Passatempo Salsa Secret, o resultado
Ora bem, isto desta vez não foi nada fácil. Recebi tantos TEXTOS e tão bons que, seguramente, serão cometidas algumas injustiças, mas pronto, a vida é mesmo assim, e é melhor começarem a saber isso logo desde pequeninos. A parte boa é que serão oferecidas não duas, mas três calças Secret. Hmmm?? Nada mau. Assim sendo, aqui vão os três SEGREDOS vencedores, e respectivas autoras.
"Confesso à Pipoca toda-poderosa
E a vós, leitoras
Que cometi asneiras muitas vezes
Por pensamentos e palavras,
Actos e omissões
Por minha culpa, minha tão grande culpa,
Consegui com que a ESQM ficasse fechada durante duas semanas,
Que o Presidente Mário Soares não visitasse a mesma nas comemorações do 25 de Abril,
Que as Estações de Televisão comparecessem no local,
Que os Bombeiros de Oeiras, estivessem em estado de alerta,
Que a Brigada de Minas e Armadilhas vasculhasse a escola.
E peço à Salsa e à Pipoca,
Aos anjos e santos,
E a vós, leitores,
Que me façam ganhar o par de Jeans Secret que tanto preciso.
Amen!
Ps: Ok! Fui eu que fiz a ameaça de bomba na escola no Ano de 1993 que até hoje ninguém sabia."
Laetitia Estrella
"The biggest secret i have is (ou pelo menos aquele que poderei partilhar com os milhões de milhões de leitores que O Pipoca Mais Doce vai tendo) Pois parece que no auge dos meus quinze aninhos, em que tudo se resumia a uma bola de andebol e um par de sapatilhas (vidinha mais simples bahhh) lembrei-me de deixar entrar em mim o espírito de uma grande bailarina daqueles grandes clubes e sensuais que só eles existentes por este Mundinho fora … E vai daí (enquanto limpava o pó da sala, árdua tarefa que mamãe teimava ordenar todo o santo sábado) me jogo numa pirueta de rabo e perninha cruzada em movimento mui sexy em cima da mesa de centro até que de repente txarannnnnn em vez de xoverem notinhas de 10 contitos (ou 50Euros whatever) ouve-se um ganda estalo!!!! Parece que a pedra da mesa partiu ao meio…. Sorrateiramente saio da sala e pouso o Pronto e o pano do pó nos seus respectivos lugares e vou contentinha da silva para o joguinho da semana. Quando chego a casa pai e mãe esperavam-nos de cara cerrada e perguntam-nos quem foi a espertinha que partiu a pedra da mesa… Claro está que ninguém se acusou (e eu caladinha que nem um rato) até que alguém se lembrou que quizás tenha sido o primito de apenas 5 ou 6 anos…. E até hoje passados uns quantos e largos anos pensam que foi mesmo ele…. Pobre do meu primo que apesar de ter dito mil vezes não foi a ele que lhe foram dadas as culpas do movimento mui sexy da sua prima mais velha….."
Bela Sonhadora
"Andei pelo país, 2 semanas non stop, com o meu marido a visitar todos os 21 monumentos que estavam a concurso para as 7 maravilhas de Portugal e tínhamos 2 objectivos para cada monumento que visitávamos, gritar no ponto mais alto de cada um a palavra Amo-te em uníssono e fazer amor sem sermos descobertos. Foi uma viagem Romântica. Tenho a dizer-te que a missão foi cumprida quase na totalidade."
Filipa Miranda
Agradeço às vencedoras que me façam chegar as vossas moradas, está certinho?
E agora seguem-se as menções honrosas. Não ganham nada, mas são segredos que merecem ser revelados.
"Na adolescência "desviei para o meu bolso" chocolates no Pingo Doce da minha zona e o pior é que fui apanhada! Fui convidada a subir até aos escritórios e levei uma grande reprimenda. Saí de lá com o aviso de que na próxima vez a polícia seria chamada. Senti-me uma delinquentezinha... e não arrisquei uma segunda vez. Ooooppsss, lembrei-me de um segredo ainda mais "rotundo" Gosto de dar puns debaixo de água!"
Maria Simão
"O meu segredo recorrente e que me acompanha há muitos anos é o facto de eu não conseguir olhar para as minhas mãos (ou pés) e ver uma falha no verniz. Tenho no meu trabalho um compartimento secreto onde está, disfarçadamente numa caixa de cds, uma garrafinha de acetona, vernizes e algodão. Consigo tão bem dominar esta arte pedi-manicura que cuido de qualquer unha enquanto envio um email ou atendo um telefonema. Depois borrifo no ar um perfume e é ver os coleguinhas exclamar "A tua sala cheira sempre tãooo bem!". Nunca ninguém desconfiou!"
Ana Costa
"O meu ex-namorado, que me disse não ter tempo para mim (coisa que eu já sabia) nem para ninguém, passou por mim à noite, nem 15 dias depois, arrastado pela mão de uma (inacreditável) pindérica loura com cabelo de rato e mamocas de fora. Eu, que fiquei contente pelo lindo casal, resolvi presenteá-los com uns pneus vazios, para terminarem a noite em beleza. E descobri que não há idade para pequenas coisas q nos fazem soltar uma bela gargalhada...."
