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Se eu fosse à Maitê não voltava a Portugal nas próximas décadas

terça-feira, outubro 13, 2009

A Maitê Proença era uma querida. O que eu gostei de a ver como professorinha do Sassá Mutema. E era gira. E fofinha. E de manhã vi este vídeo e fiquei ligeiramente nervosa.

A parvoíce é tanta, e tão grande, que a senhora devia ser proibida de entrar em Portugal nos próximos... 15 a 30 anos? Pelo menos, enquanto a malta se lembrar disto. Desconfio que a próxima vez que aterrar em Portugal leva um enxerto de porrada que nunca mais recompõe.

Bom, por onde começar? Pelo início, que isto tem parvoíce desde que começa até ao final. Em Sintra a querida Maitê percorreu todas as ruas e mais algumas até encontrar uma coisa absolutamente fascinante: um número de porta pregado ao contrário. Aaaah! Nunca antes visto! Palácio da Pena, serra de Sintra, travesseiros da Periquita? Naaaa! Vamos fixar-nos num número ao contrário para tentar explicar o quão terceiro mundistas (e burros) são os portugueses.

Passamos para os pastéis de Belém que, segundo o Daniel, o cameraman, levam muitas gemas. Isto porque a Maitê não teve tempo para fazer o trabalho de casa, por isso o Daniel explicou-lhe tudo o que era preciso para a senhora fazer um brilharete. Gostei particularmente do ar de surpresa/desconsolo. "Os pastéis não levam natas?????". Oh, meu Deus! É a queda de um mito! Pastéis de nata sem nata! Acho que o problema foi a Maitê ter enfardado quatro pastelinhos. Aquilo caiu-lhe mal...

Depois uma das minhas partes preferidas. "Estamos nosdos Jerónimos, e ali à frente é o mar... é o mar, Daniel?". E diz o Daniel: "isso... é o Tejo". Maitê: "então não é o mar, Daniel" (clap clap clap). "Aqui em Portugal também é assim... o rio dá no mar"´. Lá está, mais uma excentricidade portuguesa. Os rios vão dar ao mar. Manias que nós temos aqui na terrinha. Ah, e Maitê, querida, eu não percebo muito de árvores, mas tenho para mim que aquilo não são pinheiros. Talvez ciprestes.

E eis que passamos para o interior dos Jerónimos "onde temos Vasco da Gama mortinho ... e temos também o Camões, olha lá como ele fica bem morto".

E mais um momento brilhante, em que Maitê conta os problemas informáticos que sofreu no seu hotel de 5 estrelas em Lisboa. Isto enquanto tenta imitar o sotaque português (completamente deplorável e ridículo), Maitê ainda sugere que o técnico do hotel não sabe o que é um rato de computador. Maitê, minha pequenina, se alguém te arranjou um técnico foi por boa vontade. Por simpatia. Por seres uma cara conhecida. Por ser obrigação de um hotel fazer os possíveis para solucionar os problemas da clientela (incluindo arranjar alguém para lhe resolver um problema no computador coisa que, desconfio, nem deve fazer parte das competências do hotel). Mas a sério, poupe-nos ao exagero, está bem? Acho muito pouco credível que o funcionário de um hotel de cinco estrelas desconheça o que é um "mouse" e fique a olhar para ele embasbacado. "E depois dizem que os portugueses são esquisitos". Dizem? Quem é que diz? A Maitê? E são esquisitos em comparação com quem? É que, para mim, esquisito é vir do Brasil para cuspir numa fonte nos Jerónimos. Isso sim, é esquisito, Para além de nojento, pois claro.

Depois de ver este vídeo fiquei com vontade de puxar os cabelos à senhora, mas foi suficiente ir ao blog dela e ver a quantidade de portugueses (e brasileiros) enfurecidos que já lhe disseram das boas. Pior a emenda que o soneto: a Maitê diz que gosta muito de Portugal e se farta de vender livros na terrinha. Terrinha? Oh, Maitê, a sério, tenha juizinho nessa cabeça. Não seremos o país mais desenvolvido do mundo, mas se pegássemos numa câmara e fôssemos à sua "terrinha", de certeza que também havia coisas giras para filmar. E talvez mais graves do que um número de porta de pernas para o ar. Esta reportagem é ridícula, a Maitê tornou-se ridícula, as colegas de programa são ridículas. Mas pronto, é a mesma pessoa que diz que a homossexualidade é uma opção.





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Teorias absolutamente espectaculares

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