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É preciso falar disto #20: mulheres bonitas na bola

sexta-feira, julho 13, 2018

Todos nós que assistimos a futebol na televisão já reparámos que há uma certa tendência para a câmara se deter mais tempo em mulheres bonitas e/ou gostosas. Acontece no campeonato nacional, nas ligas estrangeiras, basicamente em todo o lado. Não querendo generalizar mas já generalizando, diria que isto acontece porque o grosso dos operadores de câmara são homens e que perante um bom par de mamas olhos, esquecem momentaneamente o seu trabalho e demoram-se mais na imagem do que o suposto. E, claro, o Mundial da Rússia não foi excepção, isto também aconteceu. Mas, ao que parece, aconteceu em excesso, porque houve umas quantas queixas relacionadas com a quantidade de mulheres bonitas que nos entraram pelos ecrãs. Vai daí, a FIFA reuniu com os directores televisivos de uma data de canais mundiais e pediu-lhes, encarecidamente, que fossem mais comedidos na captação de imagens de mulheres bonitas.

Ora bem, enquanto espectadora, eu gosto de ver de tudo. Gosto de

É preciso falar disto #19: prémios por reclamar

quarta-feira, junho 06, 2018

Eu sou pessoa que raramente joga no Euromilhões, não me dá para isso. Geralmente é só quando há aqueles mega jackpots de 200 milhões de euros, porque já se sabe que aqueles que são só de 40 ou 50 milhões não dão para nada. Trocos. Ou então passo numa Casa da Sorte, sinto uma espécie de epifania, e lá vou eu jogar dois euros. Nunca invisto mais do que isto, mesmo quando baixa em mim toda a certeza de que vou ganhar. Dois euros são suficientes. E, claro, assim que é conhecida a chave, lá vou eu a correr, tipo "saiam do caminho que a riqueza espera por mim", sem olhar a crianças, grávidas e idosos, vai tudo à frente. O entusiasmo passa assim que

É preciso falar disto #18: as t-shirts da Zara

quarta-feira, maio 09, 2018

Há  uns dias fui à Zara dedicar-me a um dos meus passatempos preferidos dos últimos tempos, brincar ao "ora deixa cá ver tudo aquilo que eu não vou comprar porque não me serve". É giro e poupa-se imenso dinheiro, recomendo muito. Foi então que estes meus olhinhos de coruja bateram em duas t-shirts básicas, ambas com a inscrição "Zara Woman". Tirei uma foto, publiquei nas Stories do Instagram e perguntei "a menos que a pessoa esteja a pensar enveredar por uma carreira na Zara, para que raio haveria de querer uma t-shirt a dizer... Zara?". Para começo de conversa, não comecem já com acusaçõezinhas do estilo

É preciso falar disto #16: a barriga da Carolina Patrocínio

terça-feira, abril 10, 2018

Começo por uma rectificação: o título mais acertado para este post seria um "é preciso NÃO falar disto", porque era o que fazia sentido. Ou um "a sério que ainda é preciso falar disto?". Fazia sentido alterar o nome da rubrica, só desta vez, porque é mesmo disto que o país precisa: que não se fale mais das gravidezes da Carolina Patrocínio, da quantidade de exercício que a Carolina Patrocínio faz, da rapidez com que a Carolina Patrocínio recupera a forma. Quantas? Quantas crianças mais é que a mulher precisa de pôr no mundo para que se ponha fim a este tormento? É que já vamos na terceira e ainda há surpresa, ainda há choque, ainda há comentários de fazer bradar a Nossa Senhora dos Partos Santos e das Barrigas Tonificadas. Acabem com isso, pessoas. Porque - e longe de mim estar aqui a meter o nariz em útero alheio - eu desconfio que a Carolina ainda há-de ter mais um ou dois rebentos, por isso era bom que o país sossegasse e não sofresse mais com isso.

Os meus comentários preferidos sobre esta temática são aqueles que afiançam "isso não é normal". Ahhh, a normalidade, esse conceito tão unânime e que faz tanto sentido, não é? Vamos lá  saber, que raio é isso de ser ou não normal?

