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terça-feira, agosto 21, 2007
Factos casuais (oi??)

Ai, o que eu gosto destas coisas em cadeia que obrigam uma pessoa falar da sua vida assim, que nem louca... bato palminhas de alegria sempre que me desafiam para uma coisa destas! Desta vez a ideia é eu discorrer sobre sete factos casuais. E a primeira pergunta que me ocorre é: o que raio são factos casuais? Cheira-me que foi um nome pomposo que inventaram para dizer "falem sobre sete coisas à vossa escolha, não interessa o quê, falem para aí!". E se é assim tudo bem, vamos embora:

1- Assim que entro no carro, e mesmo que esteja numa planície alentejana e não se aviste ninguém num raio de 4 kms, corro a trancar as portas, e quando ando com as janelas abertas meto sempre a mala no chão, não vá um qualquer larápio lembrar-se de enfiar para lá a mãozinha e era uma vez a minha vida toda. Também tenho medo que alguém me entre no carro, me aponte uma arma e me obrigue a ter sexo louco e descontrolado num qualquer pinhal. Bom, na verdade ainda não percebi se isso é medo ou um desejo...

2- Tenho uma pequena zebra encardida que me acompanha para todo o lado há já uns anos. Sim, eu sei que é uma coisa extremamente adulta e que deixa os homens loucos de excitação, mas eu não posso deixar a minha zebra para trás, sinto que ela me fica a rogar pragas e tenho medo de voltar para casa e ela ter feito as malas e se ter posto a andar. É torcida, o raio da zebra.

3- A primeiríssima coisa que faço assim que acordo, independentemente da hora, é apalpar a cama à procura do comando e dos óculos (sim, sou uma pitosga da pior espécie) e carregar no 5 da SIC Notícias. Secretamente, guardo em mim a ânsia e o desejo que tenha acontecido alguma fatalidade, tipo, uma bomba atómica nas Antas, ou coisa assim. Ultimamente, acordo a pensar "ora então deixa cá ver se já deram com a Maddie", mas parece que está difícil.

4- Gosto de pipocas doces e salgadas. Misturadas no mesmo pacote. Claro que são poucos os que as sabem misturar com mestria, e não há vez que não vá ao cinema e não me enerve. É que é gente que não sabe, pá! Custa alguma coisa meter aquilo em camadinhas? Ora agora vai uma pázada de doces, ora agora vai uma pázada de salgadas! Não! Fazem metade, metade! Burros que só eles! Estou ali meia hora a comer as doces e só depois é que chego às salgadas, ou vice versa. Que bando de totós.

5- Demorei a descobrir, andei anos em negação, mas acho que posso afirmar, com orgulho, que sou a maior apreciadora de sushi de Lisboa. Pronto, de minha casa, vá. Quando já todos dizem estar cheios (ou satisfeitos, que é mais chique) eu sou aquela que diz sempre "ainda comia mais qualquer coisa" e que se recusa a largar os pauzinhos. Fico ali, estoicamente, de pescoço esticado em direcção à cozinha, sempre à espera que me ponham mais qualquer coisa à frente. Tipo cão. E anseio pelo dia em que apanhe tamanha intoxicação com o peixe cru que nunca mais tenha vontade de tocar num Califórnia que seja.

6- Não gosto que me toquem. Nunca fui de andar aos abraços e beijinhos às amigas e odeio esse tipo de manifestação de carinho. Começo imediatamente a guinchar e há várias fotos que retratam o meu ar de nojo. Também detesto pés, só a palavra me faz tremer! Nojo! Iiiiihhhhhhhhhh! E agarrar em varões no metro e no autocarro? Antes espetar-me e partir os dois dentes da frente. E mesmo tentando tocar o menos possível chego a casa e corro a enfiar as mãos debaixo de água, só descanso quando já as ensaboei entre sete a doze vezes.

7- Tenho uma certa dificuldade em dizer não. Às vezes pedem-me coisas que não me apetecem mesmo nada, e a minha mente grita "não!! Quieta, quieta! Parou! Não mexe! Faz de morta!", e dou por mim a abrir a boca e a dizer "sim, não há problema, pois com certeza, ora essa, não é maçada nenhuma". Burra que dói.

Não vou passar isto a ninguém, que esta merda é uma seca do caraças.

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