Pub SAPO pushdown

domingo, setembro 16, 2007
Passatempo Pipoca- o resultado

O contador ali maiprabaixo já marca 401 mil visitantes, por isso é hora de anunciar o vencedor de mais um passatempo Pipoca. Não vale a pena estar aqui com a conversinha do "são todos muito bons, é muito complicado arranjar um justo vencedor, prevejo que vão ter um grande futuro na escrita, e mimimimimi....". Não. Há ali textos muito fraquinhos, ranhosos mesmo, por isso dediquem-se a outra coisa. Mas pronto, vá, limpem as lágrimas, que a Pipoca ficou comovida com o número de participações. E, sem mais demoras, passamos então ao texto vencedor. Ora então aqui vai ele. Clap clap clap!

‘Detective Raimundo’
Tudo começou no dia 3 de Maio de 2007. O detective Raimundo, sentado na sua poltrona de cabedal castanho, via relaxadamente os Morangos com Açúcar quando chegam as malditas 20h com um tal de Jornal da Noite. A notícia de abertura chamou-lhe imediatamente a atenção: Menina inglesa desaparece na Praia da Luz!
- Olarilas! Raimundo hóme, tu alevanta-te que tens trabalho! (exclamou o detective, enquanto descolava o tronco semi-nú do cabedal da poltrona)
A motivação era óbvia, o caso fazia-lhe lembrar um outro que ele tinha resolvido em Carrazeda de Ansiães. A investigação levou à prisão de Miguel Pádua, conhecido na zona como o ‘Texugo’, pelo forte odor que fazia questão de espalhar.
O ‘Texugo’ era um homem discreto. Limpava latrinas e não se orgulhava disso. Quase ninguém o via fora do ambiente de trabalho, excepto aos domingos, quando se sentava no último lugar do campo de futebol para ver jogar o F. C. Carrazedense que lutava para não descer aos distritais.
Um dia, o ponta-de-lança do Carrazedense desapareceu sem deixar rasto. Raimundo agarrou no caso, e resolveu-o num piscar-de-olhos. Foi um acaso a feijoada da ‘Ti Cornélia’ não ter caído bem na barriga do detective. As latrinas públicas eram mesmo ao virar da esquina e foi quase a bater o recorde mundial de velocidade em marcha que Raimundo conseguiu chegar a tempo de se sentar no trono.
O que se seguiu não foi bonito. A feijoada saiu com violência tal que entupiu todas as latrinas. E é aí, que sentado no trono, Raimundo se tornou Rei da Carrazeda de Ansiães. Ao tentar desentupir a latrina, encontrou o cadáver cortado as postas de Zé Simões, o desaparecido ponta-de-lança do F.C. Carrazedense.
O caso rapidamente chegou aos jornais do distrito, que depois da confissão do ‘Texugo’ fizeram manchete das declarações finais do juiz: ‘Declaro Miguel Pádua culpado pelo homicídio do saudoso José Simões, e que todos se lembrem dos golos que marcava. Pelo menos podia ter sido o Nuno Gomes que é uma nulidade!’ (sim, os jornais locais faziam manchetes de quase uma página inteira).
Num ápice, Raimundo vestiu-se e dirigiu-se à estação de comboios. O destino… Praia da Luz!
A hipótese de que Maddie teria sido cortada às postas não lhe saía da cabeça. Acompanhado pelos seus fiéis cães ‘Pionaise’ e ‘Pirolito’ – dois caniches siameses, presos pelo órgão genital – Raimundo chegou ao local em que Maddie tinha desaparecido, e imediatamente pôs em prática o seu plano de apanhar o assassino.
Dirigiu-se ao restaurante em que os pais da menina tinham jantado, e pediu duas doses bem aviadas de chocos com tinta, prato típico daquela zona litoral. No fim, pagou a conta e abandonou o restaurante com o já conhecido sprint em marcha. E é aqui que Raimundo se apercebe que nunca iria descortinar o desaparecimento de Maddie… porque a Praia da Luz não tem latrina!


O autor desta bonita prosa é o menino André Penim, a quem se agradece que escolha as cores da camisoleca, o tamanho, e me envie a sua morada. Percebeu tudo? Não é complicado.

Seguem agora quatro menções honrosas. As tais que a Pipoca também gostou mas que não vão ganhar rigorosamente nada! Ah ah ah ah (gargalhadas cínicas e maquiavélicas).

