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terça-feira, junho 12, 2007
Quatro a cinco mil crianças trabalham na agricultura

Quem o diz é o Público. E o que eu me pergunto é… e então?. É que, assim de repente, eu só vejo vantagens nisto! Senão vejamos: se trabalham, estão a contribuir para o PIB. Se trabalham sem receber, é ainda melhor, que assim o Estado não gasta dinheiro com elas e, bem vistas as coisas, isto até pode ser entendido como uma aposta na formação dos putos. Enquanto trabalham não se desgraçam nas drogas, na prostituição e nessas coisas de que a criançada tanto gosta. Se andam de enxada na mão e a alombar com cestos de couves, também ficam sem tempo para ver os Morangos com Açúcar e merdas que tais, que isso só lhes atrofia o cérebro.
E concordo com o Público quando diz que “é preciso não confundir a exploração do trabalho infantil com as formas aceitáveis de ajuda familiar”. Pois está claro! Qual exploração, qual quê!! Estão só a dar uma mãozinha ao negócio da família, não fazem mais que a obrigação deles! Que isto de comer sem trabalhar já foi chão que deu uvas! “Persiste uma tendência para considerar a participação das crianças na agricultura como parte do seu processo de socialização”, continua o Público. E é verdade, e é verdade!!! Há lá convívio mais bonito do que andar ali de sol a sol a apanhar peras de graça? Então e ter a família ali toda reunida e, de quando em vez, apanhar uma lambada porque está a engonhar e as horas a passar e o ranhoso do puto que não se mexe? Isso também não conta, é?
Uma senhora técnica qualquer-não-sei-das-quantas diz que não deve contar como trabalho infantil “os casos de menores sujeitos a um trabalho não remunerado até um máximo de 15 horas semanais”. Semanais???? Semanais??? Isso dá umas míseras três horinhas por dia!! O que é que se faz em três horas no campo, digam-me? E isto supondo que já lhe estamos a dar o privilégio de gozarem os fins-de-semana, hã? Eu não sei, mas acho que se devia alargar o conceito para quinze horas DIÁRIAS! Não me parece excessivo! Se é para fazer bem feito, precisam de tempo, não é?? E ainda lhes sobram nove longas horas para se dedicarem a actividades secundárias, tipo estudar, dormir e essas merdas.
“As crianças, por sua vez, exibiam gosto pelo trabalhado desenvolvido”, diz o Público. Aaaaaaah-ah!! Elas gostam! Leram? Elas gostam! Se elas gostam é deixá-las, pá, que toda a gente sabe que contrariar as crianças dá asneiras. É enfiá-las num tractor e elas que vão lá à vidinha delas.

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