S.
"Um dos maiores segredos é que ADORO dar umas boas bufinhas quando ando às compras e ter o prazer de ver as pessoas com ar de enojadas com o cheiro e a tentarem se afastar do cheiro ou a comentarem com a amiga mas, claro, são bufinhas MUITO silenciosas, ninguém sabe de onde é que aquele cheiro aparece... (pronto foi o fim da minha reputação) Admito que é um grande prazeres que me dá e um dos maiores segredos que guardo comigo!!!"
Liliana Vicente
"A minha madrinha tinha um Moinho , daqueles que funcionavam mesmo, visto o marido ser moleiro. Um dia fomos fazer uma visita lá a casa e como eu não tinha mais nada que fazer fui brincar com as galinhas e os granizos (uma espécie de galinhas ), tanto corri atrás de uma que ela bateu com a cabeça num poste e ...morreu! Agora vem o pior. Para ninguém descobrir atirei com ela para o moinho e lá fui a desgraçada toda moída ter ao rio , escusado será dizer que até hoje, e já lá vão uns valentes anos ninguém soube o que aconteceu á galinha branca que desapareceu. De certeza que a roubaram dizia a minha madrinha e eu caladinha que nem um rato com medo da tareia!"
Linda
"Todos os santos dia, mal acordo, ponho a tocar um cd que gravei com palmas e aplausos de vários concertos. Depois dançar a velhissima "time is now" dos moloko. Começo o dia com a auto-estima em alta :)"
Tatiana Ferreira
"Sempre fui fascinada por séries e filme policiais e de mistério, talvez para colmatar a minha pacata vida, até que um dia me senti envolvida num verdadeiro "filme"... tinha eu cerca de 7 ou 8 anos quando andava a brincar no meu quarto com a minha grande amiga de infância, quando, para meu grande espanto/medo/fascínio descobri um pequeno (mesmo muito pequeno) objecto junto a um móvel... esse objecto tinha um formato que me fez pensar tratar-se de um microfone, mas devido ao seu reduzido tamanho, era um mini-mini microfone, ou seja, a esperta da Catarina achou que se tratava de uma escuta!!!! Sim, eu estava a ser escutada! Meio a medo, meio empolgada com a situação escrevi num pequeno papel (para não ser ouvida, claro) para a minha amiga: "Segue-me, vi isto num filme! Eles vão deixar de nos ouvir!". E posto isto dirigi-me para a casa de banho, onde obviamente coloquei o suposto microfone debaixo de água corrente. O que, tal como tinha aprendido em várias séries e filmes, estragava o sistema de escuta. Até aqui tudo bem... até que um dia, passados 4 ou 5 anos, não sei precisar, ando em arrumações para dar brinquedos e roupas, quando ao levantar-me da posição de cócaras dou de caras com uma miniatura de um carro, que ainda hoje adoro, que entretanto a minha mãe colocou numa prateleira para eu decidir se ficava ou se dava. Foi neste momento que não sabia se ria, se gritava ou se chorava por ter sido tão crédula em acreditar que alguém tinha interesse em escutar as minhas conversas: quando estou "olhos nos olhos" com aquele maravilhoso carocha cor-de-rosa de tamanho mini, reparo que lhe falta um farol! é verdade... o outro farol que sobreviveu era um gémeo do meu "microfone"!
hoje, com 25 anos, à beira dos 26, conto pela primeira vez esta embaraçosa história! Nem a minha colega de aventura soube deste maravilhoso desfecho!"
Catarina Cerdeira
"Quando eu e o meu namorado de 5 anos acabámos eu tomei uma decisão à Élvio Santiago e resolvi "apagá-lo e exclui-lo do meu orkut"... Bem, foi mesmo do hi5 porque eu não tenho orkut. Uns meses depois disseram-me que ele andava a fazer a folha a uma sonsa via hi5. Eu fui lá cuscar, mas o ser humano tinha posto acesso restrito.Demasiado orgulhosa para lhe enviar um pedido de amizade, resolvi criar um profile falso, com fotografias falsas, interesses falsos... enfim, criei um alter-ego no hi5, adicionei uma data de gente (Ele incluído) só para o poder espiar. e tem sido assim. Acabámos há um ano e ando a espiá-lo no há 8 meses. Tenho um namorado novo (giríssimo por sinal) há 2 meses. Tenho 30 anos. Sim eu sei que devia parar mas não consigo."
Cereja
"Há muito, muito tempo, era eu uma criança, que brincava às colecções de folhinhas de cheiro.