É preciso falar disto #16: o Festival da Canção e o "bananagate"

segunda-feira, fevereiro 19, 2018

O Salvador Sobral foi o melhor e o pior que podia ter acontecido ao Festival da Canção. As boas razões são óbvias: limpámos a Eurovisão, pusemos novamente os portugueses a vibrar com um evento televisivo que tinha deixado de ser giro para aí em 1995, e ainda mostrámos que é possível ganhar o festival com uma música que tinha tanto de simples como de perfeita. Sem grandes produções, sem plumas, sem sintetizadores, sem merdas. Mas depois há o reverso da medalha: é que as expectativas ficaram demasiado altas e Salvador... só há um. 

Ontem foi engraçado ver tanta gente a comentar o Festival nas redes sociais. Gente nova, não estou a falar dos meus pais, que ainda estão a torcer pela Simone de Oliveira. Falo de gente que já estava completamente desligada, ou que só comentava para gozar e que, de repente, parecia mais interessada na coisa. Eu acabei por ver porque um dos participantes é amigo de uma amiga, e porque queria ver o tipo de músicas que seria apresentado este ano, depois do fenómeno Salvador. Achava, sinceramente, que a fasquia estaria mais elevada,  mas foi um desgosto, senhores. 

Parece que aquela gente não aprendeu nada. Eu juro que

É preciso falar disto #14: as Crocs da Balenciaga

segunda-feira, fevereiro 05, 2018
Há uns meses a Balenciaga anunciou um novo modelito de sapatos e o mundo dividiu-se entre o "que génios" e o "que parolada". Assim que bato com os olhos naquilo, atirei-me imediatamente para o segundo grupo, mas assim em voo picado, enquanto gritava "my eyes, my eyeeeeees". Para quem não ouviu falar deste "fashion-drama", o modelo em causa era uma interpretação das Crocs. Sim, sim, das Crocs. Porque é que alguém se inspiraria em tal coisa? Sabe Deus, mas a malta fashion-coiso diz que é o último grito da moda. O resultado foram umas Crocs em formato plataforma, com dez centímetros de altura e litros e litros de azeite. Preparados? Cá vai disto:


Pronto, eu acho que chegámos a uma fase das nossas vidas em que as marcas pensam "ah, que se lixe, vamos lançar aqui uma merda qualquer que há sempre quem vá achar que isto é uma obra-prima ao nível do Louvre". E a Balenciaga tem sido incrível nisso. Primeiro

É preciso falar disto #13: o caso Lovely Pepa e o cyber bullying

segunda-feira, janeiro 29, 2018

Num qualquer dia de Verão do ano passado fui ao ginásio de manhã. Voltei para casa,  peguei no Mateus e saímos para almoçar. Antes, passagem rápida pelo banco para tratar de um assunto qualquer cá da minha vidinha. Ia ainda de cabelo meio molhado, apanhado às três pancadas, sem maquilhagem, um macacão, umas sandálias rasas, a despreocupação estilística de um típico dia de férias. Uns dias mais tarde, num dos muitos blogs de ódio criados para acossar bloggers (preferencialmente, os que tenham algum sucesso), alguém deixava um qualquer comentário do estilo "vi a Pipoca no banco com o Mateus. O cabelo todo oleoso, um macacão fluorescente, umas sandálias de plástico de ir para a praia, um horror. Afinal aquela produção toda de maquilhagem e saltos altos é só para o blog, que decepção". Era isto. O meu cabelo molhado passou a oleoso, o meu macacão de ganga quase branca passou a fluorescente, as minhas sandálias de corda e camurça passaram a "de plástico" e eu passei de cuidada a desleixada. Quem conta um conto acrescenta muitos pontos. E assim se deu a queda de um mito. 

Sucede que eu sou uma pessoa com uma enorme capacidade de reter informação de merda, coisas que não interessam para nada.  E lembro-me que nesse dia, no banco

