Caros velhinhos deste meu Portugal:
Vamos lá a ver se isto ajuda. Se uma prima muitíiiissimo afastada, tipo 34º grau, de quem nunca ouviram falar na vida vos vier dizer que vem da parte da vossa filha mainova, lá de Lisboa, que são muito amigas, e que até lhe dava jeito umas centenas de euros, desconfiem. Se alguém vos bater à porta de casa com um papel a dizer que é das finanças/segurança social/o que quer que seja, e vos disser que devem rios de dinheiro e que têm que pagar já sob pena de verem todos os vossos bens penhorados e acabarem os vossos dias debaixo de uma ponte, desconfiem. Se vos tentarem impingir colchões, trens de cozinha, excursões a Badajoz, pelo amor da santa, leiam as letrinhas mais pequenas do contrato. E, caso não consigam, não assinem nada. Desconfiem. Vamos agora falar do conceito "banco". Ora bem, o banco é um sítio onde as pessoas costumam guardar as suas poupanças, por poucas que sejam. Claro que, nos tempos que correm, já nada é seguro, nem sequer um banco, mas entre isso e terem as vossas notinhas debaixo do colchão, na gaveta das meias, ou num porquinho de barro, parece-me que a opção "banco" é capaz de ser a melhor. E, neste caso, se alguém vos bater à porta a dizer que é do vosso banco, que é preciso proceder a umas alteraçõezitas não sei no quê para que a reforma lá vos caia ao fim do mês, desconfiem. E nunca, MAS NUNCA, aceitem ir dar uma voltinha até ao Multibanco. Agora parem é de ser burlados, sim??
Posto isto, sugiro que se transforme este meu post em panfletos e os distribuam entre os velhinhos. Sou um coração de ouro, sempre pronta a ajudar. Não tem nada que agradecer.
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Teorias absolutamente espectaculares