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sexta-feira, março 11, 2005
Porquê, mãe, porquê?

Vivi 24 anos na ilusão que tinha uma família perfeitamente normal, mas um minuto bastou para deitar por terra essa minha crença. Pois é, ontem, vá-se lá saber porquê, achei que devia ir ver o correio, coisa que não fazia vai pra não sei quantos meses. Entre contas e quilos de publicidade, dei de caras com uma lata de laca! Por 3 segundos, ainda tentei perceber como é que a tinham conseguido enfiar pela ranhura, mas rapidamente se fez luz no meu pequeno cérebro e deduzi que alguém a tinha deixado lá. Intrigada com o mistério da laca na caixa do correio, liguei à minha querida mãezinha. A explicação era óbvia, nem sei como é que não percebi logo do que é que se tratava! Pois que a minha mãe sai de casa mais cedo que o meu pai, despejando em cima da sua farta cabeleira cinco a seis litros de laca. Ora como o meu pai abomina o cheiro, a minha mãe, esposa dedicada, arranjou uma solução muitíssimo prática: deixa a lata na caixa do correio e, antes de saír, borrifa-se com aquilo, EM PLENO ÁTRIO DO PRÉDIO! E como nós até SÓ moramos num prédio com 36 apartamentos, as possibilidades de ser apanhada a arranjar o cabelo às sete da manhã como se nada fosse, são poucas ou nenhumas! Como diria alguém que tão bem conhecemos, não sei que diga, não sei que pense, não sei que faça.

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