Era uma manhã de Domingo em Carrazeda de Ansiães. Andava eu a passear o meu cão e a comer um pirolito, quando este comeca a ladrar em direcção a uma moita (o cão, não o pirolito). E pensei: “Olarilas! Querem ver que a Maddie foi cortada às postas e o meu cão a encontrou!” Mas não, era um texugo morto. Decidi levá-lo para casa e pendurar a pele na parede. Cheguei a casa e estava lá o meu primo Nuno Gomes. Ele sugeriu que pendurasse a pele com pionaises, o que espantou toda a família pois todos achamos que o Nuno Gomes é uma nulidade mas afinal a ideia dele funcionou. - Ulica Abrantes (beijufas para a África do Sul)

Um poema para ler em jeito de corridinho, segundo as indicações da autora:
Sentado estava o Sr. Texugo,
no seu sofá de veludo
localidade de Carrazeda de Ansiães.
Gritou a chamar a mulher,
D. Getrudes Malmequer
doiam-lhe as costas, pareciam cães

- Que queres tu que faça, ó santo?
Larga mazé esse pranto
vê a bola a ver se esqueces.
- Porra, ó mulher inútil
imprestável e fútil
nem na cama tu me aqueces.

- Vamos ver mazé a conversa
levas já com a travessa homem cheio de ruindade.
Toma atenção ao Benfica!
- Para quê? Se queres que diga,
o Nuno Gomes é uma nulidade!

- Deviam-lhe colar na testa
"eu quero é gajas e festa"
com um grande pionaise.
Tal e qual a tua fronha
Essa bela carantonha
e com "jeitinho" de maionese. "

- Não me toques, não me mexas
que tenho de ir fazer madeixas
ali ao salão do Senhor Tito
" ai, se fosses o meu filho
enchia-te até ao gargomilho
com um valente pirolito.

- Ai, homem, que só dizes disparates!
E mais vale é que te trates,
vai-te mazé embora daqui.
Não queres ver televisão,
vai pra outra divisão,
quero ver o telejornal da TVI.

- Se queres ver, vai pra casa dos teus pais
Ver as desgraças nacionais
que é sempre a mesma treta.
Política, mentiras e apostas
que a Maddie foi cortada às postas,
levada pra Marrocos numa maleta.

- Ai jasus, que me vou daqui embora!
contigo é sempre boa hora
pra tares a desconversar!
- Olarilas, deixa-me cá mais sossegado.
Se não é do teu agrado
olha, então, estou-me a cagar!!

Mas que conversa agradável
neste ambiente afável
desta casa portuguesa.
Sr. Texugo estava um tanto ou quanto grogue
E lembrei-me de enviar para o blogue
Tamanha amostra de subtileza.
Maria Alexandra

A Maddie foi cortada às postas
Numa linda quinta-feira
Foi depois atirada às focas
Do Zoo Marine de Albufeira

Já foi para o tanque morta
Era um cadáver magrito
Foi logo ao fundo porque não podia nadar
Mas também não engoliu nenhum pirolito

Mas isso é do conhecimento público
Não é nenhuma novidade
Tal como toda a gente sabe
Que o Nuno Gomes é uma nulidade

Esse pés-de-chumbo de Amarante
Nem à Polónia conseguiu marcar
Mais valia mandá-lo embora
E meter um texugo no seu lugar

Não marca de cabeça
Nem vai lá com pontapés
o homem tem os pés mais chatos
que a cabeça de um pionés.

O gajo não consegue fazer golos
Nem que para isso tenha ajudas
Mandem-no mas é para Carrazeda de Ansiães
E que fique para lá do cu de judas

O engenheiro já foi andando
A asneira começa-se a remediar
Entrou o Camacho e Olarilas!
O Glorioso voltou a ganhar.
Inútil (não, não o estou a ofender, é mesmo o nick do rapaz)

Ele há poucas verdades indiscutíveis neste mundo, mas uma delas, e tão certa como que a Maddie foi cortada às postas, é que o larilas do Nuno Gomes é uma Nulidade... Para além de estar gordo que nem um texugo, deve ter engolido muito pirolito na picina que os tios da França tinham lá para Carrazeda de Ansiães que o fez afogar o cérebro... Tou para mim que para ele a bola não passa de um pionaise (vulgo pionés) tal é a dificuldade que ele tem de a encontrar em campo...Essa é que é essa!Olarilas!"

Pontos de valorização: - utilização da expressão "olarilas" de modo tal que permite ofender o Nuno Gomes ("o larilas")- 2ª utilização da expressão olarilas caso a 1ª versão não fosse aceite;- inclusão da expressão completa: pionaise (vulgo pionés), em vez de optar por apenas uma delas- O chamar Texugo ao Nuno Gomes.
Bruninha


Sem comentários:

Enviar um comentário

Teorias absolutamente espectaculares

AddThis