Agora o Pipoca chega a livro. Não sendo escritora nem tendo pretensões a tal, há sempre a pontinha de orgulho. Não tanto pelo que escrevo (e que continuo a apelidar de parvoíces), mais por quem aposta e acredita. Acho que nasci com o rabo-com-celulite virado para a lua. E isso explica que as coisas vão acontecendo à minha volta sem que eu faça muito por isso. Acontecem, simplesmente.
Não concorro a um Pulitzer, a um Nobel, a trigésimas edições, a cheques chorudos. Por isso, aos do costume, poupem-me à crítica literária, à contagem exaustiva de gralhas, às contradições verbais, às premonições que o livro acabará na secção de literatura do Jumbo, com o autocolante de um euro (vejam as coisas pelo lado positivo: nessa altura podem comprar às dúzias, para alimentar a lareira nas noites frias de inverno).
Lá para o final da semana o Pipoca está nas bancas e isso, só por si, já chega e sobra.
A dedicatória é para vocês. Está lá, escritinho numa das páginas iniciais. Como todas as dedicatórias, também esta é para a vida. E do fundinho do coração.
A dedicatória é para vocês. Está lá, escritinho numa das páginas iniciais. Como todas as dedicatórias, também esta é para a vida. E do fundinho do coração.
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Teorias absolutamente espectaculares