos posts nos blogs é precisamente partilhar ideias sendo elas a favor ou contra, o espaço não é mais do que um convívio/interacção entre os leitores que OPTAM por lê-lo. É suposto virmos aqui e "alimentarmo-nos" de outras opiniões e ideias que não aquelas que sendo nossas, achamos serem as únicas que são válidas!Posto isto julgo que todos nós dispensamos a leitura de ofensas gratuitas. Referências a situações familiares seja de quem for no sentido abusivo como aqui foi feito, são também dispensáveis.

Os meus cumprimentos a todos os que me irão ler no desejo que sejamos todos sempre educados nesta que afinal não é mais que uma viagem que aqui fazemos diariamente!!
ass. anónima (talvez das 2130):)

Carla Marialva disse...

Mas quem pensas que és para em plena via publica ,atenção hã publica , ou seja qualquer cidadão até o chamado diabinho e tu, a civilizada em pessoa podem andar, para chamar a atenção ao filho dos outros????
A tua tão presada e frágil liberdade é igual a dos outros , já houve um cometário teu sobre uma experiência com um miúdo na praia e agora este no meio da rua, céus mulher vai passear para o deserto.
Livra-te de algum dia fazeres isso à um filho meu!
Tens um sério problema com crianças, que se chama egocentrismo.

Anónimo disse...

não acho que a má cara seja a solução. pode ser solução mostrar boa cara porque pode originar empatia.. mas o melhor do mundo não são as crianças? e criança é aquela que faz birras e grita muito. uma criança é um sujeito em construção, uma criança não tem , como um adulto, noção dos limites. e mesmo os adultos, atenção, são piores que esses berros que descreves da criança que passou por ti na rua algures em Londres. acho inapropriado este post, na medida que transmite pouca tolerância.agora que tivesses dito que viste um pai agredir uma criança...sim, aí é de interver...antes uma birra de criança, que uma birra de adulto!!!
bjs

Anónimo disse...

O melhor nestes casos é as pestes serem ignoradas, fazer-lhe a vontade ou gritar-lhe de volta sâo reforços desse tipo de comportamento. Obviamente que vindo de um estranho de certeza que fazia a miuda calar-se e os pais até se ofereciam para oferecer à pipoca um fish and chips;)
Desculpem a Psicologia de trazer por casa, mas é a verdade

PatLeal disse...

Eu não ia gostar, tenho dois, não são de fazer mtas birras fora de casa, nem permito,, mas as vezes lá acontece e podem ser por varias razões a maioria das birras são por cansaço, noite mal dormida, doentes, fome. Tb dizia mtas vezes, filho meu não faz isso e já mtas vezes me caiu em cima. E há outra mania, qd se vê uma criança com chupeta, dizer " ah, tão crescido e ainda com chupeta, que feio" o meu filho é alto para a idade. A ultima senhora que lhe disse isso estava a fumar e eu sai- me com "aí tão feia com cigarro na boca". A senhora corou até a ponta dos cabelos. Qd tiver filhos logo vai ver que as coisas não são tão lineares como parecem.

Anónimo disse...

Pipoca,

Acho sinceramente que devias apagar comentários como o do anónimo nas 19:41.

Eu percebo que tendo um blog há tantos anos já estejas mais que habituada a esse tipo de gente... mas achei o conteúdo tão horrível que não merece ser lido nem por engano (o meu caso que queria ler opiniões já que sinto o mesmo que referiste muitas vezes, e também não sou mãe - ainda)... Assim sendo, sou a favor da censura nestes casos, em que o comentário é extremamente ofensivo e desagradável aos olhos!

Acho ainda - como toda a gente normal - que quem não gosta de ti ou do teu blog pode ler muitas outras coisas que há por essa internet fora... ou não ler nada.

Eu ADORO o blog e acho-o diferente de todos os outros que vou vendo essencialmente porque me fazes rir à gargalhada, escreves muito bem!

Beijinhos...e lembra-te que por cada anormal daqueles há centenas...milhares...de outras pessoas que gostam e se identificam com o que escreves!
Rita S.

P.S.-sei que a criatura das 19:41 se alimenta dos comentários contra ele/a e bate palminhas sempre que alguém se revolta em resposta aos seus comentários (é de certezinha o único momento em que alguém lhe dá atenção nas 24h do seu dia), ainda assim não pude deixar de me manifestar desta vez, pela maldade do conteúdo.

Anónimo disse...

Deus meus pipoca!!!!
Lamento que tenha de ler comentários como os das 19.41h.
Não sabia que tinha acontecido uma tragédia dessas, mas tenho muita muita pena, e ainda mais pena de quem escreve disparates daqueles.
Deveria ser "no comment" ( era o que ele merecis) mas não deu.
E um bocado como as crianças responder é um reforço, assim vai continuar.
So sorry por si!

Anónimo disse...

Não ias gostar se fosse contigo... Beijos

Anónimo disse...

Concordo mesmo com o que a rititi disse... :) e olha que antes de ser mãe pensava "filho meu não faria uma coisa destas".

Anónimo disse...

Penso que não me conseguiria meter!

Quanto aos comentários anónimos, existem pessoas mesmo sem nada que fazer e que se divertem a chatear os outros! Enfim! Comentários tristes!

Anónimo disse...

Tenho uma filha de dois anos, e não tenho qualquer dúvida que a maneira mais rápida de ultrapassar uma birra é ignorá-la completamente, o que é facílimo se estou em casa. Fora de casa tenho os olhares e julgamento dos outros com que lidar e isso leva-me, às vezes, a desviar-me das minhas convicções. Se calhar estou a poupar o incómodo às pessoas alheias, mas a perder uma oportunidade de ensinar algo importante à minha filha. Algo que fará dela um adulto melhor.

Acredito muito na disciplina e numa educação firme, mas quando olho para a minha filha penso que o grande objectivo é fazer dela uma mulher bem formada e não uma criança que não incomóda. E isso pode implicar algumas birras na rua, no supermercado, em casa de amigos, etc.

Assim, fica desde já o meu pedido de desculpa se alguma vez levares com uma birra da minha filha. Mas acredita que tenho a melhor das intenções! :)

amiga da onça disse...

Tenho três filhas e não sei o que isso é.
Talvez tenha tido sorte mas na rua ou com amigos, dizia-lhes que tinham que chorar sem fazer barulho, e elas coitadas lá choravam baixinho. Acham normal?
Bjinhos

Anónimo disse...

Os pais podiam não gostar, mas eu ía adorar ver...criancinhas aos berros???Chiça!!!

Francesca disse...

Eu, mãe de 2 filhos não muito birrentos, me confesso:
Fico com tanta vergonha quando os meus filhos se portam mal em público, que iria certamente agradecer. Porque sendo alguém de fora, a criança certamente iria ficar mais assustada e iria parar a birra idiota!
E eu acho que olhava para ti, e suspirava um "Amém"

elisabete duarte disse...

