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quarta-feira, setembro 10, 2008
Odeio adolescentes- parte 689

Um dos muitos problemas dos adolescentes (reformulo, os adolescentes são UM problema, a sua simples existência já é um problema), é acharem que temos todos a mesma idade e que fomos coleguinhas de escola. Pior ainda, é acharem que podem lançar os seus piropos imberbes e básicos e ridículos a pessoas que há muito largaram o secundário e os tops a meio da barriga. Ontem passei por um grupinho de três adolescentes ranhosos e sem barba, e um deles achou que era uma ideia esperta pôr-se aos berros "olha, olha, o meu amigo quer-te conhecer" (não ouvia isto desde 1987). Como estava num daqueles meus dias de dar conversa a gente esquisita (ou seja, todos os dias), parei e perguntei "desculpa lá, mas que idade é que tu tens?". Orgulhoso da sua quase maioridade, e muito possivelmente a pensar que se ia safar, disse que tinha 17. E como a única opção era enfiar-lhe um par de estalos (os adolescentes suscitam o que de pior há em mim, e nem é preciso estarem a fazer nada, podem estar só parados, a vontade de lhes arrancar os cabelos é sempre superior à razoabilidade), achei melhor cingir-me a um singelo "ah... está bem.... então liga-me quando tiveres 30 anos, pode ser? Melhor, 35. Até lá, vai ganhando experiência com as miúdas da tua idade". E lá fui eu à minha vida, trabalhar, que é coisa que estes desgraçados ainda nem sonham o que é. Não os podemos enfiar a todos nas Berlengas até completarem 30 anos??

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