Silêncio na praia, please- parte II
Ok, confirma-se: não há mesmo nenhuma vez em que vá para uma praia e fique ao lado de gente normal. Estava eu hoje em plena Costa a giboiar no lombo do meu babe, que é como quem diz de papo para o ar a apreciar o panorama, quando os meus olhos e ouvidos se detiveram por momentos nas vizinhas da toalha do lado. Pois que as três jovens estavam tão entusiasmadas a conversar que nem deram por uma abelha que tinha acabado de aterrar na mão de uma delas. Claro que com estes meus olhos de falcão topei logo a abelha a uns 300 metros, mas não ia chegar ao pé da miuda e dizer "olhe, desculpe, mas se não abrir a pestana rapidamente pode estar prestes a levar uma ferroada que nunca mais se vai esquecer na vida". Sonsa que só eu, deixei-me estar refastelada a ver no que é que aquilo ia dar. Por fim, quando a abelha já devia estar a dar pulos de contente por ter finalmente encontrado alguém que não se punha a assobiar ou bater palmas (técnicas vulgarmente utilizadas para afastar abelhas e que, na maioria das vezes, não têm qualquer resultado prático), a parva da miuda acordou para a vida e desatou aos gritinhos. Claro que a desgraçada da abelha se pôs a andar (voar) para outras paragens. Mas o melhor estava para vir, ou seja, a explicação de uma das amigas para o facto da abelha ter pousado na mão da gaija: "pois, tu estavas a fumar e as abelhas gostam do quentinho. Se estiveres toda nua, só com uma tanga e uma tocha na mão, as abelhas não te picam. Vi isto no Discovery...".
Portanto, meus amigos, nada mais fácil. Se uma abelha assassina estiver prestes a atacar-vos, é coisa para tirarem a roupa toda, menos a interior, procurarem uma tocha e deixarem-se estar no relax. É que não há abelha que vos toque!
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