Cara Pipoca,
Parabens pelo "post", porque gera polemica, o que e' bom, pois gera tambem discussao de um assunto tao importante como e' a educacao.
Eu nao suporto birras! Sou mae de um menino de 4 anos, e ele faz as dele...e' uma crianca! Mas eu nao as ignoro, e claro, depende das situacoes.
Dizem os meus familiares e amigos que o meu filho "e' muito bem educadinho a' vista da maioria"...fico babadissima, mas... aconteceu-me uma vez, ele fez a maior birra de sempre numa viagem de aviao, onde viajava sozinha com ele. Se estivesses la', naquele dia, terias escrito o post mais vergonhoso de sempre para qualquer mae...
...Quero dizer com isto, que os que estao de fora nao sabem o que se passa, e os miudos teem dias...
Mas respondendo a' tua pergunta, um bom abrir de olhos, ou um dedo no rosto a dizer "xiuuu", vindo de um estranho, acho que resulta sempre! :D

My Vogue Days disse...

Ahahaha ADOREI! A parte do diabo da Tasmânia é simplesmente fenomenal e aplica-se a muitas crianças desta vida! Mais um "adjectivo" novo para a minha colecção. :P

Anónimo disse...

Pode mandar a minha filha se calar quando a encontrar na rua aos berros!
Tem quase 3 anos, 90 cm, cabelo louro, olhos castanhos, magrita e dá-se pelo nome de Madalena! Não é frequente, mas às vezes dá-lhe assim umas birras e sim, por vezes na rua! :-)

Mas ela e a irmã de 5 meses, são a minha razão de viver, e o pai delas, vá!

Mel disse...

Pipoca,
É melhor não se meter nisso.
Passará até por ignorante, em algumas situações. Fala a mãe de um menino autista, que quando está bem parece absolutamente "normal", e que ouviu muitas vezes "ai uma palmada agora..."degente muito sabedora que me achava uma mãe incompetente para lidar com a birra do filho. Contudo, no caso destas crianças, quando perdem o controlo só podemos esperar que voltem a entrar no "nosso mundo" e acalmem, e não é com berros ou palmadas; é com abraços fortes, pq o contato forte acalma, e palavras suaves e doces. Como vê, nem sempre o que parece é. Por isso, da proxima vez pense que poderá não ser um diabo Tasmânia ou poderá ser uma experiencia muito desagradável para si e ofensivo para os pais que, nestes casos,já têm de aguentar tanto...

Anónimo disse...

Claro que os pais permitem birras demais aos seus filhos.Acho que só devemos intervir, junto dos filhos dos outros, se a birra nos afetar/prejudicar mesmo muito.Já apanhei com criancinhas a mandar comida pelo ar no restaurante!Quanto a anónimos malcriados e invejosos, só são assim, porque ninguém os mandou calar quando eram pequenos.
Ana Bela

Anónimo disse...

Eu sou mão de dois rapazes, um anjinho (10 anos) e um "diabinho" (7 anos).
As crianças só fazem birras dessas porque os pais não os ensinaram a não o fazer...
Claro que algumas crianças são mais difíceis do que outras, mas por favor, pais e mães:
EDUQUEM OS VOSSOS FILHOS!!!!

Comigo uma situação dessas nunca aconteceu porque simplesmente eu não admito.

Se algum dia um estranho chamar a atenção a um filho meu por algum comportamento menos correcto, eu vou confirmar o "ralhete", pedir desculpa ao estranho e agradecer a ajuda.

Anónimo disse...

Boa noite,
É a primeira vez que escrevo no blog, mas depois de ler aquele comentário até eu fiquei com um nó na garganta. É simplesmente medonho, e é preciso muita falta de vida própria e humanidade para escrever uma coisa daquelas.

Quanto ao post, não sou mãe ainda, mas sou filha. E lembro me perfeitamente do olharzinho que a minha mãe me fazia e do quanto isso me impedia de fazer uma birra. E não me venham falar de diabos, que sempre que um desses "diabos" estava à responsabilidade da mãe eram todos uns amores.
Mais, a minha mãe tem uma pastelaria, e a maior felicidade dos miúdos é arrancar todos os guardanapos até ao último, e de toda vez que a minha mãe educa os filhos dos outros (sim porque raro é o pai que os manda parar) nunca sofreu um olhar reprovador. Os pais costumam sentir vergonha. Por isso, força nisso pra próxima ;)

Camila

Suspiro do Norte disse...

Olá Pipoca,

fui mãe recentemente, e em tão pouco tempo já tenho noção que não, não ia gostar. O nosso coração muda com os nossos filhos, e como se costuma dizer, aos outros até podem fazer mas ao meu não.


Agora peço desculpa por fazer referencia mas o comentario anónimo tocou-me particularmente. Só alguém muito pobre de espirito pode dizer algo do genero. Lá está. Somos tantos a dizer que um dia sejas mãe compreenderás. A esse anonimo eu digo, provavelmente é um felizardo, a vida não lhe deve ter tirado alguém tão importante ou então duvido que sequer tivesse tal monstruosidade. Sabe, há sensibilidades que só adquirimos quando passamos por elas.

Anónimo disse...

Acho que essas situacoes pontuais, em que se ve alguns minutos ou mesmo horas da relacao entre pais e filhos nem sempre permite avaliar a situacao de maneira a intervir de forma positiva.
Se a Pipoca me visse na rua com o meu sobrinho (que tem 7 anos) e ele estivesse a fazer uma birra, nem eu nem a mae dele iriamos gritar com ele ou manda-lo calar. Se calhar via-nos a abraca-lo e a dizer esta tudo bem, e podia nao resultar e ele poderia continuar a gritar. E podia pensar, que nao sabemos educa-lo, que somos moles, que fazemos o que ele quer, que ele devia era levar umas bofetadas, ou que deveria manda-lo calar.
O que nao seria possivel de ver e que ele e uma crianca no espectro do autismo, que fala perfeitamente, ate com estranhos, que e bem educado e cumprimenta as pessoas, mas e uma crianca no espectro do autismo e isso nao e visivel para quem nao o conhece.

Se algum estranho gritasse com ele (seguindo depois o seu caminho sem qualquer preocupacao) deixaria a familia a lidar com uma crianca muito perturbada, e nao apenas por algumas horas, mas talvez por dias, uma situacao extremamente dificil para os que cuidam da crianca.

Tudo isto para dizer que sem conhecer a historia toda e dificil fazer julgamentos, e saber qual a melhor atitude a ter.

Ana

PS: Peco desculpa pela falta de acentos. O teclado nao me permite po-los.

Patrícia Teodoro disse...

Bem antes de mais sim é complicado para uma mãe/pai ver repreender a nossa criança mesmo quando ela se transforma, e elas transforma-se muitas vezes, não ºe por mºa educação, não é porque os pais são uns irresponsáveis...apenas elas são imaturas e como se devem comportar socialmente ainda não lhe está "incutido" feliz ou infelizmente, porque aquele anónimo das 19.41 diz as coisas mais horríveis e que eu em 34 anos de existência nunca tinha visto. Que pobreza de espírito, que pobreza de tudo. E isto, estas pessoas que fazem com que a pessoa perca o interesse na blogosfera

beijos nosso

Patrícia Teodoro disse...

