Pub SAPO pushdown

quarta-feira, abril 18, 2007
Há uns tempos comprei um caderno catita.

O objectivo era escrever os meus pensamentos mais negros. Sim, porque longe de mim vir para aqui maçar os meus leitores, que isto é gente que se quer sempre bem dispostinha e afável. Para além disso, dei-me conta que algumas pessoas se estavam a sentir demasiado expostas, que não gostavam de ver situações pessoais retratadas neste bonito espaço, por isso achei que era hora de algum comedimento e de manter as minhas ideias maquiavélico-vingativas na privacidade do papel. A verdade é que escrevi no meu caderninho duas vezes. Uma delas é apenas uma citação de um livro que gostei. A outra é uma frase sacada de uma conversa telefónica. E posto isto comecei a pensar... tu queres ver que eu sou uma pessoa sem problemas? Uma pessoa sem pensamentos mórbidos e retorcidos? Uma pessoa que nunca está de mal com a vida, que desconhece o conceito tristeza, que toda ela é rambóia e alegria? Naaa... tenho é preguiça para escrever à mão. Com a agravante que quando escrevo em estados depressivos depois acho sempre aquilo uma idiotice pegada. Por isso aqui está o caderninho agora, repleto de apontamentos aborrecidos que só eles sobre uns artigos que vou ter que escrever. Todo ele grita "escreve coisas dramáticas em mim, enche-me de lágrimas, de marcas de baton...". Nada a fazer. Not my kind.

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Teorias absolutamente espectaculares

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