Até que um dia, num período de um qualquer castigo materno (que por essa altura abundavam), fiquei sem a minha nota de 20 escudos de semanada (sim, que eu sou do tempo em que uma nota de 20 escudos era uma fortuna) e vi-me impossibilitada de comprar um bloquinho de folhas para aumentar a minha colecção e incentivar a troca com outras jovens coleccionadoras. Sendo eu de ideias fixas, não me fiz de rogada e, como a ocasião faz o ladrão, numa qualquer distracção da senhora Marlinda (lindo nome), dona da papelaria lá do bairro, pus o bloquinho ao bolso e lá saí eu da loja com um ar triunfante, mas com a consciência para lá de pesada. Acho que nessa noite nem dormi... na manhã seguinte levei o bloquinho para a escola, bem escondido da mamã, que mesmo hoje, se tiver acesso a este email é capaz de me dar com o mais ou menos temido chinelo rosa. Ao chegar à escola contei o caso à minha melhor amiga que, mais despachada do que eu, arrancou minuciosamente duas folhas do meio do bloco e, como se isso não bastasse ainda me obrigou a ir com ela à loja, com o nosso melhor ar de inocentes e de meninas bem comportadas, dizer à senhora Marlinda que a mãe lhe tinha comprado aquele bloco, mas que como era repetido ela queria trocar, o que acabou mesmo por acontecer. Já fora da loja nova ideia infractora. Arrancar numa mega operação cirúrgica mais duas folhas do meio do bloco e uns dias depois eu regressar à loja com a mesma história e assim indefinidamente até termos a maior e a melhor colecção de folhinhas de cheiro da cidade (nessa altura ainda estávamos longe de ter a consciência ambiental que entretanto desenvolvemos). O que vale é que eu me acobardei, caso contrário, este poderia bem ter sido o início de uma adolescência delinquente e de um carácter irreversível.
P.S. Prometo que se ganhar as calças mostro este email à minha mamã (a melhor do mundo), mesmo correndo o risco de voltar a sentir o "doce" calor de chinelo rosa."
Marta Ferreira
"O ano era 1997. Naquele mês de Setembro estava a estagiar em Oslo. Eu, e mais uns 20 colegas da faculdade. Vivíamos todos na mesma casa. Melhor ainda. Dormíamos todos no mesmo quarto e partilhávamos as casas-de-banho que, naqueles dormitórios, eram mistas.
Posso afirmar com toda a certeza que, apesar de sermos muitos, nos dávamos bem. Mas a protagonista da minha história não sou eu. É o Johan. Um islandês alto, louro, e com uns olhos verdes de cair para o lado, e que era da minha turma. Só que o Johan estava comprometido com uma menina do seu país e não havia miúda que o fizesse desviar da monogamia. Estava, inclusive, de casamento marcado para Outubro. Ia ao país dele casar e depois voltava para acabar o curso.
A modos que para festejar o casório do nosso colega decidimos sair à noite. Beber uns copos, dançar um bocadinho, rir ainda mais, e brindar ao começo de uma nova vida. E assim foi.
Já tínhamos bebido uns quantos vodcas quando entrámos na discoteca. O Johan estava eufórico. Irreconhecível até. Metia conversa com todos os que o rodeavam. Como era giro que se farta conseguiu atrair para perto de nós um número considerável de meninas. E meninos também. Por volta das três da manhã decidimos ir para casa.
Connosco veio um novo amigo do Johan. Os dois pareciam conhecer-se ad eternus. Conversavam e riam como se fossem amigos de infância. "A bebida tem destas coisas", pensava eu.
Quando chegámos a casa fomos dormir. Todos, menos o Johan e o seu novo amigo norueguês. Esses ficaram nas escadas a conversar. E se eu pensava que a noite para mim tinha terminado, mais tarde jurei que nunca mais me apanhavam numa daquelas.
Aí umas duas horas depois de ter adormecido, acordei com uma imensa vontade de ir à casa-de-banho. A minha bexiga estava a explodir. Abri a porta do quarto e quando cheguei ao corredor ouvi barulhos. Como estava escuro, parei para ver se percebia o que se estava a passar. E fiquei em estado de choque.
Lá estava o meu coleguinha monogâmico Johan. Ali mesmo à minha frente. Todo nu, de quatro, a ter relações sexuais com o seu novo amigo norueguês. Estavam tão entretidos que nem deram por mim.
O meu primeiro instinto foi virar costas e sair o mais rapidamente dali. Só que a porta do quarto tinha-se fechado e se eu a quisesse abrir novamente iria fazer um barulho dos diabos. E eles poderiam pensar que eu estava ali a espiá-los à horas. Decidi então esconder-me atrás das cortinas e esperar que eles terminassem a brincadeira. Não sei se foi a decisão mais correcta.
Com os olhos cerrados, as mãos nos ouvidos, e as pernas a lutarem uma contra a outra para impedir o xixi de sair, ali estive até quase às sete da manhã.
No dia seguinte encarei o Johan como se nada tivesse acontecido. Ele estava como nos outros dias. Simpático, afável, e sempre a mostrar a foto da namorada. Sinais exteriores do que tinha acontecido na véspera- nenhuns.
O norueguês ainda nos visitou mais uma vez durante essa semana. Só que dessa vez eu certifiquei-me que não bebia líquidos de noite e esvaziei a bexiga antes de me ir deitar. Duas semanas depois o Johan partiu para a Islândia. Para casar. Com a namorada que ele tanto dizia amar. E ser-lhe fiel até ao fim dos seus dias."
Brilhosinhos
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