Bem antes de mais sim é complicado para uma mãe/pai ver repreender a nossa criança mesmo quando ela se transforma, e elas transforma-se muitas vezes, não ºe por mºa educação, não é porque os pais são uns irresponsáveis...apenas elas são imaturas e como se devem comportar socialmente ainda não lhe está "incutido" feliz ou infelizmente, porque aquele anónimo das 19.41 diz as coisas mais horríveis e que eu em 34 anos de existência nunca tinha visto. Que pobreza de espírito, que pobreza de tudo. E isto, estas pessoas que fazem com que a pessoa perca o interesse na blogosfera

beijos nosso

Anónimo disse...

Um pequeno conselho, apenas:
Sê cega, surda e muda no que respeita os filhos dos outros, mesmo que te sejam próximos. Perderás amizades, acredita!
(julgo que não é preciso dizer mais nada!:))

Alexandra Pinto disse...

Pipoca, tens mesmo de ter uma grande capacidade de encaixe pra aturar estas bestas. Nao dá pra ir pra outro blog fuinhas??? Ide atracar de popa, ide

Unknown disse...

Há coisas que só se sabe quando se é pai/mãe, por isso, e como mãe que sou, digo-te já que não admito que ninguém se meta na educação dos meus filhos. Se gritarem no meio da rua quem passa só tem de continuar a andar, as crianças não têm um botão de "desligar birras" e fazer birras faz parte do crescimento...sinceramente há birras de adultos, que mesmo sem berros, são bem mais irritantes.

Ana disse...

É melhor aguentar e não dizer nada!Os pais por norma levam muito a mal pois acham que estão a ver desautorizados e olham para nós com aquela cara dever-ter-a-mania-que-és-melhor-mãe-que-eu! Eu nem aos filhos dos meus primos digo nada...é que saem logo com a famosa frase "Espera até teres os teus!"

Sofia disse...

Eu não ia gostar.
Há certas coisas/ situações que só mesmo vivendo dá para compreender...acho eu, pronto.

Anónimo disse...

Com os meus pais aprendi a ser tolerante e a não cuspir para o ar! Eu era uma santa, sossegada, calma e nhonhonho! O meu irmão era um diabinho, irrequieto, mexeriqueiro, barulhento, um caos! Lembro de toda a gente saber educar melhor o meu irmão do que os meus pais! Aos 16 anos foi-lhe diagnosticado lateralidade cruzada e hiperactividade. Sim, porque há 30 anos atrás os miúdos eram simplesmente mal educados e os pais umas bestas!

E respondendo à tua pergunta, se um estranho tiver a lata de mandar calar o meu filho no meu da rua, irá ver o pior de mim! Se tiver alguma coisa a dizer, que mo diga a mim!

Anónimo disse...

Bom há momentos em que uma pesoa deveriaq ter nascido sem dedinhos para não escrever tamanha estupidez (anónimo da caca)mas enfim quem não tem de fazer entretém-se com a vida dos outros!!!arrggghhhhh apaga isso.bju

Rabbit disse...

Epá...a sério...este espaço é teu apaga comentários como o do anónimo anormal das 19.41. Eu quando começo a ler comentários ofensivos é que nem passo do primeiro insulto. Apago logo. E neste caso nem me choca dizer-te que és uma merda de pessoa, choca-me a estupidez de relembrar um acontecimento trágico desta forma tão banal e sem relação nenhuma com o unico objectivo de magoar.
Não sei se és boa pessoa ou não, mas nem isso está em causa. O que está em causa é que este espaço é teu, vem cá quem quer vir e tu n tens de suportar estes anormais analfabetos.

Anónimo disse...

Acho q há aqui mto boa gente q n sabe o q é educação. Eu em miúda nunca fiz uma birra. Porque os meus pais desde cedo m mostraram quem manda. Eu sou como tu, vejo miúdos a fazer birra e meto-me. Ainda na semana passada dois miúdos andaram a insultar e a bater em outra miúdas q estavam numa festa de 5 anos. Agarrei nos 2 e meti-os de castigo 5 min. Um dos pais n estava e o outro nem m disse nada. Porque ao dizer ouvi-a tb. Pk os filhos são deles mas vivem em sociedade. E o mal é que os pais, tal como mtos aqui comentaram, querem lá saber da educação alheia. Por isso hoje se bate em professores. Pk os pais acham que o melhor é deixar. N tenho filhos mas tenho 2 sobrinhos e garanto que basta um olhar meu para pararem e isto n acontece com mais ninguém na família. A educação é da respondabilidade da sociedade e n só dos pais. Pk como s vê por 90% dos casos tem medo dos diabinhos!

Inês disse...

Não faças isso Pipoca!

A dada altura todos os miúdos fazem birras e acredita que nenhuma mãe/pai gosta de ver o seu filho aos berros, pontapés e em choro histérico em praça pública, mas ás vezes acontece.

Se eles percebem que a maneira de ter atenção é assim então está tudo estragado.

Quando tiveres filhos vais perceber o que eu digo!

Anónimo das 19h41 só um ser nojento é que poderia deixar um comentário desses. Não cuspas tu para o ar que te pode cair mesmo, mas mesmo em cima.

Conto de Fadas disse...

Há uns tempos estava num café e estavam dois miúdos em frente à porta, de 4 ou 5 anos, a impedir a passagem. Uma das empregadas foi lá e pediu-lhes para se desviarem... e eles começaram-se a rir, a não respeitarem o que ela pediu. Tinham bolos na mão e a miúda pegou e espetou com o bolo no chão e disse "APANHA! TOMA!". A mãe deles estava ao lado, não fez nada. Se fosse minha filha, tinha-lhe virado a cara às costas com um estalo.

A funcionária ficou vermelha de fúria e disse "apanha o que mandaste ao chão", e a miúda ria-se a dizia "apanha tu, és empregada!". A mulher pedia "apanha o que mandaste ao chão!", e a miúda ria-se e ria-se... e a mãe nada... continuava a conversar e a ignorar.

A empregada foi à beira da mãe e disse "Com licença, dê-me o peluche da sua filha por favor." e a mãe deu. Ela disse "Ou apanhas o que mandaste ao chão, num sítio que não é teu, ou eu fico com o peluche". Aí a miúda começou a ficar nervosa e a chorar "Dá-me o peluche!!! Dá-me p peluche!!!" aos gritos. E ela deu a volta ao balcão e disse "Quando apanhares, dou-te". A miúda histérica, aos gritos, começou a chorar e a apanhar o bolo...

E então a empregada, bolo apanhado, foi e deu-lhe o peluche e disse "Não me voltas a fazer isto. Eu estou a trabalhar, a tua mãe está a tomar café, e não me faltas ao respeito. Agora senta."

E a miúda sentou... pelo que leio aqui, alguns de vocês ainda mandavam despedir a senhora, não?