É preciso falar disto #12: o anúncio da Planta

terça-feira, março 21, 2017


Neste fim-de-semana estava a borregar em frente à televisão quando, de repente, passou um anúncio que me fez logo despertar da letargia. Que anúncio era esse? O da Planta. Ora bem, neste momento devem estar a perguntar-se como é que o anúncio a um creme vegetal nos faz saltar do sofá, o que me leva a concluir que ainda não o viram, caso contrário saberiam. Mas eu explico. Então, o anúncio começa com um jovem em tronco nu, de ar muitooooo saudável, a barrar torradas com Planta. Estão a acompanhar-me? Em seguida, o jovem dispõe as torradinhas num tabuleiro e vemo-lo a percorrer a casa, até chegar a um quarto vazio. "Boa", pensamos nós! O jovem é solteiro, está à solta no mercado e vai para a cama sozinho, comer torradas e ver os resumos da liga inglesa. Mas não. Porque, de repente, surge uma lambisgóia (tão jeitosa como ele) que lhe venda os olhos, lhe passa a mão pelo corpinho e...lhe rouba as torradas que têm tão bom ar. Minha amiga, uma coisa é ficares com o homem, outra é ficares com as torradas. Eu AMO torradas, por acaso também uso Planta, e ai de alguém que ouse tocar-lhes. Ficarem-me com o homem ainda vá, ficarem-me com as torradas já é querer estar a comprar uma briga feia. Não tentem, garanto-vos que saem a perder. Há poucas coisas na vida tão boas como torradinhas acabadas de fazer. O que é isso comparado com um homem gostoso? Pffffff!

Com o mercado publicitário repleto de campanhas protagonizadas por mulheres lindíssimas, não me importa nada que alguém pisque o olho ao mercado feminino com um homem meio desnudo. Fala-se muito da objectificação dos corpos mas, neste caso, a mulher até prefere as torradas ao homem, o que prova que temos as nossas prioridades bastante bem definidas (e que não nos deixamos levar, exclusivamente, por um belo six pack). É que, à partida, não há nada que possa correr mal com uma torrada (na loucura, podemos deixá-las queimar), já com um homem não é assim tão garantido. Sendo que este até parece bem fofinho: prepara as torradas ao pequeno-almoço, leva-lhes à cama e ainda tem o plus de ser muito gato. Enfim, pela parte que me toca, as torradas já tenho, a Planta também. Vamos acreditar que o pequeno-almoço na cama (e o six pack, vá) também está para chegar. =)

É preciso falar disto #11: o clickbait

sexta-feira, março 17, 2017

O paradigma da comunicação está a mudar radicalmente. Já (quase) ninguém está para comprar revistas ou jornais quando tem a informação toda na internet, à distância de um click e, sobretudo, grátis. Isto faz com que os meios de comunicação tradicionais estejam pelas ruas da amargura. O investimento publicitário caiu a pique e há meios que, para sobreviver, estão a fechar as suas publicações em papel e a migrar para o online. E é aqui que entra o "clickbait", um conceito muito em voga nos dias que correm. 

Para terem mais publicidade, as versões online dos jornais e das revistas precisam do maior número possível de cliques e, portanto, desataram a recorrer a estratégias bastante questionáveis. O "clickbait" é isso mesmo, uma caça aos cliques, com títulos sensacionalistas e enganadores que fazem com que os leitores abram a "notícia". Invariavelmente, o conteúdo nada tem a ver com o título, foi só um engodo, um isco. 

Esta técnica podia ser prática exclusiva das revistas cor-de-rosa, mas não. Com maior ou menor frequência, todos os meios o fazem, incluindo jornais e revistas de referência, e acho que há poucas coisas tão irritantes. A discussão está instalada, já perdi a conta

É preciso falar disto #10: os gémeos do Ronaldo

quinta-feira, março 16, 2017
Esta semana, as escandaleiras da net andaram muito à volta da parentalidade. Por um lado, tivemos o Gustavo Santos, a dizer que foi com o cão que aprendeu a ser pai. Por outro, o Ronaldo, o nosso menino de ouro que, ao que parece, encomendou gémeos. Assim mesmo, "encomendou". Pelo menos, foi a expressão escolhida por vários meios de comunicação social.


Ora bem, assim de repente eu encomendo frango assado. Eu encomendo uma pecita ou outra na Zara. Eu encomendo rolos de carne no meu talho, que são uma maravilha e se a pessoa não encomendar aquilo esgota que é uma parvoíce. Agora, filhos, filhos... nunca me deu para encomendar. Nem sabia que dava para isso, e é uma pena, porque era muito trabalhinho que me tinha poupado. Então anda a pessoa a passar por nove meses de gravidez

É preciso falar disto #9: ondas gigantes

sexta-feira, fevereiro 03, 2017

Todos os anos é a mesma conversa. Aproxima-se a época dos temporais, a Protecção Civil avisa as pessoas para não ficarem especadas nas zonas costeiras a admirar as ondas gigantes, e o que é que as pessoas fazem? Pegam nelas e lá vão empoleirar-se em tudo quanto é rocha, assim mesmo à beira-mar, precisamente a admirar as ondas gigantes. E eu não sei se esta malta gosta de viver a vida no limite ou se são só estúpidos, mas estou muito tentada a inclinar-me para a segunda hipótese. É mais ou menos como aquela gente que, no verão, se enfia debaixo das rochas para ter sombra mais fresquinha, mesmo com todos os avisos de derrocada. 

