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segunda-feira, abril 14, 2008
Ora aí está mais uma campanha da Triumph
E aí está a Cláudia Vieira em todo o seu esplendor, espalhada por tudo quanto é canto. Gosto de ver os senhores a olharem assim de soslaio, no metro. Assim só com o cantinho do olho, que até parece mal olhar de frente para as mamonas da pequena. Bom, mas o que verdadeiramente me agrada nesta campanha é que se intitula "Triumph elogia as mulheres reais". Deve ser para ver se se gera um sentimento de identificação entre o mulherio português e estes anúncios. Ora eu, que me considero uma "mulher real" , olho para a Cláudia Vieira e depois olho para mim, e depois olho para ela outra vez, e depois volto a olhar para mim... e não me identifico minimamente com isto. É que, assim de repente, que parte da Cláudia Vieira é que é real? As mamas siliconadas (ela diz que as subiu apenas um pouquinho, que não entrou um grama de silicone ali... hã hã)? Não. As curvas trabalhadas a photoshop? Não. O ar feliz e histericamente contente, "ai que é tão bom ser mulher, tão bom que vou largar aqui a dançar em roupa interior"? Não. Os rolos na cabeça e a máscara na cara? Não. Mas que mulher é que põe rolos na cabeça enquanto ostenta o seu belo cinto de ligas? E a legenda ainda é melhor: "rainha da beleza". Cláudia Vieira, filha, a menina até podia ser um trambolho (que não é, atenção, nada de começar para aí a derramar lágrimas), que qualquer homem a acharia "uma rainha de beleza". Com essas mamas e esse rabo, qualquer homem lhe saltaria para cima sem sequer lhe olhar para a cara. O que eu gostava era de saber se uma verdadeira "mulher real" poderia usar aquela lingerie e aquela máscara verde e sentir-se uma "rainha de beleza". Na parte que me toca, sentir-me-ia apenas... como dizer... estúpida... e balofa... e enchouriçada?
Senhores da Triumph, eu aconselhava-vos a ir para a rua ver a tal "mulher real", ou então mudem o nome da coisa para "mulher real depois de devidamente retocada pelo bisturi". Diz a Triumph que "o conceito desenvolvido coloca agora Cláudia Vieira num cenário íntimo, verdadeiro e muito próximo da vida real". Muito! É que se há coisa próxima da vida real
é esta. Isto é capaz é de ser bom para o turismo. Se a estrangeirada acreditar que a mulher portuguesa é assim, é vê-los a aterrar aos milhares, em busca de uma esposa gostosa que passe a ferro em lingerie. Quanto a mim, reles "mulher real", só me resta achar que o problema deve ser meu e que fui das poucas portuguesas a não ser bafejada com um corpaço destes. Vai na volta vai-se a ver e é todo um Portugal repleto de donas de casa boazonas. Mil perdões, Triumph.

1 comentário:

Teorias absolutamente espectaculares

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