Eu garanto, olhei para ela, sorri e disse "Muito bem" e ela só me respondeu "Sabes querida, as pessoas pensam que os seus filhos podem fazer tudo como se estivessem em casa. Mas a mim não me faltam ao respeito, não são meus":

Anónimo disse...

Não tenho filhos mas tive pais que me deramuma educação rigorosa o suficiente para eu nunca na vida ter feito uma birra. Bastava o meu paizinho olhar para mim uma vez, eu ficava logo como um anjinho. A culpa hoje em dia nao é dos filhos mas sim dos pais. Vê-se pelos comentários, são o tipo de paizinhos capazes de bater no professor por ter repreendido o seu rebento, credo que tristeza, espero nunca vir a ser assim. No tempo dos meus avós, se os meus pais fizessem queixa da professora, estavam sujeitos a levar mais reguadas! O respeito de um filho pelos pais é tao bonito. Mas pronto, a ignorancia dá para isto "ah é normalissimo a criança fazer birras e gritar". Mas está tudo doido? Normal o caraças! Há uns anos atrás não havia disto, predominava educação e respeito pelos progenitores.
Adorei o comentario do Jean Pierre!

PS: Como é possivel alguém ser tao cruel e fazer mesmo de tudo para magoar a pipoca, falando de uma pessoa que já nao se encontra entre nós. A dor da perda de um irmao nunca se ultrapassa, só quem passa por isso é que percebe. Ao contrário desse anónimo, a pipoca deixa os seus entes queridos orgulhosos, estejam onde estiverem.Força!
Vanessa

Anónimo disse...

Ó Pipoca, pela maioria dos comentários já percebeu porque razão a maioria das crianças de hoje em dia são birrentas e mal educadas, não percebeu?

Anónimo disse...

Um conselho: se quiseres mandar calar os filhos dos outros, fa-lo sem que os seus pais te vejam. Caso contrário, podes ter a certeza que ficarão ofendidos. Esta coisa da tirania das mães ja chateia mas é mesmo assim: quando tiveres um filho vais perceber o outro lado, vais ver que as birras das crianças são a coisa mais normal do mundo e que isso não faz dos paizinhos seres horriveis. Serão apenas pais, e os seus filhos apenas crianças. Há crianças mais calmas e mais travessas mas não penses que isso se deve inteiramente ao mérito ou à indecência dos progenitores. É assim. E por isso é que a maternidade/paternidade é, acima de tudo, um banho de humildade que eu recomendo vivamente.

Anónimo disse...

O meu filho de 20 meses gosta imenso de gritar para chamar a atencao.. Quando tinha 12 meses fomos buscar a minha cunhada ao aeroporto .. Ele berrou... Ela mandou.lhe um grito e tapou.lhe a boca... So me apetecia mata.la ja a minha sogra faz o mesmo ... Em x de falarem com ele com calma .. Mais tu gritas mais ele grita ... Cada um conhce os seus filhos melhor que ninguem logo cada um faz o que tem a fazer... Se alguem manda.se o meu calar-se nao ia achar piadola nenhuma ...

Anónimo disse...

Meu Deus, que comentário tão absurdo, este das 11:16!
Ó Pipoca, não te fies em quem não tem filhos e se julga dono da verdade. Procura desligar, porque quem perde/perderia és/serias tu.
Como professora, já vi muitos pais irem à cara dos professores por situações semelhantes.
Como mãe, sempre agradeci que me ajudassem...mas não é qualquer um que o pode fazer.
Há, de facto, pais que são demasiado permissivos, mas NUNCA avaliar sem conhecer a família de perto, as razões.
Fomos crianças bem mais fáceis. É exatamente por isso que em todas as gerações há nomenclaturas novas. Esta geração, por exemplo, é chamada pelas educadoras de elétrica. A anterior de Geração polegar...
Nada é tão linear!
A responsabilidade de educar uma criança não é da sociedade, mas dos pais. Há muito quem o saiba fazer, mesmo com diabinhos pela frente, a fazerem birras a torto e a direito!
Acredita, minha querida, gente que não é mãe não sabe o que diz!
beijocas

Anónimo disse...

Ah...esqueci-me de dizer que ser tia não é ser mãe! nem para lá caminha!:)

Raquel Vale disse...

Não li tudo mas concordo com a comentário da Simplesmente Ana. A única intervenção que eu teria, se a cena se tratasse num espaço público fechado, tipo restaurante ou assim, seria dar uma palavrinha aos pais, perguntar se podias ajudar ou falar com a criança. Directamente à criança nunca, acho um abuso. Benditas as almas que têm filhos que nunca fizeram este tipo de cenas mas a probabilidade de acontecer quando se tem crianças pequenas é grande e cada pai tem a sua forma de lidar com isso, boa ou má, é a dele.
Outra coisa, nunca usaria a linguagem que sugeres no post, seria o mesmo que a minha filha estar a fazer uma birra e alguém lhe gritar 'cala-te, caralho!'.
As crianças, dirão os livros e eu concordo, não fazem por lhes mandarem fazer, fazem por imitação. Se os pais/adultos gritarem, disserem palavrões e de uma forma geral forem agressivos, são esses os comportamentos que elas vão replicar porque não conhecem mais nada. O que não quer dizer que se deva tolerar tudo e nunca lhes dar uma palmada, não é isso. Há um equilíbrio mas, e voltando ao teu post, esse equilíbrio deve ser gerido pelos pais e não por quem quer que passe na rua.

Patrícia disse...

Como é que alguem é capaz de escrever um comentário daqueles? Estou chocada! Há mesmo pessoas tão tristes tão fracas de sentido ao ponto de referir uma perda num comentário tão ofensivo?

Patrícia disse...

Outra coisa, os "anjinhos dos pais" adoram ir, por exemplo, para as lojas de roupa deitar roupa ao chão e virar tudo do avesso, ou ir para os cafés desarrumar cadeiras e destruir guardanapos e os papás muitas vezes nao dizem NADA. E quem lá trabalha é que fica o resto da tarde a arrumar... Aí apetece mesmo dar uma palavrinha à criancinha!!!

Chicca Maria disse...

Sou mãe e já tive vontade de mandar calar os filhos dos outros, mas nunca o faria. É um assunto complexo e nunca vamos saber como os pais irão reagir. Acho que cabe aos pais mandar calar os filhos, se não o fazem, eles é que irão mais tarde sofrer as consequências do tipo de educação que estão a dar.
A minha filha tem 18 meses e já fez uma birra de se atirar para o chão. Claro que fiquei envergonhada, mas tentei agir da melhor forma.
Mas Pipoca, mandar calar, na maior parte das vezes é pior a emenda do que o soneto...

http://chicca-maria.blogspot.pt/

Anónimo disse...