A sério, pessoas, vamos lá desconstruir este fenómeno das ondas gigantes a ver se se acalmam com isto.

É preciso falar disto #8: a mulher sereia

terça-feira, janeiro 24, 2017

O Facebook é uma ferramenta extremamente útil, não haja dúvida. Uso-o para estar a par da vida dos meus amigos, para saber o que o mundo em geral pensa sobre a vida em geral, para me entreter nas horas mortas (e naquelas em que devia estar a fazer qualquer coisa mais produtiva) e para ler notícias incríveis. Como aquela que li ontem e que me deu a conhecer a história de uma americana louca que deixou o trabalho para se dedicar a tempo inteiro à sua paixão. E que paixão é essa, perguntam vocês? Ajudar os mais desfavorecidos? Descobrir a cura para o cancro? Erradicar a fome no mundo? Visitar 200 países num ano? Nada disso.

É preciso falar disto #7: lençóis polares

quinta-feira, janeiro 19, 2017

Penso em todas as coisas de que gosto (chocolates, pijamas foleiros, caldo verde) e o lençol polar é menino para assumir um primeiro lugar destacadíssimo. O lençol polar é uma das melhores invenções de todos os tempos. Qual fogo, qual roda, qual quê, esqueçam! O lençol polar é que veio revolucionar verdadeiramente as nossas vidas. Toda a gente conhece aquela sensação de entrar numa cama gelada, até a alma se nos arrepia. Ficamos ali em posição fetal, praticamente sem respirar, a tentar não deslocar nenhuma parte do corpo para um bocado de lençol frio. Quem é que sobrevive a esta tensão noite após noite? Ninguém. 

É preciso falar disto #6

terça-feira, janeiro 12, 2016

A Balmain apresentou a sua nova campanha e eu estou de queixo caído até agora. A Balmain podia ter ido buscar manequins emergentes, podia ter ido buscar caras famosas, basicamente podia ter ido buscar quem quisesse. E foi. Foi e trouxe no saco "só" a Claudia Schiffer, a Naomi Campbell e a Cindy Crawford. WHAAAAAAAAAT? Mas que raio de ideia foi esta de pegar nas três deusas da passerelle, de as juntar na mesma campanha e de nos esfregar na cara o quão fantásticas estão? Só assim para refrescar as memórias: Claudia, 45 anos. Naomi, 45 anos. Cindy, 49 anos (faz 50 para o mês que vem). Ninguém merece. Todas muito agarradas, todas muito sensualonas, todas muito coleantes, todas com grandes corpaços que eu não tinha aos 20 e que, seguramente, não terei aos 45. É que uma coisa é uma pessoa ver manequins de 18 anos, de corpinhos frescos e caras larocas. Pensamos sempre, em jeito de desculpa, "ah, e tal, são novas, não dá para nos compararmos a miúdas que quase podiam ser nossas filhas". Outra coisa são gajas que quase podiam ser nossas mães e que estão ali bouas, bouas, bouas. Tão boas como estavam há 20 anos, mas com a confiança e aquele não sei quê que só a idade traz. Porra, Balmain, deste cabo de mim. Ainda por cima hoje, que estou para aqui de calças de ganga, camisola de lã e aquecedor colado aos pés, qual avó. 
Como é que ainda não há por aí nenhuma petição a correr para tirar esta campanha de circulação?

