Em jeito de comemoração dos dez anos da Expo (sim, sou daquelas que dirá para sempre Expo, não me consegui afeiçoar a "Parque das Nações"), achei por bem ir ao Oceanário. Primeiríssima visita. Sim, sim, eu sei, uma falha, como é que é possível, blá blá blá, mas na época da Expo estava sempre cheio, e depois o tempo foi passando, passando e, a bem dizer, os bichos também não iam nadar dali para fora, por isso não havia pressa. Depois houve uma promessa, - juraram-me que me levavam a ver as lontras -, que eu percebi que nunca na vida se ia cumprir, por isso achei que já ia sendo hora de ir ver os peixinhos. E fui. E o Oceanário é uma maravilha. Mas para a experiência ser perfeita, só era preciso que à proibição de usar o telemóvel se juntassem outras duas: proibido falar ou emitir qualquer espécie de ruído (ficar uma hora a olhar para o aquário, em silêncio, deve valer o mesmo que dez sessões de ioga) e proibida a entrada a crianças ("mãaaaaaaaaae!! olha os esquilos!!!"....eeerrr... são lontras, estúpida!). E as lontras são, de facto, os bichos mais queridos do planeta, que apetece ir lá arrancá-las da água e esfregar a cara naquelas bolas de pêlo, e eu podia TANTO viver como elas, o dia todo a boiar, ora agora uma cambalhota para refrescar o pêlo, ora agora um peixe, ora agora dormir outra vez. Decididamente, nasci para ser uma lontra.

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Teorias absolutamente espectaculares