Pipoca, tal como tu não sou mãe. Mas se tivesse um rebento desses provavelmente ia-te agradecer e muito. Os pais podem não gostar, mas lá que surte efeito, surte.
Exemplo, a minha mãe tem uma loja de roupa de crianças e como é obvio, passa lá de tudo, desde o puto bem comportado, aquele que é uma peste mas os pais dão-lhes duas palmadas que eles acordam para a vida e aqueles que são diabos e os pais pensam que têm um prodígio em casa. Não imaginas a quantidade de vezes que vejo putos a arrancarem etiquetas, arrastarem roupa branca pelo chão, mexer com as mãos sujas na roupinha de bebé, etc. Tenho muita pena, mas se os pais não dizem nada, eu falo sempre. Faço-lhes um olhar daqueles e pergunto se gostam de ser meninos feios. Em casos mais extremos explico que sou enfermeira e que du picas. Sei que provavelmente não lhes devia incutir esse medo, mas lá que resulta, resulta. Eles ficam a olhar para mim como se vissem um extraterrestre e acalmam logo como cordeirinhos. Nunca ouvi um pai criticar a minha atitude, mas já vi olhares reprovadores, pessoas que me agradeceram etc. Se por acaso um dia eu tiver um diabo e ele desatar aos berros num local qualquer e eu estiver feita parva a olhar para a criatura sem nada fazer, estás completamente à vontade para lhe mandares um alto berro. Porque provavelmente ele acalma e eu agradeço no segundo a seguir... ;)

Anónimo disse...

NÃO ENTENDO TANTA REVOLTA DOS PAIS SÓ POR MANDAR CALAR O FILHO QUERIDO!!! ENGRAÇADO É QUE MUITAS VEZES ELES AINDA SÃO PIORES!!! QUE ESTUPIDEZ! "ERA O QUE MAIS FALTAVA MANDAREM CALA-LO!"

LOL POUPEM-ME!

Anónimo disse...

Se fosse o meu filho a fazer uma birra dessas no meio da rua, agradecia que o fizesses, sim. Claro que sim, estamos na rua, eles não são proibidos de fazer barulho e etc, mas quem lá está não tem nada que andar a ouvir os berros de crianças mimadas.
É verdade que existem crianças mais difíceis do que outras, mas a maioria é só mimada. Os pais não sabem dizer não, não sabem como educar, não sabem ensinar que não se deve faltar ao respeito, nem incomodar outras pessoas.
Toda a gente diz que quem não é mãe, não sabe e não percebe nada disso, mas a verdade é que as mães estão tapadas de amor pelos filhos. Há mães que simplesmente não conseguem ver que os filhos são diabretes. Falo por mim, que já tolerei muitas birras do meu filho no meio da rua. Mas agora nem pensar. Basta olhar para ele que se encolhe todo.
Se a Pipoca tem alguma coisa a ver com a educação deles? Não, não tem. Mas isso não a impede de dar a sua opinião. E, como podem ver, há muitos pais que agradeciam (eu incluída). Portanto escusam de andar agora a mandar boquinhas e "ai, se fizesses isso ao meu filho que é um santo ia-te logo ao focinho". A educação vem de casa. Se eles fazem isso na rua, a única coisa em que penso é no que vocês, pais, devem fazer em casa.

Quanto a esse anónimo nojento... Sinto pena de pessoas assim. E lamento mesmo que tenhas lido tal comentário.
Um grande abraço, Pipoca :)

JoanaFraque disse...

Pois eu posso dizer-te que uma vez puxei um míudo que ia atravessar a estrada a correr a fugir da mãe, numa rua que é só das mais movimentadas da cidade. Devo ter aplicado força a mais, porque realmente fiquei assustada, mas não lhe parti membro algum.

A criança ficou também assustada, desatou num pranto e a mãe largou aos gritos comigo. Porque realmente ninguém impede uma criança de 3 ou 4 anos de se fazer à estrada na Av. da Liberdade.

E assim aprendi que os pais adoram que alguém se interponha entre eles e os filhos, ainda que seja para os salvar de um atropelamento.

Beijinhos

Anónimo disse...

se fosse um miúdo da ribeira do Porto, acho que a coisa não ia acabar bem para o teu lado...

Anónimo disse...

Duas palmadas bem dadas no rabo da miuda e a ver se nao se calava logo

Unknown disse...

Ai mas que más energias que vão para aqui... A Pipoca vai ter que fazer uma limpeza!! a minha opinião é simples, depende da cara dos pais, há quem agradeça e quem não queira que um estranho se meta em assuntos de família. Há que avaliar e comunicar com um simples piscar de olhos, como já fiz com estranhos para acalmar a minha fera. E resultou!! Mas também ficou piursa quando se veem cá meter e eu estou numa de o ignorar...

Anónimo disse...

Ao anonimo idiota :

Epa a PMD tem tantos defeitos e manias que podemos criticar....nao faz sentido usar argumentos "baixos" e de maus gosto...como a morte de alguem.


Pedro
Holanda

Kaf disse...

Vamos lá por pontinhos:
1- pelos comentários acima se ve quem tem e nao tem filhos
2- qd os filhos nascem, nada é tão linear, cada caso é um caso
3- a maioria das birras são mesmo cansaço, sono, fome... e sim, por incrivel e por mt estranho q pareça ao comum mortal, o melhor é mesmo ignorar
4- nao me venham com o "ai eu nao sou mae mas sou filha e lembro-me", não, não lembram, da idade das grandes birras até aos 4anos, não devem ter grandes recordações
5- da educação dos seus filhos tratam os pais e eles é que sabem com o que lidam todos os dias
6-vamos por então nestes termos, se eu a vir na rua super-hiper-pirosa também não iria gostar que lhe gritasse isso em plenos pulmões pois não?!

Imperatriz Sissi disse...

Cara Pipoca,

Fiquei tão aparvalhada com os comentários que li neste post que precisei de escrever sobre o assunto. Mas em resumo, embora um shut the f*** up não seja boa ideia, acho que ainda temos o direito de nos indignar dentro da boa educação. Não compreendo esta histeria. Há pessoas realmente más e a blogosfera é uma boa maneira de aprendermos isso de uma vez. Cruzes!

http://jessi-aleal.blogspot.pt/2012/05/criancas-birras-e-bom-senso.html

Anónimo disse...

Sim, mas não devem é incomodar os outros, porque aí sim da molho!!! Se os berros do seu filho me perturbassem, acredite o choro ia ser maior e com gosto !!!

Anónimo disse...

Hoje enquanto filmava uma actividade dedicada ao dia da mãe na Baixa-Chiado PT Bluestation, uma miúda dos seus 4 ou 5 anos desatou a chorar ao ser convidada para desenhar um pin para oferecer à mãe. "NÃO QUEROOO!" gritava ela a chorar. Vai-se lá perceber o que se passou naquela cabecinha para ter tanto medo de fazer um desenho... Acabou o pai por fazer o pin, enquanto tratava a filha por você...

Anónimo disse...

Desculpem, mas ignorar birras é a palavra de ordem quando estas se passam em casa (e não incomodam os vizinhos) e são ligeiras. A partir de um determinado grau, há que deixar bem claro à criança que há limites que ela não pode ultrapassar. Uma boa palmada no rabo sempre fez maravilhas e cria adultos equilibrados.Não percebo porque há alguns pais que insistem em lhe passar ao lado. Já vi casos de miúdos a baterem nos pais! Que futuros adultos estamos a criar?

