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terça-feira, janeiro 03, 2006
"CHAMA-ME PEEEEDRO"

Acabo de chegar a casa, directamente do cinema. O que é que eu fui ver, o quê? Esse belo filme português que dá pelo nome de "Odete". Antes que me perguntem "mas onde é que tu estavas com a cabeça?", deixem-me que vos diga que tenho o cartão King Card e por isso posso ver 5000 filmes por mês. Só por isso é que me apanharam naquela sala! Muita coisa haveria a dizer sobre este filme, mas penso que vou usar a expressão que um senhor ao nosso lado usou: "isto é doentio". Por aqui estão a imaginar a qualidade da película. Como bom filme português que era, não faltaram os "foda-se" a cada três frases e cenas de sexo em abundância (ok, está bem, eram cenas de sexo gay, faz toda a diferença). E, obviamente, como bom filme português que era, também não faltou gente a sair da sala. O menino ao meu lado só dizia "não estou a acreditar nisto". O filme era mau, pronto, nada a fazer! A fotografia era má, os actores eram maus, os diálogos eram péssimos, a história era parva e sem muito sentido, tinha planos à Manoel de Oliveira e aquele arzinho pseudo-intelectual-alternativo-e-muito-à-frente-de-modo-a-que-não-se-perceba-nada que 99% dos filmes portugueses teimam em ter! E depois ainda vêm os realizadores dizer que o cinema nacional não é apoiado! Claro que não! Eles é que nos deviam pagar para irmos ver merdas destas! Acho que a cena final resume tudo: a Ana Cristina de Oliveira a simular que enrabava (desculpem, mas a palavra é mesmo esta) um gajo e a gritar "CHAMA-ME PEDRO". Acho que as pessoas da sala já se riam de nervoso e de vergonha, por estarem a assistir a uma coisa tão ridícula. Finalmente, a sala veio abaixo em gargalhadas quando no final do filme apareceu a dedicatória "para os meus pais". Coitadinhos dos pais do senhor, que não mereciam que lhes tivesse sido dedicada tal coisa. É o típico caso de uma família que anda a criar um filho para isto...

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Teorias absolutamente espectaculares

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