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segunda-feira, dezembro 28, 2009
Se um dia tiver filhos, fica desde já aqui instituído que não vão receber mais do que três presentes por Natal/aniversário. E, e...! O resto vai sendo doseado ao longo do ano, conforme o comportamento. Uma colega dizia há pouco que o sobrinho recebeu uns 60 presentes e ainda estava amuado por desconfiar que a irmã tinha recebido mais. Outra contava-me que os filhos receberam resmas de embrulhos, mas depois andavam entretidos a brincar com o papel que servia de protecção a umas molduras. Moral da história: os putos de hoje não ligam a nada. Eu adoro receber presentes, e muitos, pois claro, mas lembro-me da alegria que era rasgar os papéis quando era pequena. Que me lembre, nunca tive mais de três ou quatro presentes, e nada de grandes extravagâncias. Mas eram coisas que me deixavam realmente feliz, e que eu usava até já não dar mais. Hoje os putos nem sabem para onde se virar, com tanta coisa que recebem. Brincam dois dias com uma coisa, ficam fartos e já estão a pedir mais. Alguém me explica para que é que uma miúda quer dez Nenucos? Ou para que é que um miúdo quer quatro triciclos diferentes? Desconfio que isto é uma coisa muito portuguesa, mais ou menos como aquilo de encher os putos de comida, para ficarem viçosos e luzidios. Neste caso é enchê-los de presentes, como prova de amor, deixá-los com o quarto de brinquedos atafulhado e, mesmo assim, vê-los sempre com aquele ar insatisfeito e enjoadinho. E depois queixam-se que são mimados...

1 comentário:

Teorias absolutamente espectaculares

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