Simplesmente Ana disse...

Pipoca, continuo a achar que não é legítimo a criança ser repreendida por terceiros. Acho mais normal os pais serem chamados à atenção (noutra situação, por exemplo, se isso se passasse num cinema ou restaurante) do que nos dirigirmos a uma criança que não é nossa. Eu não o faria e não gostava nada que o fizessem com a minha filha, sobrinhos, whatever. É só o meu ponto de vista. Ainda nem li os restantes comentários e já vi que o assunto deu pano para mangas ;)

Anónimo disse...

Eu já tive uma situação bastante engraçada com um estranho a meter-se.
O meu filho de 3 anos queria colo, eu estava cheia de sacos e não podia mesmo pegar-lhe. Ele parou e ficou para trás. Um senhor, ao perceber que a criatura estava "colada" ao chão, chegou ao pé dele e disse "vou levar-te para minha casa!"
Acho que nunca vi o meu filho a correr tanto na minha direção.
Eu mandei uma gargalhada e agradeci ao senhor.
Apesar desta situação,acho que como em tudo na vida há situações e situações. Tanto me imagino a reagir bem a uma intromissão de um estranho como a reagir mal( não lhe ia bater, mas podia ficar furibunda).

Anónimo disse...

Bom dia Pipoca,

ao ler estes comentário fiquei completamente estupefacta. Se com alguns concordo plenamente com outros abri a boca de espanto e pensei: Com pais destes ... Eu também tenho dois filhos, e são duas crianças que também têm os seus dias, mas uma coisa é criar crianças da maneira mais fácil, outra é transmitir-lhe valores e educação. Considero-me uma mãe bastante liberal, mas nunca em momento em algum deixaria passar em branco uma atitude que me desrespeitasse desta maneira, no meu entender ignorar uma birra simples é uma coisa deixar que crianças de 5 anos nos gritem, dêm ordens ou batam é outra coisa completamente diferente. No meu caso, essa reação nunca seria ignorada, seria alvo de uma boa conversa e posteriormente de um castigo adequado e se na altura do caos para parar com a gritaria tivesse de subir o tom e agarrar o braço com firmeza para mostrar que quem dá ordens sou eu estava feito. E mais se alguém me ajudasse, digo ajudasse no momento a calar o bichinho agradeceria do fundo do coração e deixaria a conversa séria para um local mais reservado. Mas isto é só a minha humilde opinião.

Fátima

Simplesmente Ana disse...

O ponto a que chega a maldade de certos anónimos é inexplicável. Preocupante, mesmo. Palavra que não esperava ler nada tão baixo...

Atlantida disse...

Pipoca,

Não li os comentário todos, li os suficientes para confirmar o que já penso, há muito: TEMOS UM PROBLEMA DE GERAÇÃO, MAS É DA NOSSA GERAÇÂO, não da dos nossos filhos. A nossa geração que acha que educar é inundá-los de coisas, dar-lhes tudo o que querem, pô-los numa redoma! Os filhos passaram a ser DEUSES. Desde sempre que as PESSOAS eram formadas de tenra idade ("de pequenino se torce o pepino" já não se aplica). A NOSSA geração acha que os pais, os avós, os trisavós, toda a humanidade, estava errada e que eles é que têm a sabedoria. Que uma palmada não educa ahahahah! Ou talvez chore... Porque é uma tristeza ver a má educação desta criançada, adolescentes, permitida pelos papás que os idolatram. É uma pouca vergonha! Nunca houve crianças tão mal educadas porque nunca houve uma geração de pais a demitir-se de ser EDUCADORA para ser AMIGA! Porque têm medo que um ralhete, uma palmada quando a situação exige, deixe a criança revoltada contra os pais. Porque EDUCAR sempre foi um comflito de GERAÇÔES que a nossa GERAÇÃO tenta, a todo o custo, evitar. Para serem os papás COOL. Vê-se em comentários como "podem ser umas pestes, mas são nossos e ninguém tem nada a ver com isso." O que é que está a falhar aqui? A quem é que não ensinaram que a nossa liberdade acaba quando começa a dos outros!? Onde é que cabe tanto egoísmo, que tanta gente da NOSSA geração se demite de não permitir que os filhos incomodem terceiros. Que GERAÇÂO é esta que não entende que estes filhos, a quem ignoram os gritos e o mau comportamento , vão ser adultos SEM REGRAS e sem respeito a HIERARQUIAS e que, no mundo do trabalho, não vão suportar ordens e, por isso, aguentar um emprego? Entre outras coisas... QUE PAIS SAO ESTES?!

O comentário já vai longo, mas não resisto a contar 2 histórias, opostas:
1. No ínicio do ano, vinha de um fds prolongado em Londres, com o meu homem, e atrás de nós vinha uma mãe com 2 filhos (o mais novo teria uns 3/4 anos). A restante família vinha mais atrás (pai e avó). O miúdo, quase no início, começou aos pontapés às costas da minha cadeira e, vendo que não tinha fim,olhei para trás. Desde aí, a mãe foi incansável em chamar a atenção e dizer que estava a perturbar. A coisa melhorou, apesar de não ter parado e, de cada vez, a mãe chamava a atenção. Claro que se tivésse apanhado uma palmada, não tinha tornado a dar pontapés, mas também entendo que, naquela situação, se deixava de incomodar uma pessoa para se incomodar várias. Ainda assim, a mãe podia ter ignorado, mas não o fez.
2. Assiti a uma cena semelhante áquela que alguém contou: numa pastelaria, estava um rapazinho com a mãe. Vê que se paroximavam da entrada uma senhora com a neta e foi para a porta, empurrar, para que não entrassem (e a mãe, NADA). Passado um bocado lá as deixou entrar. Elas foram-se sentar e a avó tirou uns brinquedos da menina. Ele acercou-se. Apesar do que fez, a avó da menina empresta-lhe um dos brinquedos, mas ele começa a portar-se mal e esta avó ter-lhe-á dito para se ir sentar ao pe da mãe. Quando ele chega ao pé da mãe, atira o boneco, pelo ar, para a mesa das 2; por sorte, não acerta em ninguém. E a mãe NADA!!
ISTO É O ESPELHO DA EDUCAÇÂO, HOJE EM DIA. Vamos ver o que reserva o futuro aos adultos que serão, um dia estas crianças...

Simplesmente Ana disse...

Atlantida, já que pegou nas minhas palavras, convém que não as tire do contexto. Acho que fui bem explícita quando referi que é da NATUREZA dos progenitores, ou seja, é algo irracional. Nós até podemos enumerar os defeitos dos nossos filhos, mas não gostamos quando são outros a fazê-lo.

