Pub SAPO pushdown

quarta-feira, outubro 21, 2009
Ele perguntou. Eu disse que sim.


E pronto, é mesmo verdade o que corre por aí: vamos ter boda. Não avisei antes porque quis que algumas pessoas soubessem antes do mundo inteiro. Tipo, os meus pais, vá. Alguns de vós, excelsos leitores, tiveram a oportunidade de assistir ao pedido. Isto porque o meu homem achou que era boa ideia pedir-me em casamento em plena Fnac do Norte Shopping, durante o lançamento do livro. Com direito a joelho no chão, caixa com anel e "queres casar comigo?". Não faltou nada. Nem sequer uma noiva em lágrimas.

Estou a imaginar, daqui a uns anos (MUITOS), os meus filhos a perguntarem-me como foi o pedido... "Então, a mãe e o pai foram comer francesinhas ao Capa Negra II. Depois, a mãe ia apresentar um livro ao Norte Shopping, em Matosinhos. Antes disso a mãe ainda passou na H&M a comprar um casaquinho. Tão giro, tão giro, que dias depois a mãe foi jantar ao japonês e a senhora funcionárias quis saber de onde era o casaco. Bom, adiante. Depois do lançamento, passaram um microfone ao pai e ele fez o pedido. E por isso, agora, todos os anos iremos renovar os votos a Matosinhos.Mas, antes disso, pedimos à FNAC para patrocinar a boda, claro. Não é lindo?".

Brincadeirinha. O pedido foi maravilhoso e eu fiquei completamente embasbacada (e, menos mal, podia ter sido no Estádio do Dragão, e aí era obrigada a atirar-lhe com o anel à cabeça). Por isso preparem-se, que nos próximos tempos não se vai falar de outra coisa neste blog. Até porque, de repente, parece que a esta altura do campeonato já era suposto eu saber uma data de coisas que não sei. Em dois ou três dias, fui bombardeada com perguntas como: então e a lua de mel? E a que horas vai ser o casamento? Mas vais ter mestre de cerimónias, não vais? E as alianças? De ouro branco ou amarelo? E como é que vais para a igreja? E as fotos? As fotos são o mais importante. Ah, e a música!

Para já, para já, cheira-me que o mais urgente é arranjar um sítio para o copo d'água. Isto porque já liguei para dois ou três espaços, só assim para sondar, e já não dá para marcar nada para o ano. Pelos vistos, é preciso marcar um casamento com três anos de antecedência. Se alguém tiver ideias giras, assim na zona de Lisboa, a noiva agradece. Quintas, hotéis, qualquer coisinha.

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Teorias absolutamente espectaculares

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