É preciso falar disto #5

segunda-feira, janeiro 04, 2016
Por favor, digam-me que já viram o vídeo em que a Ivete Sangalo desanca o marido durante um concerto, porque é só assim uma pequena maravilha. Ahhhh, isto é que é começar bem o ano, com escandaleira da boa. Para quem não viu, eu faço um resumo assim muito rápido, só para ficarmos todos na mesma onda. Então foi assim, a poderosa da Ivete estava num qualquer palco da Baía a cantarolar as suas musiquinhas, arerê, simbora, tira o pé do chão, quando percebeu que o marido estava de bate-papo com uma qualquer piranha. Ora o que é que a Ivete fez? Não, não esperou para chegar a casa e lavar roupa suja, preferiu tratar do assunto logo ali, de microfone em punho: "Quem é essa aí, papai? Está cheia de assunto, hein? Conversando p'rá caralho". Isto com um tom de voz de quem está prestes a descer do palco e a enfiar a mão na cara da outra, ao mesmo tempo que ensaia assim uma espécie de golpes de Muay Thai. Bom demais. Ou então não. É que uma pessoa fica um bocado dividida. Por um lado, acho que a Ivete fez bem em despachar logo ali o assunto, que se há mulher que não leva desaforo para casa é ela. Se se estão a fazer ao marido mesmo debaixo do nariz do furacão da Baía, então a coisa resolve-se na hora, se for preciso até anda à chapada em pleno palco. Por outro lado, o mundo inteiro ficou a saber que a Ivete, aquele portento de mulher, também tem as suas crises de insegurança, ao ponto de montar toda uma cena de ciúmes em frente a uma multidão. Será que precisávamos de saber disto? Duvido. O que sei é que qualquer tipa que queira meter conversinha com o marido da Vetinha vai pensar melhor no assunto. É que a mulher tem todo o ar de não se ensaiar nada em passar com um carro por cima de qualquer uma que fure a distância de segurança que ela traçou para o marido. Fiquem longe, minhas amigas, fiquem longe.

#teamivete


É preciso falar disto #4

terça-feira, novembro 24, 2015
Há um flagelo a abater-se sobre as redes sociais sobre o qual é preciso falar. Acontece mais no Instagram e mais às pessoas que têm um perfil público, como eu, por isso é provável que muitos de vocês nunca tenham reparado. Não faz mal, eu reparei e aqui estou para denunciar o caso e o trazer a discussão pública. Falo dos "segredinhos mimimi", aquilo que eu chamo aos comentários que alguns seguidores deixam uns aos outros, de forma mais ou menos enigmática, estabelecendo uma conversa paralela. Vamos a um exemplo prático. Eu publico uma foto de um look no Instagram. Seguem-se vários comentários, tipo "adorei, que gira", ou "que horror, estás um trambolho", ou "amooooo" ou "estás um cachalote". Até aqui tudo bem. Mas eis que lá pelo meio aparece um, do género:

xaninhagata: eu não te disse, @fofinhaaa2014?
fofinha2014: pois foi, @xaninhagata, tinhas razão!

Ora bem, várias perguntas:

O que é que a xaninhagata está a querer dizer à fofinha2014? Será que com aquele "eu não te disse" a xaninhagata está a quero dizer à amiga "eu não te disse que estes vestidos agora estão na moda?" ou será que está a querer dizer "eu não te disse que tudo o que esta parolona da Pipoca usa é de bradar aos céus?". Será que está a querer dizer "eu não te disse que a Pipoca é  uma gostosa a quem tudo fica bem?" ou será que está a dizer "eu não te disse que esta gaja tem a mania que é a Heidi Klum portuguesa"? Será que está a querer dizer "eu não te disse que tinhas de comprar estes sapatos?" ou será que está a querer dizer "eu não te disse que estes sapatos são do mais bimbo que há"? Dúvidas, dúvidas. Isto é mesmo para deixar uma pessoa ali às voltas, a pensar no que poderá ser. Se soubessem as horas de sono que já perdi a tentar decifrar estas mensagens, apiedavam-se de mim e não voltavam a fazê-lo. Se a minha pele está como está é à conta dos "segredinhos mimimi"

Depois... porque é que estas pessoas não falam por mail? Por mensagem? Por WhatsApp? No Facebook? Através de pombo correio? Para quê deixar mensagens encriptadas e enigmáticas quando podem ter uma conversa directa e sem limitações? Lá está, porque são retorcidas e querem que aquilo nos fique ali a picar nos miolos. São pessoas más, vis, retorcidas, que querem instalar em nós o medo, o pânico, a dúvida. CHEGA! Não me vou subjugar aos "segredinhos mimimi", não contem comigo. Vou combater este flagelo, vou perseguir-vos, irei até às últimas consequências. Ou há segredos para todos ou não há para ninguém!

#chegademimimi

Nota: este post contém ironia, sarcasmo, parvoíce, palhaçada, etc e tal. Não se enervem. 

É preciso falar disto #3

quarta-feira, setembro 09, 2015


Sobre a filha do Mourinho.