E, já agora, acho que exagera quando diz que os nossos avós e pais é que sabiam. Eu luto contra o excesso de consumismo dos avós da minha filha, porque não quero que ela cresça a dar demasiado valor aos bens materiais. E esta? Já pedi que não lhe oferecessem mais coisas por uns tempos.

(No comentário anterior queria dizer "ao ponto").

Anónimo disse...

Pipoca, partilho da tua opinião totalmente.
Resumidamente não vou perder meu tempo em ler comentários de mães e pais
omissos e permissivos, que um belo dia levam uma bela chapada na cara do filho e da filha e não sabe porque.
Sou psico-pedagoga, com pós em educação infantil, sim....crianças tem sim senhora que saber ter limites. Educar não é empanturrar o
filhote de telefones de ultima geração, games, roupas caríssimas, viagens fabulásticas, e dizer amém à tudo que a pirralha quer.

Já assisti cada cena em família que se fosse minha filha, desculpem a sinceridade, ia tomar uma bela chapada na boca para aprender a ser gente e
respeitar quem lhe mata a fome.

Sinceramente estou farta de ver adolescentes rebeldes sem causa, a terem chiliques porque
querem ver tal programa na tv, ou porque julgam ser adultos e terem opinião
formada acerca de um tema, e que o resto da humanidade é um bando de idiotas e que só
o aborrecente em causa tem razão.


Ora senhores pais e mães alienadas, poupem-nos dos devaneios e chiliques infundados de seus filhos.

Ninguém é obrigado a gramar com isto. E tem mais se você pai ou mãe que lê isso ficar revoltadinho
faça um favor à humanidade fiquem em casa com os seus filhos, não frequentem a casa dos outros para passarem vergonha
e deixar o dono da casa com a boca aberta de espanto, tamanha a falta de educação do seu rebento.

Ahhhh mandar um xiiiii calou é mto pouco, umas boas palmadas dentro do lar doce lar é que educam. Não estou incitando violência, estou apenas dizendo que educação se dá em casa e não no meio da rua ou na casa da familia.
Trabalho com crianças diferenciadas, há alguns que basta um olhar para que ele entenda tudo, e há outros que nada os contém. Os Pais? Ahhhh os pais acham sinônimo de personalidade, até que um dia a filha ou o filho vira um drogado.

marta disse...

O post estava hilariante, como é costume!

E, se calhar porque não tenho filhos, concordo até à ultima virgula. E passei muito do meu tempo nos últimos 12 anos a educar filhos dos outros...

Essa politica da coitadinha da criança que nao pode ser contrariada, repreendida e ai de quem lhe dê uma palmada vai-nos sair bem cara.

MarianaRR disse...

Pipoquinha, como te entendo. Mesmo abaixo de mim vive uma terrorista pior do que os seus pequenotes (sim, é mais do que um). Já dei umas quantas pancadas no chão na esperança que a senhora se apercebesse mas, visto que continua barulhenta e teimosa, temo que não tenha entendido a minha intenção.
Tenhamos paciência...
Continua assim linda e inteligente que é de mulheres como tu que precisamos.
Beijocas doces :)

Anónimo disse...

Pela maioria dos comentários, dá para perceber porqueé que certas criancinhas são mal educadas, birrentas e só fazem aquilo que querem.Elas é que mandam nos pais...terão um belo futuro!Elas e os pais, que vão pagar caro por serem tão permissivos.

Maria João disse...

Tenho dois filhos, já crescidos que nunca fizeram uam birra na rua, nem em casa. Tenho sorte? Se calhar tenho, mas desde pequeninos não lhes dei folga para birras. Sabiam muito bem qual era o seu cantinho e como se deviam comportar. Há pais que se esforçam e crianças refilonas e birrentes, há, mas isso não impede que nos sintamos indignados quando acontecem cenas na rua e os pais não fazem nada! Não é o não conseguirem calá-los, porque há crianças "impossiveis" é o não fazerem nada para não se incomodarem. Isto é que me incomoda a mim. Se me mandassem calar os filhos, se calhar sentia-me envergonhada e magoada, mas já tive tantas vezes vontade de o fazer com os filhos de outros. Continue Pipoca. Maria João

Unknown disse...

Bem não li nenhum comentário, até porque já passam dos 100 mas dou a minha opinião.
Como mãe.... simplesmente detestaria que um "desconhecido" mandasse calar o meu filho, com ou sem razão... Não vou ser hipócrita e dizer que o meu filho de 2 anos nunca fez uma birra, nunca chorou em público, e quem nunca fechei os olhos a alguns disparates que faz em público, mas quem mora no convento é que sabe o que lá vai dentro.

Tem vezes que desligo das suas parvoíces, na esperança de que se não lhe der atenção a coisa fica controlada, tem vezes que me zango com ele esteja com que público estiver, mas acima de tudo, tento sempre ao máximo que me incomode só a mim e a ao pai.. afinal somos os responsáveis por ele estar ali.
Desde que nasceu que basicamente fazemos a nossa vida normal, vamos jantar fora, saimos, e ele vai connosco. Quando se estica (porque é normal fazê.lo, porque é criança e não pq é mal educado) simplesmente se não o controlo, saio do local onde estou, de vez, ou o suficiente para se acalmar...

Mas voltando á tua pergunta, eu não ia gostar não.... Houve uma vez que estávamos numa loja e o meu filho sentou-se no chão a experimentar sapatos (uma loja de crianças) quando uma senhora se aproximou do local onde ele estava, pedi-lhe que se afastasse para deixar a Senhora passar, ele assim o fez, mas do outro lado, em vez de um agradecimento ou simplesmente silêncio disse com ar de quem parecia doutorada nestas coisas "ah é uma questão de se educar..." confesso que não foi tanto o que disse, mas sim o tom com que o fez de maria sabichona, que me fez puxar dos galões!!! Fiquei mm ofendida! (hj acredito que se calhar não o fez por mal, mas que caiu mal, caiu...)

Solange disse...

Uma vez vi na Oprah uma táctica para fazer as crianças pararem com a birra. Consiste em, no momento em que elas estão a gritar como se alguém as estivesse a espancar, gritar também. Claro que na rua, ainda para mais em londres, isso dificilmente aconteceria, mas que resulta, resulta. Elas ficam tão aparvalhadas que param de gritar.
Por acaso foi em Londres que vi pela primeira e única vez um cartaz à porta de um restaurante que dizia: "No crying babies allowed". Primeiro chocou-me mas depois pensei na tortura que seria estar a jantar e ter uma criança aos berros como música de fundo! Ninguém merece!

Ela disse...

se fosse comigo, sentir-me-ia envergonhada por não ter sido eu a mandar calar e tentar parar o incômodo que o meu filho causou aos outros com o seu berreiro.

CM disse...

