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domingo, março 19, 2006
Sugestão (um bocadinho ordinária) para futuras idas ao ginecologista

Eu pensava que uma ida ao dentista era o que de pior me podia acontecer no panorama "visitas ao médico", mas isso foi só até ao dia em que me iniciei na rotina ginecológica. Por mim tinha passado muito bem sem visitar esse profissional de saúde, vivia feliz, não precisava daquilo para nada, não tinha qualquer espécie de problema, eram só alegrias! Mas pronto, depois as pessoas começaram a insistir, a dizer que tem que se ir de quando em vez e eu lá acedi, vai para uns anos. E odiei. Eu já desconfiava que não seria a oitava maravilha, mas também não pensei que pudesse ser tão mau, tão constrangedor, tão desconfortável, tão tudo quanto há de horrível no mundo! Tive azar, apanhei logo uma médica que era bruta como tudo, e que se estava bem a cagar para o facto de ser a minha primeira vez ou não (salvo seja). Não houve cá miminhos, palavras de reconforto, nada de nada. Estar deitada, nua, de pernas abertas é uma coisa muito simpática em várias alturas da vida de uma mulher, mas NUNCA num ginecologista! Acho que é o momento mais constrangedor que se pode passar, estar ali com tudo à mostra em frente a um desconhecido. Mas o pior vem depois, a parte da consulta propriamente dita, com o senhor doutor a enfiar coisas lá para dentro, que nos tocam quase nos pulmões. E é assim a frio, à bruta, cá vai disto, sem qualquer espécie de preparação. Ora eu confesso que gosto que certas e determinadas coisas sejam enfiadas lá para dentro (e até pode ser à bruta), mas quer dizer, tenho que estar preparada para isso. E por isso lanço aqui mais um movimento que me parece de extrema utilidade a qualquer mulher que tenha que ir ao ginecologista, o movimento PFDLNMADSDBFOTZDLFD"E"PRESDTDCSCPS? (Por Favor Deixem-nos Levar Os Namorados, Maridos ou Amantes Para Dentro da Sala Para Que Nos Dêem Uns Beijinhos E Festinhas e Outros Que Tais Em Zonas Devidamente Localizadas Para Que Fiquemos Devidamente "Entusiasmadas" e Possamos Realizar os Exames Sem Dores Totalmente Desnecessárias E Com Um Sorriso Na Cara, Pode Ser?). Eu acho que não custava nada: o Estado não tinha qualquer espécie de encargo, porque seríamos nós, as pacientes, a levar o "homem estimulador", os ginecologistas não perderiam horas a tentar convencer-nos de que "não dói nada, vá lá, abra as perninhas que isto é um instante", e até tinhamos a vantagem de ter algo ali "à mão" para agarrar durante o exame, em caso de estarmos mesmo muito nervosas. Iam ver como a prevenção ginecológica aumentava em três tempos! Mas pronto, é só mesmo uma ideia...

2 comentários:

  1. aquele momento em que uma pessoa recua no tempo e encontra estes devaneios de uma pipoca antes de ser tão conhecida...

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  2. hahahha que querida

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Teorias absolutamente espectaculares

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