Serei eu a única:

1- a achar que ela ainda tinha só para aí nove anos?
2- a pensar que teria algumas reservas em estar assim despida vestida à frente do meu pai?
3-  a achar que ela passava bem por mulher do Mourinho?
4- a reparar que ele está com uma cara como que a dizer "eu juro que ela saiu de casa mais tapada"?
5- a achar que temos aqui uma Kardashian em potência?
6- a babar-me para cima do vestidinho Balmain de quase três mil euros?
7- a ter vontade de lhe dizer "ai filha, pega nas Barriguitas, veste um casaco e vai lá para dentro brincar"?

É preciso falar disto #2

quarta-feira, setembro 02, 2015
Pronto, caiu a bomba: nem um mês depois de ter anunciado a separação da Miss Piggy, o Cocas já tem outra, o cabrão. Como é que é possível? Como é que esquece assim um amor de 40 anos e se enrola com a primeira porca que lhe aparece à frente? Porque é mesmo uma porca. Chama-se Denise, é uma ruiva de olhos verdes e parece que andava sempre a rondar os estúdios onde o Cocas filma. Tanto lá foi que a coisa deu-se. Alpinistazinha social, o raio da porca. Fonte próxima garante que ele já a trata por "namorada". Namorada, pfffffff! Quando ela lhe sacar o dinheiro todo num divórcio de milhões depois logo quero ver se a chama se mantém. Eles que não venham pedir a minha benção, que eu sou do team Miss Piggy, essa sim, uma verdadeira lady. Agora esta Denise, ranhosa, com ar de burra e de quem se veste na boutique Paulinha & Ruben Sérgio. Ela que ponha os olhos na Piggy, a ver se aprende alguma coisa, se bem que nunca lhe chegará às patinhas. Ele, por sua vez, não nega que se sente atraído por porcas. O grande traste. Ainda o lugar da Piggy não tinha arrefecido e já este trinca-espinhas verde andava enrolado com a Miss Porca do Vale da Burra 1997. Aliás, ninguém me tira da cabeça que isto já vem de há muito, bem antes da separação. E a pobre da Piggy iludida.


Ou então não, vá, que parece que também já se orientou. Fotografias recentes mostram-na em clima romântico com o Liam Hemsworth, nada mais, nada menos do que o ex da Miley Cyrus. Belo upgrade, trocou uma maluca por uma porca. E a Piggy também não ficou mal servida, vejam lá:


Não está mesmo a sambar na cara do Cocas? Tipo "incha, sapo!". Acho muito bem que esteja a refazer a sua vida e espero mesmo que seja feliz. O Liam parece gostar dela pelo que ela é, não só pela fama e pelo dinheiro (sim, a boca é para ti, porca Denise, estás-me aqui atravessada). Desconfio que esta história ainda vai dar muitas voltas, mas ai da Piggy que volte para o Cocas, esse palhaço. Antes só do que com um sapo cafajeste ao lado.

#semprecontigoPiggy
#ococasécocó

É preciso falar disto #1

domingo, agosto 30, 2015

Às vezes os meus olhos passam pelo título de notícias e eu devia seguir em frente, continuar na minha vidinha, fingir que não era nada comigo. Não consigo. Movida por uma qualquer curiosidade mórbida, dou por mim a esticar a mão para o rato, a carregar no botão e a perder minutos  e neurónios preciosos. Foi assim que fui parar a esta notícia, que nos conta qual é a nova tendência entre as miúdas chinesas: usar uma planta de plástico na cabeça. Ainda pensei "ahhh, pronto, lá estão eles a gozar cagente", mas cá estão as fotos a comprová-lo.



Ok. Pergunta: quem terá sido a primeira alma a lembrar-se disto? Pronto, se esta malta andasse no infantário e fosse a festa do dia do ambiente, vá, tudo bem, percebia-se. Não sendo, deixa-me com dúvidas. Mas, pelo sim, pelo não, já fui regar o meu manjericão a ver se fica mais vivaço. Se isto pegar em força não vou ser apanhada na curva, vou ser a rainha da planta na cabeça, e não quero cá merdas de plástico. Se é para ser, é para ser em bom. Estimo que não vá ser fácil manter a folhareca assim firme e hirta como as das fotos, sobretudo quando começar o tempo mais ventoso, mas vou dar o meu melhor. Mega tendência que está aqui. 

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