Só hoje li o post, por isso mil desculpas pelo atraso.
Querida Pipoca, sou mãe de 3 filhas, e ainda não vivi muitas birras desse tipo, já passei algumas e por isso, se um dia me encontrar na rua a lutar contra a fúria de uma filha minha, queira fazer o favor de me aliviar a fúria, fazer o dito schiuuuuu à criançinha e eu irei para sempre representá-la como um génro de árbitro de crianças que fazem birras na rua! Poderá vir a ser muito útil para todo o sempre.
No entanto conhecendo a maioria dos meus pares (leia-se mães e pais) corria o risco de ouvir uns quantos palavrões dirigidos à sua pessoa.
De qualquer forma seria sempre uma história interessante para contar :)

Anónimo disse...

sempre achei horrivel essas birras e sempre achei que era culpa dos pais não terem mãos na cria e permitirem esses estardalhaços....
mas acredita pipoca, a realidade é bem diferente. ainda no outro dia a minha fez uma birra descomunal no CCB, nos dias da música e só a muito custo é que consegui arrastá-la para um espaço exterior para aí sim a deixar berrar, dar-lhe uma valente palmada e fazê-la perceber que me estava a deixar triste.

mas não resulta, quando eles começam, às tantas já nem sabem porque começaram, e não conseguem parar. ignorar é o melhor, mas o olhar das pessoas a pensar que eu a estava a raptar, ou que ela estava perdida, ou uma velha a dizer: deixe a menina fazer o que ela quer....ora o que ela queria era voltar para dentro de um concerto barroco, quando saiu de lá porque falou, e eu tinha-a avisado!

é muito fácil dar palpites, mas é muito exigente educar! e imprevisivel. a minha nuca foi de birras, e está habituada a ouvir um NÃO.... mas há sempre um dia que nos sentimos impotentes e envergonhadas perante tamanha demonstração de forças e energia

Anónimo disse...

Como mãe não me posso pronunciar sobre esse assunto, o que posso dizer é que se a minha filha me fizesse uma cena dessas levava 4 palmadas bem dadas no rabo que de certeza não era preciso ninguém meter-se.

Ana - a side of me disse...

Olha Pipoca, sou mãe há quase 3 anos e sempre achei horrível aqueles miúdos que berram a bom som no meio da rua. Mas quando a situação nos toca, a situação muitas vezes inverte-se. A minha filha não é de fazer birras porque também não permito. Se bem que por mais imprevisíveis que eles sejam, há alturas que não sabemos como controlar a situação. E há alturas que mais vale a pena deixá-los berrar à vontade e ignorá-los para que eles perceberem que já ninguém lhes liga.

Ontem no Fórum de Almada, a minha filha começou aos guinchos feito doida, mas mandei-a calar e falei com ela. Ela percebeu, mas deu-lhe na bolha e voltou a fazer. Virei-lhe as costas e ela parou. Mas como te disse, há situações dificeis de controlar. E acho que algum pai que tu mandes calar o filho, por mais razão que tenhas, lançam-te um olhar mortal.

Anónimo disse...

"Só não desejo que se mate ao volante, como fez o tio."
Este anónimo de dia 4 às 19:41 só pode ser um monte de merda que aprendeu a escrever! Como é que alguém pode ser tão merdoso ao ponto de usar a morte de alguém para afectar a autora do blog? Eu perdi um irmão e não admito a ninguém que use isso para me "apedrejar"! MONTE DE MERDA! Vai cuspindo para o ar e depois se as desgraças te baterem à porta queixa-te da vida! Merdoso!

Em relação ao post: Sou mãe de 3 pessoazinhas ( :D ) com 15,12 e 4 anos...para mal dos meus pecados a mais nova é birrenta e por isso mesmo quando chora sem razão leva uma palmada no rabo para chorar com razão! Birras cegas com criancinhas a bater nos pais tiram-m do sério. Nenhum dos meus se atreve...por enquanto...os mais velhos até já passaram a idade de o fazer. A mais pequena arrisca-se sempre a ser castigada ou levar uma palmada no rabo quando abusa da sorte!

mel disse...

Cansei-me de ler tantos comentarios e avancei directamente para aqui.

Nem sempre essas monumentais birras são fruto de pais que não sabem educar (algo que em lado nenhum é dito no post, refira-se). As crianças também têm personalidade! Nem sempre fácil. Toda a gente conhece aqueles dois irmãos que são mesmo diferentes.

Mas respondendo directamente à Pipoca, não, não acho que deva ou mesmo possa imiscuir-se nos assuntos da família e da educação das crianças. Não há, no meu entender, uma forma de educar. Se calhar o que viu eram os pais a "agir" no sentido de educar a filha. O aparente alheamento talvez fosse, afinal, o modelo de educação a ser posto em prática. E acho que seria muito desrespeitoso e despropositado interferir. Como alguém disse, há tantas outras formas de sermos incomodados na rua! Desde perfumes pestilentos, passando por sirenes ate aos prcos q nos rodeiam.

Mel disse...

Já para não falar que essa "razão que só ela e os paizinhos saberão" talvez explique alguma coisa ;)


P.S.: Gosto do blog! parabéns :)

Clara Lázaro disse...

O post é "engraçado" e mais ainda são, de uma forma geral, os comentários. As aspas significam que o adjectivo é irónico, claro. Mas será que é assim tão incómodo, para quem assiste, ver uma criança a chorar, fazer birra, ou espernear no chão?? Não será mais fácil, como "alguém" dizia, perceber que as crianças fazem birras porque estão cansadas, por vezes saturadas de seguir os pais nas suas compras ou interesses, com sede, com sono, enfim... que não estão bem? Claro que o comentário de um estranho provavelmente faria calar a criança, por ter ficado surpreendida e/ou envergonhada. Mas, a questão pode ser colocada de outro modo. Se nós tivermos a liberdade de mandar calar alguém porque nos incomoda, outros terão também liberdade para fazer o mesmo ou parecido: para nos dizerem que estamos mal vestidas, ou que somos gordos e feios e devíamos estar fechados em casa, que não devíamos estacionar em cima do passeio, ou atirar beatas de cigarro para o chão, ou que não devíamos ter carta de condução, enfim... A minha mensagem é, resumindo, a seguinte: normalmente quem está demasiado ocupado a sentir-se incomodado por causa dos outros, não vê que também incomoda.

Anónimo disse...

A mim faz-me sinceramente confusão que lhe tenha passado pela cabeça usar uma expressão tão mal educada para terminar uma atitude, segundo diz, de má educação.

Cacd disse...

Eu passo diariamente o tormento de aturar criancinhas mal educadas com pais igualmente mal educados que vêm para o meu local de trabalho destruir o que tanto trabalho me dá a fazer. Já me passaram pela cabeça inúmeros confrontos alguns mais hilariantes outros mais físicos mas, como estou a trabalhar, tenho mesmo só de fazer um sorrisinho amarelo e brincar "olha que ficas aqui comigo a arrumar isso tudo que estás a tirar do sítio..." quando o que me apetece é acertar uma lambada bem dada na mãe e na criança e obrigá-la a arrumar tudo. Mas mesmo com esta subtileza toda as mães ficam muito ofendidas por se estar a contolar o rebento por isso é preciso ter cuidado...

http://soialsohaveablog.blogspot.pt/2012/07/pensamento-do-dia-8.html

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